Still love you escrita por Lola Bombonierre


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Ei gatas, quero agradecer os comentários, amei cada um...
Agora aumentei um pouco o tamanho do capítulo e espero que gostem e digam o que acharam....OK?!
Beijos gatas e logo postar ei capítulo novo!!!



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P.O.V Steven

–Eu não posso evitar Bucky, eu sou apaixonado por ela!- ,eu falava hipnotizado olhando pra Natasha que sorria pra mim de longe, do outro lado do pátio do colégio.

–Mas pra que ficar investindo numa coisa que nunca vai dar certo? a Naty não é pra você, é areia demais pro seu caminhão, nem o pai dela gosta de você!- ,o Bucky riu da minha cara.

–Eu sei, mas mesmo assim não consigo evitar, se for preciso dou várias voltas pra levar toda essa areia!- ,brinquei e nossa conversa foi interrompida pelo barulho do sinal que sinalizava o fim do horário de recreio, eu estudava na sala ao lado da sala da Natasha, e antes de entrar olhei pra porta dela e a vi sorrir, beijar a própria palma da mão e soprar o beijo pra mim.

Entrei pra dentro da sala com um sorriso bobo enquanto Bucky (como sempre) ria da minha cara.

–Cresce e cria uns músculos Steven, talvez assim o pai dela aceite você!- ,ele brincou e voltamos a prestar atenção na aula, quer dizer, eu fingia que prestava atenção, mas na verdade só pensava na Natasha, a garota linda e rica por quem eu era maluco de pedra.

"O que eu faço pra conquistar a confiança do pai dela?" ,essa pergunta máquinava na minha cabeça, mas sem nenhuma resposta, porque o pai dela me odiava tanto?

Flashback on

Natasha tinha convidado eu e o Bucky pra jantar na sua casa e conhecer a sua família, eu e a Naty já estávamos "namorando escondido" e dependendo do andamento do jantar eu iria deixar tudo oficial, pediria a mão dela formalmente pro Senhor Romanoff.

Tocamos a campainha e esperamos até que uma senhora usando um uniforme de funcionaria do lar abriu a porta e nos mandou entrar com um sorriso no rosto.

–Então, quem são seus amigos? Eles tem nomes? Ou pelo menos falam?- ,o pai de Natasha perguntou brincalhão já que estávamos sentados na mesa de jantar e comiamos num silencio constrangedor.

–Ah sim, esse é Bucky Barnes!- ,ela falou apontando pro Bucky que sorriu apertando a mão dele. -E esse é o Steven, Steven Rogers!- ,ela me apresentou e o homem apertou minha mão também, mas nem olhou na minha cara direito.

–Você parece ser um bom rapaz Bucky, o que pretende pro futuro?- ,o senhor Romanoff perguntou como se eu nem existisse ali, nem me deu um ponto de crédito.

–Pretendo me alistar no exercito senhor, quero lutar, proteger a América!- ,ele falou e o pai dela sorria, bestificado com o Bucky como se ele fosse o cara mais incrível da terra.

–Ta vendo Natasha, esse seria um homem a quem eu teria o prazer de conceder sua mão, um rapaz nobre, bom, um genro desejável!- ,ele falou, e o resto da noite foi aquilo, o pai dela elogiando o Bucky e me ignorando por completo.

Flashback off

Depois daquele dia Natasha disse que chamou seu pai pra conversar e falou pra ele que o garoto que ela gostava era o invisível do jantar, ou seja, eu.

Mas segundo ela isso gerou uma guerra na mansão dos Romanoff, o pai dela disse que nem tamanho eu tinha e que nunca ele ia deixar a filha dele com alguém como eu.

Ela contou isso na frente do Bucky e desde então tenho sido o motivo da piada dele, o garoto magrelo e sem tamanho, sorte dele ser meu melhor amigo, e nós sempre acabamos rindo dessas brincadeiras.

As horas passaram e já era fim de aula, eu saia rapidamente da escola porque tinha afazeres urgentes, mas assim que passei pelo portão, um garoto me entregou um bilhete que abri pra ler na mesma hora.

"Te espero na sacada, beijos garoto magrelo."

Olhei pros lados e vi Natasha entrando na limousine, mas antes me dandou um lindo sorriso entrando na limousine e eu sorri de volta, totalmente abobalhado.

.........

P.O.V Natasha

Querido diário, hoje eu e o Steve não conseguimos nos encontrar depois da aula, mas ele vem aqui me ver na sacada.

E tão estranho esse sentimento, estou a apenas algumas horas sem vê-lo mas já estou morrendo de saudade, é esquisito amar o garoto mais improvável da escola, mas eu o amo mesmo assim, e quero ser feliz ao lado dele pra sempre, não importa o que os outros digam.

Beijos diário, ass: Senhora Rogers.

Eu acabei de escrever no meu diário e o abracei sorrindo feito uma boba apaixonada, mas era exatamente isso que eu era, uma boba apaixonada pelo Steven.

Eu ainda pensava quando ouvi uma pequena pedra bater na minha janela e corri abrindo a porta da sacada já imaginando de quem se tratava.

–Steven, pensei que não viria mais!- ,sussurei me debruçando no parapeito enquanto ele subia por uma arvore até pular dentro da sacada de frente pra mim.

–E eu seria louco de ficar sem te ver?- ,ele falou com aquele olhar profundo e eu corri me jogando em seus braços e o beijando, um beijo puro e apaixonado.

Sentamos lá fora mesmo e ficamos conversando e namorado por longos minutos até que ouvi alguém bater na porta.

–Natasha, quem está ai com você?- ,ouvi aquela pergunta e meu coração parecia que ia sair pela boca.

–Ninguém papai!- ,falei enquanto fazia sinal pra Steven ir embora.

–Abra a porta!- ,meu pai mandou e eu gelei ainda mais.

–Ta, já vou abrir!- ,falei e enrolei um pouco até Steven descer completamente pela árvore e corri abrindo a porta.

–Porque demorou tanto a abrir?- ,ele perguntava nervoso e eu tremia.

–Porque já estava deitada!- ,respondi a primeira desculpa que veio na cabeça.

–Eu ouvi vozes, estava conversando com alguem?- ,eu gelei de novo, olhei e vi um livro ao lado da minha cama.

–Não, estava lendo em voz alta!-

–Hum!- ,ele falou e caminhou até a sacada e eu faltava enlouquecer. -Tudo bem então, vá dormir!- ,ele falou e saiu fechando a porta do quarto.

–Foi por pouco!- ,falei comigo mesma enfim respirando e me joguei na cama abrindo novamente meu sorriso apaixonando, passei um sufoco, mas tinha valido a pena, cada segundo com o Steven valia a pena.

Dormi pensando nele.

.......

Acordei cedo como sempre e me arrumei rapidamente pra ir pra escola, mas na verdade eu me arrumava pra ver o meu gatinho.

Desci as escadas, tomei café e fui parada pelo meu pai quando me aproximava da porta, pronta pra sair.

–Onde você pensa que vai mocinha?- ,ele perguntou irritado me segurando pelo braço.

–Pra escola!- ,falei como se fosse óbvio.

–Não, você não vai, acha que sou idiota?- ,eu não tava entendendo nada.

–O que? Não to entendendo!- ,falei e ele me encarava sem nem piscar.

–Acha que sou idiota? Até quando pretendia manter esse namorico com o Rogers em segredo? Eu tenho olhos em todos os lugares!- ,ele falou e eu congelei, ele sabia de tudo, como isso era possível?. -Era ele que estava na sua sacada ontem, e você me disse que estava lendo, eu devia era te matar!- ,ele gritava e eu nem me movia.

–Pai, eu, eu...!- ,tentava me explicar mas não saia nada.

–Você nada Natasha, eu queria te matar mas seria fácil demais, já descartei essa ideia, eu tenho uma ideia ainda melhor, você vai hoje ainda pra escola militar do outro lado do pais!-

–O que? Não, você não pode fazer isso!- ,eu gritei não podia acreditar que ele estava fazendo isso.

–Eu posso sim, sou seu pai e posso fazer o que eu quiser!-

–Não, não meu pai, eu amo o Steven, por favor não faz isso comigo, por favor!- , eu me ajoelhei no chão e implorava.

–Não temos mas o que conversar, tenha uma boa viagem!- ,ele falou e eu não pude dizer mais nada, eu só gritava "NÃO" enquanto dois homens me arrastavam pra um carro e pude ver pelo vidro eu me afastando cada vez mais da minha casa, eu me sentia destruída.

..........

P.O.V Steven

Já fazia três dias que a Natasha não aparecia na escola, e eu mal conseguia dormir a noite por não saber o que estava acontecendo.

–Será que ela adoeceu?- ,Perguntava pra Bucky que estava sentado do meu lado no quintal da casa dele.

–Ou talvez ela mudou de escola, foi pra outra melhor, sei lá!- ,ele falava tão pensativo quanto eu.

Já tínhamos perguntado até a Tiana, mas ela também não soube dizer nada, então eu já tinha decidido, amanhã se ela não aparecesse na escola eu ia até a casa dela saber o que estava acontecendo.

E assim foi feito, o dia amanheceu e Natasha não tinha ido pra escola, então esperei terminar a aula e fui direto pra casa dela, uma casa linda e enorme, cercada por muros altos e arbustos, me aproximei e bati na enorme porta de madeira.

–Pois não, o que deseja?- ,uma senhora abriu a porta.

–Boa tarde, desejo ver a senhorita Romanoff!- ,falei direto, por mais que minhas pernas tremiam eu tinha que ser corajoso.

–Desculpe meu rapaz, mas a senhorita Romanoff não esta aqui!- ,ela falou explicativa e aparentemente triste.

–Onde ela está?- ,perguntei e pude ouvir uma voz grave surgir por detrás dela.

–Ela está a salvo de você!- ,o senhor Romanoff surgiu respondendo minha pergunta, eu estava com muito medo, mas a saudade era maior, então juntei toda a coragem e continuei o interrogatório.

–A salvo de mim?-

–A salvo de você estragar o futuro dela, você é uma perca de tempo e minha filha merece algo melhor que você!- ,ele falou seco e com desprezo e eu me sentia um lixo.

–Eu posso ter muitos defeitos senhor Romanoff, mas tenho uma qualidade, eu amo a sua filha!- ,falei firme e ele me encarava com um sorriso de deboche.

–Eu também a amo, e justamente por esse motivo a manterei longe de você!-

–Mas isso não é o que ela quer!- ,o retruquei impaciente, nem eu sabia de onde estava vindo tanta coragem.

–Mas é o que eu quero!- ,ele gritou. -E agora saia da minha frente e não volte nunca mais!- ,ele falou e bateu a porta na minha cara e eu não tive outra alternativa a não ser voltar pra casa.

3 meses depois....

Já haviam se passado três meses desde que a Natasha tinha ido embora, eu voltei na casa dela, tentei descobrir pra onde a tinham mandado, mas ninguém dizia nada, era sigilo absoluto, eu estava sendo forçado a viver longe da garota da minha vida.

Eu estava sentado na mesa comendo o café da manhã quando a campainha tocou e minha mãe foi atender a porta.

–Olha, é pra você Steven!- ,ela falou fechando a porta, colocando um papel na minha frente, e com muito desinteresse eu o peguei e li.

Era uma carta do outro lado do país e o remetente era.....

Remetente: Natasha Romanoff

Eu quase cai da cadeira, era uma carta da Naty, da minha Naty, eu abri a carta de qualquer jeito e desdobrei o pequeno papel dobrado em várias partes.

"Uma carta pro homem da minha vida.

Um pesadelo, é exatamente o que estou vivendo, passar os dias aqui sem você é uma tortura, sem seu jeito desajeitado e divertido, sem seu sorriso, sinto falta até do seu cheiro, é estranho mas é verdade.

Eu sei que todo mundo acha que eu e você nunca vamos dar certo, principalmente o meu pai que usou do meio mais terrível pra nos separar, mas quero que saiba que vou esperar por você o tempo que for preciso.

Ao contrário do que os outros pensam, eu não preciso de status, dinheiro, fama, altura e músculos, pra ser feliz eu só preciso de você....

Pense em alguém que já te amou...pois é, eu te amo mais!!

Assinado, Senhora Natasha Rogers".

Eu terminei de ler e meus olhos estavam cheios de água, o sorriso era enorme e a alegria era quase palpável.

Peguei o envelope e olhei o endereço, Califórnia, era pra lá que o pai dela a tinha mandado, quando ele disse que ela estava do outro lado do país não pensei que era tão longe, mas estava decidido, eu deixaria Nova York, já sabia em qual exercito iria me alistar.

–Califórnia, ai vou eu!- ,falei todo feliz me levantando da mesa e até assustei minha mãe.

2 semanas depois.....

Passei esses dias correndo atrás de papéis para me alistar na escola militar da Califórnia e finalmente eu tinha conseguido, eu estava dentro do avião com destino à garota dos meus sonhos, Naty.

E como se isso não fosse bom o suficiente, ao meu lado estava o Bucky, isso mesmo, meu fiel escudeiro também tinha resolvido ir comigo pra Califórnia.

"Se você vai, eu também vou" ,foram as palavras de Bucky e agora era só questão de tempo pra eu vê-la outra vez.


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Notas finais do capítulo

Comentem....amo ler opiniões!!