Hunter escrita por Eowyn A W


Capítulo 12
Onze


Notas iniciais do capítulo

Dedico esse cap a minha BFF Renata!!!! Que me ajudou a escrever e que esta olhando por cima do meu ombro agora, então tenho que elogiar! Valeu Re!!!!! [me solta garota!!!!(a gay me abraçou {gay no ingles antigo = feliz)
bom, vou deixar vcs lerem, mas a chata aqui quer dizer uma coisa antes
Sem querer ser transmissora de spoilers, maaaaaaaaaas eu fiz uma parte que ficou muuuuito nada Eowyn (A minha Bff, não a personagem). Vocês vão saber quando lerem!
Pronto, povo, pode ler! *_____*



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“E então, quem é o garoto lindo que veio com vocês?” - Sarah perguntou. Se passara um mês que não via minha irmã. Estávamos a duas sentadas em sua cama, olhando o céu pela janela.

“Um garoto irritante chamado Karl, que é neto da Anya.”

“Quantos anos ele tem?”

“É quase um mês mais velho que eu.”

“Ele é lindo.”

“Ele é idiota e vive implicando comigo.”

“Ai meu Deus! Você gosta dele!”

“Não gosto.”

“Gosta.”

“Não gosto.”

“Tá na cara que gosta!”

“Eu não gosto dele!”

“Claro, claro! E então, como estão as coisas?”

“Boas. Não tenho mais que ficar de vigia, posso ir aonde eu quero, menos na floresta que tem perto da casa.”

“Maninha você está sendo mimada!”

“Não estou!”

“Está. Só não sei por quê. E por que você não pode ir à floresta?”

Contei a história à minha irmã.

“Cara! O que não existe nesse mundo? Só falta eu ver o Papai Noel e o coelhinho da páscoa!”

“Claro! Eles viriam até aqui para te dar pedrada, só se for!”

“Mal-humorada!”

“Pirralha!”

“Wow! Faz muito tempo que eu não ouço isso! Esse garoto deve estar fazendo bem pra você!”

“Sarah, cala a boca!”

“Maninha apaixonada, que lindo!”

“Eu...”

“Olha lá em maninha! Juízo que eu to de olho!”

“Vou...”

“Só quero sobrinhos depois do casamento!”

“Te...”

“Espera ai. Eu quero ter uma conversa com esse tal de Karl!”

“Matar!!!”

Sarah tacou um travesseiro em mim e saiu correndo. Corri atrás dela até os jardins, quando a alcancei e pulei em cima dela. Comecei a fazer cocegas nela, quando ouvi a voz de Karl - “Ei! Pare de matar a garota! Vão pensar mal de você!”

“Cala a boca, Karl, ninguém te chamou!”

“Na verdade eu chamei! Me ajuda aqui antes que ela me mate!” - disse Sarah entre os risos. Karl me segurou e então Sarah se soltou, sentou-se e começou a recuperar o ar perdido. - “Então você é o Karl. Eowyn me falou sobre você.”

“Não deve ter sido coisa boa. Você deve ser a Sarah.”

“Ao seu dispor, meu futuro cunhado.”

“Sarah, eu te odeio.”

“Também te amo, maninha! Não ligue pra ela, é alérgica a demonstração de amor.”

“Já percebi. O que ela tem de linda tem de estressada.”

“Continue falando e você perde essa coisa nojenta que tem entre as pernas.”

Me levantei e entrei no castelo. Fui andando pelo castelo, olhando cada quarto. Quando passei na frente do salão principal, ouvi vozes. Estranho... só conseguia ouvir as vozes dos vampiros de dia, quando eles não conversavam com ela. Mas eles nunca discutiam algo de dia, e o sol estava alto no céu.

“E então, o que você sugere que façamos, matá-la?” - Ouvi a voz de Nithara, horrorizada, dizer

“Claro que não! Ela não pode ser morta, mas não podemos deixa-la cair na mão das feiticeiras! Seria perigoso demais! Não podemos arriscar. E quando as feiticeiras souberem da existência dela...” - essa foi Amy

“Eu digo que devemos matá-la! Assim as feiticeiras nunca a pegarão!” - Ouvi a voz odiosa de Luke

“Não vamos fazer isso, Luke! Ela é importante!” - disse Michael.

“Importante mas perigosa! Não vou arriscar meu pescoço por causa de uma mera humana!”

“Não cabe a você decidir!”

“Desde quando Michael?”

“Desde quando você jurou lealdade ao conselho, Luke!”

Um silêncio recaiu sobre a sala. Me afastei da porta e corri até o quarto de minha irmã. Fechei a porta e sentei na cama. Eles querem me matar. Esse pensamento não saia da minha cabeça. Estava com medo, não por mim, mas por Sarah. Como minha irmã iria viver se eu não estivesse lá pra protegê-la? Sabia que minha irmã preferiria morrer, e isso era o que me mantinha petrificada no mesmo lugar, no mesmo pensamento.

Levantei-me da cama e entrei no banheiro. Um banho quente era o que precisava. Deixei a água correr pelos meus cabelos enquanto punha meus pensamentos em ordem. Não, eles não iriam me matar. Ela não pode ser morta, mas não podemos deixá-la cair na mão das feiticeiras! Por que não? As feiticeiras eram tão ruins assim? Decidi deixar isso de lado por enquanto.

Conversei com minha irmã até o anoitecer, quando fomos embora. Deitei-me na minha cama e fiquei parada, olhando para o teto.

Ouvi batidas na porta. Era Karl.

“O que você quer?”

“Saber como você está.”

“Estou ótima, agora vaza.”

“Por que eu não acredito em você?”

“Porque você é idiota?”

“Tenta de novo.”

Bufei e então me vi contando tudo o que ouvira para Karl. 

“Estou com muito medo, Karl. Medo de deixar a Sarah sozinha nessa porcaria de mundo.” - Concluí.

“Isso não vai acontecer.”

“Como você sabe?”

“Porque eles não disseram que iam te matar, e sim sugeriram. Além do que, nunca ia deixar que isso acontecesse com você.”

Olhei dentro dos olhos de Karl, que estavam fixos nos meus.

“Karl, eu... eu...”

Um sorriso surgiu nos seus lábios. - “Eu também.”

Ele me puxou para mais perto dele e então me beijou.

Começou inocente, como se ele pensasse que eu era frágil. Seus lábios roçaram nos meus, sua língua traçaram a linha tênue e finalmente os separou; fez entrada e explorou minha boca.

Pude sentir suas mãos deslizando pelo meu corpo, pela minha coxa, até as minhas costas. Encontrou o zíper da minha roupa, e, Deus, eu não estava gostando do rumo que as coisas estavam tomando. De repente, eu estava deitada sobre a cama, ele sobre mim. Seus olhos verdes, aquele verde jade, lindo, hipnótico. Um sorriso de tirar o fôlego surgiu em seus lábios e eu me perguntei o que ele queria de mim. Como que em resposta, ele, de repente, disse:

“Eu quero você, Eowyn.”

Então eu perdi completamente o fôlego.

“Não. Para, Karl.”

Eu saí de cima dele e fui a té a porta. Indiquei-a e disse:

“Sai. Chega. Eu...”, de repente, eu estava tonta.

“Eu já entendi”, ele sorriu, compreensivo, e isso me fez ver o quanto eu gostava dele, e o quanto ele, apesar de gostar de mim, me respeitava.

Karl saiu e eu fechei a porta. Escorei-me nela e deslizei até o chão. Afundei minha cabeça entre os joelhos e respirei fundo. Eu não choraria. Não por isso. Na verdade, eu não choraria nunca mais.


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Notas finais do capítulo

Gostaram????
[deu pra perceber q a menina nem é p*** [a Re]
4 reviews ok???
[sai daqui re! a história é minha!!!]
Eu seeeeeeei que é sua, saloka-Jr.! (kkkk) Mas (como ninguéééém percebeu) eu empolguei um tikiiiinho! lalala'
[ta bom, whatever. agora vamos deixar os leitores em paz pra escreverem os reviews e ir pra escola fazer prova??]
VAMOOOOOS! ' (maldito simulado --')
[ah é, o simulado!!! de que q é mesmo???]
SEI LÁÁÁ!!! Tamo ferrada, meeeo! .-.
[ta, AGORA podemos deixa-los em paz???]
AHAM!
[Eowyn e Rê]: FOMOS!
Bjs!!!!!