Hellfire escrita por PseudoL


Capítulo 16
Capítulo 16




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Narcisa parou á soleira da porta, tensa de punhos fechados, durante um minuto antes de retomar o caminho, murmorando entre dentes "desde sempre". Draco por seu lado continuou na divisão, procurando qualquer coisa que pudesse indicar a inocência do pai, mas nada o ajudava, apenas encontrava cartas do ministério, de Snape, de outros devoradores da morte.Wennie viera chama-lo para o jantar, que decorrera num silêncio desagradável, Narcisa parecia desconfortável com a ideia do filho haver descoberto da relação do pai com Severus. Só Astoria parecia confusa com a situação, nunca vira aquela expressão na face da sogra, nem nos olhos de Draco.Após o jantar Draco foi dormir, no dia a seguir ia aproveitar para uma pausa, eram demasiadas informações, demasiadas novidades ao mesmo tempo. Iria passar certamente pela livraria, lá iria ter algum sossego e uma companhia que não o questionasse nem o julgassem.
Acordara cedo, e aproveitando a sua folga para voltar ao escritório, pegara no amuleto do pai e sentara-se no cadeirão. fixara os seus olhos no quadro do pai, esperando uma unica resposta, mas apenas receba um olhar de repleto de culpa. draco sentia-se culpado por ter julgado a sua mãe devido à situação de Lucius e Snape, afinal Astoria encontrava-se numa situação parecida e nunca sequer pora em causa manter o casamento dos dois. Astoria no entanto estava em desvantagem pois o sentimento que sentira pela esposa não tinha a mesma intensidade do sentido pela livreira. Irónico, pensava ele, como tendo tanto eles uma educação que defende-se a relaçao apenas entre pessoas de puro sangue, ambos acabaram por se apaixonar por pessoas que de alguma forma comprometiam essa educação, Lucius amara um meio-sangue, e Draco..., Draco apaixonara-se por uma feiticeira filha de mugles. Ouvira um dos quadros chama-lo, era um quadro do seu pai nos tempos de escola acompanhado de Snape, Lucius mantinha na mão o mesmo amuleto que Draco segurara, e gesticulava graciosamente como se lhe tentasse passar alguma mensagem. Afinal porque seria aquele amuleto tão importante? Conseguiria ele encontrar mais alguma informação do que a que lera nas cartas?Observava mais atentamente o objecto. Tinha uma forma funicular mas no entanto naturalista tal como o cadeceu mágico que Draco era obrigado a envergar no seu manto em S. Mungus. Uma serpente delicada e altamente ornamentada com pequenos fios de ouro branco que funcionavam como uma especie de hera. Analisou o objecto e detectou uma pequena abertura. Com a varinha batera levemente no objectom e qual foi a surpresa quando os fios de ouro à volta da forma se começaram a mover e a cabeça da cobra do pendente perdeu a cor e revelou ser um deposito de cristal repleto de um liquido cor de prata. Draco ficara suspreso, conseguia identificar o liquido como sendo um conjunto de pensamentos e memorias do seu pai, mas não saberia o que fazer com elas.Várias questoes invadiram a mente do rapaz, "O que faço agora?"; "Porquê que o meu pai sempre me confiou o pendente?" ; "Que pretendia ele com isso?" mas não tinha nenhuma resposta. Draco nunca usara um pensatório, afinal era um objecto mágico de extrema raridade, e cuja utilização segundo o que ouvira era perigosa. Nunca fora um objecto que lhe causara extrema curiosidade afinal a ideia de mergulhar e ver os pensamentos de outrens nunca lhe agradara, e por essa mesma razão estudara oclumancia para evitar que alguem um dia lesse os seus pensamentos. Via os seus valores eticos serem posto em causa, pois por muito que discurdasse com a leitura de memorias e pensamentos de outros, esta poderia ser a unica forma de provar que o seu pai estava inocente. 


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