Between Friendship And Love escrita por rubialopes11


Capítulo 13
Capítulo 12 - Feridas


Notas iniciais do capítulo

essa postagem eu estava inspirada..

triste na verdade..

enfim, estava no clima drama .. ruindade e pah.. e mandei ver!!

espero que curtem.. fiz com todo o amor possivel

quital mais um post do ed?? sim.. peçam e eu darei..

já fiz e quero postar.. +++ depende de vcs..

musica post - Evanescence - Anywhere : http://www.youtube.com/watch?v=G9tLBjtA-EM

ESCUTEM .. É MAIS QUE OBRIGATORIO.. HAHA

FALANDO NISSO,SÓ A KEL COMENTA, TO ME SENTINDO MT SOLA.. CADÊ TODO MUNDO? TA TÃO RUIN A FIC? ://

CONTINUEM COMENTANDO E LENDO

BOA LEITURA



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POV BELLA


Acordei bem cedo, tinha de me preparar psicologicamente para o dia que terei de enfrentar hoje. James começaria suas aulas, e eu terei de aturá-lo. O perigo era bem maior.

 

Dessa vez não usei o uniforme. Coloquei uma camisa verde azulado com uma Skinny jeans meio rasgadinha, um all star branco, peguei meu mp3 rosa e minha bolsa pra guardar o material, da mesma cor que a camisa, um pouco mais escura. Também coloquei uma pulseira de caveira e um brinco de asas. (N/A: look bella > http://www.polyvore.com/bella_escola_12/set?id=17381084)

Tomei o café-da-manhã o mais devagar possível, já que teria de ir ao inferno uma hora ou outra, pelo menos não tenho de ir cedo...

Nem me dei o trabalho de pegar as chaves e ir de carro. Eu iria a pé.

 

O quanto mais me atrasar melhor.

 

Estava pensando, como seria de hoje em diante sem o Edward? Como ele me trataria? Iria me ignorar, me tratar friamente? Não entendia como uma coisa tão imbecil pode ter nós prejudicado. Parei pra tentar analisá-lo, porque todo aquele jeito? Ele era amigo do Paul.

Eu não entendia, Edward era imprevisível! Que caia um raio na minha cabeça se eu estiver louca!

 

Nessa hora começou a chuviscar e dar trovoadas. Boca maldita! Agora ainda tenho muito a andar e vai começar a chover, eu sem guarda-chuva nem nada! AH BURRA.

 

Pior, é que eu estou sem blusa.

 

Nem deu tempo de pensar e começou a chover, muito forte.

 

Aí sim percebi que estava chorando, as lagrimas, malditas lagrimas involuntárias – elas iam se misturando com a água que caia do céu!

 

Como pude ser idiota em pensar que Edward seria meu amigo e me compreenderia?

 

Fui uma tola, e não o teria como amigo nunca mais! Nunca.

 

Mais lagrimas caíram, conforme meus pensamentos. Ele era especial pra mim, não havia como explicar, eu precisava dele! Ele era importante...

 

Minhas pernas bambearam, já estava encharcada e com meu rosto vermelho e inchado, não teria como esconder tamanha dor. Ele me conhecia, meus olhos estavam abertos para quem quisessem os ler, entrar em minha alma, sentir o que sinto e me entender!

 

Mas não seria cem por cento, nem eu era. Nem eu serei!

 

Minhas pernas desabaram, e eu caí no chão, chorando litros – toda a minha dor em lagrimas foram transformadas...

 

Sentia-me estranha, como se precisasse saber algo.

 

Meu inconsciente querendo informar o meu consciente!

 

Eu tinha noção, mas não entendia. Não sei quanto tempo fiquei sentada na poça de água no meio da rua, chorando e levando chuva!

 

A roupa estava grudada no meu corpo, meu cabelo pingando e minha bolsa pesada.

 

Como a vida podia ser cruel comigo? Eu sou uma pessoa ruim ao ponto de tudo acontecer comigo?

 

Por isso nunca acreditei em deus... Com tanto traumas, dores, cicatrizes e desastres, como posso acreditar? Só sendo uma completa idiota coisa que eu não sou – posso ser um brinquedinho, um pau mandado e uma perdida, mas jamais serei idiota!

 

Tentei me levantar, mas a situação só piorou – com meu senso ótimo de equilíbrio eu levantei, escorreguei e cai, mas cai feio – ajudou a rasgar um pouco mais minha calça, cortei meu braço e minha mão. LEGAL!

 

Sentia o sangue escorrendo, o cheiro embrulhando meu estomago...

 

Melhor ainda, iria desmaiar no meio da rua, só me faltava essa.

 

Invés de deixar o futuro arruinar meu dia tentei me levantar com toda a calma possível; consegui, agora peguei a barra da minha blusa e sequei o sangue – apesar de não adiantar quase nada, só manchou ainda mais minha roupa – continuei andando e chorando...

 

Patética, era isso que eu era, uma patética, que não se entende mais, que não sabe sofrer, desacostumou tanto que agora primeira briguinha com ele já é 2012 – o fim do mundo – eu cada dia ficava mais deplorável!

 

Será que eu poderia odiar-me mais? Impossível! Eu acho...

 

Fui andando na chuva, dessa vez tentando usar meu ódio como combustível.

 

Sentia meu braço latejar – havia machucado muito meu braço – eu estava sagrando, por dentro e por fora.

 

Andei e andei, com a esperança de chegar o mais rápido a escola, que meu braço parasse de sangrar e que parasse de chover.

 

Minha esperança de chegar à escola foi à única que serviu porque de resto foi em vão.

 

Pra minha má sorte, todos ainda não haviam entrado...

 

E claro que eu fui o centro das atenções a partir do momento que passei pela porta!

 

Alice me viu foi a primeira a correr em minha direção. E Edward? Apenas me olhava com indiferença, mas quem queria sua pena, dó ou ajuda? No fundo eu queria.

 

- Bella, você está bem? – perguntou Alice me olhando por inteiro, quando ela viu meus braços e que eu estava tremendo, por conta do frio e de nervoso ela começou a ficar mais preocupada – meu deus Bella, seu braço esta sangrando demais, toma meu casaco – e ela tentou me cobrir mais eu recusei.

 

- Não quero Alice – disse curta e grossa.

 

Passei por ela, por Edward, por todos, não via nem Paul e nem James. Melhor pra mim!

 

Entrei no banheiro e tentei lavar meu braço, sentia o ardido quando a água ia sendo derramada, e o sangue escorrendo, mas nunca parando.

 

Percebi que a Alice estava atrás de mim, e que eu estava de novo chorando, porcaria de ações involuntárias, elas não podem esperar eu chegar em casa?

 

- Bella, não chora, por favor – disse Alice com a voz fraca. Agora além de fazer Edward sofrer, eu a farei também? – não fica assim, deixa eu te cobrir, está tremendo Bells, pegastes frio.

 

- Me deixa Alice – disse grossa. Doía-me, mas era o melhor, eu merecia sofrer sozinha.

 

Somente eu.

 

- Não posso Bells...

 

- Pode sim, agora desinfeta – disse ainda mais rude.

 

Depois que Alice saiu, fiz um curativo no braço – sai e todos já haviam entrado na sala de aula. Fiquei com nervosismo e sentei ao lado da sala de Geografia, iria cabular a aula.

 

Por má sorte, ou carma – não importe o maldito nome e sim que existe – James entra no corredor, quando seu olhar se encontra com o meu se abre um sorrisinho nojento naquele grotesco.

 

Ele veio ainda mais rápido em minha direção, mas eu não tinha forças de lutar contra a dor, eu era fraca – não tinha capacidade de viver sem ela, - me considero uma masoquista em qualquer ponto de vista!

 

- Bella está machucada – disse James fazendo uma imitação barata de preocupação, no fundo ele estava se divertindo – venha que eu irei cuidar de seu braço.

 

- Sai daqui seu nojento, por favor! – eu disse chorando e implorando.

Ele nada disse, pegou meu braço e me levantou, me arrastando para o banheiro feminino.

 

Ele trancou a porta e seu sorrisinho reapareceu.

 

- Finalmente a sós não é Bella – dizia James – estava louco para matar as saudades!

 

- POR FAVOR, JAMES NÃO – disse alto, para que escutassem.

 

- Se você não ficar quieta terá castigo – disse tapando minha boca – Saudades grandes de você minha doce Bella...

 

Sentia meu corpo falecido, caído, morto.

 

Era tudo que queria sentir, e vesti a carapuça – tentei fazer minha alma voar de encontro a minha paz perdida.

 

Ele tirava tudo de mim, me usava. Meus gemidos de dor, era pra ele de prazer, e ele sentia muito prazer em seus atos, em meus machucados, nas minhas lagrimas, nos meus pedidos de socorro.

 

Eu queria morrer, pela segunda vez na vida, morrer e nunca mais reencarnar – não gostaria de trazer mais carmas para minha outra vida – queria acabar com esse sofrimento de vez.

 

Depois de ser um brinquedo na sua mão, era a vez de me remoer.

 

- Ahh Bella, como sempre minha – dizia James – estou com raiva sabia, por você se esconder com ameaças durante todos esses anos, sabias que estás muito mais saborosa?

 

Depois disso cuspi na sua cara.

 

- Bella, não devia ter feito isso – ele disse pegando algo em seu bolso, era um canivete.

 

Ele pegou meu braço e o torceu, rasgou meu braço.

 

Eu tentava gritar, mas saiam apenas gritos abafados – ele estava tampando minha boca.

 

Eu via o sangue caindo, o cheiro de ferro e sal preenchendo o ambiente, sua risada doentia preenchendo meus ouvidos e a dor no meu coração.

 

- Isso é para aprenderes a nunca mais cuspir na minha cara.

 

Ele pegou o canivete e fundou no meu outro braço o cortando, profundamente.

 

Eu estava toda suja de sangue, estava me afundando na hemorragia profunda que se alastrou em meu peito.

 

- E isso por você ter me ameaçado e fugido de mim.

 

Depois dessas palavras eu só conseguia sentir o negro apagando minha vista, me deixando cair na dura imensidão.

 

Eu não vi mais nada.

 

"Não há no mundo palavras tão convincentes como as lágrimas."
(Félix Lope de Vega)


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Notas finais do capítulo

CURTIRAM?? COMENTEM........ MT MT MT MT MT MT

QUERO MTS UPS .. COMENTIS

POXA, ESSE POST NAUM FOI NADA FACIL!!

FOI COM TODA A MINHA ALMA .. DE VERDADE!!

MEREÇO TODA AQUELA PALHAÇADA Q EU SEMPRE FALOI?
aushduashduhasd

MoorBeijo