Safe and Sound escrita por piinkfox
Sarah saiu da sala de Snape e deparou-se com Draco e Blásio a esperando na porta. Draco estava com uma expressão confusa e preocupada ao mesmo tempo.
— O que foi fazer? – perguntou Draco.
— Apenas deixando claras algumas coisas para Snape. – respondeu a garota com calma. – Já deixei tudo claro com Potter, com Snape e em alguns momentos com Parkinson.
— O que fez? – perguntou Blásio.
— Eu deixei claro para Snape que não sou como meu pai. – respondeu a garota. – Snape me trata mal pelos erros do meu pai e só quis dizer a ele que eu não sou assim.
— Corajosa. – respondeu Draco. – Snape é meu padrinho, sei que ele não é fácil.
— Draco! Draco! – gritou Crabbe ofegante correndo em direção aos três jovens. – Seus-pais-estão-aqui. – disse ofegante.
— Por Merlin! Por quê? – perguntou Draco.
— Porquê agora é o momento de deixar as coisas bem claras para Parkinson. – disse Sarah séria.
Naquele momento todos os alunos que transitavam pelo corredor pararam ao avistar Lúcio e Narcisa Malfoy cruzando o corredor com a famosa expressão séria e o ar de superioridade dos Malfoy. O casal parou em frente ao grupo de jovens e dava para notar as olheiras de Lúcio, resultado da sua estadia em Azskaban.
— Draco, onde esta Sarah? – perguntou Lúcio sem reconhecer que Sarah estava ao lado de Draco.
— Aqui? – respondeu Sarah em um tom irônico.
— Querida! Você esta deslumbrante! – disse Narcisa admirada. – Estava preocupada achando que estivesse mal com a notícia. Assim que li o profeta já me preocupei, quando a coruja de Hogwarts chegou achei que algo grave havia acontecido. Sinto muito, querida.
— Não precisa sentir, na verdade Parkinson me fez um favor. – respondeu Sarah. – Mas ela merece pagar por ter se metido comigo.
— Esse é um tom novo vindo de você. – disse Lúcio curioso.
— Vocês ainda não viram nada. – disse Sarah séria. – Já são 16h. – disse Sarah olhando para o relógio e conjurando um lenço branco com um leve movimento da varinha. – Malfoys, preciso que me acompanhem até a sala de Dumbledore.
— O que vai fazer, S.? – perguntou Draco preocupado.
— Vou dar meu show. – disse Sarah com um sorriso malicioso nos lábios.
Sarah e a família entraram na sala de Dumbledore, que os esperava sentado em sua mesa com uma expressão serena conversando com um homem baixinho e careca trajando vestes formais que estava sentado na sua frente.
— Bem vindos. – disse Dumbledore.
— Permitam que eu me apresente. – disse o homem baixinho. – Sou Edward Daniels e irei representar a Srta. Black hoje.
— Sentem-se – disse Dumbledore apontando para uma grande mesa que estava em sua sala.
Os Malfoy, Sarah e Edward sentaram-se lado a lado no lado direito da mesa, deixando o lado esquerdo vazio.
— Pronta, Srta. Black? – perguntou Edward para a garota.
— Nasci pronta. – respondeu Sarah e com um movimento de varinha, sua maquiagem que estava impecável borrou-se, como se ela tivesse chorado muito.
Dumbledore deu uma risadinha baixa e os Malfoy permaneceram com uma expressão confusa. Depois disso, a porta da sala se abriu e três pessoas entraram: Pansy e seus pais. A garota estava com uma expressão de medo e seus pais com fúria no olhar. Assim que a família Parkinson entrou, Sarah começou a chorar compulsivamente de maneira teatral, mas completamente convincente. A família sentou-se no lado vazio da mesa, de frente para os Malfoy e Sarah e Dumbledore sentou-se na ponta da mesa, depois Edward limpou a voz para começar a falar.
— Sr. E Sra. Parkinson, acredito que já saibam das atitudes de sua filha e o resultado delas. – disse Daniels em um tom formal.
— Sim, Sr. Daniels. Pansy foi longe demais. – disse o pai de Pansy.
— O que tem a dizer sobre isso, Srta. Black? – perguntou Edwards.
— Oh! Foi horrível! Vi tudo o que tentava superar sendo exposto para o mundo. Parkinson poderia continuar me azarando e ofendendo que não seria tão devastador como isso. – disse Sarah aos prantos.
Naquele momento, Severo Snape entrou na sala e sentou-se na outra ponta da mesa, de frente para Dumbledore.
— Temos aqui o diretor de Hogwarts, Sr. Alvo Dumbledore e o diretor da casa da Srta. Black e da Srta. Parkinson, Sr.Severo Snape que irão tratar das punições acadêmicas da Srta. Parkinson. Também como Lúcio e Narcisa Malfoy, os tutores de Sarah. – disse Edward. – Eu, como representante da Srta. Black cuidarei das punições legais da Srta. Parkinson. Sr. E Sra Malfoy, algo a declarar?
— O que aconteceu foi um absurdo! – exclamou Narcisa. – O Sr. Dumbledore não poderia permitir que algo assim acontecesse! Ele é o diretor dessa escola, por Merlin! Ele deveria manter a ordem.
— É por isso que estamos aqui, Narcisa. – respondeu Dumbledore calmamente. – E a senhorita Parkinson será devidamente punida.
— Estudamos as punições e acredito que a Srta. Parkinson deverá ser expulsa de Hogwarts. Mas para isso é necessário do aval do Sr. Snape, diretor da Sonserina. – disse Edward.
— Acho que a expulsão é uma alternativa equivalente aos atos da Srta. Parkinson. – respondeu Snape.
— Não! Por favor! – implorou Pansy. – Faço qualquer coisa para não ser expulsa.
— Acho que isso cabe a Srta. Black decidir. – disse Snape. – Srta. Black, deseja a expulsão de Parkinson?
— Não. – disse Sarah enxugando suas lágrimas com seu lenço. – Eu sou uma pessoa muito boa e aceito que Pansy fique na escola, como um ato de misericórdia. – disse Sarah fazendo com que Draco e arregalasse os olhos surpreso.
— Nada mais justo. – disse Edward. – Mas a Srta. Parkinson deverá cumprir detenções, como uma pena acadêmica. E claro, indenizar a Srta. Black no valor de 50 mil galeões.
— O que? – perguntou o pai de Pansy, Marcus Parkinson. – É um valor altíssimo!
— Sr. Parkinson, entenda que a Srta. Black poderia expulsar sua filha de Hogwarts, o que a obrigaria a praticamente a viver como trouxa. Tendo em vista que escola nenhuma a aceitaria pela gravidade do que ela fez coma Srta. Black. – disse Dumbledore.
— Como punição, sugiro que limpe a sala de poções, assim com o a sala de estoque até o final do ano letivo. – disse Snape. – Assim poderei supervisioná-la.
— Certo. – disse Edward registrando tudo com uma pena mágica. – Detenção até o fim do ano letivo sob supervisão do professor Snape e a indenização em dinheiro.
— Esta tudo certo? – perguntou o Sr. Parkinson.
— Não. – disse Edward. – Ainda existe a cláusula em que consta que se por qualquer motivo, a Srta. Black sentir-se ameaçada, coagida e desrespeitada por Parkinson, a senhorita Parkinson será expulsa de Hogwarts automaticamente.
— Agora você irá andar na linda, mocinha! Como pode fazer mal a essa garota tão doce! – disse a mãe de Pansy apontando para Sarah, que sorria vitoriosa.
— De acordo, senhores professores? Malfoys? – perguntou Edward.
— Sim. – responderam todos.
— Ótimo. – disse Edward finalizando a ata e entregando a todos assinarem. – Peço o favor de que todos assinem, por favor. – Podem retirarem-se, Sr. E Sra Parkinson.
A família Parkinson se retirou, os pais de Pansy extremamente furiosos e a garota ainda mais. Quando virou para trás, na frente da porta viu Sarah sorrindo vitoriosa dando um aceninho com o lenço nas mãos. Com raiva, a garota fechou a porta e saiu com os pais.
— Devo dizer que estou impressionado. – disse Lúcio Malfoy a Sarah, que com um movimento de varinha estava com a maquiagem impecável novamente.
— Obrigada, Sr. Malfoy. – disse a garota séria. – Mande entrar Skeeter Sr. Daniels, por favor. – disse Sarah.
— Skeeter? – perguntou Draco confuso.
— Sim. Ela escreveu tudo aquilo e como eu já lhe disse: tema por todos que se atreverem a ficar no meu caminho.
A porta se abriu e Rita Skeeter entrou na sala usando vestes verdes e brilhantes, os cabelos louros muito claros presos em um coque impecável , com os lábios pintados de vermelho vibrante e seu tradicional óculos.
— A que lhes devo a visita? – perguntou Skeeter sentando-se no lado da mesa antes ocupado pelos Parkinson.
— A sra sabem bem o motivo. – disse Sarah rudemente.
— Oh, Srta.Black! Gostou do artigo? – perguntou Skeeter irônica.
— É exatamente por isso que estamos aqui. – respondeu Edward. – Sou Edward Daniels e sou advogado de Sarah Black.
— Oh! Poucos bruxos usam advogados! – exclamou Skeeter interessada.
— Isso não vem ao caso. Estamos entre os tutores e professores da Srta. Black para discutir suas penalidades por ter publicado aquele artigo. – disse Daniels sem paciência.
— Não vejo o porque de eu ser penalziada! Estava fazendo meu trabalho, levando informação as pessoas! – argumentou Skeeter.
— Informações sigilosas do Ministério da Magia, Srta. Skeeter! – respondeu Daniels. – e ainda obtidas de maneira ilícita e sem o consentimento da Srta. Black.
— E o que vão fazer? Me impedir de escrever? – perguntou Skeeter soltando uma gargalhada.
— Sim, ao menos escrever sobre a Srta. Black. – disse Daniels. – Além de, claro imputa-la uma indenização de 50 mil galeões pelos danos morais causados a Srta. Black.
— Isso é um absurdo! – indagou Skeeter.
— Absurdo foi o que eu passei! – respondeu Sarah. – A senhora nunca mais irá escrever uma vírgula tratado sobre mim.
— Sim. – completou Edward. – Se a senhora escrever quaisquer artigo sobre a Srta. Sarah Black, será multada em mil galeões por palavra escrita.
— Inacreditável! Esperem até o Profeta Diário descobrir sobre isso. – disse Skeeter.
— Na verdade o editor chefe do Profeta já sabe. – completou Daniels. – Eles concordaram com a punição se em troca Sarah não os processe.
— Parece que você não tem escolha, querida. – disse Sarah.
— Por favor, assine a ata comprovando que esta ciente de todos os termos. – disse Daniels entregando o pergaminho para Skeeter, que assinou e deixou a sala sem falar mais nada.
Depois da saída de Skeeter, todos se levantaram e caminhavam até a porta da sala de Dumbledore.
— Obrigado pela confiança em meu trabalho, Srta. Black. – disse Edward Daniels.
— Sempre confio no senhor, Sr. Daniels. – disse Sarah.
— Me acompanhe, Sr. Edwards. – disse Dumbledore. – Vou leva-lo até a saída para o senhor aparatar.
— Também estou de saída. – disse Snape seco. – Lúcio, Narcisa. – disse Snape se despedindo do casal Malfoy antes de desaparecer entre os corredores junto com Edward e Dumbledore, deixando os Malfoy e Sarah sozinhos em frente a gárgula de Dumbledore.
— Querida, você foi incrível! – elogiou Narcisa. – Não é à toa que foi para a Sonserina.
— Obrigada, Narcisa. – disse a garota a abraçando.
— Vamos Ciça, temos coisas a fazer. – disse Lúcio ríspido.
— Tudo bem, meu amor. – respondeu Narcisa. – Meus queridos, se cuidem por favor. Eu amo vocês! – disse Narcisa abraçando Sarah e Draco e depois saíram do corredor, deixando Sarah e Draco sozinhos.
— Estou com medo de você. – disse Draco para Sarah.
— Não precisa, D. – disse Sarah o abraçando. – Ainda sou eu, ok. Sua S., sua melhor amiga.
— Não quero que fique fria comigo como é com os outros. – disse Draco.
— Nunca! Você sempre terá só a minha confiança, carinho e todas essas coisas melosas de melhor amigo. – disse a garota tirando o cabelo do garoto do rosto.
— Obrigado, Sarah. – disse o garoto a abraçando forte. – você é minha irmãzinha, você sabe.
— Eu sei, D. – disse Sarah com o rosto no ombro de Draco. – Isso nunca vai mudar. Agora vamos, está quase na hora de ir para a sala de estudos. – disse saindo do abraço e segurando-se na cintura de Draco.
— Vamos. – disse Draco passando os braços em volta do ombro de Sarah e os dois jovens seguiam para a sala de estudos de Hogwarts, para juntarem-se aos outros alunos.
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Bom carnaval a todos!
Só volto a postar na quarta pois vou viajar