We are bulletproof escrita por Cho Mandy


Capítulo 1
Capítulo Único...


Notas iniciais do capítulo

Oie ^--^' Cho Mandy aqui!
Não tem lemon na fic ~Todas choram~, mas o importante é que é JiKook hahahaha'
Boa Leitura~



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Já fazia meia hora dês de que o idiota do seu melhor amigo tinha fugido com a “menina da semana”. Sua tia logo chegaria e ele não queria estar ali para ver a reação dela quando visse que seu filho estava fugindo das tardes de estudo.

E ninguém se encontrava mais preocupado que JungKook, que havia ficado na biblioteca, acobertando JiMin. Esse que pegava mais uma menina qualquer em um dos becos ali por perto.

Olhou mais uma vez no relógio, constatando ser 17:25hs e ele já estava super assustado, com as pernas tremendo. A mãe de seu melhor amigo chegaria 17:30hs e o garoto dos bonés ainda não tinha voltado.

- Hey Kookies~

Deu um pulo assim que ouviu o chamado de seu amigo e assim que o viu atrás de si, como se fosse lhe beijar, deu um tapa na cara dele, de olhos arregalados, apenas para ver o boné dele voando longe e a tia da biblioteca mandando-o fazer silencio com o dedo na frente da boca.

- Desculpe-me – pediu pra moça, abaixando-se levemente para ela.

- Você bate em mim e pede desculpas pra moça da biblioteca? Que engraçado isso, não? – reclamou seu amigo, fazendo beiço.

- Abaixe o tom, pois você mereceu! Faltam só... – olhou no relógio mais uma vez antes de continuar – três minutos até sua mãe chegar. Onde você se meteu?

- Não se preocupe, burned Kookies, eu já estou aqui, não estou? Sem maiores estresses! E eu liguei para minha mãe, ela só vem nos buscar 18hs. Afinal, eu penso em tudo.

- Corrigindo, você pensa em tudo, menos em mim! Esqueceu que eu tenho o aniversario do TaeHyung pra ir hoje?

- Não faz mal chegar apenas 30 minutos atrasado, Kookies. Você não deveria tentar chegar lá antes do aniversariante.

- Você é realmente muito idiota. Muito idiota, muito idiota, muito idiota... – E assim JungKook continuou a repetir até sair de dentro da biblioteca e sentir seu melhor amigo tocar seu ombro.

- Ei cara, não vai ficar com raiva por essa besteira, nee?!

Foi nessa hora que, mais furioso do que nunca, JungKook virou para JiMin, praticamente bufando, e deu um tapa na mão dele, seguido de outro tapa na cara dele, e gritou:

- VOCÊ É APENAS UM GRANDE IDIOTA!

E antes que ele conseguisse dar mais um tapa na cara do outro, o mesmo segurou a sua mão, muito enfurecido consigo. O mais novo chegou a tremer nas mãos do garoto de boné com uma marca de mão no rosto.

- Você esta pensando o que? Que de uma hora para a outra virou o meu pai para me bater?

- E você esta pensando o que? Que só porque eu te considero o meu melhor amigo você pode me fazer de besta quando bem entender? – JungKook aproveitou do fato de ser mais alto que o outro, mantendo-se ereto na frente dele, enfrentando-o.

- Eu sou mais velho que você, moleque.

- E eu sou mais alto que você, burro.

- De que você me chamou? – pôde sentir todos os pelos de seu corpo se arrepiarem com aquele sussurro do outro que estava com os olhos em brasa. Mas não era agora que ia perder a postura.

- De burro. Afinal, quem esta atrasado um ano na escola aqui é você e não eu, não é mesmo? Na verdade, que eu me lembre, eu sou um ano adiantado! Tenho todo o direito de te chamar assim.

Uma hora estava encarando o outro do alto por vontade própria, na outra sentiu o outro lhe levantar um pouco além, ao ponto de só tocar os pés no chão se os esticasse, e chocou a sua costa contra a parede mais próxima.

Nunca sentiu tanto medo do garoto de boné como estava sentindo naquele momento quando ele lhe olhou nos olhos. Pode ver a chama dentro dos olhos dele e foi quando soube que tinha rompido aquele muro que sempre estava entre eles. Mas foi apenas quando sentiu a respiração dele na sua nuca e que sentiu seus pelos se arrepiarem que sentiu o arrependimento.

- Não fale do que não sabe. Você pode se arrepender, idiota.

- E por que eu me arrependeria, JiMin? Você é o meu melhor amigo, eu conto tudo para você, e você não me conta nada! A primeira pessoa que falou com você naquela sala quando você chegou fui eu e dês de então eu estou fazendo tudo para te ajudar, mas você nunca me diz nada, NADA!

Nessa hora pôde sentir os próprios pés tocarem o chão e quase soltou um suspiro de alivio quando percebeu não ter mais a respiração dele em sua nuca, mas engoliu o mesmo quando viu os olhos frios do garoto nos seus. Nunca viu tanto sentimento em um lugar só. Chegava a doer em si.

- Você não entenderia, ninguém nunca entende, nem nunca vai entender – nisso se sentiu livre e viu o garoto virar as costas para si e sair, com as mãos no bolso.

Não sabia o que fazer quando o viu se afastando, só sabia que não poderia deixá-lo ir, não no estado em que estavam. Foi nessa hora que saiu correndo atrás do melhor amigo, para parar ele, antes que fizesse alguma besteira.

Assim que tocou o ombro do mais baixo, o mesmo se virou, segurando o seu pulso com força e, em um movimento rápido, pondo-o no meio da costa do mais alto, fazendo com que o mesmo sentisse uma dor muito forte.

- O que pensa que esta fazendo, moleque? Já não acha que fez o bastante? O que você quer ainda? Um prêmio por ser um gênio, por ter uma vida perfeita e por ter sido o único a me suportar por todo esse tempo? Pois se não quer, não precisa mais fazer esse sacrifício.

- JiMin...

- Eu posso me virar sozinho, eu sempre me virei sozinho, não preciso da sua pena, da sua compaixão. O mundo é meu, eu faço dele o que eu quiser. Então viva o seu mundo do jeito que você quiser...

- JiMin...

- Pare com isso, você é idiota ou o que? Não vê que eu me viro sozinho? Eu sempre fui do tipo que não liga pra nada, não preciso de um menino estrela pra me pôr na linha não! Deixe de ser idiota...

- JIMIN! Você... Você esta me machucando... – Foi quando sentiu o aperto em seu pulso afrouxar e o outro garoto começar a acariciar o mesmo enquanto conseguia se virar para ele – Obrigado.

- Idiota! Você não sabe como me deixou com raiva – E foi a primeira vez que pode ver algum sentimento nos olhos escuros. E aquele sentimento era de arrependimento, carinho e alguma outra coisa que não conseguia reconhecer.

- Eu sinto muito mesmo, não queria entrar em uma das áreas restritas...

- Não se preocupe – e quando viu um sorriso mínimo no lábio do outro, estendeu a mão como um soco para o outro.

- We are bulletproof?

- We are bulletproof.

Nessa hora abraçou o outro, ignorando o soco que lhe era estendido, sentindo-o retesar um pouco antes de abraçar de volta. E nunca sentiu seu coração tão rápido como quando sentiu a respiração do outro em seu pescoço. E como se em algo automático, sentiu as palavras saindo da própria boca em um sussurro no ouvido do garoto, agora, sem boné.

- Eu te amo tanto, JiMin.

- O que você disse, Jung? – perguntou o outro, olhando-o nos olhos arregalados, tão surpreso quanto a si.

- Nada, esquece, não foi nada.

Nunca torceu tanto para que seu melhor amigo desse de ombros como quando pedia para ignorar algo que tinha dito. Torceu tanto, tanto... Mas não foi isso que o outro fez. Muito pelo contrario, o outro se aproximou de si e mordeu seu lábio inferior com um ar bem brincalhão.

E nunca foi tão bom sentir aquele músculo molhado em contato com o seu próprio. Nunca foi tão bom sentir uma mão apertando a sua cintura enquanto segurava cabelos curtos na nuca do outro alguém.

Mas não foi nada comparado com aqueles filmes de romance, bregas e que não suportava. Não mesmo. Foi muito melhor. Foi um beijo selvagem onde pôde se sentir ser domado por alguém. Nunca imaginou que gostaria tanto de beijar outro homem.

Mas, na verdade, não era qualquer homem. Era Park Ji Min, seu melhor amigo, seu baixinho, seu garoto dos bonés, seu cantor nato, seu e apenas seu...

E nunca sentiu tanta falta dos lábios de alguém como sentiu do dele, mas também agradeceu em parte, se não tivessem se separado achava que ia morrer por falta de ar. Nunca havia trocado um beijo tão avassalador como esse fora.

- Eu também te amo, moleque. Eu ainda não acredito que você fez isso comigo, idiota!

- JiMin... – suspirou ao sentir os lábios do outro em seu pescoço e foi como se as palavras não existissem mais quando sentiu a saliva dele sendo deixada ali pela língua dele. Tinha certeza que teria uma bela marca ali.

- Fale kookies. My yummy kookies.

- Sua mãe deve estar chegando… E se ela ver o que estamos fazeEe – e as palavras se perderam quando ele deu um outro chupão em seu pescoço, um muito mais forte que o anterior, dando para sentir o latejar no local depois.

- Ela vai adorar saber que o garoto que dorme quase todos os fins de semana com o filho dela, na cama dele, é o mais novo namorado dele.

- N-namorado? – e sua respiração não parecia querer voltar ao normal depois daquilo. Seu coração a mil.

- Claro, você não espera que eu faço um pedido de joelhos para você, não é mesmo? Já basta essa declaração super mel que fizemos – e nisso viu o rosto do mais novo “namorado” na frente do seu, rolando os olhos – estamos resolvidos, certo?

- A-acho que sim...

- Isso já é o bastante pra mim.

E com mais um sorriso sacana, sentiu seu coração bater a mil. Isso até os lábios dele estarem no seu de novo, ai não pôde sentir mais nada. Estava se sentindo realizado, como nunca. Era o garoto mais feliz do mundo. Agora se sentia completo. Agora, ao lado daquele baixinho, ele era a prova de balas.


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Notas finais do capítulo

Espero mesmo que tenham gostado. Fiz com muito carinho, só para vocês.
Chu~ Cho Mandy esteve aqui ♥



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