Between Friendship And Love escrita por rubialopes11


Capítulo 11
Capítulo 10 - Partido


Notas iniciais do capítulo

o pov do ed..
espero que gostem..
eu quase chorei escrevendo.. que é? sou sensivel..

AAH ANTES DE TUDO, DESCULPEM A MINHA DEMORA, ME AUSENTEI UM POUCO, MAS NÃO PAREI NÃO..

espero que gostem, se tiver bastantes reviews.. irei fazer outros posts do ed.. vcs qe sabem.



MUSICA DO POST > http://www.youtube.com/watch?v=pmdQ_52gG1k

OBRIGATORIIA A MUSICA EIN!!

beeeeeeeeijs



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POV EDWARD. ESPECIAL.


Capitulo 10 – Partido.

 

Desde quando vi Bella pela primeira vez, me perdi em seus olhos cor de chocolate.

 

Meu mundo havia parado naquele momento, sua personalidade tão envolvente, seus lábios tão chamativos, sua voz tão suave e feminina e seu corpo tão divinamente perfeito.

 

Eu não conseguia parar de pensar nela. Era um anjo tão magnífico que me deixava sem palavras. Eu queria poder amá-la e beijá-la. Meu coração dava pulos de excitação a cada olhar que ela lançava sobre mim. Estava extasiado. Estava em êxtase! Mas durou pouco tempo.

 

Eu via que ela estava se apaixonando por Paul e isso me cortava aos poucos, dilacerava-me.

 

Eu via que não passava de um grande amigo para ela, mas o que recompensava eram seus pequenos gestos, eu sabia que no fundo havia um botão de rosa que poderia desabrochar, bastava eu cuidar bem dele, regá-lo e dar-lhe amor.

 

Eu tinha de lutar para ter o seu amor, não iria lhe dizer nada, não queria expor uma situação e me magoar ainda mais. Quando ouvi as palavras saindo de sua boca, que ela estava com Paul, foi como se ela tirasse meu coração e com a palma de suas mãos o esmagasse.

 

Era agonizante; daí por diante só piorava.

 

Ela disse que havia dormido com ele, que houve uma relação mais intima, me sentia cada vez mais um energúmeno por achar que poderia te-la.

Nem se eu morresse e nascesse cinco milhões de vezes.

 

O que eu faria de diante situação? Não medi palavras e a ofendi tanto quanto ela me ofendia, eu via dor em seus olhos e isso fazia a dor cada vez aumentar, era mais profunda que um precipício.

 

Eu sangrava, sentia lagrimas se formarem – estava ao meu limite, estaria pronto a estourar qualquer coisa que aparecesse em minha frente.

 

Eu não podia ter formado uma amizade com Bella, eu tinha outras intenções, boas...

 

Queria protegê-la de minhas palavras, mas meu monstro não deixava, era mais forte.

 

Como eu li em um livro: “Não se podia lutar contra o eclipse”

 

Quando percebi, nós dois havíamos nos partindo ao meio.

Estávamos no ápice da dor.

 

Não sei como pude ser tão egoísta e ciumento. Tinha me entregado naquele exato momento, mas estava tão cega que não pode enxergar.

Percebi as lagrimas se formandos em seus dois lindos pares de olhos.  Sentia-me culpado por lhe transmitir tanta dor.

 

Não pude agüentar, era muito pra mim. Sai de lá imediatamente, me despedindo, falando com ela pela ultima vez. Não iria mais magoá-la. Ela iria se acostumar a ficar sem mim, tinha Paul.

 

Algo me dizia que teria de ficar preparado, pois Bella iria sofrer, meu coração sentia.

 

Eu havia perdido-a.

 

Fui correndo pra casa – sentia que minhas pernas não conseguiriam me sustentar por muito tempo – era muita dor, meu corpo sentia a dor, meu peito latejava.

 

Podia não ser física, mas ela se tornou a partir do momento que vi que tudo estava perdido.

 

Iria esquece-lá. Não havia como lutar contra o Paul, ele era um eclipse eterno, que escurecia minha noite e cobria minha lua, me impossibilitando de aprecia-lá e lutar para te-la, iluminando todos os dias de minha vida.

 

Cheguei a casa, corri para o meu quarto, ignorando os olhares da minha família.

 

Passei voando feito bala. Sentia já as lagrimas caindo, sendo jorradas, refletindo toda a dor que havia marcada em meu peito.

 

Entrei no meu quarto e o tranquei. Queria sofrer só, me remoendo com cada palavra que se foram ditas – tanto de mim quanto de Bella.

 

Como posso ser tão insensível? Eu nunca poderia te-la e sabia disso.

 

Ela não me amava da maneira que queria. Era bem capaz de nem me amar mais, depois de tudo que se passou hoje. Era o xeque-mate. Ela me matou – por dentro, derrubou meu rei.

Acabou.

 

Pelo jeito não me deixariam em paz; escutei batidas na porta.

 

- Edward, que acontece? – dizia Alice. Tinha de ser ela.

 

- Nada Alice, sai daqui – disse o mais rude possível.

 

- Se você não abrir eu vou contar pra ela – disse Alice. Pêra aí, contar o que?

 

- O que Alice?

 

- Sobre seu coração Edward. Pelo menos desconfio, agora abre essa porcaria de porta.

 

Não hesitei e fui abrir a porta.

Tinha-se alguém em quem eu tinha medo era em Alice. Ela realmente não ameaçava - ela avisava.

 

- Fala logo Alice.

 

- Ai Edward, primeiro me deixa entrar – disse Alice entrando e se sentando na minha cama.

 

- Agora diga.

 

- Edward você ama a Bella certo? – então ela sabia, o que eu falo? Ela é amiga de Bella, contará a ela – vai logo Edward, confirme minha teoria.

 

- Pra que quer saber isso?

 

- Ai Edward, fala logo homem – disse Alice impaciente.

 

- Sim, eu a amo, com todas as forças do meu ser, em cada pedacinho do céu, em cada gota de água de todos os rios e oceanos existentes nesse mundo. Eu nunca poderia ama-lá mais, ou poderia, pois a cada dia fico ainda mais louco por aquela mulher. Nunca amei ninguém em toda minha vida. Ela é de tamanha intensidade que me faz querê-la mais e mais, a cada dia e a cada minuto ao seu lado. Ela é uma mulher magnífica em cada pedacinho de seu corpo – disse com todo o amor, trasbordando em cada palavra dita.

 

Pelo jeito Alice percebeu. Estava com um visível “O” se formando.

 

- Que lindo Edward. A ama mais do que eu imaginava, que lindo realmente. Eu sempre percebi nos seus olhares, sempre em seus sorrisos. E os olhares dela também refletem tamanho amor. Nem acredito que a Bella será minha cunhada – disse Alice dando pulinho igual um canguru.

 

Mal sabe ela o que se passou hoje.

 

- Não Alice, ela não será sua cunhada, ela esta namorando o Paul a mais de um mês, e antes que pergunte eu estava falando com ela antes de voltar. E porque chorando? Simples, ela deixou bem claro que o prefere a mim, eu dei ataque de ciúmes e nos brigamos, mas ela não reparou, enfim Alice, ela está apaixonada pelo Paul, não tenho chance, isso está claro – sentia as lagrimas sendo derramadas, uma cachoeira de dor – ela me vê apenas como melhor amigo, Alice, eu desisto.

 

-Como assim? Você está louco? Ela te ama, seus olhos são cheios de amor, ela pode não saber, mas ela te ama – disse Alice. Seria possível? Não – Acredite em mim Edward, se tem uma coisa que você não pode fazer agora é desistir. E Paul é só uma apaixonite, ela não o olha com amor e devoção, é apenas passageiro.

 

- Eu estou decidido Alice, esperarei então até ela acabar com isso, agora que está tudo esclarecido ficaria muito feliz se você me deixasse sofrer sozinho – disse tentando segurar as lagrimas que nunca vão se secar.

 

- Edward me dê um abraço, você sabe que sou sua irmã e quero lhe ajudar ao Maximo, eu te amo seu menino apaixonado chato – disse Alice me dando um sorriso acolhedor, tentando me consolar, eu aceitei de bom grado. A abracei e chorei tudo o que tinha de chorar e mais um pouco, apenas queria me afundar, morrer se fosse possível, a dor era insuportável; eu estava partido.

 

É o ciúme turbador da tranqüila paz amorosa! Ele é punhal que mata a mais firme das esperanças! (Cervantes)


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Notas finais do capítulo

Não vou forçar que comentem, mas sejam legais comigo. rs
é sempre estimulante para um escritor!!!
e obrigada a todos os reviews, foram poquinhos, mas foram de rubimoor@hotmail.com