Histories of a Maximoff escrita por Cookie


Capítulo 12
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Notas iniciais do capítulo

Voltamos! E dessa vez no mesmo mês!
Enfim, o capítulo está pequeno? Um pouco. Mas vai servir para encaixar mais uma peça no quebra-cabeça.
Boa leitura!

Música do capítulo: Help - The Beatles
Tradução do título: Novas Informações



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Na manhã seguinte, eu e Pietro acordamos cedo e fomos dar uma caminhada no parque do centro – uma das condições que Erik havia imposto para a viagem. Eu estava com um short jeans e uma blusa bata azul clara, além de um tênis branco. Pietro estava com uma bermuda caqui, camiseta branca e tênis branco. Nós devíamos estar na terceira volta quando resolvemos apostar uma corrida. Quem perdesse, teria que pregar uma peça no Erik. Nós nos posicionamos perto da ponte e eu dei a largada.

Estávamos na metade da ponte quando algo muito estranho aconteceu: eu senti um vento ao meu redor e ouvi um grunhido de dor. Quando olhei para frente, vi uma fumaça azul que formava uma trilha de onde eu estava até um poste no final da ponte. Poste esse com o qual Pietro acabara de colidir.

Meu primeiro reflexo: correr para ajudar meu irmão.

Meu segundo reflexo: perceber que ele estava do meu lado milésimos de segundo antes de colidir com o poste.

Como ele chegou lá tão rápido?

Quando me aproximo dele, eu me abaixo ao seu lado e vejo que ele estava com uma das mãos na cabeça enquanto a outra ainda estava encostada no poste. Tiro a mão da cabeça dele e percebo que ele estava sangrando.

—O corte não foi feio. – eu digo - Não vai precisar de pontos. Você está bem? – ele apenas grunhe – Vou entender isso como um não. Consegue se levantar? – ele nada responde, apenas firma o aperto no poste e tenta se erguer. Eu o ajudo, dando-o apoio. Logo ele estava em pé, com um braço ao redor dos meus ombros, tentando achar um jeito de se apoiar em mim sem que todo o seu peso ficasse em cima de mim.

Eu o guio até um banco próximo e o ajudo a se sentar. Ele fecha os olhos e eu me sento ao lado dele.

—Quer que eu chame o Erik e te leve a um hospital? – ele nega – Quer que eu chame ajuda? Acho que não consigo te carregar até o hotel...

—Não precisa. – ele, finalmente, fala – Só me dá uns minutinhos para que tudo pare de rodar e nós voltamos.

—Tudo bem. – ele encosta a cabeça no meu ombro e eu afago suas costas – Sabe que em alguma hora vamos ter que limpar esse sangue, né? – ele apenas grunhe, novamente.

—Precisam de ajuda? – pergunta um senhorzinho de idade avançada que se aproximara com sua esposa.

—Será que poderiam ficar de olho nele por alguns minutos? – eu pergunto – Eu precisava procurar algo pra limpar esse sangue, mas eu tô com medo de deixá-lo sozinho.

—Claro, querida. – diz a senhora. Eu agradeço e me levanto, procurando um centro de primeiros socorros ou um banheiro mesmo. Encontro a administração do parque e peço por um kit de primeiros socorros. O kit vem com um enfermeiro muito gato que me acompanha até meu irmão e limpa o sangue dele, além de fazer um curativo no mesmo. Eu quase fico triste ao acabar o procedimento e o enfermeiro ter que ir embora.

—Vocês são daqui? – pergunta a senhora, que se recusara a nos deixar sozinhos até ter certeza que meu irmão estava bem.

—Mais ou menos. – eu respondo – Nós nascemos aqui e ficamos aqui até os nossos dez anos, mas depois disso fomos morar nos Estados Unidos.

—Entendo. Você me lembra uma antiga vizinha minha. Ela se parecia muito com você.

—Ela também foi para o exterior?

—Não, ela morreu em um acidente que destruiu o prédio dela. Soube que seus dois filhos ficaram órfãos e os tios não podiam cuidar deles, já que tinham uma renda muito baixa, então as crianças foram parar num orfanato. – uma luz pisca na cabeça de Wanda. A senhora havia conhecido seus pais, então talvez tivesse presenciado tudo.

—Sinto muito. Desculpe perguntar, mas, como um acidente pode ter destruído um prédio? – sinto Pietro se retesar ao meu lado, mas ele não se pronuncia.

—Dois mísseis acertaram o prédio. O primeiro detonou e destruiu apenas uma parte do prédio. O segundo não detonou, mas prendeu as duas crianças lá. A cidade inteira ficou desesperada, porque a cada tentativa de salvar as crianças, os bombeiros poderiam fazer um movimento muito brusco e o míssil detonar. Eles conseguiram tirar as crianças de lá, e, no minuto seguinte, o míssil detonou destruindo o resto do prédio. Foi muita sorte.

—É, foi mesmo. – eu começo a pensar. Em nenhum jornal mencionava o fato de que o segundo míssil havia explodido logo depois que ela e Pietro foram tirados dos destroços. Era quase como se ele estivesse esperando que eles saíssem para que pudesse explodir. A cada pista que ela recebia, mais longe ela ficava da resposta. Ou pelo menos era o que parecia.

—Bom, precisamos ir. – diz o senhor – Foi um prazer e espero que fique bem. – Pietro sorri levemente e eu agradeço novamente aos dois. Quando eles saem do nosso campo de audição, me atrevo a comentar:

—Não sabia que o míssil havia explodido.

—Nem eu. – ele me responde – Estávamos inconscientes, lembra?

—Sim. – eu suspiro. Pelo menos ele não ralhou comigo sobre comentar o assunto – Está melhor?

—Estou. – ele se levanta e eu o sigo, embora ele visivelmente consiga aguentar o peso do próprio corpo, ele mantém um braço ao redor da minha cintura. O motivo dele, se era pra me usar de apoio ou “me confortar” sobre o assunto, eu não fazia ideia.


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Notas finais do capítulo

Os poderes do Pietro estão se manifestando e agora descobrimos algo que, parece bobo em relação ao resto, mas é muito importante.
Alguma teoria sobre essa história de o míssil explodir logo depois de eles saírem?
Obrigada por lerem! Kisses!
~Lady Romanogers



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