Por Ela eu Faço Tudo escrita por Soluço a lenda


Capítulo 7
Ladrões


Notas iniciais do capítulo

Iai pessoal, voltei com outro capitulo, espero que gostem desse capitulo e também que comentem o que acharam dele. Boa leitura!



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Enquanto isso, no hospital, Soluço estava pegando um lanche na máquina, ele estava distraído e Melequento aproveitou e começou a fuçar nas coisas do Perna-de-peixe.

— O que está fazendo? – Perguntou Perna-de-peixe sentado ao seu lado.

— Fazendo o que você não fez, guarda de segurança, devia ter pegado o cara quando teve a chance – Respondeu Melequento em um tom de deboche.

— Pega-lo como, além disso, eu não vou colocar meu pescoço em risco ganhando 8,50 por hora – Respondeu Perna-de-peixe. Soluço se aproximou e eles disfarçaram, fingindo não estarem fazendo nada e Soluço se afastou novamente. Melequento continuou olhando nas coisas e achou um spray de pimenta.

— O que está fazendo? – Perguntou Perna-de-peixe.

— Cuidando da minha vida – Respondeu ele colocando o spray no bolso.

— Se quiser cuidar de sua vida, é melhor ficar ai quieto até a cavalaria chegar – Respondeu Perna-de-peixe.

— Acorda, seu otário. Os tiras vão entrar aqui atirando, e ai, a gente vira história – Respondeu Melequento.

— Se ele te pegar com isso, vai ser o primeiro a virar história – Retrucou Perna-de-peixe.

— Escuta aqui seu guarda estupido! Eu não sou bobo. Eu tenho uma vida e ela é valiosa pra mim! Eu não vou me enfiar nesse buraco! – Respondeu Melequento em um tom elevado e ao mesmo tempo cochichando.

Enquanto isso, do lado de fora do hospital. Outra viatura havia chegado no local, dessa viatura desceu um homem, vestido como um homem do exército, com várias medalhas na camisa e condecorado por seus serviços, seu nome era Ivan Drago mas todos chamavam ele de Drago Sangue-bravo. Ele se aproximou de Alvin, que ficou surpreso em o ver.

— É meio cedo para a artilharia pesada, não acha? – Perguntou Alvin.

— Talvez, me diz o que está acontecendo – Pediu Drago.

— Um grande problema, lá dentro tem um garoto muito chateado, então demos alguns minutos para ele se acalmar – Respondeu Alvin.

— Então vamos acabar com isso. Não vamos dar mais tempo pra ele – Respondeu Drago.

— O plano é esse – Falou Alvin e Drago sorriu.

— Eu vou ficar aqui e dar meu apoio.

— Não preciso de baba, está tudo sob controle.

— estou vendo.

— Apenas fique fora do caminho.

— Fique calmo

— Eu estou perfeitamente calmo!

— Você devia deixar isso para os policiais de verdade – Debochou Alvin.

Enquanto isso, dentro do hospital, todos estavam comendo os lanches da máquina de lanches e bebendo refrigerantes, Soluço tinha algumas dúvidas que não foram esclarecidas e ele resolveu tirar isso a limpo.

— Sabe, eu não entendo. A Astrid faz checapes todo o ano, desde sempre. Como os médicos não viram o problema? – Perguntou Soluço.

— Talvez ela não fez exames mais detalhados – Respondeu o doutor Turner.

— Por que não? – Perguntou Soluço e todos ficaram quietos, até que um médico tomou coragem e disse o motivo.

— Você é pobre, e os médicos são pagos para não pedirem exames, é um jeito de manterem os custos baixos, se ela precisasse de mais exames e eles sabem que vocês não tem condições de pagarem, os médicos ficam quietos e em troca recebem um bônus gordo – Explicou o médico deixando Soluço indignado.

— É verdade? – Perguntou Soluço ao doutor Turner.

— Possível, não é provável, mas possível – Respondeu ele deixando Soluço com mais raiva.

— Tá me dizendo que esses médicos podiam saber o que a Astrid tinha e podiam ter tratado dela a mais tempo?! – Perguntou Soluço em um tom elevado.

— Hum...quem sebe? – Respondeu o doutor Turner.

— Não é pessoal doutor, mas vocês são um bando de ladrões – Falou Cabeça-dura.

— E aquele juramento que vocês fazem? O juramento Hipócrates? – Perguntou Heather.

— Tá mais pra juramento hipócrita. Como é doutor? “Eu solenemente juro tomar conta dos doentes, que se dane os moribundos, a menos que possam pagar pelo tratamento”. Não é isso? – Perguntou Cabeça-dura.

— É, falou perfeitamente, é isso – Respondeu o doutor Turner em um tom de deboche.

— É, mas não está tão longe da verdade! Isso acontece o tempo todo! Os médicos trazem vítimas de acidentes e quando eles descobrem que eles não podem pagar, mandam eles pra fora! – Respondeu o médico.

— Os hospitais não podem mandar gente embora! – Falou Heather.

— Não tem leis contra isso? – Perguntou Eret.

— Tem! Tem leis, mas tem meios de burlar as leis! A única coisa que podemos fazer é estabilizar os doentes e depois não temos mais nada a ver com isso! – Respondeu o médico.

— Não funciona assim – Respondeu o doutor Turner.

— É exatamente assim que funciona! Se não tiver dinheiro você pega um curativo e é posto pra fora aos pontapés! – Respondeu o médico.

— Tá bom! Chega! Já aguentei de mais por um dia! Se querem me ver como o vilão, tudo bem. Mas que está segurando a arma? – Perguntou o doutor apontando para o Soluço.

Soluço foi até a escrivaninha e pegou o telefone e começou a discar um número e alguém atendeu, alguém que ele não esperava.

Soluço, aqui é o Alvin. A linha está grampeada, você pega o telefone e fala comigo. O que eu posso fazer por você?

— O que houve com a lista?

Estou trabalhando nisso, mas preciso de tempo

— Eu não tenho tempo

— Vamos falar sobre os reféns, como eles estão?

— Estão bem, estamos comendo chocolate e discutindo sobre dinheiro, sentados e esperando você

— Eu quero que deixe alguns sair.

— Pra que?

— Eu te ajudo e você me ajuda. Tem muita gente nervosa aqui, vão ficar mais aliviados quando verem que estão bem.

—  Eu faço por você quando começar a fazer por mim. Eu quero o nome da Astrid na lista! Entendeu?!

Do lado de fora, um policial chamou o Alvin e mostrou as imagens das câmeras de segurança e ele viu Soluço falando ao telefone com ele.

— Localizaram – Falou Alvin baixo.

— Você tem que fazer alguma coisa para que eu confie em você – Falou Soluço.

Enquanto isso, Rebeca chegava ao local junto com os policiais e entrou em uma vã onde estavam monitorando as câmeras do hospital.

— O que está acontecendo? – Perguntou Rebeca.

— Conhece esse homem? – Perguntou um policial apontando para um monitor que estava mostrando o Soluço na recepção.

— O nome dele é Soluço Strondus, ele tem uma namorada na UTI – Respondeu Rebeca.

— Encontre a mãe desse garoto, preciso falar com ela – Pediu Alvin.

Alvin, você tá ai?

—  Sim Soluço, estou.

Dentro do hospital, Soluço pensou em uma maneira de conseguir o que queria.

— Eu mudei de ideia Alvin, vou deixar alguns dos reféns saírem.

—­ Ótimo Soluço, é a coisa certa a se fazer.

— Mas quando saírem, o relógio dispara. Agora são 4:15, você tem até as 5:15! Se a Astrid não estiver na lista até lá, alguém aqui dentro vai morrer!

Soluço, não seja estupido...

— 5:15! Eu disse 5:15! FAÇA ALGUMA COISA POR MIM! – Gritou Soluço desligando o telefone.


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Notas finais do capítulo

Ficou um clima pesado, não é? Comentem ai em baixo o que acharam desse capitulo e enviem suas duvidas, que eu vou estar lendo e respondendo suas duvidas, até o próximo capitulo :)



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