Quando as Pétalas Caem... escrita por Aliciana


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

demorou mais saiu!!... nem peco desculpas mais, n mereco o perdao de voces...
anonimos ou nao, se preparem p uma revelacao nesse capitulo
aproveitem!!!!



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Os dias que sucederam ao Tsukimi foram lentos e Natsu estava cansado. Ele sabia que o campeonato do clube de futebol estava próximo e até o final de novembro ele teria que jogar contra a Sabetooth High School. Era a escola que sempre vencera a Magnolia High School e saber desse passado estava pressionando o rosado a vencer.

Natsu queria mostrar a Sting que poderia ser melhor que o loiro em alguma coisa, que era no futebol.  Gray terminou a prática do Kendô e o aguardava na arquibancada do campo, vendo o amigo chutar varias bolas no gol.

— Natsu, vamos. Tenho mais  o que fazer do que te esperar.

— E o que voce tem de bom pra fazer em sua casa?- diz o garoto, chutando mais uma bola.

— Não te interessa, seu cabeça de fogo.

— Então pode ir. Olhos puxados.

— O tio Makarov não gosta que voce volte sozinho, anda logo.

— “Tio”? Desde quando o vovô virou seu tio?

— Eu sempre chamei ele assim.

— Se me disser o que tem de tão importante eu vou.

—  Voce vai ter que ir de qualquer maneira. A escola está quase fechando.

— Nem que eu fique aqui até segunda.

— Como é teimoso. Tá bom. Tenho um encontro. E acho que voce também.

— Eu?- o rosado parou de chutar as bolas. Gray desceu da arquibancada e pegou o saco de tela, onde guardam as bolas e o material esportivo.

— A Lucy e a Juvia combinaram um encontro de casais.

— Hum entendi. Por isso a Lucy não quis me esperar e foi direto pra casa hoje.

— Então vamos logo, ou chegaremos atrasados.

Os dois guardaram as bolas de futebol e foram se arrumar. Natsu vestiu uma das roupas que ele considerou mais arrumada, uma camiseta de frio preta com as mangas brancas, um jeans surrado claro e uma touca branca, e seu inseparável cachecol branco com riscas pretas. Viu que ainda tinha bastante dinheiro guardado do dia em que trabalhou na mansão ajudando com as caixas e o misterioso quarto com espelhos e foi para a porta da mansão Hearthfilia.

Assim que tocou a campainha o senhor Capri liberou a entrada do rosado. Natsu entrou na casa e ficou esperando Lucy no hall de entrada, perto das escadas. Como estava ansioso, começou a andar pelo hall e viu um quadro que não estava lá antes, na última vez que entrou na mansão. Era um quadro da mãe da Lucy com seu pai, Judy.

— Realmente... a Lucy se parece muito com você senhora Heathfilia.

— Sim. A semelhança surpreende.

Natsu ouviu uma voz grossa e não sabia de quem era. Assim que olhou para trás viu o pai de Lucy admirando o quadro junto a ele.

— Se ... senhor Heathfilia.

— Percebi que já me conhece, mas quem é você?

— Eu sou Natsu. Pra... prazer senhor.- Respondeu o garoto, timidamente.

— E o que faz aqui em minha casa, posso saber?

— Vim levar a Lucy para sair.

— Sair? Hum.- Jude observava o rosado analisando suas roupas e aparência. – Me lembro da Lucy dizer que sairia com Sting.

— Ah sim, senhor. Vamos sair todos juntos. Um grupo de amigos.

— E onde está o noivo da minha filha? Ele que deveria busca-la.

— Sting está lá fora. Ele me pediu para vir até aqui, senhor.- Rapidamente Natsu inventou uma desculpa para conseguir fugir das perguntas.

— Ah claro. Com certeza ele mandou seu servo para acompanhar a sua noiva. Apesar que os trajes deveriam ser mais apropriados. Com licença preciso fazer uma ligação.

— Servo? Deus me livre ser um servo daquele babaca almofadinha.- sussurrou Natsu quando o senhor Heathfilia saiu. Poucos minutos depois Lucy aparece, vestindo uma saia jeans rodada, um par de botas com salto marrom e um casaco com pelos, também marrom.

— Oi Natsu. Gray te passou o recado. Que bom. Vamos.

Assim que os dois saíram da casa, Natsu parou e disse:

— Lucy, você mentiu para seu pai para poder sair comigo não foi?

— Natsu, como soube disso?

— Eu conversei com seu pai, enquanto te esperava.

— Bem...- Lucy ficou sem jeito quando o garoto comentou sobre o ocorrido.

— Entendo o porquê de você fazer isso, mas não quero estar relacionado aquele babaca nunca mais. Seu pai achou que eu era o criado dele.

Eles já estavam nas ruas, sem dizerem nada. Natsu ainda com raiva por acabar se lembrando de Sting e Lucy sem entender essa raiva do rosado. Depois de um tempo nesse silencio constrangedor, a loira decidiu perguntar:

— Natsu. Me diz por que você odeia tanto o Sting?

O garoto parou de andar, e permaneceu alguns passos à frente de Lucy. Então ele suspirou, derrotado e se virou pra encará-la.

— Está bem eu digo. Mas você vai mudar a visão que tem dele. Porque o Gray é testemunha.

— Me diga, por favor Natsu.

— Quando eu era criança estudava com Gray em outra escola. Ela era particular. O Gray e eu conseguimos bolsa de estudos na época. Eu não entendia direito como funcionava as coisas e ainda vivia com meu pai. Eu era sempre perseguido pelo Sting e seus amigos, por ser diferente deles. Por não ter dinheiro, por ser burro e não conseguir acompanhar meus colegas na sala, por minha mãe ter morrido...

— Natsu, sinto muito, não sabia disso.

— Tem mais. Sting e seus amigos faziam muitas coisas ruins comigo. Sujavam meu material com tinta, sumiam minhas coisas, estragavam meus trabalhos e tarefas, já jogaram tinta preta no meu cabelo porque eles diziam que cabelo rosa é de mulher. É a única coisa que eu tenho da minha mãe!

— Eu... Sinto muito. Natsu... Não é possível que Sting tenha feito isso...

— Pois ele fez, Lucy.  Ele sempre me tratou mal, e o Gray não podia fazer nada, porque se ele me ajudasse ele também seria alvo de perseguições. Ele me ajudava, escondido.

— Não sei o que dizer...- Lucy abaixou a cabeça, lembrando de sua infância com seu amigo e tudo que viveram juntos. Ele era um garoto egoísta as vezes, mas sempre fazia as vontades de Lucy e eles quase nunca se desentendiam. Imaginando como aquele garoto gentil poderia fazer essas atrocidades com seu namorado.

— Lucy... não fica assim. Eu já te pedi que não quero te ver chorar.

— Natsu, eu não consigo acreditar que Sting possa ter feito essas coisas. Ele é meu amigo. – a loira disse, com seus olhos cheios de lágrimas.

O rosado se aproximou dela e a abraçou, surpreendendo Lucy.

 - Desculpa Lucy. Mas essa é a minha verdade. Ele fez essas coisas comigo e eu não consigo perdoá-lo. Sinto muito por ter aberto seus olhos, mas foi isso que aconteceu.

Depois de alguns minutos Lucy se acalmou e ambos foram para o restaurante. Durante todo o jantar, Lucy permanecia quieta e conversava pouco. Natsu percebeu isso e preferiu deixá-la em paz. Mas Gray notou o desânimo da loira e quando chegou a sobremesa perguntou:

— Lucy o que você tem? Estava tão animada mais cedo, no colégio.

— Natsu me disse o que Sting fez a ele quando eram crianças.

— Ah ... bem...- o moreno ficou sem palavras.

— O que aconteceu? – Juvia pergunta, inocentemente.

— Natsu era perseguido por Sting e um grupinho na antiga escola que estudávamos. Ele não deixava que eu o ajudasse para não ser alvo de bulliyng como ele foi.  – Gray olha para o amigo, lembrando de como ele sofreu  e o protegeu na escola e vendo o quanto Natsu passou, agradecendo  sua coragem.

— Não quero mais falar nisso. Vamos comer a sobremesa e irmos logo para o cinema. – Natsu abocanhou seu pudim e os outros fizeram o mesmo, deixando o assunto para depois.

Lucy tentava se animar para não deixar Natsu chateado. Era difícil para a loira acreditar no que seu amigo tinha feito. A noite passava devagar e assim que o filme acabou, Gray foi embora com Juvia, deixando o casal sozinho com seus pensamentos.

— Vamos embora. Ali tem um taxi. – Natsu comentou, pontando para um ponto de taxistas.

— OK. Vamos. Mas eu pago a corrida. Você pagou o jantar e o cinema.

— Mas eu devo...

— Não tem isso de homem que paga a conta em tudo Natsu. Eu tenho muito dinheiro e não acho certo você ter que sempre pagar as coisas pra mim.

— Está bem. Vamos pra casa.

Eles não conversaram durante o caminho de volta e se despediram com um aceno de mãos. Natsu entrou em sua casa triste, por ter relembrado tantas coisas ruins que aconteceu no seu passado.  Ele não queria que Lucy ficasse com ele por pena. E foi tentar fazer alguma coisa para tirar do pensamento a expressão de Lucy triste.

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Lucy entrou em casa e ficou parada em frente ao quadro de sua mãe. Ela estava tão feliz por saber que poderia ver Layla sempre que quisesse e se perguntava que sua mãe diria, quais seriam seus conselhos. A loira subiu as escadas e pensou em pegar um livro, na biblioteca do segundo andar. Ela passou pelo corredor contrário ao do seu quarto e quando estava chegando perto da biblioteca, ouviu uma musica vindo de dentro de um quarto de visitas.

Lucy sabia que não receberiam visitas e estranhou o som. Ela abriu a porta devagar e viu as luzes acesas e o seu pai tocando um piano antigo de madeira escura. O quarto era enorme, maior que o dela e estava repleto de espelhos nas paredes. O piso era de madeira, tinha alguns móveis: um sofá, um armário e uma mesa com uma cadeira e um aparelho de som eletrônico. e havia um quadro, com Lucy pequena seu pai e sua mãe.

Era um salão de dança. Possuía alguns vasos com flores e o ambiente, misturado à musica e ao cheiro das flores lembrou a Lucy de sua mãe.

— Esse quarto... por que você o fez, papai?

— Lucy! – Jude parou de tocar o piano, espantado ao ver sua filha.

— Por que fez esse quarto, papai? Por que de repente espalha quadros da mamãe por toda a casa? Por que fez um estúdio de balé aqui igual ao dela quando vivíamos na nossa outra casa?

— Porque eu sinto falta dela. Eu a amava!- gritou senhor Hearthfilia, em lágrimas. – Ela era a mulher que eu amava, Lucy.

— Mas você me proibiu de ter qualquer coisa dela, até jogou fora a medalhinha que eu tenho dela.

— Não quero que você se prenda ao passado, como eu. – Jude se aproximou de Lucy, mas a garota se afastava do pai, e correndo, saiu do salão e foi para a porta , saindo apressada, em direção ao jardim. Ela só pensava em fugir dali.

— Senhorita Lucy, volte! – Virgo gritava, correndo atrás da garota.

— Virgo, eu vou voltar amanhã, mas me deixe sair hoje, por favor.

— Senhorita, eu não posso.

— Por favor Virgo, por nossa amizade. Me deixe ir embora. Eu juro que estarei segura e volto amanhã. Mas não consigo ficar aqui hoje.

— Para onde a senhorita vai?

— Na casa do Natsu. Estarei aqui perto. Só me deixe ir.

— Está bem. Vá, antes que o senhor Capri veja a senhorita.

— Obrigada. – Lucy abraçou forte Virgo e continuou a correr. Assim que chegou na casa do garoto, ela percebeu que seria muito estranho dormir na casa de seu namorado. Mas Lucy precisava ficar com ele naquele momento. Estava muito tarde para ir à casa de Erza ou da Levy e tocou a campainha.

Elfman abriu a porta e a deixou entrar, sem entender muito bem o que estava acontecendo. Natsu estava vendo tv na sala, enquanto os outros terminavam de jantar. Lisanna brincava com Happy, próxima ao rosado e todos se espantaram com a loira entrando na casa.

— Desculpe por vir sem avisar, nesse horário, mas precisava conversar com Natsu.

— Ora Lucy, não tem problema nossa casa estará sempre aberta para você minha querida. -Senhor Makarov disse. – Natsu, se quiserem podem conversar no quarto, de portas abertas ouviu mocinho?

— Ih vô, me deixa. – o garoto e levantou do sofá e pegou na mão de Lucy, subindo as escadas.

— Natsu, que precoce você heim? – Mirajane comentou, rindo do irmão.

— Isso é que é ser homem.- Elfman disse, irritando o rosado.

— Espero que usem proteção pelo menos. – Até Laxus entrou na brincadeira.

— Chega disso vocês três. – o pessoal riu enquanto Natsu gritava com os irmãos. Eles entraram no quarto e Natsu encostou a porta, mas não a trancou.

— O que foi Lucy?

— Na verdade ... eu fugi de casa. Queria saber se posso dormir aqui.

— Aqui comigo?

— sim, preciso de você. Não quero ficar em minha casa hoje.

— E por que não procurou  Levy ou Erza?

Está muito tarde, eu não quis perturbá-las.

— Mas veio para a casa do seu namorado.

— Natsu, você é o único que me entende. Eu não queria ficar em casa, e não queria ficar sozinha. Desculpe se estou causando problemas a você.

— Não é isso, é só que... os outros podem pensar que está acontecendo algo... e não quero que pensem mal de você.

—Tudo bem eu posso voltar pra casa...

— Não! Espere. Podemos dar um jeito. Espera um minuto.

Natsu saiu e Lucy ficou lá sozinha, observando o quarto do rapaz. Haviam muitos pôsteres de jogadores de futebol e algumas taças e medalhas. Uma prateleira com muitos mangás de Dragon Ball, e seu guarda-roupas estava aberto com roupas por todo lado. A loira riu da bagunça do namorado. Dentro do guarda-roupas, havia uma mochila, não parecia tão velha mas estava toda manchada de diversas cores de tinta. Porém dava pra ver que ela era preta.

— Então é verdade. Sting perseguia Natsu. Sinto muito por isso Natsu.

— Obrigada Lucy. – o garoto estava na porta e se aproximou da loira. Ela o abraçou forte e ficaram um tempo em silencio, com a garota acariciando seu cabelo rosa.

— Eu gosto muito de seu cabelo. Ele é especial!

Natsu estava com lágrimas nos olhos, saudoso por seus pais e lamentando a sua infância.

— Também não quero te ver chorar. Nunca. Você é muito mais bonito sorrindo. – Disse Lucy e ficando na ponta dos pés, alcançou os lábios de Natsu.

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A loira não conseguia dormir, e ficava admirando o rosado dormindo no chão, com Happy enrolado em seu pescoço. Lucy esticou seu braço e acariciou os cabelos esperados do garoto que logo acordou.

— Oi. Desculpa ter te acordado.

— Tudo bem. Está se sentindo melhor?

— Sim, mas ainda não entendo como meu pai pôde tentar me afastar das memórias da minha mãe, sendo que ele estava buscando relembrar tudo.

— O que quer dizer?

— Ele construiu um salão de dança igual o da minha mãe, que ela tinha na nossa outra casa.

— Um salão de dança? É aqueles quartos cheios de espelhos não é?

— Sim.

— Eu entrei lá uma vez. Era bonito.

— Como sabia desse lugar Natsu?

— Um dia senhor Capri me contratou para ajudar a tirar algumas caixas de um caminhão e colocar nesse quarto. Você estava em um almoço algo assim e eu acabei esquecendo  de te contar. Desculpe.

— Tudo bem. Não precisa se desculpar. Quem fez errado foi meu pai. Ele não deveria ter escondido isso de mim.

— Acho melhor você dormir, para se acalmar. Quer que eu suba na cama e durmo com você?

— Não! Pode deixar. – Respondeu a loira, com o rosto todo vermelho.

— Então vamos dormir de mãos dadas. – Natsu pegou sua mão e entrelaçou seus dedos, dormindo logo em seguida. A porta estava entreaberta e Lisanna espiava os dois, dormindo juntos. A albina sabia que não teria chances com Natsu e foi para seu quarto. Rogou uma praga por sua casa não ter mais cômodos.

Laxus dividia seu quarto com Elfman e ela com Mirajane. O quarto do Makarov era bem pequeno e não teria como dividi-lo com Natsu, e ele permitiu que a loira dormisse no quarto do rosado, acabando com as esperanças da menina.


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Notas finais do capítulo

ficou enorme eu sei mas eu tava travada e hj consegui definir como sera o resto da minha historia... n sei dizer em quantos capitulos mas ja sei como chegar a uma conclusao!!!!
vou ate escrever p n esquecer...
espero q tenham gostado
quando digitei sobre os pais do natsu apareceu uma imagem q a mae dele tem cabelos escuros e o pai tem cabelos rosas, mas eu n sei se é oficial e tbm queria algum drama sobre o cabelo dele... kkkkkkkk
espero q tenham gostado...
eu ia colocar eles dormindo na mesma cama mas fiquei com medo de colocar de forma mais sexual do q deveria... afinal to tentando evitar escrever assim... quero algo mais shoujo, anime de menininha mesmo...
comentem o que acharam por favor eu vou amar responder qualquer coisa, nem que for um comentario de " continue"...
obrigada pela paciencia...



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