Bechloe: Loving you escrita por Pontinho


Capítulo 32
Stop thinking about this.


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos *-*, mas um capítulo para vocês! Gente, não sei se postarei amanhã, pois é meu aniversario (Ah, que bacana, mas foda-se), então, pode ser que eu acabe ficando com minha família e amigos e não tenha tempo, porém eu vou tentar, mas caso não der mesmo, irei recompensar.
Boa leitura!



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Voltei lentamente para o quarto e tentei fazer com que ela acordasse.

— Mel?

— Hmm?

Sabia que ela não iria entender qualquer coisa que eu dissesse, então apenas peguei meu celular e lhe mandei uma  mensagem:

 

"Hoje a noite foi ótima, e o dia em sua companhia também. Não me entenda mal, eu sei que você sabe que são 3 horas da madrugada, mas estou saindo por um motivo complicado, do qual não poderei explicar, não por mensagem. Fique bem!"

 

Apertei o botão de enviar, um pouco hesitante, mas terei de conversar com ela depois.

Calço minha sapatilha e pego minha bolsa que está com algumas coisas que eu precisei trazer.

Peguei uma chave encima do aparador, sabendo que Melissa teria outra.

Fui para o lado de fora, esperarei Beca aqui. E não demorou muito para que ela chegasse.

Entrei pela porta do passageiro e me virei para perguntar o que estava acontecendo, mas ela foi mais rápida e nos envolveu em um beijo intenso e cheio de paixão.

— O que está fazendo?- perguntei ainda sem acreditar em sua iniciativa.

— Ah, Chloe, como se você não soubesse que essa seria a primeira coisa que eu faria quando entrasse nesse carro!

— Eu não estava mesmo esperando por isso.- falei encarando-a.

— Quer ir dirigindo?- sorri pela forma que mudou de assunto.

— Pode ser.

Eu iria sair do carro e dar a volta, mas ela foi passando por cima de mim e dando passagem para que eu passasse em baixo dela e fosse para o banco de motorista.

Meio desajeitadas, trocamos de lugar.

Engatei a marcha e pisei no acelerador.

Ficamos uns minutos em silêncio, que me fizeram pensar o que eu tinha na cabeça quando entrei nesse carro, por que eu quis tanto sair com ela?

— Como foi a noite?

— Bem, eu estou aqui, né? Ela ainda não acabou.

— Mas você já pôde aproveitar um pouquinho dela, certo? Talvez isso explique sua blusa estar do avesso.

Não entendi o comentário, mas depois caiu minha ficha e conferi, a blusa estava mesmo do lado contrário. Deixei escapar uma risada.

— Becs...

— Acha que estou mal? Sério? Mal eu fiquei quando você saiu de casa com ela. Não estou mal por terem ido para a cama juntas, é óbvio que isso iria acontecer.

Gostei de sua maturidade. Mas a verdade, é que eu não chamo o que eu e Melissa fizemos de “ir para a cama”, pois, sei que transamos, mas não senti como se estivéssemos feito isso.

— Acredite, quanto a isso, você pode ficar tranquila.

— E por quê?

— Porque, eu nem deveria dizer isso, mas a verdade é que não teve um terço do sentimento envolvido que eu tive quando foi com você.

Sei que ela sorriu internamente.

— Por que raios está com ela?

Pensei um pouco.

— Achei que pudesse começar a sentir algo, mas só me sinto bem por ter sua companhia, é mais ou menos como você e Jesse, só não temos a mesma amizade.

— E quem te faz sentir algo?- ela perguntou provocando, pois sabia a resposta, é óbvio.

— Ah, uma baixinha aí, que me acordou as 3 da madrugada e ainda não me disse porque.

Ela sorriu.

— Quando chegarmos em casa, eu te explico.

— Então pode começar a dizer.- falei estacionando o carro.

Mas ela não disse mais nada. Apenas saímos, e depois entramos e fomos para o quarto, sem fazer o mínimo barulho.

Fingi não notar, mas vi ela trancando a porta.

— Eu te liguei, pois precisava muito disso.

E quando terminou sua frase, nos envolvemos em um beijo. Eu sei que eu não podia, mas não consigo explicar qual era o tamanho de minha vontade de fazer isso, então, pus a mão em sua nuca e a outra em sua cintura, e continuamos a nos beijar.

Sua boca deu beijos excitantes e intensos em meu pescoço, e depois passou a chupa-lo, quis dizer para ela parar, aquilo deixaria marca, mas eu nunca precisei tanto de seu toque.

— Becs...

Ela parou e pôs a me encarar.

— Se quiser eu paro.

Ela falou aquilo em um sussurro tão provocante que quase me fez perder o ar, ela havia feito de propósito, queria que eu dissesse o quanto queria que ela continuasse, e foi definitivamente o que eu fiz.

— Arranca minha roupa de uma vez.

Ela sorriu e puxou minha blusa, já do avesso, de meu corpo.

Me jogou na cama e depois deitou encima de mim, me beijando e roçando o nariz em meu pescoço. Inclinei minha cabeça para trás, facilitando o acesso. Ela colocou uma de suas mãos em meu seio, por cima do sutiã, e o apertou, na mesma hora, sufoquei um gemido.

Não consegui entender como um toque era capaz de fazer aquilo com alguém.

Com alguns movimentos, consegui tirar sua camisa também e, por um momento, meus olhos se perderam por aquele belo corpo.

 

*Beca*

Eu não queria tocá-la sabendo que Melissa fez o mesmo mais cedo, mas me concentrei nela dizendo que não teve a mesma intensidade, sei que ainda nutri sentimentos por mim, na verdade, pelo que ela disse no carro, muito mais por mim do que pela Melissa, mas não queria fazer isso com a garota, e nem queria me afastar da ruiva.

— Chlo?

Vi que ela precisou respirar um pouco para poder falar, o que me fez rir.

— Diga.

— E a Melissa?

Ela pensou um pouco e fechou os olhos. Dei leves beijos em seu corpo.

— Eu não quero pensar nisso agora, mas eu prometo que falarei com ela sobre isso amanhã.

— Tem certeza? Estou perguntando, pois se for para pararmos, é melhor dizer agora, quando eu ainda consigo ter consciência de meu corpo.

Ela sorriu.

— Beca?- olhei para ela.- Faça o que tiver que fazer.

Sorri com o jeito que deu sua “permissão”.

— Eu te amo.

— Eu também.

Tirei seu short jeans e o joguei pelo quarto. Dei leves beijos por todo o seu corpo novamente, e afundei minha cabeça em seu pescoço, aqui é definitivamente meu lugar favorito no mundo. Sorri ao pensar nisso. Respirei fundo tentado aproveitar cada partícula de seu cheiro.

Acabei por tirar logo o que me impedia de sentir ter ela em minhas mãos, o que me permitiria senti-la, e então o fiz. Pude ver ela respirar pesadamente, coloquei mais intensidade, fazendo com que ela deixasse escapar um gemido baixo, continuei com aquilo, sabendo quando aumentar e diminuir a velocidade do que estava fazendo, ela jogou a cabeça para trás e seu corpo se contraiu, continuei. Vê-la nesse estado me dá tanto prazer quanto o que ela está sentindo.

Ela agarrou a lençol com firmeza, e então, chegou ao seu ápice.

Continuei a beijá-la. Eu queria poder expressar o que eu sentia por tê-la aqui.

— Chlo?

— Oi?- ela perguntou ofegante.

— Desculpa.

Seus olhos me encararam, demonstrando duvida.

— Como assim?

Não pude deixar de conter aquela lágrima.

— Eu também não sei, só acho que...acho que poderia ter feito certas coisas de modo diferente.- falei e então abracei seu corpo nu.

Ela me envolveu com seus braços também.

— Talvez se você tivesse feito “certas coisas de modo diferente” não estaríamos aqui, agora.- abri a boca para dizer mais alguma coisa, mas ela me fez parar.- Pare de pensar nisso. Irei fazer você não ter se arrependido de nada.

E então me colocou apoiada na cama e envolveu suas pernas sobre meu corpo, me beijando com delicadeza.

 


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem! Me digam o que acharam, por favor.
Enorme beijo.
Amo vocês.