In the End escrita por jessy-cullen


Capítulo 9
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAE estou eu aqui de volta, dessa vez para ficar uhuhuh!! atualização agora toda semaninha BOA LEITURA.



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Captulo: 8

O silêncio que se seguiu foi perturbador, pequei a estrada novamente dando inicio a nossa longa viagem, desejando que ela durasse o menos possível.

Me senti péssimo gritando com ela, ainda mais quando percebi o quando ela havia ficado assustada, era assim que havia começado a agir no nosso casamento. Gritava algumas vezes por motivos tão idiotas que mais tarde ficava constrangido, estava sem paciência com qualquer coisa naquela época, e ver isso refletidos nos olhos dela, me deu um aperto no coração que a muito tempo não sentia.

E aquele silêncio seguiu, fazendo grande contraste com aquilo que éramos antes, agora via o quanto havíamos nos tornados completos estranhos um para o outro. Eram em dias como este que Felicity adorava falar, viagens eram o ponto alto dos finais de semana dela, era o que gostava, viajar.

Adorava quando conseguia folgas nos finais de semana e pegava o carro e partíamos para algum lugar novo, ela adorava quando a surpreendia com um novo destino que acabava de pesquisar rapidamente enquanto ainda estava trabalhando. Na maioria das vezes gostávamos de visitar nossos pais, tanto os dela quanto os meus, e ambos eram longas horas de viagens. E esses dias, essas viagens me faziam lembrar da mulher que havia casado, de como eram dias maravilhosos com ela e o quanto eles podiam ser agitados, com conversas e risadas.

— Será que pegamos tudo? – perguntou ela da porta de casa.

Felicty estava radiante naquele dia, era verão e por mais que não estivesse calor naquele dia ou em qualquer outro aqui, ela estava pronta para os dias na casa de campo de meus pais, vestia um shorts jeans uma bata de cetim branca e um tênis para terminar seu look de campo como a mesma gostava de chamar. Tinha prendido os cabelos num rabo de cavalo. Seus cabelos estavam grande, gostava deles desse jeito, mas quando os via presos fazia me lembrar de quando a conheci.

Felicity estava com um sorriso radiante neste dia em especial, e agora ela me olhava esperando uma resposta para sua pergunta.

Olhei dela para o carro e então respondi:

— Amor, acho que você já colocou tudo.

— Okay- cantarolou sorrindo.

Na verdade achava que estava levando coisas de mais, muito mais do que iríamos necessariamente precisar, o porta malas e o banco traseiro estavam cheios, mas não disse nada quanto a isso, e deixei exatamente como estava. Abri a porta do passageiro  peguei sua blusa de frio que havia separado mais cedo.

Ela era a melhor esposa que alguém poderia ter, costumava superar ate mesmo minha mãe, mas também era a mulher mais esquecida e atrapalhada que conhecia, era muito fácil ela se lembrar das pessoas e esquecer de si mesma, então quando se aproximou entreguei o casaco.

— Coloque ou vai congelar- peguei sua bolsa de sua mão e ajudei a vestir.

— Obrigada! – Me deu um selinho e tomou sua bolsa de minha mão pulando para dentro do carro do jeitinho animado de sempre.

Dei a volta no carro e entrei do lado do motorista, coloquei o sinto de segurança enquanto ela fazia o mesmo ligando o radio em seguida, ao mesmo tempo que já dava partida.

— Vamos lá Oliver – falou tirando do porta luvas três Cds – As mais tocadas da Taylor Swfit, incluindo minha preferida, Love Story, uma mistura de linkin Park e Simple Plan, ou musica clássica?

Levantei uma sobrancelha para o ultimo e a olhei de canto. Felicity não gostava de musica clássica, isso a entediava e a fazia dormir na maioria das vezes. Ela tinha um hobbie de criar CDs com diversas musicas, e pelo jeito esses eram suas criações mais recentes.

— Pensei que a febre Taylor Swfit já tivesse passado. – comentei prestando a atenção na rua.

— Não totalmente – confessou – Você viu? Fiz um exclusivo para você.

Rapidamente olhei para ela que me mostrava um Cd com uma capa azul.

— O que a levou a escutar musica clássica? – voltei minha atenção para a rua.

— Você claro. – respondeu se esticando para me dar um beijo estalado na bochecha. – Debussi me conquistou.

Gargalhei achando graça, se ao menos ela tivesse escutado sem dormir em alguma musica, teria levado mais a serio. Felicity não gostou e me deu um tapa de leve no braço.

— Qual vai ser? – retornou a pergunta.

— Com certeza Taylor Swfit.  – respondi.

Não vi qual foi sua reação mais tenho certeza que ela sorriu vitoriosa. Animada colocou o cd para tocar, aumentou o volume, abriu as janelas e começou a cantar alto.

Comecei a rir de suas performances, minha esposa era uma criança no corpo de uma mulher na maioria das vezes, e era exatamente isso que mais amava nela. Ela me fez cantar o refrão da sua favorita, o que achei totalmente ridículo, mais era difícil não fazer algo quando pedia com tanto jeitinho.

Enquanto era obrigado a acompanha-la algumas vezes nas musicas, depois de seis delas percebi o que estava acontecendo.

A primeira era a sua favorita Love Story, a segunda era uma qualquer da mesma cantora, mas então sua favorita se repetia, percebi a sequencia depois que Love Story tocava pela terceira vez.

— Felicity!

— Fala meu lindo. – respondeu passando as mãos pelos meus cabelos.

— Quantas vezes você repetiu essa musica no cd?

— Tem quatroze musicas – fez uma conta rapidamente com os dedos. – Então acho que seja sete vezes.

Sem acreditar a única coisa que fiz foi rir e então foi minha vez de beijar sua bochecha.

— Oliver! – me repreendeu – Foco na estrada.

— Não consigo quando você faz isso comigo. – ri

— Foco. – repetiu

— Sim meu amor – puxei sua mão esquerda e a beijei.

Ela sorriu e entrelacei nossas mãos brevemente apertando de leve enquanto nós parávamos em um sinal vermelho.

Olhei para ela novamente e constatei que sim, havíamos virado completos estranhos. Não conseguia ver seus rosto, pois estava totalmente virado para a janela, ela não aguentava nem mesmo estar no mesmo carro que eu.

Fiquei imaginando se nossa situação Também estava a fazendo se lembrar de anos passados, ou se apenas estava preocupada com o que ela havia deixado para trás como seu emprego em Central City, seus amigos, ou ate mesmo seu namorado.

Era por esta razão que ela queria tanto que assinasse o divorcio? Havia encontrado alguém que a tratava melhor que eu? Que estava dando a ela tudo o que não consegui dar?

Esses pensamentos me fizeram entrar em desespero, quando notei que algo estava muito errado com o carro a ponto de uma fumaça branca estar saindo do motor.

— O que esta...? – Felicity se ajeitou no banco quando se deu conta de que estávamos parando, mais parou no meio da frase assim que notou a fumaça.

— Algo esta errado, desse do carro Felicity. – pedi.

— Ai meu Deus esta pegando fogo! – se desesperou tirando o cinto com dificuldade e saiu do carro.

Olhei atentamente para ela segurando o riso da forma desesperada que ela havia saído do carro.

— Sai dai Oliver, o carro vai explodir. – seu tom saiu tão preocupado e desesperado.

— Medo de bater o carro ela não tem, mais de uma simples fumaça...

— Vai Oliver, sai desse carro pelo amor de Deus. - dessa vez ela pareceu ainda mais preocupada.

Sai do carro antes que ela mesmo me tirasse dali e fui atingido pelo frio da cidade. Por mais que adorasse esse frio e me fizesse sentir em casa novamente, senti certa nostalgia e uma vontade enorme de ir embora.

Expulsei esses sentimentos fui ate o motor do carro e abri o capo enquanto uma enorme quantidade de fumaça saia de lá.

— Porcaria de carro. – ela praguejou frustrada. – Alem de esperar mais de três horas por um carro, ele não anda mais que meia hora e já quebra.

— 3 horas?

— Acha que estou nesse humor todo porque? – perguntou. – Quase montei minha casa naquele aeroporto.

Ignorei suas reclamações e ironia e examinei o motor, havia um grande vazamento e seria impossível continuar com a viagem neste carro sem que passasse por um bom concerto.

— Pelo jeito você terá que esperar mais um pouco. – falei divertido. – Vamos ter que chamar o guincho e pedir outro carro.

— Serio? – decepcionada encostou no carro – Estou morrendo de fome, já esta tarde, e escuro... – olhou ao redor – Estamos no meio do nada.

— Veja pelo lado bom, eu sei onde estamos, então não somos duas pessoas perdidas no meio do nada, e tenho três telefones de guinchos.

Ela se afundou no carro meia perdida.

— Você sempre vê o lado bom das coisas. – murmurrou.

Olhei intrigado para ela, porque suas palavras não saíram com um tom de elogio, pelo contrario, saiu com muito ressentimento e acusação.

Abri a boca para questiona-la mais não consegui dizer nada, só fiquei ali olhando para ela tentando entender que sentido ela deu para essa simples frase.

— E eu quero fazer xixi Oliver. – disse vendo que não parava de olhar.

— O problema não é meu. – respondi fechando o capo do carro.


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Notas finais do capítulo

ME CONTEM O QUE ACHARAM!!! OLIVER É MEU AMOR CARA, SERIO MESMO AMO ELE