Contos de terror e angustia escrita por Cami Moon


Capítulo 15
Cães


Notas iniciais do capítulo

Oi eu não sou o Goku !! estou cá com mais um conto pra vocês corrigido pelo Maike ♥ essa pessoa bonita rs Desculpem pela demora e é sobre cães, adoro animais em historias de terror mas tive uma dificuldade, na minha cabeça esse conta tava lindo mas foi tão complicado passar pro papel enfim aproveitem boa leitura !!



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"Cão, o melhor amigo do homem"

Brincadeira de criança

Estávamos nos mudando,  agora o carro acabava de estacionar na frente da casa nova, sai do carro e olhei atentamente o meu mais novo lar, a casa era grande havia uma bela varanda na entrada as janelas eram longas e um pouco mais afastado  ao fundo podia ver que havia um pequeno barracão.

— O que achou? — Meu pai me abraçou pelos ombros.

— Grande. — Disse sem ânimo. —  Mas um grande legal.

— Que bom. — Ele sorriu. — guarda as bolsas lá dentro e volte para ajudar.

 Arrastando os pés eu fui, abri a porta e dei de cara com um monte de caixas, larguei as bolsas de qualquer jeito na entrada,  escutei a voz da minha mãe vindo de um dos cômodos,  me guiei pelo som e encontrei no fundo da casa gritando com os carregadores.

— Ei cuidado. — Ela berrava. — Isso é de vidro.

 O carregador somente concordava com a cabeça e colocava as caixas aonde ela pedia e utilizando o máximo de cuidado que se poderia ter.

— Mãe deixa o cara trabalhar.

— Olá querida, eu tenho que ver. — Disse séria. —  Se eles quebram  não vão reembolsar nada.

 Somente neguei com a cabeça, passei pelos carregadores, fui em direção ao barracão abri a porta de madeira, lá dentro havia algumas ferramentas e alguns sacos grandes.

— Oi. — Tomei um susto ao me virar dei de cara com uma garota super pálida.

— Oi, quem é você? — Perguntei.

 — Meu nome é Anny, moro  aqui.

— Hum, eu acabei de me mudar. — Menina esquisita pensei comigo mesmo.

— Entendo, você gosta de cachorros? — Ela perguntou.

— Gosto, mas não tenho nenhum. — Ela me olhava como se me analisa-se.  — O que está fazendo aqui?

— Eu só vim ver quem era os novos moradores e se vocês tinham um cão.

— Então tá, me chamo Rebeca.

— Bom eu preciso, ir nos veremos novamente. — Então á menina foi embora.

 Os primeiros dias na casa nova foram bem normais, não via mais a menina, mas percebi que os moleques da rua sempre me olhavam, eu já estava cansada disso então fui tirar satisfação.

 — O que vocês tanto olham? —  perguntei.

— Você está morando nessa casa agora né, a gente tava pensando em perguntar se você já ouviu algo? — O mais alto do grupo perguntou.

— Ouvir? Ouvir o que? — O povo desse lugar era tudo louco.

— Eu disse que ela não sabia. — O mais goro falou.

 — Eles nunca sabem.

— Será que devemos contar para ela? — O mais alto questionou.

 Os garotos ficarão discutindo entre si durante um longo tempo ate que chegaram em um consenso para minha alegria.

— Sabe até alguns anos atrás morreu uma menina dentro do galpão, disseram que os cachorros da casa enlouqueceram e a devoraram, dizem que a única coisa que sobrou foram os aranhões dela na parede do fundo tentando fugir dos cães e que agora seu fantasma habita lá, e bom os assassinos nunca foram pegos.

 — É só história como a de qual quer outra cidade. — Debochei.

— Mas você viu a parede dos fundos? — Neguei.

— Não, então como pode não acredita? — O gorducho disse.

— Eu irei ao galpão na quarta de madrugada. — Disse determinada.

 O grupos de garotos somente riram eu os ignorei  e voltei para casa, os dias da semana passaram lentamente, e eu ficava cada vez mais curiosa, essa história não saiu da minha cabeça e a então naquela noite eu tiraria a prova.

 Esperei todo mundo dormir e com uma lanterna fui até o galpão estava muito frio e muito escuro, então comecei a procurar, tirei algumas coisas que estavam encostadas  na parede mas eu não encontrei nada. Quando fui mais para o fundo em um dos cantos escutei a porta se fechar.

— Quem está aí? — Não escutei nenhuma resposta.

 — Quem está aí? — Houve outro barulho. — Se forem vocês seus moleques idiotas, vão se arrepender.

 Não tive nenhuma resposta, fui em direção a porta e tentei abrir mas não consegui a lanterna em minha mão começou a falhar.

— Agora não, por favor. — A lanterna se apagou.

 Eu não consegui enxergar mais nada, comecei a caminhar tocando as paredes procurando por outra saída até que eu comecei a ouvir latidos, aquilo não poderia estar acontecendo, me desesperei, de repente começo a debater loucamente, tentando me defender, algo havia agarrado minha perna e os latidos eram tantos que me atrapalham, tentei me agarrar a parede mas não consegui, acabei arrancando uma unha,  e gritei de dor e foi quando o ataque dos cachorros parou,   e uma luz forte batei na minha cara.

— Sabia que você iria conferir. — Em minha frente estavam os garotos do outro dia um deles tinha um gravador na mão ao ligar fazia os sons do latido.

—  Seu desgraçado,  você quase me matou. — Eu berrei enquanto segurava minha mão.

— Mas foi tão engraçado, ninguém morreu dessa vez e... — Ele tentava conter o riso. — A sua cara de assustada foi a melhor.

 Os mandei sair de casa se não chamaria meus pais e a policia, os garotos saíram, me deixando sentada ao meio do galpão, como explicaria para meus pais sobre meu dedo e aquela bagunça.

 — Oi. — Dei um berro, era a garota esquisita Anny.  — Os meninos te pregaram uma peça?

— Sim, eles são uns idiotas tentaram me assustar. — Suspirei derrotada. — Conseguiram, eu perdi uma unha ainda.

— Há foi só uma unha. — Ela disse se agachando ao meu lado. — Quando foi comigo, eles usaram cães de verdade e eu perdi a vida.


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Notas finais do capítulo

Ate o próximo e beijos de trevas ~♥



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