O preço da fama escrita por Larissa Dourado


Capítulo 3
Rio de Janeiro


Notas iniciais do capítulo

O capítulo saiu maior do que o usual, por que o início deste era o final do anterior, que por eu escrever nas notas do celular, tive que separar em dois, e não deu pra colar tudo, ai tive que colocar tudo nesse kkk
Qualquer erro me avisem, e espero que gostem.
Beijos e boa leitura 😙📚



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Sinto acabar com o draminha, mas já é hora de ir. - Daniel apareceu do nada, como sempre. E comendo alguma bobagem, como sempre!
– Não sei como tu não vira uma baleia, moleque. - Mari dizia em um tom zombeteiro pra provocar meu irmão, eles pareciam gato e rato, e eu amava ver eles brigando, enquanto estava estampado nos seus rostos que eles não se odiavam como diziam.
– Se quer dizer que eu sou lindo, mesmo assim, obrigado, são seus olhos. - Ele respondia no tom convencido de sempre, fazendo uma falsa reverência.
– Se fosse pra eu dizer que tu é alguma coisa, eu iria dizer que tu é um idiota, retardado mental. - Ela dizia cruzando os braços e fazendo um olhar raivoso.

Eu não conseguia me segurar, e ria daquela cena.
– É o amooor, que meche com a minha cabeça e me deixa assim... - Eu cantava debochando dos dois enquanto fazia coraçãozinho com as mãos.
Eles me olharam revirando os olhos.
– Af, menina, não me faz te bater agora. - Mari dizia rindo.

Daniel apenas ria, mechendo em seus cabelos castanhos, algo que ele herdou do nosso pai.

O aviso de que o nosso vôo iria embarcar soou e eu abracei a Mari novamente.

– Tchau pra você também idiota. - Ela dizia acenando e olhando pro Daniel, que inesperadamente a abraçou e a levantou a rodopiando no ar.

– Conviva com a saudade, gatinha. - Ele dizia rindo, e desarrumando o lindo cabelo ruivo dela, enquanto apanhava.
– Vamos logo Daniel, deixa a Mari em paz. - Eu gritei, puxando ele e indo de encontro a minha mãe, que me olhava com a cara de "Estão atrasados", Enquanto prendia seus cabelos loiros em um coque, ela insistia em prendê-los, enquanto os meus, também loiros, cachos rebeldes viviam livres e soltos. Minhas tias diziam que eu sou uma cópia fiel da minha mãe, exceto pelos meus olhos, azuis, que eu herdei do Carlos, o meu pai.

Seguimos, prontos pra embarcar.

E aquela foi a despedida do meu lugar, da minha melhor amiga, e de tudo o que eu conhecia... O novo e o inesperado me aguardavam.

✈ ✈

– Você não precisa ter medo, é só um avião. - minha mãe me dizia.
– Tenta convencer o meu cérebro disso. - Eu respondia, já pegando meus fones, a única coisa que me acalmava nessas horas.

Coloquei uma música da banda do mar, pra tocar, e fechei os olhos, ouvindo, e nem me dei conta, de que o avião já havia decolado e que meu irmão dormia na poltrona dele, enquanto ao meu lado, minha mãe lia uma revista qualquer.

🎀

O resto do vôo foi tranquilo, meu problema sempre é a decolagem.

Quando desbarcamos, avistamos minha tia acenando e com uma placa esrito "Família Ramos"

– Bem-Vindos, ao Rio. - Ela dizia animada, como sempre é. - Eu e minha cantora, vamos ao shopping mais tarde?- Ela completou apontando pra mim.
– Claro! - Eu respondi, também animada.
Seguimos pra casa dela, em seu carro,ouvindo o de sempre: "Como você cresceu Daniel" e "Onde estão os namoradinhos, Leti?" até chegarmos no prédio dela, que era enorme,ela disse ao recepcionista algo sobre uma chave, e subimos, para o andar do seu apartamento, que também era enorme, com uma decoração que era a cara da minha tia, itens modernos num mix com outros 'Vintages', ficava difícil de imaginar, que ela morava ali praticamente sozinha - já que seu marido só vive em viagens de negócios da empresa-, ela não deixava de dizer o quanto seria bom morarmos lá, minha mãe só poderá ficar uma semana, então eu e meu irmão ficaremos com a doida da minha tia, um trio perfeito, o resto do mês de férias, ou se tudo der certo, até mais tempo.
– Oh, vou mostrar os seus quartos. - Minha tia dizia com um sorriso de orelha a orelha.
Fomos ao nossos quartos, e perdi as contas de quantos obrigadas a minha mãe e eu dizíamos, enquanto, o folgado do meu irmão já tinha se trancado no seu quarto pra tomar um banho.
– Tia, mais uma vez obrigada, a senhora está sendo ótima. - Eu disse a abraçando.
–Oh, pare de me agradecer, eu vou ficar sem graça, e mais: vocês me fazendo companhia é o melhor presente que eu posso ganhar, já que o Rodrigo só dá o ar da graça nos fins de semana. - Ela disse me abraçando.
Eu deixei ela e a minha mãe conversando e entrei no meu quarto, lá tinha uma cama queen-size, uma penteadeira branca com um espelho, uma portinha, que eu abri, tinha um pequeno closet, e uma outra porta que era o banheiro, resolvi tomar um banho, e deixei a mala pra depois.
Resolvi usar um vestido azul claro e uma rasteirinha, deixei meu cabelo solto e não usei nenhuma maquiagem, Mari me mataria se me ouvisse dizer que eu ia ao shopping sem make.
Eu liguei pra ela, como prometido, mas foi rápido, pois minha tia me chamava no corredor.
– Leti, desce lá na portaria e pega a chave que eu pedi pra ele fazer a copia, eu ia pedir a teu irmão, mas ele resolveu ir pra piscina do prédio.
– Aquele folgado. - rimos -Já estou indo.
Como sempre, eu sai cantarolando e com os fones no ouvido, enquanto o elevador me levava pra portaria.
O elevador abriu bem na hora da minha parte favorita, e eu segui cantando distraída, até que trombei em alguém, pronta pra bater a cara no chão, fechei os olhos.
eu estranhei não sentir o chão na minha cara, então abri os olhos e tinha um cara me segurando e rindo.
– Hey! - Gritei - Tá rindo do que? - fui grossa, admito.
– De nada, smurfette, eu tava rindo da queda que você ia levar. - Ele respondeu soltando minha cintura.
Eu até agradeceria se ele não tivesse me chamado de smurfette.
– Quem você pensa que é pra me chamar assim? - perguntei cruzando os braços.
– Meu nome é Peter.


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Notas finais do capítulo

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