Diário de uma princesa - Interativa escrita por Gabs


Capítulo 20
Natal.


Notas iniciais do capítulo

Valorizem meu trabalho tive que buscar um monte de informações sobre países das Selecionadas *u* Emfim, Feliz natal e ótimas festas!



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Sofia Helena Thanos.

Dupla personalidade. Duas faces. Bipolaridade. Gentileza, simpatia e meiguice. Arrogância, prepotência e vulgaridade. Minha vida era resumida em dias bons e o atos das ações. Algum dia você poderia presenciar a Soh, cortês e amável, aquela que é boa, justa e cheia de compaixão, ou Soh que não gostava da bondade, era autoritária e ostensiva.

Eu queria desesperadamente ocultar a face ruim e exprimir a boa, mas nem sempre as coisas ocorrem como o esperado. Era natal, acordei naquela manhã com um peso no peito e uma sensação ruim espalhando-se pelo corpo. Eu tinha nojo de todo aquele clima alegre, das pessoas sorrindo, daquela falsa sensação de conforto. Era só uma questão de tempo até a eliminação, garotas desesperadas, competição acirrada, para ela competição era sinônimo de ganhar. Perder nunca foi opção.

Sofia observava Aleksandra e Annelise conversarem. Ela duas pareciam tão intimas agora.

— Na Rússia o Natal é celebrado 13 dias depois do Natal ocidental, mais precisamente no dia 7 de Janeiro. - escutou Aleksandra dizer.

— Parece bem estranho, Sasha - murmurou Annelise.

— a Rússia adotou um calendário gregoriano. Não obstante, a igreja ortodoxa russa negou-se por completa a abandonar o calendário juliano que usavam até ao momento. Neste calendário, existe um atraso de 13 dias em relação ao gregoriano, as festas de Natal comemoram-se assim um pouco mais tarde. Ou seja, o dia de Natal comemora-se a 7 de Janeiro. - explicou Aleksanda com um ar importantíssimo.

— Bom, na Áustria as comemorações do Natal começam no final de novembro. As ruas são decoradas, os mercados de Natal pipocam em vários pontos da cidade e festejam-se mais datas, além do tradicional 25 de dezembro. É uma época mágica para se visitar. - disse Annelise.

— Você é muito inteligente, deve saber um bocado sobre politica - Aleksandra comentou.

Annelise corou fortemente.

Desliguei elas duas da minha atenção, foquei em Alice, Nickole, Marina e Luana Rebecca.

— As famílias coreanas não costumam montar árvores de Natal, mas aquelas que montarem irão decorar com muitas luzes e enfeites semelhantes aos encontrados em outros países. - a garota (Luana) de cabelos ruivos tagarelava.

— No meu país, Alemanha, as diferenças já começam no período pré-natal, que é chamado de Adventszeit. - informou Nickole. - Há uma série de costumes e tradições relacionados com o período do advento. Como uma coroa de pinheiro decorada geralmente com 4 velas. Outra coisa bem típica é fazer biscoitos. Inclusive não é uma tradição só da Alemanha, eu já vi na TV, a rainha da Noruega fazendo os biscoitos com seus filhos.

— Essa coisa de caridade é bem a cara da Johhana - Marina comentou.

— No Reino Unido, isso é, Inglaterra, cantamos músicas natalinas tradicionais ao pé da arvore. Adoro aquele climinha frio, é tudo tão perfeito - falou Alice com um brilho forte nos olhos.

Me virei para dar uma olhada do outro lado do saguão e vi o olhar de Kian, penetrante e iluminado me encarando. Ele sorriu ao ser pegado no flagra. Eu franzi as sobrancelhas.

Queria chamar atenção - Isso veio na minha cabeça como um ato de desespero.

Ri maliciosamente com uma ideia formada em mente. Me levantei bruscamente da cadeira e falei no tom mais alto que consegui; - Todos aqui falam sobre a época comemorativa e o conforto do seu país nesse evento. Sinceramente, acho tolo e sem necessidade. Vocês são todas umas vadias desesperadas por marido, lembre-sem que todas estamos atrás do coração do príncipe, e não de uma amizade de pouca data com outras desesperadas.

A risada debochante e alta de Bianca ecoou pelo salão. Annelise se encolheu envergonhada na cadeira e Kian me olhou como se eu fosse uma criatura horripilante de chifres, rabo, tridente e cara de anjinha. Eu adorei aquilo, fiz uma reverencia delicada e me sentei.

+++

Marina Mattedi.

— Concorda que a Sofia tem agido estranho? - perguntei para Johhana, ela assentiu delicadamente.

— Bem, as aparências enganam, certo?

Fiz um aceno na cabeça concordando.

— A Annelise e a Aleksandra tem se mostrado bem amigas - Alice comentou. - Acho bem meigo da parte delas.

Gabriela riu debochante. Johhana, Alice, Luana e eu nos viramos para encara-la.

— Desculpem, mas a Sofia tem razão - ela se esticou no sofá. Marina achou uma atitude nada digna de princesa - Todas duas querem ganhar o coração do príncipe, mas no final, apenas uma vai conseguir. Isso é, elas estão competindo.

— Bom, mas isso não significa que tenhamos que ser inimigas, eu torço para todas - Luana murmurou.

— Eu sou a favor do direito das mulheres - a loira, Johhana, falou. - não vejo as Selecionadas como inimigas, vejo-as como aliadas.

— Aliadas? - tornou Gabriela, franzindo a sobrancelhas para a Norueguesa.

— Eu não quero o coração do príncipe - ela disse. - quero defender os pobres oprimidos. As leis da Suíça são desiguais as da Noruega. Eu cresci vendo as pessoas do meu país protegerem os trabalhadores, mulheres, crianças e idosos. Vejo os outros que pensam diferente como idiotas.

— Você é uma pessoa muitk bondosa, Johhana - Marina sorriu, gentilmente.

— Obrigada - ela sorriu de breve.

Alaska Roth.

— eu shippo Jalaska - Aleksandra Romanov comentou, sorrindo para mim. Senti minhas bochechas arderem.

— Gente, eu já disse, somos apenas amigos - murmurei. - James é meio que chiclete e fica sempre na minha cola eu quero deixar bem claro, minhas intensões são diretas. Eu vim para a Seleção.

— Bom, e se caso o príncipe escolhesse outra Selecionada e surgisse a chance de você e James ficarem juntos? - a loira franziu as sobrancelhas.

— Você tem uma irmã gêmea? - indaguei - Duas Aleksandras fazendo perguntas incomoda muita gente - cantarolei.

— Brincadeira, feliz natal - a loira riu.

— Feliz natal!

Bianca Leonor.

— Aley, sua vaca gorda! - gritei.

— Vaca gorda sua mãe - a loira atirou uma almofada em mim.

Eu caí na gargalhada e me sentei no chão frio.

— Existem possibilidadesp de continuarmos amigas depois da eliminação e todas essas coisas? - Aley Clair indagou.

— Eu te mando cartas, quem sabe te faço uma visita - Eu disse, gargalhando alto.

— Só se você dormir em um tapete - brincou ela.

— Já dormi em lugar pior. Tipo um banheiro sujo, num lugar desconhecido, com pessoas bêbadas desconhecidas ao meu redor. - eu ri, lembrando-me.

— Você é da pesada - Aley zombou.

— Bom, eu já fiz coisas bem malucas - mordi o lábio inferior.

— Tipo ficar internada em uma clinica? - indagou.

Fiquei séria. Não gostava de lembrar daquilo. Ela pareceu entender e me arremessou uma almofada no rosto.


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