POR FRAN
Estava eu largada no sofá, quando ouso um bip do meu celular, era uma mensagem.

" Oi, como está? Bom queria te convidar pra dar um passeio no sítio de meus avós. O que acha?
Diego"

" Pode ser"

"Daqui à quarenta minutos tô ai"

"O.k."

Bloqueie o celular, levantei do sofá, rumei ao quarto, em seguida para o banheiro, tomei um banho de vinte minutos, sai, segui para o closet, botei uma saia preta com bolinhas brancas, uma regata branca e por cima uma blusa de seda rosa chiclete, um all star preto nos pés, penteei os cabelos e puis uma faixa preta no mesmo. Passei perfume, e fiz uma make básica, com rímel, delineador, uma sombra creme e uma batom vermelho. Peguei minha bolsa, puis dinheiro, chaves e celular. Estava pronta.
Desci para a cozinha e tomei um suco, a campainha tocou e logo fui atender.
— Oi - digo
— Oi, está muito bonita - ele diz
— ah, obrigado você também está - digo analisando-o - vamos?
— Sim, vamos - sai e fechei a porta, ele abriu a porta do carro para mim e eu entrei. O caminho foi todo em silencio .
— chegamos - ele informou.
Saímos do carro, e fomos até uma casa, bem grande por sinal. Lá tinha seus avós e uma prima dele. Todos me cumprimentaram e me trataram muito bem, menos a tal prima. Ela ficou me olhando de um jeito estranho, mas não dei bola.
— O que acha de andarmos à cavalo? Diego pergunta.
— acho uma ótima ideia - a prima entra no assunto.
— Não, Sthephany, eu estou falando com a Fran.
— ah - ela diz com fogo nos olhos.
— Vamos Fran - ele me puxa.
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— ai que medo. Diego eu nunca andei nisso - falei amedrontada
— Ei, eu estou aqui pra te ajudar - ele diz fofo
— Então ta - subi no cavalo com a ajuda dele. E ele logo fez o mesmo em seu cavalo. Estávamos indo muito bem andando por todo o sítio. Sorrindo como dois bobos. Mas era uma sensação gostosa, rir à toa.
Tudo estava bem até eu sentir um impulso sobre meu cavalo, o tempo parou e ficou em câmera lenta. Era Sthephany com seu cavalo. Ela me empurrou com seu cavalo.
— ah me desculpe queridinha - ela fez voz de cínica. Meu cavalo me derrubou, mas para a tristeza dela, eu cai no colo do Diego, que já havia descido.
— Você está bem? Ele sussurrou em meu ouvido.
—sim - sorri
— Que bom - ele passou seu nariz sobre o meu, em forma de carinho. Eu estava no colo dele, estilo noiva.
— Mas cuidado da próxima vez Sthephany, se ela tivesse se machucado. Eu iria contar à nossos avós, mas como ela caiu no meu colo, muito obrigado- ele sorriu e olhou pra mim. Sthephany suspirou com raiva e saiu com seu cavalo.
— Ela gosta de você, não é? Perguntei voltando ao chão.
— infelizmente sim- ele olha pra baixo - na verdade é meio obcecada, só vim aqui pensando que ela não estava, mas vejo que me enganei.
— Quer ir embora ? Perguntei docemente
— Não, vamos passear pelo sítio. Ele me abraça pela cintura, e juntos andamos de lado. Sentamos numa pedra perto de uma cachoeira. Ainda estávamos abraçados, eu olhava à agua.
— faz tempo que você não vem aqui? Perguntei virando meu rosto para o lado e dando de cara com ele, que já me olhava. Nossos olhares se encontraram, estavam muito próximos, ele roçou nossos lábios. E eu mordi o lábio inferior.
Senti uma corrente elétrica passar por meu corpo, logo depois de ele colocar seus lábios sobre os meus. Ele pediu passagem e eu lhe dei. Iniciamos um beijo calmo e suave, que ficou mais intenso e necessitado.
O ar faltou e precisamos nos separar.
— Me desculpa - ele diz
—Não você, que vai ter que me desculpar - digo sorrindo de uma forma que constatava que eu iria aprontar.
— O que você vai...- o interrompi
— isso - o beijei e ele sorriu entre o beijo. Nos separamos e colamos as testas e ele sorria alegremente.
— vem - ele me puxa
— Vem pra aonde? Ele me pega no colo e pula na água.
— ah dih, você me paga - ele sorriu e me puxou pra baixo.
— vamos mergulhar?
— Tá, vamos - sorri ele me puxou pra baixo e lá embaixo ele me puxou para um beijo suave, que acabou se intensificando. O ar faltou e voltamos a superfície. Ficamos dando selinhos molhados.
— Fran - ele me chamou dengoso
— oi - me virei pra ele.
— quero beijinho - ele apontou pra boca. Sorri e o beijei
— assim? Perguntei
— Não, assim - ele me puxou pra ele e selou nossos lábios, ele me prensou numa pedra, enrolei minhas pernas na cintura dele e intensifiquei o beijo, pedindo passagem ele cedeu e sorriu entre o beijo. Ficamos assim entre beijos e abraços na água. Ate que começou a esfriar.
— frio? Ele perguntou me abraçando pela cintura.
— Sim - sussurro
— vem, vamos nos secar.
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Nos secamos, estávamos na cozinha lanchando. Comíamos tranquilamente e brincávamos um com o outro.
— Bom, temos que voltar, esta ficando tarde - ele olha no relógio.
— Vamos, então - sorri

Chegamos na porta de minha casa. Ele saiu e deu a volta pelo carro, abriu a porta e me ajudou a sair.
— Obrigado, pelo maravilhoso passeio- digo sorrindo.
— obrigado, por ter feito ele ser maravilhoso - ele sorriu e me beijou, um beijo rápido.
— tchau - digo depois do beijo.
— tchau, mas me da mais um? Ele pediu dengoso. E eu o beijei pela ultima vez.
— ate mais - disse a ele
— ate - ele sorriu e entrou no carro. Fiquei olhando ele sumir de minha visão, destranquei a porta e entrei com aquele sorriso bobo no rosto....