Safe and Sound escrita por piinkfox


Capítulo 9
Transformação?


Notas iniciais do capítulo

Sei que prometi que o novo post seria na segunda e sei que pode aparecer pra vocês que estou postando na terça. Mas em minha defesa, são 2:33 da manhã e eu ainda não fui dormir, então pra mim ainda é segunda!
HAHAHAHAHA
Brincadeiras a parte, eis o novo capítulo!
Boa leitura e até as notas finais ;*



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Sarah caminhava rapidamente até a sala de Dumbledore. A garota não chorava, seu semblante era sério, extremamente sério, parecia que tinha fogo no olhar. Os poucos alunos que a viam caminhar pelo corredor não fizeram menção nem de olhar diretamente para ela pois tinham certeza que receberiam uma azaração que os levaria não para a Ala Hospitalar, mas para o St. Mungus em segundos.

Sarah entrou na Gárgula e adentrou a sala de Dumbledore e ele, como já era de se imaginar, já esperava a garota na porta da sala.

— Eles sabem. – disse Sarah séria. – Sabem de tudo! Do meu pai, do acidente, da reabilitação, do meu antigo estilo de vida ‘’celebridade problemática’’ , de tudo!

— Eu sei, querida. – disse o diretor calmamente. – Eu temia que isso acontecesse.

— Foi aquela buldogue nojenta da Parkinson! – rosnou a garota com fúria.

— Também sei disso. A Srta. Parkinson terá sua punição. – disse o diretor acomodando Sarah em uma poltrona. – Tome um chá, querida. – disse ele fazendo um gesto com a varinha e materializando uma mesa de chá e bolachas.

— Acho ótimo. – respondeu Sarah. – Não quero beber nada Alvo, muito obrigada.

— Eu insisto que beba, vai lhe acalmar. Você está muito nervosa, querida. – disse o diretor bondosamente.

— Eu já a estuporei, mas isso é pouco perto do que ela merece. Também gritei com o seu queridinho.

— Também sei disso. Você foi dura demais com Harry, mas não vamos falar disso agora. – disse o diretor.

— Você sempre sabe de tudo! – disse Sarah incrédula.

— Não é por menos que eu sou o diretor. – disse Dumbledore com um leve sorriso.

— Quero ir embora, Alvo. – disse Sarah. – Não posso mais ficar aqui. Eu te admiro muito, amo Draco, Hermione é uma amiga incrível mas pra mim não dá mais. Me deixe ir, por favor.

— Sarah, você não pode fazer isso.

— Por favor, eu imploro! Não vou suportar ver essa garota todos os dias e ainda dividir o quarto com ela! – disse Sarah desesperada.

— Já providenciei um quarto só seu nas Masmorras. Ninguém mais vai mexer em seus pertences ou lhe chatear. – disse Dumbledore.

— Obrigada, Alvo. – agradeceu Sarah. – Já que não tem jeito, ao menos assim eu sofro menos nas mãos da Parkinson.

— Sarah, posso lhe dar um conselho? – perguntou Dumbledore.

— Claro, Alvo.

— Saia desse luto! Você sempre foi uma garota cheia de personalidade, cheia de vida! Seus pais não queriam que você se tornasse uma garota deprimida, que mal dorme ou come. Essa não é você, não é a Sarah que eu conheci. – disse Dumbledore segurando gentilmente a mão da garota. –

— Essa Sarah se foi, Dumbledore. – respondeu a garota baixinho.

— Não é verdade! Ela esta dentro de você, escondida em algum lugar. Sarah, eu tinha uma afeição muito grande pelo seu pai e tenho uma afeição muito grande por você. – disse o diretor. – E é por isso que eu quero te dar um conselho agora, não como professor, mas como um amigo, se você permitir.

— Claro, Alvo.

— Seja você! Largue essas roupas largas, solte seus cabelos! Reascenda a chama que tem dentro de você e mostre para a Parkinson e para toda Hogwarts quem é Sarah Lílian Morgan Black! Eu sei o que se passa na mente da Srta. Parkinson e os planos dela são em lhe deixar cada vez mais para baixo e eu não quero isso para você.

— Nem tenho mais aquelas roupas comigo. Deixei tudo em Nova York. – disse a garota tentando arrumar desculpas.

— Imaginei que daria essa desculpa. – disse Dumbledore sorrindo. – Por isso suas roupas antigas estão em um malão já em seus novos aposentos.

— Você é inacreditável, Dumbledore!

— Quero que vá ao seu quarto e somente saia de lá quando a Sarah que eu conheço voltar. Imponha o respeito que você merece, querida! Não deixe mais ninguém te colocar no chão, isso não faz parte de você. – disse DUmbledore.

— Você sempre tem razão, Alvo. – disse Sarah suspirando.

— Eu sei disso. – respondeu Dumbledore sorrindo.

— Você venceu. – disse Sarah. – Como sempre! – disse levantando-se e caminhando para a porta da sala do diretor.

— Mas por favor, não se meta em encrencas. Não quero ver Severo lhe castigando. – disse o diretor.

Sarah sorriu e quando estava na frente da porta para sair, voltou correndo e abraçou o diretor.

— Obrigada, Alvo. – disse a garota o abraçando. – Você sempre coloca minha cabeça no lugar.

—______________

Sarah entrou em seu novo quarto nas Masmorras. Não era um quarto grande como o que tinha em Nova York e na mansão dos Malfoy, mas era apenas e somente dela. Tinha uma cama de solteiro com uma colcha verde e prata, as cores da Sonserina, a qual sua gata Penny já dormia confortavelmente, uma cômoda e uma penteadeira de madeira. Sarah não havia sentindo tanta paz há meses.  

Em cima da sua cama ainda havia um grande malão, Sarah o abriu e viu todas suas antigas roupas. Saias rodadas, vestidos de grife, blusas delicadas e vários sapatos e bolsas assinados por grandes designers. Quando olhou para tudo aquilo e uma onda de saudade tomou conta da garota.

Olhou-se no espelho e não se reconheceu. Estava pálida demais, com grandes e roxas olheiras tomando conta de seus olhos, as roupas eram largas e amassadas. ‘’Mamãe surtaria em me ver desleixada desse jeito’’, pensou a garota.

— Penny, está na hora de voltar a ser eu mesma. – disse Sarah decidida. – Ninguém mais vai me humilhar nessa escola.

—_______________________

O horário do almoço chegou e ainda não havia nem sinal de Sarah pelos corredores de Hogwarts. Os alunos estavam no Salão Principal esperando a refeição ser servida e todos conversavam sobre o mesmo assunto: Sarah Black.

Muitos achavam que ela tinha ido embora, outros que ela estava escondida chorando no banheiro e alguns até cogitavam a hipótese de ela ter cometido suicídio e seu corpo ainda não ter sido descoberto. Nenhum estava tão preocupado quanto Draco Malfoy.

— Nem sinal dela! – disse Draco perturbado. – E se ela fez alguma besteira?

— Calma, Draco. Viram ela indo para a sala de Dumbledore, talvez ainda esteja lá. – respondeu Blásio tentando acalmar o amigo, sendo que ele mesmo também estava preocupado.

— Se querem saber, as coisas dela sumiram do dormitório. – respondeu Pansy. – Sua querida priminha foi embora de Hogwarts e nem te disse adeus, Draco. – disse a garota em tom de deboche.

— Cale a boca, Parkinson! Tudo isso é sua culpa. – disse Draco agressivo. – Se algo ruim aconteceu a Sarah por conta da sua atitude patética, a última coisa que você verá será um clarão verde em seus olhos.

Não longe dali, na mesa dos grifinórios, Harry, Rony e Hermione também especulavam onde poderia estar Sarah.

— Sei que esta com raiva e magoado, Harry. – disse Hermione. – Mas estou preocupada!

— Gina comentou que as alunas da Sonserina viram que as coisas dela sumiram do dormitório. – disse Rony. – Acho que ela foi embora.

— Não foi. – Respondeu Harry seco. – Ela ainda esta em Hogwarts, vejam o Mapa – disse o garoto mostrando aos amigos o Mapa do Maroto, onde mostrava que Sarah Black ainda estava dentro do castelo. – Estranho, agora o mapa mostra o nome Black. Mas não me importo, essa garota é um pesadelo.

— Harry ela pegou pesado, eu sei. Mas tente se colocar no lugar dela, imagine que seu pai que você demorou tantos anos para conhecer nunca pudesse ficar com você para cuidar de outra pessoa... – argumentou Hermione defendendo a amiga.

— Não sei. – disse Harry pensativo. – Mas não falaria as coisas que ela me falou. Ela foi cruel.

— Sonserina, Harry. – disse Hermione suspirando. – eles são assim.

— Esta vindo pra cá! – disse Rony apontando para o mapa que indicava que Sarah estava há poucos passos do Salão Principal.

— Por Merlin! – exclamou Neville Longbottom apontando para a entrada do Salão. – Ela está... Morgan, quero dizer, Black... está...

— Deslumbrante. – completou Simas boquiaberto.

Assim como no café da manhã, fez-se silencio quando Sarah apareceu na entrada do Salão Principal. Mas agora era devido a sua aparência que estava completamente mudada. Não era mais a garota deprimida e desleixada de antes. Até os professores a olhavam espantados.

O que viam era uma jovem de cabelos negros e ondulados que caiam em ondas perfeitas até o meio das costas com uma delicada tiara verde musgo, quase a coroando.  Seus olhos grandes e azuis, iguais aos de seu pai agora brilhavam, sua pele era lisa e brilhante, com as maçãs do rosto bem desenhadas e levemente coradas e seus lábios carnudos e bem desenhados tinham um leve tom  avermelhado.

O uniforme de Hogwarts  também estava diferentes, não eram mais largos e amassados.  A camisa branca estava perfeitamente ajustada em seu corpo e com os primeiros botões abertos, exibindo seu relicário. Usava a saia do uniforme um pouco mais rodada e por cima da camisa, marcando sua cintura fina e uma meia calça preta e super fina, que se fazia perceber suas pernas levemente torneadas.  E carregava uma bolsa preta  da marca trouxa Céline, segurando-a no antebraço.

Sarah ignorou todos os olhares e caminhou calmamente até a mesa da Sonserina, quando estava prestes a sentar-se ao lado de Draco, que também estava boquiaberto, quando Pansy resolveu que ainda podia a desafiar.

— Vejo que não saiu correndo desesperada de Hogwarts, Srta. Black. Não tem vergonha de estar aqui mesmo com todos sabendo de onde você vem? – disse Pansy em tom de desafio. – Não tem vergonha da sua família trouxa e do seu papai Black assassino?

— Por qual motivo teria vergonha, Parkinson? – disse Sarah a olhando nos olhos. – A família Morgan é uma das famílias mais ricas do mundo trouxa e eu sou a única herdeira, o que me torna uma das pessoas mais ricas do mundo trouxa. E quanto a família Black, porque teria vergonha de pertencer a uma família tradicional e rica do mundo bruxo? – perguntou Sarah sorrindo ironicamente. – E a família Parkinson? É alguma coisa no mundo bruxo? Ah, acho que nada, não é mesmo? E a julgar pelos seus sapatos... – disse Sarah analisando Pansy da cabeça aos pés. – Não é tão rica assim. – disse Sarah sentando-se ao lado de Draco e deixando Pansy sem palavras. – O que estão olhando? Perderam alguma coisa aqui? – disse Sarah alto para todos que a observavam no Salão Principal, assim que a garota falou, todos desviaram o olhar e acabou-se o silêncio.

— Uau. Que mudança, S. – comentou Draco baixinho quando a garota sentou-se ao seu lado.

— Mudança nenhuma, D. – disse Sarah. – Essa sou eu de verdade.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram da nova/antiga Sarah?
Comentem por favor, receber comentários me faz uma raposinha MUUUUUITO feliz!
Beijos ;*



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