I don't belive in love escrita por CRAZY


Capítulo 15
Capitulo 15


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Esse capitulo é narrado pelo León!!! Tá aí tinista, espero que goste.
Boa leitura!!!



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Logo depois que Violetta foi embora do quarto, eu fiquei preocupado. Tomei o remédio que a enfermeira trouxe e fiquei olhando para o teto, sem fazer nada. Me sentia a pior pessoa do mundo ao mentir pra Violetta. Claro que eu não encontrei trombadinha nenhum, mas eu nunca poderia revelar a verdade pra Violetta.

****

No dia seguinte, uma enfermeira me acordou ás sete e quarenta e cinco da manhã, era hora de eu sair de lá. Troquei de roupa, peguei um táxi e fui pra casa. Agora eu teria que esperar até o meio dia para ir ver a Vilu na escola, a aula já tinha começado e vinte minutos atrás, não me deixariam entrar agora.

Meu braço continuava engessado, mas o outro estava livre para eu pelo menos trocar os canais da TV. Depois de um belo tempo de tédio fui para a escola a pé, chegando lá vi Violetta no portão conversando com a Camila e com a Francesca.

— Oi meninas. – Eu disse me aproximando delas. Violetta me abraçou forte, fazendo meu braço engessado ficar ainda mais esmagado.

— Violetta meu braço! – Eu disse.

— Ah, desculpa. – Ela disse.

— O que aconteceu? – Camila perguntou.

— Quebrei o braço. – Respondi.

— A vá! – Disse Camila brincando.

— Bom Vilu, depois a gente conversa. – Francesca disse se despedindo dela.

— E então, como foi o seu dia? – Eu perguntei enquanto nos afastávamos da escola.

— Foi bem e o seu?

— Foi tedioso, pra falar a verdade. – Eu disse.

— Você está melhor?

— Tô sim, só o meu braço que está doendo ainda.

De repente meu celular toca. Eu vi quem era e eu não queria atender. Não quero atender perto da Violetta, na verdade.

— Você não vai atender? – Ela perguntou.

— Não. – Eu disse a abraçando com o braço que me restava.

— E se for urgente?

— Não é urgente.

— Como você sabe?

Respirei fundo e peguei o celular do bolso. Era o Jeff.

— Alô?

— León você tá melhor?

— Tô sim.

— Desculpa por ontem, eu acho que foi muita irresponsabilidade nossa te deixar ir lá sozinho.

— Relaxa, a culpa foi minha.

— Então você vem hoje né?

— Sim, com certeza.

— Ótimo, o chefe quer conversar com a gente sobre isso.

— Então tá, avisem todos que eu vou.

— Tá certo. Tchau!

— Tchau!

Desliguei o celular. Eu e Vilu estávamos passando por uma praça, então decidimos tomar um sorvete, fomos até o sorveteiro e nos sentamos em um dos vários bancos para comer.

— Quer me dizer alguma coisa? – Violetta perguntou.

— Não, por que?

— Não sei, você tá estranho.

— Não, é impressão sua.

— Tem certeza que não tá me escondendo nada?

— Tenho!

— León, você sabe toda a minha história, mas eu não sei quase nada sobre você.

— Você quer saber de mim?

— Quero.

— Bom, meus dois pais moram no México e eu em Buenos Aires.

— Por que?

—Porque eu queria conhecer coisas novas.

— Tá, e o que mais?

— Não sei, acho que é isso.

— Você só estuda, ou faz outras coisas?

— Eu só estudo.

— E os seus compromissos?

— O que é que tem eles?

— O que são? – Eu não queria mentir, até por que eu não sabia como.

— Ah, não são nada.

— Como assim?

— O que?

— Se não são nada, porque você vai?

— Esquece Vilu.

— Não esqueço, você...

— Vilu, não é nada demais! – Eu disse me aproximando dela e mentindo pra ela, mas eu não tinha escolha.

— Eu tô pegando pesado demais? – Ela perguntou.

— Não, é que você tá se preocupando a toa!

— É verdade.

Terminamos de tomar o sorvete e depois eu acompanhei Violetta até a casa dela. Chegando lá, paramos na frente da casa dela.

— Talvez amanhã a gente pode se ver né. – Ela disse.

— É, tomara que sim.

Eu me aproximei dela e a beijei. Porém fomos interrompidos por Angie, me deixando meio sem graça.

— Ah, desculpa meninos. – Ela disse ao perceber.

— Oi Angie. – Violetta disse olhando para o chão.

— Oi León.

— Oi. – Eu disse sorrindo.

— Tchau León!  - Violetta disse entrando.

— Tchau Vilu.

Angie fechou a porta e eu fui para a minha casa. Subi para o meu quarto e abri meu notebook. Chequei meus e-mails, não havia nada de importante. Fiz algumas das minhas tarefas cada vez mais acumuladas.

Ao terminar vou até a cozinha e como alguma coisa antes de ir. Arrumo minha mochila e vou até a garagem e saio com o carro. O percurso dura mais ou menos meia hora, mas faltando muito pouco Raissa me manda uma mensagem.

Raissa: León, depois que eu e o Jeff te levamos no hospital ontem, meu carro parou de funcionar, ele sai amanhã do concerto. Você pode vir me buscar?

León: Já tô indo aí.

Raissa tinha muito dinheiro, mas morava em um dos lugares mais perigosos da cidade. Sua casa era enorme. Seus pais haviam morrido no mesmo acidente de carro, deixando uma herança bilionária para a filha.

Chegando lá, Raissa me esperava no portão. Ao ver meu carro, rapidamente entrou no banco do passageiro.

— E aí cara? Como é que tá? – Perguntou a garota de pele morena e cabelo encaracolado.

— Tô bem. – Eu disse dando partida no carro.

— Nossa, o que aconteceu com o seu braço?

— Quebrei, quer dizer, quebraram.

— Nem me fale! Aquele dia foi uma loucura! Não deveríamos ter deixado você fazer aquilo sozinho.

— O Jeff também falou a mesma coisa. Mas era eu que queria ir lá sozinho, vocês não tem culpa.

— É, você tá certo. A culpa é toda sua. – Ela disse me fazendo rir.  Como a Camila e a Ludmila, ela era do tipo de garotas que fala o que pensa.

— As pessoas estão muito preocupadas?

— Não tanto com você, mas com a situação geral sabe?

— Sei sim.

— Tá cada dia mais difícil! Cada dia piora mais!

— Pois é, não sei como vamos dar um jeito nisso.

Depois de mais quinze minutos de carro e muita conversa, chegamos ao nosso destino. Jeff estava esperando a gente na porta.

— Vamos logo! O chefe tá querendo fazer essa reunião o mais rápido possível e os únicos que faltam são vocês. – Ele disse.


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Notas finais do capítulo

E aí? O que acharam??? Comentem!!



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