Soul mates are reunited escrita por Anabella Salvatore


Capítulo 2
Where is my angel?


Notas iniciais do capítulo

Segundo Capitulo: Tom Riddle e Jaqueline Dumoulin.



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Te dei a chave

Quando a porta não estava aberta

Apenas admita

Veja, eu te dei fé

Transformei sua duvida em esperança, não negue

Agora estou sozinho e minha alegria virou tristeza

Me diga, onde está você agora que eu preciso de você?

Onde está você agora?

Onde está você agora que eu preciso de você?

Não consegui te encontrar em lugar nenhum

Quando você estava arrasada eu não te abandonei

Eu estava ao seu lado

Então onde está você agora que eu preciso de você?

Onde está você agora que eu preciso de você?


O tão temível Lord Voldmort estava sentado na mesa de reuniões encarando a todos os seus comensais.

Ninguém tinha coragem de encarar de volta, de o olhar pelo menos por um instante.

Quem imaginaria que uma vez dentro daquele corpo aonde se encontrava aquele terrível ser, já esteve os mais magnifico de todos os seres humanos.

Em 1938 varias crianças olhavam entusiasmadas para o grande castelo a sua frente, Tom Riddle era uma delas, nunca ele tinha pensado que veria algo tão belo em sua vida. Logo a seleção começou e ele ficou na Sonserina, foi recebido muito bem pelos alunos, mas se mantinha afastado de todos. O primeiro e o segundo ano passaram, Tom tinha as melhores notas e era um o melhor aluno da escola... Era. O terceiro ano para Tom começou normal a todos os outros, ele tinha a sua turminha de ‘subordinados’ e planos gigantescos para o mundo.

–O que aconteceu?- Perguntou vendo a agitação.

–Parece que temos uma nova aluna.

–Mas isso é normal.

–Uma aluna que entrara no terceiro ano Tom.

–Como?

Parecia impossível entrar uma aluna já no terceiro ano, mas aconteceu. Jaqueline Dumoulin fez o impossível virar possível, pais mortos, sem tios ou avos, a menina viu como única alternativa pedir ajuda a Dumbledore, um amigo da família, este falou que a menina era bem-vinda na escola, que como professor daria um jeito. E assim foi feito, na semana seguinte a jovem Jaqueline não estudava mais em Beauxbatons e sim em Hogwarts.

–Aproxime-se criança. - Pediu Dumbledore olhando-a com carinho.

A menina caminhou e se sentou no pequeno banquinho e logo o chapéu foi posto na sua cabeça.

–Humm, finalmente a senhorita chegou. - Disse o chapéu

–Como assim?

–A senhorita era esperada!

–Por quem?

–Não importa... Vamos ver suas qualidades... Tem coragem... Astúcia, inteligência... Aonde devo coloca-la? Já sei SONSERINA!

A menina levantou e andou até a mesa que aplaudia, se sentou ao lado de um menino bonito, mas muito serio.

–Jaqueline.

–Tom Riddle.

A menina logo ficou amiga de todos na escola, ela era bonita, inteligente, simpática, não era difícil gosta dela. Só Tom parecia sentir algo... Estranho por ele que ele interpretou sendo raiva. Raiva por ela sempre responder a todas as perguntas feitas, e sempre acerta-las, raiva por cada vez que ela era boa com alguém mesmo quando era um sangue-ruim, raiva por seus comensais a tratarem tão bem, raiva por ela... Ser ela.

–Não entendo Druella.- Confessou a menina. –O que Riddle tem contra mim?

–Não sei Line. Tom só é Tom.

Jaqueline se perguntava todos os dias porque o garoto não gostava dela, ela sempre tentou falar com ele, o ajuda com algum exercício, mas ele sempre a ignorava. Então ele decidiu parar de tentar se aproximar dele, se ele não queria para que adiantasse ela querer? Os dias foram passando e Tom percebeu a mudança de comportamento, mas não falou nada.

–Bom dia classe.

–Bom dia professor. - Responderam.

–Hoje na aula de poções vamos ver uma poção antiga chamada Amortentia, alguém sabe o que ela significa?- Logo as mãos de Jaqueline e de Tom estavam levantadas, o professor olhou-as e sorriu. - Desculpe Tom, mas primeiro as damas. Pode falar minha querida.

–Amortentia, significava poção do amor.

–E como podemos identifica-la?

–Pelo brilho perolado, pela fumaça que solta e pelo seu cheiro que varia de pessoa pra pessoa de acordo com o que mais a atrai.

–Muito bem, 30 pontos para a Sonserina. Agora façam as suas poções, mas cuidado essa poção é muito perigosa.

Alunos começaram a preparar, alguns as coisas davam errados e a poção ficava com a cor estranha, ou com um cheiro ruim, mas outras poções ficavam perfeitas, como a de Jaqueline e a de Tom.

–Muito bom, agora quem pode vir aqui me falar o que senti?-A sala toca ficou silenciosa. –Ninguém? Não? Pois muito bem, Tom, Jaqueline e Abraxas venham aqui e tragam as suas poções.

Os três se levantaram rapidamente com as poções e as colocou na mesa do professor.

–Senhor?

–Sim Abraxas.

–Eu acho que a minha não está boa.

–Por que meu jovem.

–Ela está branca.

O professor Slughorn olhou para a poção e de fato ela estava branca.

–Senhor Malfoy pode se sentar depois eu examinarei sua poção. –Abraxas se virou e se sentou. - Só sobraram meus dois alunos, você primeiro Tom.

Tom se aproximou da poção e cheiro-a.

– Menta... Hummm pergaminho novo... E... Gardênia.

Druella olhou espantada para Tom.

–A senhorita agora.

– Lírios, Chocolate e... Roupa lavada.

Slughorn abriu um discreto sorriso.

Depois da aula Tom e Jaqueline continuaram a rotina normal, mas o menino sentiu um desejo absurdo de está com a menina, e foi isso que ele fez, discretamente Tom foi se aproximando de Jaqueline. Então o quarto ano começou e Tom já estava mais aberto, mais amigo... Mas, só com ela.

–Estamos perto?

–Ainda não.

Jaqueline estava ansiosa seria o primeiro passeio a Hogsmeade e ela tinha vindo com Tom.

–E agora?

–Não Jaqueline, acalme-se.

Depois de algumas horas finalmente eles chegaram.

–Chegamos.

Aquele tinha sido o melhor passeio, o melhor dia da vida de Tom, ele riu e brincou como nunca tinha feito, nem quando criança. O tempo continuou passando e numa tarde ela viu Abraxas correndo e a abraçando e ele enfim percebeu que precisava dela, para ser sua, sua melhor amiga, sua namorada, sua Lady, só sua.

–Sabe os anjos?

–Anjos? Aquele mito trouxa?

–Sim, os anjos. Os trouxas falam que eles são criaturas belas que enchem a vida de amor e paz.

–É mesmo?

–Sim.

–E por que está me falando isso?

–Recentemente descobri ter um anjo.

–Mesmo? E como ele é?

–Ele é muito belo, tem os olhos castanhos, o cabelo longo, um lindo sorriso.

–Como os meus? –perguntou sorrindo.

–Exatamente como os seus. E sabe qual o nome do meu anjo?

–Não, qual?

–Jaqueline.

O anjo de Tom parecia ter finalmente aparecido, mas ele tinha esquecido se de uma coisa, de falar a ela sobre seus planos. Entenda a alma de Jaqueline era pura e cheia de vida, de amor e no momento que ela viu Tom torturando aquela criança sua alma chorou e se quebrou.

–O QUE VOCÊ FEZ?

–Pensei que você fosse entender.

–Entender o que? Que você é um monstro? O que você fez Tom? Quem é você?- Perguntou chorando desesperada, antes que ele pode-se responder ela saiu correndo.

E ele correu atrás dela, só esquece-se que a floresta proibida era proibida, quando entrou na floresta ouviu um grito alto, um grito dela.

Jaqueline Dumoulin morreu quando pisou numa raiz venenosa, era o que todos diziam, mas não verdade, Jaqueline Dumoulin morreu de decepção. Quando ela pensaria que seu Tom seria tão... Mal? Falando em Tom, este a viu caindo morta no chão, sem vida, ele gritou e se estapeou, mas de nada bastou, era tarde de mais. Naquele mesmo ano ele matou a murta e criou à primeira Horcrux, ele não só dividiu a alma, ele a matou.

Ninguém tinha coragem de encara Lord Voldemort e se alguém o encarasse veria um corpo frio, com um olhar frio, um corpo só corpo, sem alma. Não existia mais Tom Riddle, só Voldemort.

Onde está você agora que eu preciso de você?

Onde está você agora que eu preciso de você?

Eu preciso de você, preciso de você, preciso de você

Onde está você agora que eu preciso de você?


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Notas finais do capítulo

Tom quando sentiu quão bom é o amor que acabou se esquecendo que por causa da sua dor ele fez planos, planos que o mudariam, planos que o fariam ser outra pessoa, que o destruiriam e quando Jaqueline apareceu, era como um anjo que trouxe luz na sua tão escura alma, alma... Line era a alma gêmea de Tom, mas como seu ancestral ele a deixou partir.
O que vocês acharam?



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