Fake Love 2 escrita por YuiSama


Capítulo 1
Fake Love - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas!
EU FIZ MERDA!
Deuses, eu carreguei que a outra era concluída e não era T.T Então tive que vir aqui para conseguir concluir a fic... Espero que vcs todos comentem novamente e não fiquei chateados com esta pobre autora idiota.
Espero que gostem apesar de tudo!!!! ^^



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Apesar de eles passarem algum tempo juntos, as pessoas começaram a pensar que eles eram próximos, mas não realmente próximos para serem namorados. Então as coisas começaram a ficar um pouco complicadas para ambos.

Tsuna tinha voltado a se esconder, apesar que Reborn sempre o encontrava.

Reborn tinha voltado a fugir das fãs, apesar que Tsuna sempre lhe dizia os melhores esconderijos.

Ambos sabiam que tinham que fazer algo mais para parecerem realmente um casal, porem eles só estavam a fingir, não poderiam se beijar em frente a todos para provar isso pois era intimo demais… Então… Só restava uma escolha.

“Nós vamos ter um encontro.” Afirmou Reborn enquanto eles voltavam juntos para casa. Tsuna inclinou a cabeça para Reborn como se não percebesse. “Nós vamos sair juntos e passar algum tempo só nos dois, talvez ir ao cinema, jantar ou parque de diversões… Depois lançamos fotos numa rede social e o boato que saímos juntos na escola. Assim eles vão levar mais a serio e as coisas voltaram ao que eram.”

“Ohh…” Tsuna diz como se compreendesse as coisas. Reborn gostava disto em Tsuna, ele simplesmente aceitava as coisas quando era para aceitar e quando era preciso contrariar ele contrariava. “Vamos amanhã ao cinema? Tem um filme que quero ver faz tempo.” Disse Tsuna enquanto colocava uma cara pensativa no rosto.

“Por mim tudo bem, mas pagas tu.” Disse Reborn enquanto acelerava o passo e Tsuna aparava com aquelas palavras.

“Ehh? Porque eu?!” Perguntava indignado enquanto perseguia Reborn com uma carranca.

“Porque eu mando.”

Logo o dia do cinema chegou, Tsuna começou a tentar escolher que roupa deveria levar. Ele provou vários tipos de roupa e tentar ver qual ficava melhor nele. Até que ele percebeu uma coisa. “Porque eu estou tão preocupado com isto? Lembra-te Tsuna! É tudo a fingir!”

Então Tsuna vestiu as suas roupas preferidas, uma camisola laranja com o numero vinte e sete em branco, umas calças de ganga justas pretas e uns sapatos casuais brancos. Era simples, mas ficava-lhe bem. Ele só reclamava que a camisola lhe caia um pouco pelo ombro, será que ele tinha emagrecido?

Chegou a hora e Reborn passou pela sua casa para o ir buscar, ambos decidiram que não era necessário um carro ou algo do género, eles iriam a andar pois o cinema era perto. Reborn vestia uma camisa amarela, o seu chapéu, calças pretas e sapatos semiformais pretos. Reborn sempre se vestia um bocado formal, mas Tsuna já sabia disso, por isso não se incomodou por estar mais casual que Reborn.“Estás bonito.” Disse Reborn, enquanto caminhava sem olhar para Tsuna.

Tsuna não sabia porque mas tinha ficado corado com o elogio do seu par, então ele abaixou a cabeça com esperança de que ele não reparasse no seu rosto. “O-Obrigado.” Gaguejou e se amaldiçoou por isso.

Já Reborn só pensava “Doce.” Mas logo esqueceu esse pensamento com outros de importunar Tsuna.

Quando chegaram ao cinema tiraram uma fotografia, onde era Tsuna ao pé do cinema com um sorriso brilhante. Mais tarde tiraram outra que Tsuna apanhou Reborn desprevenido enquanto este comprava os bilhetes. Mais tarde tiraram uma foto juntos que pediram a alguém para tiraram onde um estava a agarrar a cintura do outro e Tsuna estava muito corado e o estranho aproveitou duas vezes para tirar uma foto do Tsuna quando tentou desesperadamente esconder o rosto corado de Reborn enterrando o rosto do peito deste e notasse nesta um pequeno sorriso no rosto de Reborn e quando estes juntaram as testas dando um sorriso.

Durante o filme Tsuna adormeceu, Reborn apesar de se sentir irritado com a ação do outro não fez nada pois o filme realmente era secante. Então Tsuna cai para cima do ombro de Reborn. Reborn não fez nada contra isso, aliás ele tirou uma fotografia a Tsuna aquele momento, sendo que recebeu vários olhares desaprovação que viraram olhares de medo quando Reborn deu um olhar irritado para eles. Quando o filme terminou eles foram comer numa pizzaria.

“Como foi o filme?” Perguntou Reborn irônico, fazendo Tsuna fazer beicinho com aquilo.

“Estava com sono, ok?” Disse Tsuna ainda meio amuado.

“Deu para reparar.” Respondeu outra vez irônico, fazendo Tsuna aumentar o beicinho.

A piza chegou finalmente a sua mesa, como ambos estavam com bastante fome comeram tudo, porem sobrava uma fatia e ambos a queriam. “Obviamente que a fatia vai ser minha.” Afirmou Reborn pronto para a tirar, porem Tsuna o interrompe.

“Não era suposto seres um cavalheiro e me dares a ultima fatia.” Disse Tsuna tentando dar o seu ar mais inocente de sempre. Reborn quase cai naquilo. Quase.

“Até podia.” Disse Reborn. “Infelizmente, não quero.” Disse Reborn voltando para ir buscar a ultima fatia.

“ESPERA!” Gritou Tsuna impedindo este de a comer. “Não podemos partir a metade? Por favor?” Disse Tsuna fazendo olhos de cachorrinho. Reborn se amaldiçoou mentalmente.

“Tsc...” Soltou Reborn. Ele estendeu a fatia para Tsuna e Tsuna aceitou admirado e feliz.

Reborn não acredita no que tinha acabado de fazer… Ele tinha dado a ultima fatia de piza a alguém… Mas logo se amaldiçoou ainda mais ao perceber que não estava nem um pouco arrependido com aquilo, alias até estava bastante divertido ao observar Tsuna a comer a sua fatia de piza alegremente ignorando todos a sua volta. Reborn discretamente tirou uma foto a Tsuna naquele momento.

Mais tarde Reborn, ainda no restaurante, estava distraído a mexer no telemóvel e Tsuna repara que o brilho do telemóvel deixa mostrar um pouco mais do seu rosto que o seu chapéu tapa, então apesar de ficar envergonhado com a visão, ele tira uma fotografia sem que este se aperceba.

Ambos decidem que estava na hora de ir para casa. Já estava de noite e Reborn levava Tsuna a casa, a noite estava estrelada e Tsuna ficava encantado com o céu. Ele estava lindo demais.

Sem darem conta acabam por chegar a casa dos Sawada.

“Foi divertido.” Tsuna diz sorrindo para Reborn.

“Sim…” Reborn disse vago, como se tivesse com a cabeça noutro local.

Então Tsuna faz algo que nenhum dos dois estava a espera, ele coloca-se de ponta dos pés e dá um beijo da bochecha e cora bastante. “B-Boa noite Reborn.” E entre para dentro de casa.

Reborn fica um pouco sem saber o que aconteceu, já que ele tinha sido o único a dar-lhe os beijos nas bochechas até agora. Era tão simples o que Tsuna tinha feito, e ele ficou daquela maneira? Ele já tinha feito coisas bem mais… picantes e nunca tinha ficado assim…

Mio Dio… O que se passa comigo?” Perguntou a si próprio enquanto tirava o chapéu e passava as mãos pelos cabelos.

Já Tsuna estava encostado na porta com a mão ao peito e bastante envergonhado. “Porque eu fiz aquilo?” Bastante envergonhado.

“Será possível... Que eu tenha começado a gostar do Reborn?” Perguntou para si mesmo.

Então começou a ir para o quarto silenciosamente, para não chamar a atenção da sua mãe.

*corte do tempo*

Com o tempo Tsuna descobriu que sim, ele gostava de Reborn.

O plano correu como planeado. As fotos foram para a rede social e Viper começou o boato que Reborn e Tsuna tinham saído e que estavam a namorar. Todos pensavam que os dois estavam juntos e a calmaria voltou, já não tinham que fugir de fãs loucas ou esconder de rufias.

Mas algo aconteceu.

Enquanto Tsuna estava a ir para o telhado para almoçar e desenhar, depois de entregar o almoço a Hibari e a Reborn, os seus antigos intimidadores apareceram e apreciam muito irritados com ele. Ele não sabia porque, mas eles estavam.

“Achas-te melhor que nós só porque andas com um popular agora?” Perguntou um com cara de nojento enquanto batia em Tsuna.

“Tsc… Deve ser só mais uma puta que vai passar pela cama dele.” Disse outro enquanto acertava também em Tsuna.

“Uma vadia, nada demais.” Afirmou um que riu na cara dele.

Tsuna depois daquilo se escondeu no telhado até ao fim das aulas quanto fazia os curativos sozinho com as coisas que trazia na mala, pois já habituado com aquilo ele tinha tudo o que era necessário. Porem ele ficou ali o dia todo, não por causa dos ferimentos mas sim por conta que as palavras que os seus agressores disseram não saiam da sua cabeça.

Ele era mesmo só mais um? Uma puta? Uma vadia?

Aquilo magoou, pois poderia ser verdade. Pois aquilo era só a fingir para Reborn… Mas para Tsuna aquilo tinha-se tornado algo mais…Reborn estava a espera de Tsuna no portão, mas este nunca mais aparecia. Então foi a procura dele no local onde ele certamente estaria. No terraço da escola. E sim ele estava lá, mas ele não gostou do que viu.

Tsuna estava num canto com a cabeça entre os joelhos. Este soluçava um pouco e ainda não tinha percebido a presença de Reborn no local.

Reborn se aproximou de Tsuna e colocou-se a mesma altura que ele. Ele pegou no rosto de Tsuna e colocou este a mesma altura que o seu, Tsuna se assustou com aquilo mas mal viu Reborn se acalmou só um pouco, pois não queria que este o visse assim.

Reborn olhou no rosto de Tsuna ligeiramente inchado, uma marca de um murro no rosto, alguns cortes, lábio inchado e os olhos vermelhos de chorar onde as lágrimas ainda escorriam.

“Quem fez isto?” Perguntou frio e irritado, Tsuna se encolheu com o tom de voz, porem Reborn não se importou, ele estava demasiado irritado.

Tsuna não lhe respondeu, porem ele enterrou o rosto peito de Reborn e começou a chorar, Reborn não fez nada, simplesmente deixou este chorar. Ele não voltou a fazer a pergunta, porem não se tinha esquecido.

No dia seguinte com a ajuda de algumas pessoas, ele tinha conseguido entrar na rede da escola com acesso as gravações das câmaras de vigilância da escola…Ele viu o vídeo em que Tsuna foi espancado e ouviu cada palavra que os rapazes lhe tinham dito.

Reborn ficou furioso, ninguém dos seus amigos o conseguiu parar.

No dia seguinte foi dito que eles estavam no hospital.

A partir desse dia mais ninguém intimidou Tsuna.

*corte do tempo*

Levou algum tempo até que Reborn descobriu que ele fazia almoço também para Hibari e eles tiveram a sua primeira discussão por causa disso. Resumindo: Não foram para a escola juntos, não ouve beijinho na bochecha nem bento para ele. Agora ele estava irritado e com fome, mas ele não iria comprar comida, seria sinal de fraqueza.

“Tsuna não te entregou o bento hoje?” Perguntou Luce inocente, Reborn pareceu ficar irritado com aquilo soltando uma pequena aura negativa a sua volta. “Então ele não vem.” A aura aumentou mais um pouco, notando que ela estava certa. “Ele esqueceu?” A aura manteve-se igual. “Ele não fez?” A aura aumentou um monte, porem Luce realmente não se importou. “Vocês estão chateados?” E ai a aura quase que poderia sufocar as pessoas ali dentro, porem Luce ignorou e suspirou. “O que fizeste?” Perguntou Luce.

Reborn olhou de canto irritado para Luce. “Disse-lhe que iria abrir a caça as cotovias se ele continuasse a dar de lhes comer.” Luce logo compreendeu a situação, ela sabia que Hiabri recebia o bento de Tsuna, porque era um acordo silencioso entre eles.

“Baka, és um Baka.” Diz Luce seria. “ Tsuna dá bento a Hibari por uma questão de acordo, ele deixa Tsuna ficar no terraço em troca de comida.”

Reborn olha sem acreditar realmente nas palavras dela. “Como tu sabes disso?”

Luce suspira. “Sempre que estamos em reunião com o comité disciplinar Hibari sai da sala mais cedo a dizer que tem de ir buscar o pagamento do aluguer do terraço, é só isso.”

Então Reborn acha-se um idiota pela primeira vez na vida.

Luce ri. “Não me digas que estavas com ciúmes?” Pergunta divertida.

Reborn não responde, porem deixa um pouco da sua aura escapar dele. Ele volta a ler o seu livro, porem pensa. “Tenho que ir falar com Tsuna.”

*corte do tempo*

Quando a crise de ciúmes passou ambos voltaram a falar como se nada tivesse acontecido.

Reborn deixou de fazer de conta que não sabia o que se passava a sua volta e começou realmente a pensar nas coisas.

Inicialmente era tudo a fingir, mas com o tempo eles tinham ficado próximos, estranhamente próximos. E o mais estranho é que ele gostava daquela proximidade. Aquilo lhe agradava, a presença de Tsuna o agradava. Não só a presença, era o sorriso, a voz, os olhos a sua aura calmante…Era tudo aquilo e mais algumas coisas que ele não sabia colocar por palavras.

Tsuna é basicamente peculiar, pois ninguém era como ele. Tsuna era simplesmente único.

“Mas que raio estou a pensar?” Perguntou para si mesmo enquanto passava a mão pelos cabelos.

Neste momento estava em casa sem fazer nada, simplesmente com o seu companheiro Leon que estava em cima do seu chapéu confortavelmente. Ele não sabia o que fazer e nem tinha vontade de fazer nada, talvez dormir fosse uma boa opção, mas sempre que tentava dormir o um maldito sorriso do maldito do seu namorado a fingir aparecia na sua cabeça.

“Será que estou a ficar louco de vez?” Perguntou para si estranhamente irónico.

Ele olhou para o seu companheiro. “O que eu estou a fazer da minha vida?” Perguntou Reborn.

Camaleão piscou uma vez os olhos.

“Como assim eu estou a fazer “nada de jeito” dela?”

Camaleão piscou uma vez os olhos novamente.

“Mais respeito comigo! Quem te dá a comida sou eu!” Ameaçou Reborn enquanto olhava mortalmente para Leon. Camaleão piscou uma vez os olhos novamente.

“Ok, eu aceito as tuas desculpas.” Aceitou Reborn com um sorriso arrogante no rosto.

Logo Reborn percebe…

… Ele estava a discutir com um camaleão?

“Estou a ficar louco…” Reborn disse num suspiro. Aquilo não era normal dele, definitivamente não era coisa dele.

Então Reborn recebe uma mensagem no telemóvel de Tsuna, Reborn com ligeiro interesse leu a mensagem.

“Olá~

Queria saber se querias ir ao parque passear?

Soube que estão a vender novos gelados numa barraquinha de lá (/*--*)/

E um dos sabores novos é de café~

Fico a tua espera ^^

Até.”

Mal Reborn acabou de ler a mensagem ficou com um sorriso microscópico no rosto. Começou a se vestir e tirou Leon do seu chapéu, acudiu o chapéu um pouco e o colocou na sua cabeça. Antes mesmo de sair ele responde a Tsuna.

“Ciaossu.

Estou a caminho.

Se te encontro a comer sem mim ficas sem esse gelado e os próximos que comprares para o resto da tua vida. “

Reborn guarda o telemóvel no bolso.

Quando ele vai para sair ele se pergunta. “Porque é que sinto esta animação?”

Depois de alguns passos, Reborn para de repente, começa a ligar os pontos e se amaldiçoa naquele momento… “Merda, eu gosto do Tsuna?” Perguntou-se.

Porem a resposta era óbvio…… Ela era totalmente e completamente positiva.

*corte do tempo*

Depois de ambos descobrirem os seus sentimentos um pelo outro as coisas tinham-se tornado um pouco diferentes, Reborn no inicio tentou negar, porem realmente foi impossível isso acontecer pois cada vez que ele olhava para Tsuna sentia que o queria guardar num armário para mais ninguém o ver. Tsuna quase que não conseguia ficar ao lado de Reborn sem sentir que o seu coração iria saltar fora pela sua boca, ficava corado tantas vezes por coisas tão simples e ainda sorria feito bobo ao se lembrar de Reborn. Ele estava com uma grande queda, talvez um precipício, por Reborn.

Mas nenhum deles iria admitir…

… Não agora.

“Anda logo Tsuna.” Resmungou Reborn ao oferecer o guarda-chuva a Tsuna.

“Eu não vou e ponto final!” Negou novamente.

Estava a chover e Tsuna não levou o guarda-chuva, ou seja ou ele iria a chuva para casa ou iria para a paragem de autocarro a espera de este o pegar… O Autocarro parecia agradável aos seus ouvidos.

“Eu não vou deixar tu ficares ao frio pronto para ficares doente.” Argumentou Reborn estendendo o guarda-chuva para Tsuna, que esteve empurrou de novo para Reborn.

“Mas eu não quero ir!” Negou novamente fazendo beicinho infantil.

Tsuna sabia como estas coisas eram, era o típico clichê onde o rapaz levava a rapariga a casa juntinhos num minúsculo guarda-chuva e no final acabava num beijo. Não! Ele não iria cometer esse erro.

Porem ele tinha esquecido que Reborn nunca foi a pessoa mais paciente do mundo. “Ok, tu é que pedis-te.” Disse Reborn com um sorriso sinistro no rosto, Tsuna treme com aquilo, ele fecha os olhos e espera pelo pior.

Do nada ele sente ser levantado e colocado no ombro de Reborn como um saco de batatas. Tsuna começa a se debater. “Reborn! Coloca-me no chão!” Grita em desgosto.

“Tiveste a tua oportunidade.” Disse Reborn sem nunca retirar o sorriso de canto.

E eles foram juntinhos para casa debaixo de um guarda-chuva minúsculo…

… Aquela não era realmente a visão que ambos tinham em mente.

Não muito longe, na sala do conselho estudantil um grupo de pessoas falava e ria alegremente, fazendo apostas sobre o casal.

Luce dizia que em duas semanas eles estariam juntos.

Colonello dizia cinco dias.

Verde quatro semanas.

Lal uma semana.

Fon três semanas.

Skull dizia dois dias.

Viper não dizia nada, só pensava que iria ganhar muito dinheiro com aquelas apostas.




*corte do tempo*

“Não.”

“Sim!”

“Não.”

“Sim!”

“Se eu disse não é porque é não!”

“Mas Reborn! Por favor!” Implorou Tsuna com olhos de cachorro.

Como ele odiava aqueles olhos de cachorro.

Eles estavam sozinhos em casa de Reborn, obviamente que Reborn tinha planeado ver um filme com Tsuna e tentou fazer as pernas deste de travesseiro novamente, mas Tsuna mal viu o monte de jogos que ele tinha ele não se conteve e quis jogar todos eles com Reborn.

“Só mais um jogo.”

E estavam naquilo a uma hora. Simplesmente porque Reborn já não conseguia dizer não aqueles olhos de cachorrinho, porem passar tempo com Tsuna era agradável.

Ele tinha-se mentalizado que a simples presença de Tsuna era suficiente…

… Mas ele realmente estava com serias duvidas disso.

*corte do tempo*

O tempo passava a o fanatismo pelo Reborn também, quase que já não era necessário ter um namorado para impedir que fossem atrás dele. Reborn e Tsuna sabiam disso e ambos tentavam prolongar o máximo que podiam as coisas, claro que indiretamente. Ambos estavam conscientes dos seus sentimentos, porem nenhum deles foi capaz de os dizer uma única vez.

Até que chegou ao momento que já não dava para prolongar mais do que já tinham feito. Tinha sido bom para os dois, a vida tinha ficado mais interessante, porem nada dura para sempre.

E aquele namoro a fingir também.

Tsuna realmente gostava de Reborn, e com o tempo tinha vindo a descobrir que talvez não tenha sido um simples gostar… poderia ser amor. Tsuna sentia-se feliz ao lado dele, mas feliz de uma maneira que dava vontade de dar a mão, de estar abraçado e de falar tudo e mais alguma coisa com ele.

Já Reborn estava com duvidas, Tsuna era a primeira coisa na sua vida que o tinha deixado com duvidas, ele sempre compreendia as coisas e vencia as coisas pois ele era o melhor… Mas e agora? Ele estava em duvida do que devia fazer, pois ele gostava bastante da presença calmamente de Tsuna, dos sorrisos, dos desenhos dele e especialmente quando este corava, ele ficava Doce. Ele gostava de Tsuna mais que um amigo, bem mais que um amigo.

…Aquilo era tão fora do normal dele.

“Vai ao terraço da escola hoje na hora de almoço, por favor.” Tsuna pede a Reborn bastante corado e fugiu dali antes mesmo de o Reborn se despedir e dar o beijo no seu rosto como o costume, ele sentia que poderia desmaiar naquele momento, ele nem queria imaginar como seria quando ele se confessasse… Bem, como eles não tinham terminado ainda, por isso Tsuna ainda tinha uma oportunidade e ele ia tentar, é como se diz: Tentar não custa.

Reborn ficou a pensar o que Tsuna iria querer, pela primeira vez ele não tinha conseguido o ler, pois o menino estava atrapalhado demais com os próprios pensamentos… O Tsuna não era assim tão atrapalhado como ele estava naquele momento… Mesmo contra a sua vontade Reborn ficou preocupado com o menino.

O dia parecia passar lento para ambos, porem mal chegou a hora de almoço, os dois ficaram agitados.



No terraço Tsuna estava sentado a desenhar e pela primeira vez ele não estava a desenhar o céu e o sol, mas sim duas pessoas de mãos dadas. “Está a ficar bom.” Disse com um sorriso ao olhar para o desenho quase completo.

“Concordo.” Disse uma voz atras de Tsuna, desta vez ele não se assustou, simplesmente ficou envergonhado e escondeu o desenho contra o seu peito. Reborn sorriu de canto, pois por mais que Tsuna tentasse esconder, ele já tinha visto o desenho, que na verdade estava realmente a ficar bom.

“Reborn, não apareças assim!” Gritou Tsuna com um beicinho enquanto olhava para o outro. “Obriga-me.” Disse Reborn enquanto dava um sorriso irónico para este.

Tsuna deu uma pequena risada com a resposta de Reborn. Reborn gostava de como Tsuna ria, não era estérico como a maioria das pessoas, era suave e agradável, ele por momentos pensou que iria sentir saudades da risada de Tsuna.

Mas pensando bem, ele sabia que iria sentir saudades de mais coisas alem disso, tal como o sorriso, os olhos, as conversas, os carinhos, os bentos e as saídas. Definitivamente se a historia deles os dois fosse diferente, talvez Reborn convidaria Tsuna numa saída real num restaurante requintado e algo mais romântico.

Claro se as coisas fossem diferentes.

E de que maneira ele queria que as coisas fossem diferentes...

“Reborn.” Tsuna chamou Reborn serio tirando Reborn do mundo da lua, Reborn olhou atentamente para Tsuna, este com o olhar intenso começou a corar e a ficar cada vez mais nervoso. “E-Eu, quero te d-dizer algo que já a al-algum tem-tempo sinto.” Tsuna respirou fundo, levantou-se do chão e tentou encarar Reborn nos olhos, porem não conseguiu. “Eu gosto de ti…” Disse baixo.

Reborn pensou que tinha ouvido mal, mas não demonstrou deixando na sua cara a sua habitual pokerface. “Desculpa, eu não ouvi.” Disse tentando dar desculpa, ele realmente precisava garantir que tinha ouvido bem.

Tsuna respira fundo e muito envergonhado olha nos olhos de Reborn com determinação, vergonha e talvez... “Eu amo-te.” … Amor?

Reborn ficou por momentos admirado, ele não estava a espera daquilo. Desde quando Tsuna era o homem da relação para dizer as coisas importantes? Deixando isso de lado, ele sorrio largamente, pela primeira vez em bastante tempo, e olhou para Tsuna.

Tsuna ficou a espera do outro recusar, fechou os olhos com força e esperou, como não ouvia nada ele estava pronto para fugir e fazer o plano B que era: Ser deportado para a Antártida e viver com os pinguins até ao fim dos seus dias.

Porem ele sentiu um chapéu cobrir a sua cabeça suavemente e um par de lábios sobre os dele num beijo demorado. Um beijo simples, não se puderia dizer que era inocente, mas era carregado de carinho e amor.

Tsuna olha espantado para Reborn, vendo este sem chapéu pela primeira vez notando o quanto ele é realmente lindo com cabelos espetados negros, olhos igualmente negros com um ar perigoso agora ligeiramente mais suaves e como um extra um raro sorriso no rosto.

Então com a voz rouca Reborn responde. “Eu também te amo.”

Tsuna não podia deixar de estar mais feliz e abraça Reborn sendo retribuído por este mesmo.

E assim um romance a fingir se tornou real.

Sinceramente ambos não sabiam como seria daqui para a frente...

...Mas o que isso interessa?

Extra

“Como sabias que eles iriam ficar juntos em duas semanas?” Gritou Colonello enquanto olhava para Luce bastante irritado… Ele queria o seu dinheiro de volta! Ela tinha feito batota, só pode!

“Uhmm…” Luce colocou o dedo no queixo como se pensasse, depois deu um sorriso brilhante enquanto olhava para todos. “Sexto sentido talvez?” perguntou ainda com aquele sorriso no rosto.

Ai todos lembraram que Luce sempre teve um sexto sentido muito apurado…

… Ou seja fizeram uma aposta onde eles obviamente iriam perder o seu dinheiro desde inicio…

Eles queriam o seu dinheiro de volta!


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Notas finais do capítulo

ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!!!
Por favor não deixem de comentar por minha culpa TT.TT Eu fui realmente uma idiota por ter colocado a outra fic concluída... Eu vou chorar TT.TT
Fico a vossa espera!
bjs~