Hunter escrita por Eowyn A W


Capítulo 14
Treze {special chapter}


Notas iniciais do capítulo

Só pra constar, nao fui eu quem escrevi esse cap, então deixem a escritora falar

Fala Renata:
Booooom, gente, como sabem, a Eowyn não é de escrever coisas melosas, e, como esse cap. é, definitivamente, MELOSO, eu, Renatinha94, escrevi (à pedido dela). E já vou dizendo que é uma surpresa. Ela não planejou muita coisa. Não sabe o que vou fazer. Nem exatamente como!
Espero que gostem!
E mandem reviews, deixem a Eowyn feliz e com mais Nyah! cash! Kkk!
Boooom, fui!
(Obs.: esse cap. NÃO é no ponto de vista da Eowyn (personagem) ou de qualquer outra que vocês conhecem. É uma nova, então, não se confundam, deixem a mente aberta para novas possibilidades! Kkk!)



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 “Temos mesmo que ir?” -  Ele me perguntou e eu acenei positivamente. Ao ver sua expressão de desgosto, eu disse em um tom de sussurro ameaçador:

“E não reclame!”

 Ele não falou mais nada, apenas deu de ombros e pôs-se a correr. Esforcei-me para alcançar seu passo.

 Cruzamos países para chegar à minha cidade natal. Nossa cidade natal.

 Avistamos o castelo quando chegamos a uma cidade vizinha. Ela, definitivamente, estaria ali, se preparando. Nós éramos, praticamente, obrigados a saber de tudo. Podemos dizer que somos 'os chefões', na falta de definição melhor. Além disso, após tantos séculos, dificilmente haverá algo que não saibamos.

“Eu não posso acompanhá-la mais, Kay” – disse meu conselheiro, amante e marido.

“É claro que não. Ela é a noiva. Acho que apenas algumas poucas mulheres estão com ela.”

 Admito que eu não fora formalmente convidada, mas eu precisava estar lá. Logo aquela noivinha saberia porquê.

“Até mais, Gabriel.”

 Beijei-lhe a fronte e corri até o quarto onde Eowyn se arrumava para a grande cerimônia que selaria, para sempre, o seu destino.

 Bati na porta. Uma. Duas. Três batidas e não houve resposta.

“Se não vai me chamar para entrar, entrarei por conta própria.”

 Abri a porta e vi, sentada na cama, a mais bela noiva daquele século. Pelo menos, que eu vira. No entanto, ela chorava. Tentei compreender por quê.

 Aproximei-me cautelosa e silenciosamente. Inclinei-me e toquei-lhe o ombro. Assustada, a garota olhou para mim. Seus olhos se arregalaram ao encontrarem os meus.

“Quem é você? O que faz aqui?!”

“Acalme-se. Eu não vim fazer-lhe mal. Vim assistir ao seu casamento. E, aparentemente, assistir você.”

“Eu não preciso de ajuda!” - Ela tentou tirar minha mão de seu ombro.

“Ora, ora. Como posso ver, não mentiram. Você realmente gosta de afrontar, hein? Apenas disse que vou ajudar.”

“Eu não a conheço!”

“Meu nome é Katherine Scott Ryan, vim de Bucareste para ver seu casamento. Prazer. Feliz?” Agora você me conhece.

Seus olhos quase saltaram.

“Pela sua reação, já ouviu falar de mim, não?”

“Você é a esposa dele?” - Ela sussurrou a última palavra.

“Gabriel Ryan? Sim.”

 Digamos que fama dele é um pouco... nada boa. Ele assusta desconhecidos. Fato.

“Relaxa. Ele está aí também. Não se anime. Você ainda o conhecerá” – zombei.

“Eu...”

“Agora, por que está chorando?”

“Estou com medo.”

“Pardon?”

“Eu estou com medo. Do futuro. Eu amo Karl, fato, mas... o futuro é incerto!”

“Sim, ele é, mas eu tenho certeza, que Karl estará sempre com você. Não tenha medo de nada. Ele não deixará nada ruim acontecer a você.”

“Mas...”

“Você não acha que deveria ter se preocupado antes?”

“Mas, Katherine, você não entende. Há muito tempo eu não choro! Por nada!”

“Péssima hora pra recomeçar, garota! No dia do seu casamento? Anda, levante-se, eu vou arrumá-la. Logo você precisa estar na igreja.”

“Por que está fazendo isso?”

“Você entenderá que não quero o seu mal num futuro não muito distante.”

 Ela apenas sorriu, compreensiva. A caçadora forte e impassível estava de volta.

 Arrumei seus cabelos bagunçados, limpei sua maquiagem manchada e a maquiei novamente. Alinhei seu vestido e selei tudo com o véu e a grinalda. Então ela estava ainda mais linda do que antes.

“Vi que um carro a espera. Uma limou.”

“Como é?!"

“Seu noivo é legal.”

 Guiei-a até o carro. Os vampiros que me viram me reconheceram e permaneceram calados e imóveis até que eu passasse por eles. Eles nos respeitavam.

 Depois que Eowyn estava no carro, percebi que já era inútil ali, então procurei por Gabriel, que estava no jardim.

“Vamos? Ela já foi.”

“Eu sei, eu vi.”

“Então?”

 Ele aproximou-se e me beijou. Eu não me lembrava da última vez que ele me beijou com tanto carinho. Geralmente, eram beijos famintos e sedentos, lascivos, cheios de desejo.

“O que houve?”

“Nada. Eu só tive vontade de fazer isso. Casamentos me comovem.”

 Aquilo me fez rir. Nada o comovia.

“Podemos ir, então.”

 Corremos à igreja e vimos dois lugares vagos no primeiro banco da  fileira do noivo. Era mais do que óbvio que todos já sabiam que estávamos lá. Dirigimo-nos aos nossos lugares e, antes de me assentar, alinhei meu vestido preto de seda. Correr nunca me foi difícil desde que me transformei, mas correr com ele era complicado.

 Karl, perto do altar, olhou ao seu redor e encontrou os olhos de Gabriel. Ele o encarou por um momento ou dois, receoso, mas logo viu os padrinhos e as madrinhas adentrando o templo, o que chamou toda a sua atenção.

 Imortais caminhavam pelo corredor do local sagrado e se posicionavam como guardiões. Quando o último se colocou no seu lugar, pelo portal atravessou uma forte luz branca, de fazer cegar qualquer humano. Mas ninguém era exatamente humano, ou era?

 A primeira dama de honra entrou. A segunda. Um pagem. O segundo. Então, finalmente, vi Eowyn pela segunda vez naquela noite, linda, sorridente por detrás de véu, nem um pouco hesitante. Ninguém jamais diria que ela chorara. Seria nosso segredo eterno, a menos que ela quisesse contar a alguém, mas ainda duvido. Ela é orgulhosa demais para isso.

 Algumas palavras  do padre, o último pagem e sua parceira entraram. Ele com as alianças, ela com uma bandeja com uma taça de cristal e um frasco com um líquido vermelho vivo, lacrado, para que ninguém avançasse sobre ele. Pode-se imaginar o que ele continha.

“Estamos aqui reunidos, caros imortais, e mortais” – ele se voltou para os noivos e sorriu -,  “para unir essas duas criaturas pela eternidade.”

 Pois é, as palavras necessitavam algumas alterações.

 Discurso vai, discurso vem, ele falou as seguintes palavras:

“Com este sangue puro” – obviamente, de uma virgem, para aqueles que não sabem o que um sangue puro significa – “selaremos o destino dessas duas almas” – ele despejou o líquido viscoso na taça e estendeu-a para Karl.

“Eu juro solenemente fazer tudo de bom. Juro protegê-la. Juro amá-la. Juro estar sempre com ela, até...” – Ele pausou dramaticamente e sorriu. –“ Até o fim” – então bebeu metade da taça sem nem mesmo fazer uma careta.

 Louvável é quando um humano consegue fazer isso. Chamamos de amor e sacrifício.

 Então Karl, com os lábios ensanguentados, beijou a fronte de sua noiva, e entregou-lhe a taça gentilmente.

“Eu juro solenemente fazer tudo de bom. Juro dar o melhor de mim. Juro nunca abandoná-lo. Juro estar com ele até o fim.”

 Eowyn, ciente de sua obrigação, bebeu o sangue corajosamente e beijou a fronte de seu noivo com os lábios ensanguentados quando ele se inclinou.

 O pagem ajoelhou-se diante dos noivos e do padre e assim ficou até que os juramentos terminassem.

 Por fim – que clichê –, o padre disse:

“Então, pelo poder investido em mim pela sociedade vampírica e pelo Estado Inglês, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.”

 E Karl a beijou. Pelo menos, nós, vampiros, não temos problemas com por quanto tempo eles se beijaram. Temos a eternidade para isso, mas, para a informação de quem lê este relato, foram por exatos cinquenta segundos. Sim, eu contei.

 

 

O que houve depois do casamento? Uma festa. Uma festa enorme. Mas os noivos não estavam presentes. Onde eles estavam não cabe a mim dizer. Pergunte a eles!

 

 


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Notas finais do capítulo

Fala Renata:
Gente, o que acharam?! Eu e esforcei, fiz com carinho e bati record! Não tenho escrito nada, mas foi pela Eowyn! *___* Te amodoro, Best!
Espero que todos (inclusive ela!) tenham gostado!

(Obs.: Katherine e Gabriel são minhas personagens! *__* AMOOO!)

E aí, Eowyn, o que achou? *___*

Reviews pra ela, Galera?!
Bjs!




[ok, nao sei o q estou fazendo aqui, mas como a fic é minha, não tenho muito que saber não. Ou tenho né?
AMEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! só pra constar]