Contos de Natal escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA


Capítulo 6
CAPITULO 06 - MAMÃE VEM PARA O NATAL


Notas iniciais do capítulo

Lembrei-me do episodio 4x6 e quis dar a minha versão da mama Smoack no Natal, vai ser narrado pelo Oliver. Espero que gostem e divirtam-se.
xoxo



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POV Oliver

Donna, minha sogra, chegaria a duas horas, e eu ainda não tinha avisado a Felicity, não sabia como falar. Então resolvi fazer imediatamente, como tirar o bandaid, sem dor.

Felicity digitava freneticamente em seu computador, ela estava muito concentrada em seu trabalho. Eu cheguei de mansinho, com as mãos no bolso e com aquela carinha de cachorro pidão que ela tanto gostava.

– Oliver, o que você quer, e nem vem com esta cara de cachorro pidão. Eu te conheço, o que você fez de errado agora? – Felicity olhou diretamente nos meus olhos e levantou a sobrancelha esperando a resposta.

Apertei meus lábios e inclinei a cabeça. – Felicity, sua mãe vem para o Natal, e ela chega a duas horas. –Tirei minha mão do bolso e olhei para o relógio. – Ou melhor, daqui à uma hora e meia.

– E só agora você me avisa? Como, quando aconteceu isso?

– Nós temos trocados mensagens e...

– Você tem falado com a minha mãe e não me avisou nada?

– Ela me mandou um emoji triste e falou que estava com saudades.

– EMOJI? Oliver!

– Felicity..

– Oliver, eu amo minha mãe, mas ela é tão borbulhante e, e, eu tenho que me preparar antes. Estamos a uma semana do Natal, estou preparando a festa da empresa, muitas coisas pra resolver, fora os enjôos matinais de uma mulher grávida de três meses, ou seja, hormônios. E só agora você me avisa?

– Mas ela já vinha para o Natal!

– Eu sei só que o Natal é daqui a uma semana. Esperava que ela chegasse um dia antes. Eu não acredito. Quem vai buscá-la no aeroporto?

– John.

– Ele também já sabia? Aquele traidor!

– Fe.li.ci.ty

Uma hora e meia, depois....

Mandei uma mensagem para o John, o avisando que Felicity já estava avisada da chegada de sua mãe, que ela estava uma fera, ele respondeu que sabia que isso fosse acontecer.

Felicity estava arrumando o quarto de hospedes quando sua mãe chegou. Eu estava subindo com as malas de Donna e ela descia as escadas me lançando olhares assassinos. Assim que desci de volta a sala, encontrei as duas conversando sentadas no sofá. Eu avisei que ia a empresa, mas que não demoraria, na volta eu faria meu frango Coq au Vin no jantar.

Eu demorei mais do esperava, as duas sentadas à mesa com um frango seco na mesa. Donna desculpou-se falando que seguiu direitinha a receita, mas que não sabia o que tinha acontecido. Ela sentiu um clima diferente entre eu e Felicity, então cochichou pra Felicity que o melhor de uma briga era fazer as pazes na cama, depois se levantou e falou que ia sair para comprar comida. Ficamos eu e Felicity olhando um para o outro até que eu resolvi perguntar o que estava acontecendo, porque ela estava brava comigo. Nós brigamos e ela saiu para dar um volta, falou que precisava de ar. Não entendi de o porquê ela ter ficado chateada comigo por ter trazido sua mãe antes e por estarmos trocando mensagens. É talvez fosse mesmo os hormônios da gravidez, e isso estava me matando.

Eu já estava deitado em nossa cama, escrevendo na minha agenda, quando ela chegou falando que precisávamos conversar. Fechei a agenda e disse que tudo bem. Felicity começou a se desculpar, eu me inclinei de lado na cama e apoiei a minha cabeça no meu braço direito, ela deitou também na mesma posição, só que ao contrário, ficando a minha frente. Resolvemos nossas diferenças e nos beijamos, a puxei pra cima do meu corpo me deitando de costas e a coloquei por cima de mim, nos amamos com cuidado para não machucar o bebê, mesmo o médico avisando que não teria problema, eu sempre tomava cuidado mesmo assim.

A semana passou rápido, Felicity e Donna corriam de um lado ao outro finalizando os preparativos da festa de Natal da QC, Thea ainda não tinha voltado da sua lua de mel, ela e Roy chegariam um dia antes.

Felicity e eu resolvemos passar o ano novo com sua mãe em Las Vegas, afinal ninguém é de ferro e precisávamos tirar umas férias.

No dia do Natal...

Acordei cedo e fui buscar Thea e Roy no aeroporto, combinamos nos encontrar na QC assim que os deixei na casa deles. Desde cedo Felicity, juntamente com Jerry, seu secretario, davam os toques finais na preparação da festa. Felicity ficava obcecada pela perfeição, eu não sabia de nada o que iria acontecer, ela queria fazer uma surpresa.

Coloquei meu terno cinza com uma blusa branca e gravata vermelha que Felicity me deu de presente para a ocasião, ela vestiu um vestido vermelho que abraçava suas curvas perfeitamente deixando sua gravidez mais evidente, me senti orgulhoso em ter uma esposa como a minha Felicity, minha luz, minha vida.

Ao chegarmos à empresa, um tapete vermelho se estendia da calçada a porta de entrada, fotógrafos tiravam fotos dos funcionários como se eles fossem celebridades, flashes pipocavam de todos os lados. Ao entrarmos uma imensa árvore de Natal, toda decorada em dourado, e pisca-pisca de luzes amarelas completava a decoração. Um lugar fora montado com brinquedos para os filhos dos funcionários e monitores estariam disponíveis a noite toda, deixando que os pais se divertissem. Tudo estava perfeito, as horas sem dormir, as brigas que tivemos valeram a pena ver Felicity feliz. Às vezes ela pensava que não estava a altura de levar o sobrenome Queen, sempre ficava se comparando com a minha mãe dizendo que Moira Queen, sinônimo de elegância e bom gosto e ela como uma garota de TI e nascida em Las Vegas não se comparavam a isso, eu lhe dizia que nada disso importava desde que ela ficasse comigo porque ela é a mulher que eu amo e sempre vou amar. Não imaginava minha vida sem Felicity.

Á meia noite, fogos explodiram no céu, pessoas se abraçavam e desejavam Feliz Natal umas as outras, presentes foram distribuídos a todos os funcionários e também seus filhos. Eu estava beijando Felicity quando Jerry nos interrompeu avisando que estava na hora de abrir o baile. Segurei Felicity pelas mãos e a levei em direção a pista montada no centro do salão de festas, a banda começou a tocar New York New York, de Frank Sinatra. Aos poucos outros casais começaram a encher a pista, vi pelo canto direito John e Lyla, a minha esquerda Tommy e Laurel, Laurel tinha dado a luz a um menino há cinco meses, o pequeno Steve ficara com sua mãe que ficou muito feliz em tomar conta do neto, Dinah não quis comparecer a festa alegando indisposição. Sara e Ray, estavam em Coast City com a família do Ray, eles acabaram de ficar noivos, Barry e Caitlin também estavam ausentes devido ao acelerador de partículas dos Laboratórios Star, do Dr. Wells, o que deixou Felicity muito triste já que ela e Barry eram muitos amigos. Ri com a lembrança de quando senti ciúmes do Barry com Felicity.

– Do que você está rindo? – Felicity me perguntou.

– Do Barry e você, de quando senti ciúmes de vocês dois.

– Oliver!

– Sim eu sei, não tinha nada a ver, mas mesmo assim. E tem também o Ray. – Rosnei com a lembrança do Ray dando de cima da Felicity e se eu não tivesse tomado uma decisão, tinha certeza que a perderia para ele. Graças a Deus que não.

– O Ray está com a Sara e Barry com a Caitlin, e eu..

– Está comigo.

– Sim estou com você, casada e esperando um filho, ou filha.

– Quando será o ultra som?

– Depois de amanhã.

– Você quer saber o sexo do bebê?

– Não importa se é menino ou menina, o que importa é que vamos ter um filho e que será muito amado. Eu te amo Oliver!

– Também te amo Felicity, muito.

– E Oliver. – Ela me olhou com um brilho nos olhos que fizeram o meu coração parar por um momento. – Obrigada!

– Por quê?

– Por ter trazido a minha mãe. – Ambos olhamos para o centro da pista em direção a Donna, que dançava com o Capitão Lance. – Acho que eu, Sara e Laurel seremos irmãs.

– Eles formam um belo casal.

– Sim formam...

Ao chegarmos á nossa casa, desejei boa noite a Donna dando um beijo em sua bochecha, biquei os lábios de Felicity e avisei que a estava esperando em nosso quarto. Ela e Donna ficaram ainda conversando.

Estiquei meu braço para trazer Felicity mais perto de mim e encontrei um espaço vazio ao meu lado. Levantei-me e desci as escadas a sua procura, não tinha ninguém, subi as escadas novamente e fui em direção ao quarto de hospedes, ao abrir a porta me deparei com mãe e filha deitadas abraçadas na cama. Cheguei mais perto e vi um sorriso nos lábios de Felicity, tirei os sapatos dela e de Donna, ajeitei Felicity com cuidado para não acordá-las, cobri ambas com um cobertor e dei um beijo casto nos lábios da minha esposa. Antes que eu fechasse a porta ouvi Donna falar comigo.

– Obrigada Oliver por fazer o meu bebê feliz.

– Não Donna, ela que me faz feliz. Boa noite!

– Boa noite Oliver, eu te amo meu filho!

– Também te amo, é sempre bom ter a mamãe no Natal.


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Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Não esqueçam, quero saber o que pensam.
xoxo



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