Assim Que Bella estaciona a van Marcel corre da entrada da casa para recepciona-los. Ele abre a porta do motorista e estende a mão para Bells.

            -Senhorita? – Ele faz uma reverencia meio desajeitada e sorri para ela sacana.

            - Nossa que galante – Ela ri e aceita – Que é isso? Saudade?

            -Sim, mas eu nunca admitiria – Ele pisca para ela.

            Ela ri e beija ele.

— Ah meu Deus assim minha diabetes não aguenta – Amanda se aproxima deles com uma careta de nojo.

— Ah só porque você é azeda não quer dizer q as pessoas não podem ser fofas Nudes – Enzo diz revirando os olhos enquanto ajuda Sam com as malas.

— Irmãzinha...- Marcel pisca para Sam.

— Já pode parar de fingir que se importa comigo aqui e não só com a Bella irmãozinho – Sam rebate e sorri ao perceber que ele ficara constrangido.

Marcel revira os olhos e vai ajudar com as malas. Matt o cumprimenta com um aceno de cabeça.

— Esse lugar é muito legal – Ele pega sua mochila e coloca nas costas e depois pega a bolsa de Amanda.

— Obrigado... a praia fica bem perto daqui, vamos para lá amanhã – Marcel olha o relógio – Vocês devem estar cansados e com fome, vou apresentar a casa para vocês.

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— Posso sentar aqui?

Matt faz aquela cara de anjo enquanto aponta para o espaço ao lado de Amanda que estava deitada na grama com os braços cobrindo os olhos. Ela emite um som que ele interpreta como um sim.

Ele deita ao lado dela e olha o céu pensativo.

— Viu a Bella? – Ele diz após um silencio constrangedor – O celular dela está na sala e não para de tocar, acho que é a mãe dela...

— Coito – Ela diz séria.

— O que?!

— Hora do coito querido. – Ela descobre os olhos – Eles estão lá em cima no quarto, duvido que seja para jogar just dance ou damas.

Matt ri

— Ei jogar dama é legal, e just dance também.

Amanda senta e faz uma careta.

— Digamos que o Marcel não é bem esse tipo de cara.

— E como ele é?

— Másculo?

— O que quer insinuar com isso? – Ele a olha sério.

— Que você tem que rever sua opção sexual? – Ela o olha provocando.

Ele senta e a encara.

— Não reclamou nem um pouco no dia que praticamente se jogou em cima de mim!

— Eu? Me jogar em cima de você? – Ela da uma gargalhada – Meu querido eu não preciso me jogar em cima de ninguém.

Ele se aproxima dela já irritado.

— Você nem se acha né?

Ela o olha rindo.

— Está muito na defensiva não acha?

Ele a empurra para deitar na grama e sobe em cima dela aproximando seus rostos.

— O que estava dizendo? – Ele diz perto do ouvido dela sorrindo.

— Que você é gay...- Ela diz rindo.

Ele passa a mão pela lateral do corpo dela deixando a barriga um pouco a mostra.

— Ainda me acha gay?

Ela ri ainda o observando.

— Bissexual talvez?

Ele da uma leve mordiscada no lóbulo da orelha dela.

— E agora? – Ele se aproxima mais e morde o lábio inferior dela – o que acha?

— Totalmente gay...

— Vai à merda!

Ele a beija com fervor esquecendo até onde estava.

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— Esqueça Enzo, você não vai ganhar essa!

Sam dançava como se sua vida dependesse disso sem nem precisar olhar os passos na tela, ela já sabia de cor mesmo.

— Nem pense nisso Samantha! – Enzo ria.

— Quem perder, paga o sorvete!

— Fechado.

2 minutos depois...

— Calda quente de chocolate Enzo, não esqueça! – Ela se joga no sofá rindo e suando.

Ele se joga ao lado dela.

— Pode ser mais tarde? Eu meio que não sinto minhas pernas...

— Fracote! – Ela se levanta e faz uma reverencia forçada – Não precisa bater palmas, eu sei q sou muito boa.

Enzo revira os olhos.

— Exibida...

Ela ri e senta ao lado dele novamente pegando sua prancheta de desenho e os lápis.

— O que vai desenhar?  - Ele diz tentando espiar por cima do ombro dela.

— Só quando eu terminar Enzo! – Ela senta de frente para ele de pernas cruzadas com a prancheta contra o peito.

— O que quer fazer de faculdade Samilinda? – Enzo a encara risonho.

— Promete não rir Enzolito?

— Não posso prometer isso...

— Como não?

— Se for algo muito estranho não vou conseguir evitar!

— Caramba Enzo, achei que poderia confiar em você e contar com a sua amizade...

— Okay vai, eu prometo...

— Quero fazer poli dance e virar uma striper – Ela diz totalmente séria.

— Uma striper?

— Você prometeu não rir!

— Sam você não me engana qual é, fala sério.

— Você disse que ia me apoiar!

— Sam to falando sério!

— Eu também – Ela o olha constrangida e funga olhando para baixo desolada – Sabia que eu não podia contar com você...

— Ah meu Deus isso é sério – Ele a olha desesperado – Sam não chora! Ah meu Deus eu não sei o que fazer quando mulheres choram!

Enzo a olha desesperada e Sam ri.

— Artes...

— O que?! – Ele a olha confuso.

— Eu quero fazer artes!

Ele suspira aliviado.

— Graças a Deus...

Ela ri.

— Bom Sam, digamos que artes não é algo concorrido... bom é melhor que ser uma striper!

— Você não entende Enzo...estou falando de algo mais profundo sabe? – Ela sorri e os lápis corre rapidamente e com delicadeza pela prancheta – Não falo sobre aquela matéria inútil de artes que temos na escola...falo do entender os sentimentos de quem faz a obra...a raiva, o amor, o desespero por trás de cada simples pincelada...é tudo muito mais profundo do que imaginamos...é tudo muito mais mágico Enzolito.

Ela sorri e vira a prancheta mostrando esboços das feições de Enzo.

— O traçado de um artista mostra muito mais do que você imagina sr. Callen...- Sam sorri, os olhos brilhando – Essa é minha paixão.

— É como a escrita... – Enzo não consegue deixar de notar a forma cativante de como ela sorri com olhos, aquele brilho maravilhado que poucas pessoas possuem, aquele brilho mágico da paixão – Sam...

— Sim?

Antes que ele mesmo pudesse pensar no que estava fazendo, ele a beija.

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— E eu venci!

Marcel sorri ao “comer” a ultima peça de Bella no jogo de damas. Bella estava deitada na cama de Marcel olhando sonolenta para o tabuleiro de dama.

— Eu sou o rei da dama! – Ele faz uma reverencia de maneira exagerada – Obrigada meus fãs, eu sei que sou bom.

Bella revira os olhos.

— Você só é metido mesmo...

— Está com inveja Bellinha? – Ele ri e a puxa pela cintura sorrindo – Posso te ensinar...

Bella ri e passa os braços em torno do pescoço dele.

— De verdade? Estou pouco me importando com o jogo de damas.

Ele ri e a puxa para o seu colo, colando seus corpos e a beijando intensamente.

— Eu estava com saudade de ficar sozinho assim com você...- Ele distribui beijos no pescoço dela e suas mãos vão para a cintura dela por baixo da blusa.

Bella passa as unhas com leveza pelas costas dele.

— Sozinhos? – Ela suspira – Sua irmãzinha está no andar de baixo...

Ele ri e a vira fazendo com que ela voltasse a deitar na cama.

— A porta está trancada...

— Nossos amigos estão lá em baixo também...

— Nem ligo...

Ele a beija com mais intensidade unido sus corpos cada vez mais.

— Eles podem subir a qualquer momento Celo...- Ela suspira quando ele morde com delicadeza seu pescoço.

— Não vão Bells...tenho certeza que eles estão bem mais ocupados...

Ele segura a barra da camiseta dela e tenta subir devagar.

— Celo...eu...

Ele para ao sentir o corpo dela tenso.

— O que foi? – Ele se afasta um pouco confuso.

— Eu... – Ela estava vermelha e arfava – Eu acho que não estou pronta...

— Tem certeza? – Ele coloca uns fios de cabelo que tampavam o rosto dela atrás da orelha – Você sabe, vamos aos poucos...

Ela o olha com medo.

— Eu...agr não Celo...de verdade...eu realmente não posso, não agora.

Ele sorri e se afasta dela carinhoso.

— Tudo bem, vai ser tudo no seu tempo – Ele sorri e da um beijo na testa dela – Eu vou tomar um banho, já volto Bells.

— Celo?

— Sim?

— Está chateado comigo?

— E eu tenho motivo para isso?

— Por...você sabe...

— Bells? – Ele a olha sorrindo – Para de se preocupar com isso, na hora certa vai acontecer...

Ele pisca para ela e sai do quarto.  Bella olha as mãos constrangida.

“ Por que eu não consigo fazer isso?!”