De Outra Maneira escrita por Marie Claire


Capítulo 7
Capítulo VII


Notas iniciais do capítulo

Voltei :3
Boa leitura, pessoal ♥
P.S.: LEIAM AS NOTAS FINAAAIS!!!



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Eu caí no chão. Era um chão duro, cheio de terra e alguns fiapinhos de grama. Olhei em volta, e todos haviam caído junto comigo. Estávamos em um local com algumas árvores, parecia uma floresta ou um bosque. Sim! Era o bosque dos meus sonhos! O bosque onde minha meia irmã Sabrina havia me matado, há alguns anos. Senti meu corpo se arrepiar. Já estava de noite. A caixinha preta estava no centro de nós, fechada, como se nunca tivesse sido aberta. Jacque pegou sua caixinha e guardou no bolso de sua jaqueta. Me levantei.

– Onde estamos? – Perguntei, assustada.

– No mundo bruxo. – Henry respondeu.

– E vamos ao encontro do seu pai. – Lívia completou.

– Eu morri aqui. – Disse, e senti Cauê me abraçar, me protegendo de tudo. Ele havia sido meu noivo, iríamos nos casar, é por isso que sempre senti uma queda por ele.

– Não precisa se preocupar com isso, meu amor. – Ele disse – Eu vou te proteger de qualquer coisa. Vamos derrotar Sabrina.

Cauê me soltou do abraço e segurou na minha mão. Começamos a caminhar, para fora do bosque.

A cidade era grande e parecia uma cidade grande normal. A diferença era que volta e meia eu via uma fada ou um duende passando por mim. Mas existiam bancos, lojas e hospitais. Mas o dinheiro era outro, as lojas vendiam artigos mágicos e os hospitais tinham ervas e remédios milagrosos para tratar os doentes.

Melissa, Henry, Lívia e Jacque estavam conversando animadamente, mas Cauê e eu ficamos um pouco para trás, conversando também.

– Sabe, Lana. – Ele começou. Achava fofinho o modo como todos ali me chamavam. Lana é um apelido bonitinho, ao contrário de Lanis, que era como Luíza me chamava. Eu ainda sentia uma pontada de tristeza ao lembrar dela. Por mais que eu tivesse ficado magoada, ela não merecia morrer. Apesar de tudo, ela era a minha melhor amiga. – Você falava que queria cursar medicina na faculdade. Iria começar depois do nosso casamento. – Ele sorriu. Era um sorriso triste. Acho que Cauê realmente me amava.

– Medicina? – Eu respondi, meio incrédula. Não havia decidido entre humanas, exatas e biológicas ainda. – Nossa, para falar a verdade, eu nunca havia pensado na minha carreira ainda.

– Você terá muito tempo para descobrir. – Ele me deu um selinho. No meio da rua. Aquele garoto estava me deixando louca!

– Cauê. – Eu disse, com uma dúvida surgindo em minha mente. – Eu sou humana. Não vou viver tanto quanto você.

Ele respirou fundo e engoliu em seco.

– Lana, eu não queria te contar agora. Mas vou dizer tudo.

Então haviam mais coisas? Melissa não havia me contado tudo? Olhei para frente e os quatro nem pareciam se lembrar da minha existência.

– Como você reencarnou, você tem uma parte bruxa dentro de você. Mas essa parte está meio que adormecida. Por isso trouxemos você aqui, para treinar e acordar essa parte. Seu pai vai nos ajudar. Existe um ritual que vai te transformar numa bruxa e você vai aprender a usar os seus poderes.

– E se a Sabrina vir atrás de mim? – Perguntei, sentindo um pouco de medo.

– Você estará pronta para enfrenta-la. E matá-la se for o caso.

Aquelas palavras me deram medo. Eu via ódio nos olhos de Cauê e tinha certeza que ele só não havia matado a minha meia irmã do mal porque o meu pai bruxo disse que não queria ver mais sangue derramado, mesmo a filha dele sendo um monstro. Mas eu não estava nem aí se era filha dele. Eu iria matá-la, antes que ela fizesse isso comigo outra vez.

***

– Chegamos! – Melissa disse, me lançando um sorriso muito fofo. – Na casa do seu pai, ou do meu tio, como preferir!

– Ele também é meu tio. – Jacque disse, mostrando a língua para a irmã.

– Tanto faz! – Melissa revirou os olhos.

A casa era muito grande. Parecia mais uma mansão. Tinha um portão grande de ferro, e um caminho de pedras até a porta principal. Bom, meu pai era tipo um rei daquele lugar, devia ser muito rico. Melissa sacou uma chave e abriu o grande portão. Assim, entramos. Andamos até o caminho de pedras, e eu pude perceber que aquilo era um grande jardim, haviam flores de todos os tipos.

– Tio Emanuel? – Melissa abriu a porta principal, que revelou uma grande sala de estar. Um homem não muito alto, gordo e careca surgiu de uma porta que ligava aquela sala com outro cômodo da casa.

– Mel! – O homem disse, abraçando Melissa. A minha prima. Aquele homem, cujo ela disse se chamar Emanuel, era o meu pai. – Que saudades de você!

Eles se soltaram. Emanuel fez menção para que todos entrássemos. Eu fui a última e ele pareceu muito, muito surpreso.

– Não me digam que essa é a... – Ele começou, com os olhos arregalados, me encarando. - Allana?

– Sim. – Eu mesma respondi. – Sou eu mesma.

Meu pai começou a chorar. Ele imediatamente me abraçou e eu correspondi o abraço, afinal, eu era a sua filha que havia sido assassinada pela sua outra filha.

– Filha! – Ele me soltou, segurou minhas mãos e olhou nos meus olhos. – Eu esperei tanto por você! Sei que ainda não nos conhecemos nessa sua outra maneira de vida, mas vamos fazendo as coisas com calma!

Eu sorri para ele. Emanuel não parecia um homem mal, ele merecia uma chance.

Depois de abraçar a todos, ele indicou onde seriam os respectivos quartos de cada um. Deixou o meu e o de Cauê por último. SIM! Dormiríamos no MESMO quarto! Bom, éramos noivos e papai faria de tudo para eu voltar a ter a vida de antes.

– Allana, precisamos conversar amanhã, no nosso café. Nós e o resto da sua família. – Emanuel disse, me abraçando. Eu assenti com a cabeça. Depois de dar um abraço demorado em Cauê, papai nos deixou a sós.

O quarto era imenso. Era uma suíte, na verdade. Havia uma cama de casal bem no meio e vários móveis, como um guarda roupa, uma televisão enorme e uma mesinha com um computador. Cauê se sentou na cama e quis que eu me sentasse também.

– Lana, nós precisamos conversar também. – Ele disse, o que fez meu coração pular. Haviam mais coisas que eu precisava saber?

– Pode dizer. – Eu respondi, com medo.

– Eu... – Ele começou. Estava meio trêmulo. – Preciso saber o que você sente por mim.

Desviei meu olhar. Ok, eu não sabia como dizer isso a Cauê. Tinha vergonha de dizer que achava ele gostoso e que tinha uma quedinha guardada no meu coração.

– Cauê, eu... Eu gosto de você, de verdade. – Os olhos dele brilharam ao ouvir isso. – Desde que eu te vi, eu senti meu coração pular e eu adoro seus beijos, já até sonhei com você. – Eu corei. Corei muito. E ele sorriu muito.

– Você acha que podemos tentar algo?

– Sim.

Cauê sorriu e avançou seus lábios nos meus. O beijo começou intenso e eu logo agarrei seus cabelos. Ele me deitou na cama e tirou a camisa. Seu corpo era lindo e eu queria tocar em tudo que houvesse nele. Subitamente, Cauê parou nosso beijo e me olhou nos olhos.

– Você quer? – Ele perguntou. Se eu dissesse sim, acho que faríamos sexo naquele momento.

– Sim, eu quero. – Respondi, sem ter dúvidas.

Ele sorriu e continuou a me beijar. Rapidamente, desabotoou a minha blusa de botões. Meu sutiã estava a mostra, e parte dos meus seios também. Enquanto ele beijava o meu pescoço eu tirei o cinto de sua calça e abri o zíper. Senti um grande volume pulsar em minhas mãos enquanto jogava sua calça longe. Ele fez o mesmo comigo.

– Você é linda. – Ele sussurrou quando tirou meu sutiã e viu meus seios rosados.

– Você é bem mais. – Eu disse quando voltei a engolir seus lábios.

***

Cauê havia adormecido. Eu estava com a cabeça em seu peito, lembrando de cada momento do que havíamos acabado de viver. Foi maravilhoso e eu tinha certeza de que tinha um ótimo gosto em minha outra vida e que queria me casar com ele nessa também.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que é chato e cansativo ficar falando, mas eu identifiquei um grande número de leitores fantasmas na fic! Daí eu não sei se vcs estão gostando, o que acham dos personagens, da história e isso desanima demais na hora de escrever! Então por favor, deixem apenas um comentário dizendo o que acham da fic, não vai fazer nenhum mal, pelo contrário, eu vou adorar interagir com os meus leitores, eu prometo que não mordo :3
Então é isso pessoal, obrigada pela atenção e nos vemos nos comentários, ok? >



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