I'm not going anywhere escrita por Evil Swan Regal


Capítulo 11
Cap 11


Notas iniciais do capítulo

Olá gente postando mais um cap antes de entrar em hiatus haha
Boa leitura!



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POV Regina

Depois da noite tensa que tive ontem em casa, não queria voltar para aquele ambiente, então fiquei no apto de Emma, era incrível como Emma estava se tornando o meu porto seguro.

Dormi sendo abraçada por ela, mas ao acordar não senti seus braços ao redor do meu corpo, o que achei meio estranho, então abro os olhos e encontro Emma deitada me encarando... como ela é linda quando acorda.

– Uhh... você estava me observando dormir? – ergo minhas sobrancelhas pra depois sorrir da sua cara fofa.

– Não. Isso seria...

– Assustador? – completo a sua frase.

– Ou romântico. – ela para de me olhar e muda de assunto – Você deve estar com medo de ir para casa.

– Porque? – falo sentando na cama, fazendo uma careta. – Só porque a minha família descobriu que tenho câncer...

– Talvez isso deixe a sua família mais unida agora que a verdade saiu para fora. Agora vamos levantar porque você precisa tomar café.

– Eu amo que você sempre quer me alimentar. Mas não estou com fome agora – Levanto da cama

– Entendo, você está estressada. Esqueça isso até o nosso encontro mais tarde. Tenho uma surpresa planejada. – não falo nada, só quero tomar um banho e pensar no que fazer sobre a minha família – Hey mulher? – Emma me chama da cama, me fazendo parar e conter o sorriso, olha para ela por cima do ombro e ela completa – Onde está o meu beijo? – Volto até a cama seguro seu rosto com as minhas duas mãos e deixo um beijo doce em seus lábios finos, Emma quebra o beijo e deixa as nossas testas coladas, uma sentindo a respiração da outra e então diz.

– Vai ficar tudo bem!

– Espero que sim. – agora sim vou para o banheiro.

Depois de conseguir fugir da insistência de Emma para eu tomar café, fui para casa, precisava checar a minha família, trocar de roupa e ir trabalhar.

Chegando em casa, abro a porta quando ouço minha mãe chamar o meu nome:

– Regina? - vou até a sala e a vejo levantando do sofá – Você está em casa. Oh graças a Deus.

– Mãe! Por favor me diz que você não dormiu ai no sofá me esperando? Eu avisei que ia ficar na casa da Emma!

– Eu sei, eu sei querida. – ando até o sofá e sento do seu lado – Eu ... eu sinto muito pela maneira como agi ontem à noite. Eu estava fora de controle.

– Não! Está tudo bem. Não há uma maneira correta de reagir à noticia de que sua filha tem câncer...

– Bom, tenho certeza que o pânico não ajudou em nada.

– Eu sei que tenho que começar o tratamento. Marquei uma consulta para ver Tio Robert ainda hoje, para descobrir um plano.

– Essa é uma boa noticia!

– Viu! Isso vai dar certo!

Minha mãe pega na minha mão e pergunta:

– Como você está se sentido?

– Bem, eu estou bem mom.

– Regina... você passou tanto tempo me apoiando, por favor, me deixe apoiar você e estar do seu lado. É o meu trabalho!

– Eu não sei... eu estou com medo... e sobrecarregada. E eu só não... – encaro a minha mãe, meus olhos denunciam o meu medo – Eu não quero morrer mom! – choro contra a minha vontade, fazendo com que minha mãe me abrace.

– Isso não vai acontecer! Nós vamos passar por isso juntas. Você me deixaria ir com você na sua consulta com o Robert?

– Sim, claro!

Fico com minha mãe no sofá por alguns minutos, ela também tenta me fazer comer alguma coisa mas a verdade é que estou complemente sem fome, troco de roupa e vou encontrar Ruby como todas as manhãs antes do trabalho.

– Eu acho que agora as coisas vão ficar mais fácil para você em casa, agora que conseguiu tirar todas essas coisas da caixa. Manter esse segredo foi muito estressante! – fala Ruby tomando o seu café.

– Eu sei! Mas vendo as reações ontem foi muito estressante também. – olho para o meu prato com brinco com o meu café da manhã, nem sei porque acabei pedindo esse sanduíche natural. – Quero dizer que foi quase pior do que descobrir que eu tenho câncer. Agora eu tenho que lidar com a minha ansiedade e com os sentimentos de todos...

– Pelo menos não tem que se preocupar com os meus sentimentos. – fala Ruby rindo. – Eu não tenho nenhum.

– O que eu faria sem você?

– Você seria como uma concha vazia...

– Eu seria... – falo rindo.

– Me diga, como está a procura de emprego?

– Oh, na verdade, tenho uma noticia! Como você sabe o meu objetivo é encontrar algo que eu amo e que poderia se tornar uma carreira.

– Red, eu não vou deixar você se tornar uma profissional do sexo!

– Cale-se! É serio! – sorrimos. – Vimos ontem “Pretty in Pink” com a Belle e totalmente me inspirou. Não se lembra? Sabe, como ela faz suas próprias roupas, e depois, no final, ela faz seu...

– O vestido de baile rosa, sim – completo a frase de Ruby.

– Eu te fiz uma coisa!

–É mesmo? – pergunto com um grande sorriso.

Ruby me entrega uma caixinha com um laço. Coloco na mesa e à abro, tiro de dentro uma jaqueta marrom com bolinhas, o tecido era realmente pesado...

– O que... isto é... tão... único – falo encarando Ruby.

– Experimente! Confie em mim, apenas experimente!

–Ok! – coloco a jaqueta discretamente para não chamar a atenção no café, quando estico os meus braços posso ver que uma das mangas é mais curta que a outra. – É, uhm...

– É horrível! – Ruby fala me fazendo rir.

– É um começo!

– Talvez eu devesse ter usado algum tipo de dispositivo de medição. – Eu ainda estou rindo da sua jaqueta ridícula.

Depois de acabar o meu café da manhã com Ruby decidi passar no grupo de apoio para uma reunião. Sentei do lado de Aurora que estava contando que o namorado tinha ido embora...

– Ontem ele me disse que não podia lidar com isso. Ele disse que me amava muito para me ver morrer. Ele na verdade usou essas exatas palavras. Sei que ele tem visto outra garota. Posso sentir seu perfume brega quando ele chega da rua, então, eu dei um soco na cara dele – o grupo todo ri – acho até que quebrei a nariz dele.

– Aurora eu normalmente não tolero a violência, mas esse cara é um idiota e você é incrível! – Fala Philip para Aurora. O grupo todo aplaude.

Quando Aurora acaba, eu decido falar, aproveitando que Emma não esta por perto, depois do que Aurora falou do namorado, eu não quero que ela... eu nem sei o que nós somos na verdade, mas eu não quero que ela sinta pena de mim...

– Bem... acabei de descobrir que tenho A.M.L tenho que começar o tratamento em breve. E sei que é uma coisa trivial para se preocupar, mas tenho medo de perder o meu cabelo. E me sentir... feia... e fraca. Eu não posso nem mesmo subir as escadas mais sem ficar sem fôlego. É como se todos os dias eu tivesse que lidar com a perda de alguma coisa nova. O mais recente é o meu apetite. Dou um par de mordidas e é só. Mas eu amo comida! Sempre amei! E agora não ser capaz de encontrar prazer em algo que eu sempre amei tanto é muito triste. É como se... tudo o que faz minha vida completa está começando a escapar...

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Assim que saio da reunião eu vou para o consultório do Tio Robert e lá encontro já minha mãe na sala esperando com ele. Sento e começamos a falar sobre o que viria a seguir.

– Ok, então como discutimos antes. Eu não vou poder continuar com o seu tratamento. Estou transferindo para a Dra. Ursula Dungey, que é uma amiga. Ela também é uma das principais AML especialistas em Boston. Quero que você tenha o melhor tratamento possível. O que vai acontecer em primeiro lugar, Dra. Dungey irá rever todos os seus resultados e em seguida vai prepará-la para a quimioterapia, que será nos próximos dias. Você gostaria que eu falasse sobre detalhes disso agora?

– Sim – diz minha mãe. Enquanto eu digo “Não” ao mesmo tempo. Olho para ela com o cenho frunzido. E ela fala:

– Querida, não quero que você seja pega de surpresa. Você precisa de tempo para processar tudo.

– Eu não fiz extensas pesquisas de propósito. Prefiro saber dos detalhes assim que eles forem surgindo, caso contrario vou ficar louca, obcecada com o que vai acontecer. – tento explicar para minha mãe e Robert, me olha com um olhar de compressão ao contrario de Cora.

– Isso é razoável – fala Robert.

– Robert... – minha mãe tenta argumentar.

– E ela é a paciente.

– Robert, por favor! – ela insiste.

– Mãe! Não importa o que eu quero? – falo encarando-a.

– Claro, mas você não acha que ter as informações antes faz mais sentido?

– Regina – meu tio chama.

– Tudo bem... – falo em rendição.

– Você estará recebendo a sua primeira rodada de quimioterapia, que é chamado de terapia de indução. E a Dra Dungey então ira determinar qual é o próximo passo, dependendo da forma que o câncer responder à Quimio.

– Eu li que se não funcionar, isso envolve um transplante. – Fala minha mãe, me fazendo olhá-la com estranheza. Eu sei que pode chegar a esse ponto, mas o meu plano é que com a Quimio funcione, que com a Quimio seja suficiente, mas ela está me deixando mais nervosa com todas essas perguntas. Vou me lembrar de não permitir que ela venha na próxima consulta... – Aqui, espere um segundo, tenho... – ela fala tirando o tablet da bolsa, fazendo com que eu e Tio Robert nos lacemos um olhar...

– Sim, mas isso está fora de questão agora, mas... você não precisa da internet agora Cora. Eu estou bem aqui...

– Eu sei, é só que... aqui, espere – ela achou o arquivo.

Fecho os meus olhos tentando manter a calma, sei que ela também esta assustada...

– Ah e há também alguns tratamentos experimentais que acho que são...

– Mom! Please!

– Eu só tenho mais algumas perguntas.

– Mas eu não! – fala Regina com a voz alterada – E sou eu que está doente aqui.

– Estou fazendo isso por você – Cora se defende, eu reviro os olhos e levanto do sofá pegando a minha bolsa, pra mim já era suficiente.

– Eu tenho que voltar ao trabalho! Você vem?

– Eu ainda não acabei de falar com Robert!

– Tudo bem, vou vê-la em casa. Obrigada Robert!

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Estou falando com Merlin para ver se ele tem alguma matéria para eu pesquisar, ele me passa uma lista de coisas e eu aceito, digo que estou dentro, mas segundos depois de aceitar, Ingrid aparece na minha frente com suas ironias...

– Regina, não tenho certeza com quem você está dormindo...

– Desculpe? - faço uma cara de surpresa com a sua ousadia.

– Mas, aparentemente, você foi pessoalmente solicitada para a campanha de Nolan para um-a-um.

– Pessoalmente solicitada? – pergunto a ela.

– Acabei de receber uma ligação, eles estão filmando para a campanha e você será a sobra de Nolan no set.

– Bom, eu estarei lá – falo com o meu melhor sorriso debochado.

Vou para o meu encontro com Nolan, chegando lá vejo a movimentação, câmeras, microfones, luzes, estão mesmo gravando a campanha. Espero que ele pare de gravar para ir falar com ele. Minha mãe agora fica me mandando mensagens de texto a toda hora perguntando como estou me sentindo, eu sei que ela esta preocupada, mas eu estou trabalhando, então ignoro suas mensagens. Agora ela inventou que quer fazer uma sessão de meditação... e eu sinceramente não tenho tempo nem paciência pra isso... Nolan está livre agora, e vou ao seu encontro para pegar sua entrevista...


POV Emma

Estou pensando em como fazer algo bacana para a Regina. Depois que ouvi o que ela falou no grupo de apoio... eu sinto que ela está se perdendo aos pouco, e eu não quero que isso aconteça, eu não vou deixar...

Não sabia que ela iria cedo ao grupo, quando entrei Aurora estava acabando de falar e logo depois Regina começou a contar, achei melhor sair sem que ela percebesse não queria que se sentisse constrangida com a minha presença lá.

Então decidi tirar a tarde livre para passar com Regina, fui até a sua mesa, mas ela não estava, perguntei para Ariel se ela sabia de alguma coisa, e ela me contou que tinha ligando para ela fazer uma entrevista com o meu pai. Não sabia que seria hoje, Ariel me passa o endereço, saio da redação, pego a moto de Graham, hoje vim trabalhar nela porque o meu fusca hoje não quis me fazer companhia. E vou encontrar Regina...

Chego em 10 min, perguntei para o segurança que sabe quem é sou, se a entrevista já tinha acabado, ele disse que não, mas que já deveria estar por acabar devido ao tempo que estava levando. Fico encostada na moto, mexendo no meu celular, esperando Regina sair...

30 minutos depois vejo a morena mais linda deixando o prédio, Regina parecia extremamente cansada, quando ela me vê aceno com a mão e ela vem até mim.

– Swan! O que você está fazendo aqui?

– Eu vim te encontrar – falo sorrindo.

– Está me perseguindo agora?

– Não exatamente. Como estão as coisas?

– Minha mãe começou a controlar minha vida, sinto como se estivesse sufocando...

– Bom, pelo menos ela está tentando... é difícil. Meus pais só querem saber de mim pra me usar... Eu não sei como eles conseguem, eu nunca faria isso com os meus filhos.

– Eu sinto muito Emma. Eu também nunca vou fazer isso com os meus filhos... – fala suspirando, achei estranho ela dizer isso...

– Eles ainda não te falaram? – pergunto.

– Falaram o que? – pergunta de volta confusa.

– Bom, uh você vai começar a Quimio daqui a pouco e a Quimio pode causar infertilidade...

Eu me arrependo assim que falo, porque claramente ninguém tinha contado pra ela esse detalhe...

– Por que ninguém me contou isso?

– Eu não sei... foi o primeiro que falaram para David, antes dele começar a fazer Quimio.- percebo que ela ficou incomodada – Você quer ir dar um passeio?

Regina olha para a moto o que me faz rir pela sua cara.

– Uh, não , obrigada. – me responde fazendo uma carinha adorável.

– Regina! Você está com medo? – faço uma voz de surpresa, abro os braços e ela revira os olhos. – Você joga de maneira muito segura sempre...

– Eu não...

– Então prove! – falo passando o capacete para ela. Ela me olha fazendo um biquinho pensando se pega ou não o capacete, até que decide pegar. Coloco o meu, ela sobe e se agarra forte ao meu corpo, eu estava sinceramente gostando daquilo.

Decido fazer mais uma brincadeira com Regina, passamos em uma loja de carros ultimo modelo, um mais ninja que o outro, começo a falar com o vendedor, ele conhece o meu Pai, e sabe que eu sou sua filha, as vezes se você quer aprontar é bom seu pai ser importante, pergunto ao homem se podemos fazer um test-drive em um dos carros descapotáveis, ele diz que sim mas que antes precisa uma copia da minha licença, tiro do bolso da jaqueta e passo para ele, Regina me observa com uma cara que sabe que estou aprontando alguma.

– Só vou fazer uma copia da sua licença e já volto para ir com vocês... – fala o vendedor se afastando.

– Ótimo! – falo.

– Diga-me que você não vai comprar um desses?

– Nem que eu quisesse meu amor! – sorrio entrando no carro e ela entra também. Colocamos os cintos e vejo que a chave está ali, pego ela e mostro para Regina fazendo uma jogo de sobrancelhas.

– Emma, espere, não temos que esperar o... – não deixo ela terminar, ligo o motor do carro e saio da garagem.

– Sim, nós provavelmente deveríamos...

Vou para uma estrada completamente deserta para poder testar a velocidade da criança...

– Pare o carro Emma! Serio Emma, isso é um crime! – fala alto para que eu possa ouvi-la, gargalho baixo – Eu sou uma cúmplice, estacione!

Paro o carro fazendo o que ela pediu, ela coloca as mãos no rosto e diz:

– Meu Deus...

– Do que você está com tanto medo?

– Oh, por onde eu começo? Uh morrer em uma perseguição de carros de alta velocidade, ir para a cadeia! – fala socando o meu braço.

– Eles não vão te levar para a cadeia!E é melhor morrer em uma perseguição de carros comigo, do que por estresse, que é o que você está fazendo. Você está tão tensa. Eu não sei como está conseguindo viver a sua vida assim!

– Oh, agora você está julgando como eu vivo a minha vida? Você acabou de cometer um crime! Eu não sabia que você era capaz disso!

– Ok, se você quer voltar, nós voltamos! Mas é uma decisão bem chata. Você talvez nunca vai ter outra oportunidade de dirigir um belo carro como este! – Ela olha para o carro – Mas, se é isso que você quer...

Ela me olha semicerrando os olhos o que me faz rir, mas na verdade tenho mais vontade de beijá-la. Ela sorri para mim e diz:

– Ok, sai daí! Agora é minha vez de dirigir!

Solto uma gargalhada de felicidade por conseguir fazer ela mudar de idéia e saio do carro para que ela possa sentar no meu lugar...

– Você sabe como dirigir, ne? – pergunto para zoar-la, ela liga o motor me encara sorrindo sem mostrar os dentes e acelera a maquina saindo em alta velocidade. O vento fazendo o seu cabelo dançar, o sorriso encantador, os olhares que vez ou outra ela me lança... Deus eu estou completamente apaixonada por essa mulher...

Andamos mais um pouco na estrada deserte, quando decidimos voltar para a cidade eu troco de lugar com Regina pois ela estava sem a sua licença. Paramos em um sinal e do nosso lado para um carro com uma mulher e uma criança dentro que fica olhando encantada para o “nosso carro”

“-Mãe, eu amei esse carro!”

“-Sim! Belo carro” – fala a mulher para nós.

– Obrigada! – fala Regina. E eu aceno para o garotinho. – ele é muito fofo. – diz sobre o garotinho.

O sinal abre mas decido estacionar o carro, notando que Regina tinha ficado aérea por alguns tempo.

– O que foi? – pergunto.

– Eu posso nunca ter isso... crianças. Uma família... – ela coloca a mão no rosto.

– Você pode ter uma família, você pode ter filhos, ele só não vão ter o seu DNA, mas você pode ter... – não me agüento e beijo os seus lábios... pegando ela de surpresa e sorrindo com sua cara.

Ligo o carro e voltamos devagar pela cidade, para devolver o carro... mas sinto que Regina está inquieta...

Paramos em outro sinal e atrás de nós para um carro da policia com a sirene ligada.

– Emma...

– Não se preocupe. Eu cuido disso...

“-Fique no veiculo. Este carro foi reportado como roubado” – fala a Policia.

– O que vamos fazemos? – ela estava nervosa.

– Uh, eu vou falar com eles... –faço menção de sair do carro mas ela segura o meu braço.

– Emma não... o que você está fazendo, você ouviu eles!

– Regina, calma... ok?

– Emma... – Regina aperta o meu braço com uma mão e a outra leva ao nariz, só então percebo que ele está sangrando...

– Oh droga! Calma ta! Vai ficar tudo bem... – o sangue começa escorrer pela sua mão caindo no seu colo. Tiro a camiseta de manga longa e fico só com a regata que tinha por baixo, entregando para Regina. – Eu vou falar com eles e já volto.

Saio do carro deixando Regina tentando estancar o sangue que teimava em escorrer pelo seu nariz. Os policias saíram do carro apontando a arma para mim, o que deixou Regina ainda mais nervosa...

– Fique no veiculo, Sra!

– Emma! – fala ela saindo do carro, olho para ela que parecia estar se equilibrando nos próprios pés .

– Regina, você está bem? – Pergunto, mas antes de ela poder me responder, a vejo cair no chão. Corro para o lado de Regina...

– Senhora!

– AJUDE-A! CHAMEM UMA AMBULANCIA! ELA TEM CANCER... – Falo visivelmente nervosa por ver Regina no chão desmaiada toda suja de sangue...


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Notas finais do capítulo

Por favor relevem os erros, nao consegui revisar, mas queria deixar esse cap antes de entrar em hiatus, ficarei um tempo fora, até mais! Beijos!



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