Diários da Princesa escrita por Maria Stylinson


Capítulo 2
Capítulo 2 ─ "Machucada".


Notas iniciais do capítulo

OLÁ TERRÁQUEOSSSSS! ♥
Muito obrigada pelos ─ dois ─ comentários e pelo favorito. Eu fiquei realmente feliz em saber que existem pessoas que gostaram da minha escrita. :D
Sem mais delongas, boa leitura:



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Capítulo 2 — “Machucada”.

Apesar do medo, Elena não se arrependia de ter dito “não” para o Príncipe búlgaro. Ela podia ver nos olhos de Abraham — como o Príncipe se chamava — a maldade e a ambição por poder. E no fundo, ela sabia que uma hora ou outra isso iria acontecer, pois os búlgaros e sua ambição por poder logo tentariam tirar Virgínia do Rei Davi e sua família.

— Bem, para onde estamos indo? — A Princesa perguntou para o Guarda, que levava a carruagem a diante.

— Mystic Falls, uma cidadezinha do interior. Ninguém a encontrará lá. — Garantiu.

— E qual é o seu nome? — Elena perguntou, avaliando-o. Sinceramente, era bonito. Os olhos intensamente verdes, os fios num tom leve de cobre e o porte médio. Os lábios e nariz finos, davam-no uma beleza peculiar.

— Stefan Salvatore. — Ele dizia, enquanto prestava atenção no caminho. Stefan era seco, só dizia o necessário e não queria estar ali. Ele só queria poder voltar e ajudar sua família, mas ordens são ordens, principalmente se elas forem ordens do rei.

— E estamos muito longe, Stefan? — Elena indagou, tentando ser simpática com o guarda, que bufou.

— Não, Alteza. Estamos perto e não tente ser simpática.

— Bem, ser simpática não é ruim. E podes me chamar de Elena, querido.

— Eu não sou seu querido. — Stefan falou grosso, pondo um ponto final na conversa. Já não bastava estar contra sua vontade ali, ele também tinha uma princesa no seu pé.

*~*~*~*

— Chegamos, Alteza.

Elena, com a ajuda de Stefan — ela iria chamá-lo assim mesmo que ele não quisesse —, desceu da carruagem mais simples do rei. Ao olhar bem o lugar, se assustou. A cidadezinha era composta de mato e uma pequena casinha, nada mais.

— O que é isso? — Indagou. Ela não iria ficar ali.

— Seu novo lar. — Stefan abriu a porta da casa, dando a Elena visão dos móveis simples com uma camada de poeira em cima.

— Eu não vou ficar aqui. Prefiro morrer na guerra do que viver no meio do nada! — Exclamou a princesa. Seu banheiro conseguia ser maior do que aquele casebre.

— Pois bem, volte. Eu não me responsabilizarei por nada que te acontecerem. — O guarda falou, zombeteiro. — Você não conseguirá dar dois passos aqui sem quebrar o salto, Alteza.

Elena, com raiva, saiu a andar, insinuando que iria embora. Pois bem, após dar três passos, seu salto quebrou, torcendo seu tornozelo.

— Eu avisei! — Stefan gritou, entrando no novo lar.

*~*~*~*

— Ai! — Elena urrou de dor, fazendo Stefan tirar as mãos de seu tornozelo. Ao torcê-lo, uma lesão se formou e ao somente encostar, a princesa já sofria. — Doeu.

— Tudo bem, deve haver algumas ervas aos arredores que vá curar isso... — Stefan se levantou para ir à busca, mas Elena, num rompante se levantou também.

— Ai! — Exclamou de dor novamente, mas continuou: — Você não me deixará sozinha aqui!

— Quer ficar com dor pra sempre?!

— Não, mas...

— Mas nada. Eu vou procurar alguma planta que dê jeito nisso. — Falou, saindo de lá e deixando uma princesa incrédula para trás.

*~*~*~*

— Hey, eu encontrei uma... — Stefan falou, entrando no casebre, mas parou abruptamente ao não achar Elena. — Alteza?

Ficou em silêncio, a procura de um “som suspeito”, e conseguiu escutar um choro baixo. Correu até o pequeno quarto, e viu a garota sentada no chão com seu vestido volumoso, seu tornozelo inchado e seus olhos cheios de lágrimas.

— Stefan! — Se levantou rapidamente, talvez para ir ao encontro dele, mas não conseguiu chegar lá, pois estava com muita dor.

— Acalme-se, eu encontrei uma erva que irá ajudar. Sente-se ou deite, ainda tenho que fazer a pasta. — Avisou, ajudando-a a ir para a cama.

— Stefan! — Ela o chamou quando ele já estava a ir embora do cômodo. — Obrigada.

*~*~*~*

Quando a pasta já estava pronta, Stefan levou o recipiente verde para o pequeno quarto onde Elena ressonava. — Elena... — Tentou a acordar, mas não conseguiu. Olhando-a assim, sem os vestidos volumosos e os penteados estonteantes, ela era muito mais bela.

— Elena!

— Oh, olá. — A princesa falou com a voz fraca pelo recente acordar. Logo um rubor subiu por suas bochechas, pois ela estava apenas com a camisola. — Não me olhe! — Se cobriu com o lençol.

— Acalme-se. — Pediu. — Trouxe a “solução do seu problema”. — Mostrou a pasta. Delicadamente, tirou o lençol de cima do pequeno corpo, e tomou seu tornozelo machucado em mãos. Lentamente, pegou o creme frio e pôs na pele branca e quente da princesa.

— Ai! — Gemeu Elena. — Está doendo!

— Suporte.

Elena realmente não o entendia. Uma hora, Stefan era carinhoso e compreensivo, e na outra, era curto e grosso. Mas ela aguentaria, por que isso não conseguiria ser pior do que um casamento ruim ou uma guerra ao seu redor.


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Notas finais do capítulo

OIEEEEE!
Enfim, gostaria de avisar que a fanfic também está sendo postada no Spirit pela minha conta ~MariaStylinson. Ou seja, NÃO É PLÁGIO!
Obrigadinha pela atenção, e dois beijos pra vocês, terráqueos.