The Lightwood-Bane Chronicles escrita por Giovana Cobe
Notas iniciais do capítulo
E EU DEMOREI, EU SEI DESCULPEM! (Na vdd nem tanto, só uma semana acho adahvjdashj) Tive um bloqueio criativo... Minto novamente por que todas as idéias estão na minha cabeça, a preguiça é de digitar mesmo. Enfim, aproveitem!
— Bom dia papai, olha só quem acord…
As palavras de Alec foram interrompidas pela surpresa. Ele havia levantado na manhã de dezembro, beijado um Magnus de mau humor matutino e seguido pro quarto do filho de quatro anos. Max ainda estava dormindo quando Alec entrou, e costumava dormir até tarde — Felizmente, todas as noites que não tivera de sono quando o garoto era recém-nascido, foram recompensadas depois dos 2 anos de idade —. Presidente Miau estava deitado nos pés do menino adormecido, coberto até o pescoço pela colcha vinho. O caçador de sombras abriu as cortinas do cômodo, deixando a luz entrar, e o primeiro a resmungar foi o gato, que pulou direto pro chão, porém o jovem warlock só despertou quando o pai sentou-se ao seu lado, acariciando-lhe os cabelos e tirando-lhe a coberta.
— Bom dia, meu Blueberry — resmungando e com o rosto inchado, Max abriu os olhos. Ele estava abraçado a sua pelúcia favorita: um sapo que ele chamava de Rocky.
— Pai, ta frio — Max se encolheu como se fosse voltar a dormir, mas Alec o puxou pelos tornozelos cobertos por meias verdes, estampadas com dinossauros.
— Não, não. Hora de levantar! — com alguma luta ambos saíram do quarto, Max no colo do pai, abraçando-o pelo pescoço e escondendo o rosto sonolento.
Só não contavam que ao sair encontrariam o que encontraram no meio da sala.
— Surpresa! — Magnus sorria satisfeito em seu robe de seda vermelha no meio de várias caixas de papelão, as quais Alec tinha absoluta certeza que não estavam ali previamente. Mas o motivo da surpresa era muito mais enorme e se erguia atrás do feiticeiro.
— Magnus Bane, onde raios você arrumou um pinheiro mutante e por que ele está no meio da nossa sala? — Até mesmo Max levantou o rosto curioso e logo após ver a grande árvore se iluminou em animação, pulando para o chão, correndo e se ajoelhando perto das caixas.
— ‘Árvole’ de natal!
O sorriso de Magnus apenas se alargou, entretanto quando viu que Alec ainda o olhava desconfiado, resolveu questionar:
— O que? Eu juro que eu não roubei nada!
— Só me perguntando como você trouxe isso tudo pra cá em 5 minutos.
— Até parece que não me conhece...
Conhecia. E como. Todas as semanas Magnus trazia algo diferente para casa. Viver com o feiticeiro nunca ficava tedioso.
— Luzes! — devido à breve discussão, não haviam percebido que Max agora mexia alegremente nas caixas de papelão, espalhando todo o conteúdo no chão. Luzes, laços, fitas, frutas artificiais, cordões coloridos, bolas de natal... Foi aí que Alec percebeu. Todas as peças, ou a sua maioria, eram cobertas por um dos materiais favoritos de Magnus Bane, talvez sendo ultrapassado somente por spray de cabelo e lantejoulas: purpurina. E o pior de tudo: Max estava coberto pelo pó brilhante.
— Glitter? É sério? Depois da última vez? — exclamou Alec relembrando a ultima vez que Magnus tinha resolvido que brilho era algo bom para Max brincar com. — Eu ainda encontro purpurina no instituto e eu passei uma hora tentando tirar tudo do cabelo dele!
Max levou as mãos ao cabelo, sem perceber que essas estavam completamente cobertas do pó.
— ‘No’ foi legal. Mas é legal brincar... — Magnus, segurou as mãos do filho, tirando-as do cabelo e mostrando a Max o que ele havia feito — Uh oh...
— Pois é, uh oh — Magnus ria da situação com o rosto apoiado no garotinho.
O rostinho culpado de Max era impossível de se resistir, então Alec acabou cedendo e sorrindo.
— Tudo bem. Vamos montar essa árvore, que a propósito... você não exagerou no tamanho não?
Magnus ergueu o filho nos braços, o qual exclamou surpreso balançando os pezinhos cobertos pelas meias de dinossauro.
— É por isso que temos uma pessoa alta em casa! — indo até Alec, Magnus sentou Max nos ombros do caçador de sombras, que por sua vez, recebeu duas mãos brilhantes no rosto.
— Uh oh? — Max sorria brincalhão quando Alec virou o rosto para cima a fim de vê-lo. — Agora você também ‘plecisa’ de banho, papai.
Magnus esperava ansiosamente a reação de Alec, que hesitou um instante, mas o feiticeiro o conhecia bem demais...
— Precisamos... Mas só depois de arrumarmos essa árvorezona! Vamos Blueberry, pega algo na caixa!
— Glitter wins again! — Magnus estava radiante.
***
Magnus estava admirando a árvore no centro da sala. Alec tinha razão, ele tinha exagerado, porém depois de duas horas de decoração, o pinheiro estava inacreditavelmente bonito. Velas enfeitiçadas queimavam com fogo colorido sem diminuir seu tamanho, as luzes do pisca-pisca formavam imagens ao acender e apagar, havia bonequinhos que se moviam sozinhos nos galhos e outros enfeites menos mágicos. Se Magnus inscrevesse a decoração numa competição mundana, com certeza o prêmio era garantido.
— MAGNUS! — A voz de Alec ecoou pelo loft, vindo do banheiro do quarto dos dois.
— Sim? — respondeu da sala mesmo.
— Esqueci a toalha. Traz a de Max também!
— A de moxegos! — A vozinha do filho veio em seguida. Alec sempre se esquecia de pegar a toalha. Sempre. Mesmo antes de Max entrar na vida deles, e tal fato gerou algumas cenas no mínimo interessantes que o nephilim não permitia Magnus revelar a ninguém. Não que isso tivesse impedido.
Pegando as toalhas na rouparia — morcego para Max e qualquer uma pra Alec —, Magnus seguiu para o quarto e em seguida para o banheiro cuja porta estava aberta permitindo ver a banheira com espumas até a borda, Max e Alec em seu interior.
— Daddy!
Max espirrou água pelo banheiro e em Alec que fez uma careta quando a água atingiu seus olhos. Ele estava do lado esquerdo da banheira, os pés ficavam do lado de fora na outra extremidade, e Max era um ponto azul no meio da espuma e das pernas do caçador de sombras.
— Então, conseguiram se livrar do brilho? — Magnus deixou a toalha de Alec onde ele pudesse alcançar e ajudou o garotinho a sair da água, o cobrindo em seguida.
— Nunca é possível se livrar disso... — o sorriso de Alec era como café quente na manhã fria, aquecendo o espírito do feiticeiro sem nem precisar encostar um dedo nele.
— É uma metáfora para o fato que você nunca vai se livrar de mim.
— Não que eu quisesse. — Alec espirrou água em direção a Magnus, molhando Max juntamente.
— Pra um arqueiro, sua pontaria está péssima. — Magnus provocou enquanto enxugava o rostinho azul. — Vamos, saia daí, Alexander, vai ficar parecendo um maracujá.
— Eu gosto de ‘malacujá’.
— É claro que gosta, Blueberry...
Alec ergueu a toalha que Magnus havia trazido enquanto o feiticeiro conduzia Max pro quarto.
— Magnus? — o feiticeiro virou-se murmurando um “sim?” e rindo da cena em seguida — Acho que essa toalha é sua.
Alec estava em pé, molhado, segurando a toalha verticalmente pelas mãos, cobrindo a frente do corpo até os joelhos. Bordado na toalha em letras douradas estava escrito “Freewheeling Bisexual” como um outdoor.
— É... Talvez.
Max estreitou os olhos, ele estava aprendendo a ler, mas assim que Magnus percebeu o que ele tentava fazer, cobriu os olhinhos do menino.
— Acho que está muito cedo para você aprender a ler, Blueberry... Muito cedo. Talvez depois de...
— Uma limpeza no apartamento. — Alec completou, gargalhando com o feiticeiro, se aproveitando da não compreensão do pequeno.
— Mas...?
— CHOCOLATE QUENTE! — Magnus exclamou virando o garoto para o quarto — Que tal? Depois de colocar uma roupa, claro.
— EBA!
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