Diários da Princesa escrita por Maria Stylinson


Capítulo 5
Capítulo 5 ─ "Mensageiro".


Notas iniciais do capítulo

HEEEEEEEY ANGELS!
Último capítulo :(
Vou sentir muuuuuuuita falta de vocês, até mesmo dos fantasminhas!
Como a Sabrina disse nos comentários: Nada a declarar, somente sentir. =^.^=
Boa leitura!



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Capítulo 5 — “Mensageiro”.

Quase como um furacão, Elena saiu correndo do casebre, para ir ao encontro do homem alto, de cabelos castanhos e olhos azuis saindo da carruagem.
— Olá, Alteza. — O mensageiro falou. — Trago notícias de Virgínia.
— Pois bem, fale! — Pediu, esbaforida e ansiosa.
— A guerra acabou, e a Senhorita já pode voltar. — Disse, mas logo continuou. — O rei lhe fez uma carta explicando os acontecimentos. Eu leio, ou queres ler?
— Eu leio, eu leio. — Falou, pegando o pergaminho da mão do homem, e logo o abrindo.

“Querida filha,

Não estou presente para lhe dizer, mas nós vencemos essa guerra. É mais uma vitória para nossa família, para nosso povo, para nosso reino e nossa história. É algo que abrirá um destino melhor para todos. O Rei Abreu, da Bulgária, não foi fácil. Sua persistência e coragem me abismaram e me deram um pouco de inveja, admito-lhe, mas sua ganância e ambição tiraram de si todas as qualidades que poderiam se sobressair. Devo lembrar que não deves se sentir culpada, minha princesa. Essa guerra aconteceria de qualquer jeito. Fontes sábias e confiáveis me disseram que o Rei Abreu e seu filho, o Príncipe Abraham, já planejavam tomar posse de nossas terras, e o casamento seria apenas uma forma mais rápida de conseguir. Você foi sábia, Elena. Percebeu antes de todos nós que aquela família, que aquele príncipe, não era apto para o posto de Rei da Virgínia e, além disso, seu marido. Mandei você para a pequena cidade de Mystic Falls, na verdade, mandei você para a pequena casa no meio do mato porque sabia que lá, estaria segura e além disso, convivendo com alguém de confiança, o guarda Salvatore. Sei que além de um protetor, ele virou um amigo, como aconteceu comigo. Estou lhe esperando aqui em nosso castelo, minha princesa Elena II, pois o que é um castelo sem sua princesa indefesa?

Com todo amor do mundo,

Seu pai, o Rei Arthur da Virgínia.”


— Alteza? Tenho mais uma noticia, não muito boa.
— Prossiga. — Falou, animada. Seu pai estava bem, lhe esperando no reino.
— Bem, pouco antes de eu vir e logo após terminar a carta, o Rei Arthur faleceu, por motivos ainda não encontrados. — O mensageiro disse, e abaixou a cabeça, em um gesto de respeito e compreensão. Mas, mesmo assim, as lágrimas logo passaram a molhar a bochecha rosada da princesa.
*~*~*~*
Todo o trajeto de volta para o castelo, Elena chorou. Chorou o que não tinha chorado ao chegar e ter que ficar no pequeno casebre no meio do nada. Chorou pelos momentos perdidos ao lado do pai. Chorou pela mãe, e pela irmã que faleceu no parto. Ela simplesmente, chorou por todas as mágoas que havia adquirido ao longo do tempo.
Stefan, que estava ao seu lado, apenas afagava sua mão. Ele já havia sentido aquela dor, quando o pai morreu ao ser acusado de um crime, e teve de ser linchado. Na verdade, ele queria poder lhe beijar os lábios, abraçá-la de lado e dizer-lhe palavras carinhosas, palavras de consolo. Porém, ele não podia, afinal, era um mero guarda real, e ela, a princesa, que num futuro próximo tornaria-se rainha. Ela não seria mais “Alteza”, e sim, “Majestade”.
*~*~*~*
Ao chegarem no castelo, as lágrimas que já caiam sem cessar dos olhos cor de mel de Elena, se intensificaram.
— Obrigada, Damon. — A princesa agradeceu ao mensageiro, que ao longo do trajeto, revelara seu nome. — Vou para meus aposentos.
— Oh, claro. Irei cuidar dos cavalos. — Falou se retirando. No caminho, Damon também disse que cuidava dos cavalos.
A princesa, ao subir as escadas, percebeu que Stefan não lhe seguira, como ela esperava que o fizesse, ao contrário, estava seguindo outro caminho.
— Hey, Stefan! — O chamou, fazendo-o virar em sua direção. — Vem comigo? — Continuou, corando.
— Bem, Elena... — Enrolou, tendo plena consciência de que aquilo era errado. Mas, se eles já haviam feito coisas piores, por que não aproveitar? E, além disso, Stefan só iria consolar a princesa. — Tudo bem.
E então ele a seguiu. Ele só não esperava que aquela, fosse a primeira das muitas vezes que a seguiria para seus aposentos.


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Notas finais do capítulo

Até o Epílogo, angels