O Renascer de uma Nova Era escrita por Renascer uma nova era


Capítulo 4
Capitulo 4




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Capitulo 4

Um mundo oculto....

Desde que cheguei ao vilarejo encontrei pessoas que estavam dispostas a me ajudar e a fazer com que eu fosse alguém nesse mundo; Tem coisas que só podemos reconhecer e aprender com a dor e a agonia. Os dias começaram a passar rápido, fui colocada a prova várias e várias vezes, ao ponto de perder os sentidos completamente, mas eu continuei sem medo de errar novamente. Duas sextas-feiras de cada mês eu recebia a visita de Ivens, nos tornamos amigos desde o dia que ele me salvou, ele me contava sobre suas viagens e de como era o mundo fora do vilarejo. Mas, havia algo que me incomodava, Marin olhava sempre nos dois de longe e não falava com ele, me parecia que ela não gostava dele ou não queria que ele ficasse perto de mim, ele apareci sempre no final do meu treinamento, e quando ele ia embora Kyone a garota que morava no vilarejo voltava no fim de cada tarde comigo para a casa da Marin.

Um ano se passou e eu agora já não era mais e mesma pessoa que chegou quase sem vida na casa da Marin. Muitas coisas mudaram, a primeira delas e que eu já era capaz de proteger alguém. Minhas habilidades foram se aprimorando a cada treinamento que Marin me passava, a cada dia fui ficando mais e mais forte. A segunda era que eu já tenho um caminho a seguir, descobri um mundo novo que eu com as habilidades que tenho agora sou capaz de proteger e não falhar como falhei antes. Marin me contou tudo que eu devia saber sobre esse mundo novo, sobre o poder do cosmo, sobre quem são os cavaleiros e as amazonas que junto com a Deusa Athena protegem esse nosso mundo de todos os males que o ameaçam.

Marin: Seu poder e grande Luna, você foi á pessoa que com um ano de treino consegui elevar seu cosmo ao sétimo sentindo sem ter uma armadura, mas não estou surpresa por isso, sua determinação foi o que te levou a conseguir tal façanha.

Luna: Obrigado Marin, eu apenas quero corrigir meu erro, e proteger aqueles que precisam.

Marin: Você quer se tornar uma amazona de Athena? Está pronta para defender ela e o mundo com sua vida?

Luna: Sim, eu estou.

Marin: Ótimo, partiremos amanhã. Vamos para a Grécia onde fica o santuário de Athena.

Luna: Tudo bem, eu estou pronta. Mas Marin eu terei que lutar para ter o direito a uma armadura?

Marin: Talvez sim, mas vamos esperar até chegarmos lá... Muita coisa pode acontecer.

Luna: Acontecer?

Marin: Não e nada, acho melhor ir se despedir da Kyone. Ela ficara triste com sua partida.

Luna: Creio que sim. E melhor eu ir logo. Até mais tarde Marin.

Luna sai em direção a cachoeira onde treinou duro por um ano, enquanto isso Marin recebia a visita de Ivens. Ele encostado na parede da sala olha pra Marin que esta sentada em uma cadeira não muito distante dele.

Ivens: Devia contar tudo logo a ela?

Marin: Não se meta nisso, ela esta bem assim sem saber nada. Quando chegarmos ao santuário...

Ivens: (Com a voz alterada) Quando chegar lá vai ser tarde demais ou bem pior, porque não diz logo todo á verdade? Porque não fala quem ela realmente é?

Marin: Não sou a única que não disse a verdade se você não se lembra, é não venha me dar sermão!

Ivens: Sei que errei em não dizer nada a ela, mas você e a mestra dela devia ter falado, explicar as coisas que aconteceram desde o inicio.

Marin: Isso não foi uma decisão minha você sabe muito bem. Athena sabe o que faz depois de minha visita ao santuário tive mais certeza disso. Ela pediu para eu cuidar de Luna desde o ocorrido com os pais dela e com... Você sabe muito bem que as ordens de Athena não podem ser questionadas! Você devia obedecer!

Ivens: Você sabe como isso vai terminar se não contar para ela a verdade, isso tudo e loucura. Por que esperar tanto tempo para falar?

Marin: Não faça perguntas que eu não possa responder.

Ivens: Chega! Eu vou contar a ela tudo de uma vez. Não aguento mais mentir dessa forma!

O cavaleiro se vira e começa a andar, nesse mesmo instante Marin o agarra por trás dando uma chave de pescoço nele o deixando paralisado.

Marin: Você não vai falar nada, ou eu mesmo mato você! Athena falou que vai resolver então obedeça e não seja teimoso, ela não tem escolha a não ser ficar sem saber até que chegue o momento.

Ivens: Você sabe muito bem o que acho dessa mentira toda, mas eu não vou interferir em nada. Desculpa.

Marin solta Ivens de seu golpe o deixando ir.

Marin: Não venha mais aqui, agora só nos encontraremos  no santuário. E obedeça as ordens ou vai se vê comigo.

Ele passa a mão no pescoço ainda sentindo a dor do golpe e fala olhando para Marin.

Ivens: Tudo bem! Espero que tudo de certo como você e Athena planejaram.

Marin: Vai sim....

Na cachoeira...

Luna sentada ao lado de Kyone na rocha onde treinou por tanto tempo.

Kyone: Sabe Luna... Você e uma ótima pessoa, não queria que você fosse embora do vilarejo!

Luna: Eu preciso ir, e uma questão que eu tenho que resolver, não fique triste logo eu estarei de volta e se não der pra vir a Marin pode te levar até o santuário para me visitar.

Kyone abaixa a cabeça triste.

Kyone: Eu não posso ir até lá, meus pais nunca iriam me deixar sair do vilarejo.

Luna põe a mão no ombro de Kyone.

Luna: Por mais que as escolhas que fazemos sejam erradas, um dia elas sempre voltaram para que nos possamos consertar... é isso que estou fazendo. Agora e sua vez de tentar, fale com seus pais, diga como se sente a respeito de tudo a sua volta, diga a eles. Tenho certeza que você sendo sincera eles acabaram entendendo.

Kyone: Obrigado Luna, você sempre soube o que me dizer, mesmo quando estava triste por lembrar de seus pais sempre me recebia com o sorriso no rosto.

Luna: Eu apenas cansei de lamentar  e resolvi seguir meu caminho. Você devia fazer o mesmo em relação aos seus pais, mostre seu ponto de vista a eles.

Kyone: Eu farei o que você falou.

Kyone abraça Luna, e ela retribui o abraço.

Luna: Logo nos encontraremos, eu venho te ver assim que poder.

Kyone: Não precisa vir! Eu irei até você um dia.

Luna: Tudo bem, então... eu preciso ir agora.

Kyone: Bom eu não vou mais te prender aqui! Até logo Luna. Tenha cuidado.

Luna: Eu terei, não se preocupe.

Depois de me despedir de Kyone e da cachoeira dei mais uma olhada naquele lugar, tu do ali parecia como a primeira vez que cheguei ali, mas já era hora de ir e esquecer o passado ruim. Voltei para a casa de Marin e fiquei sentada na minha cama pensando se aquilo tudo era realmente verdadeiro, se não era mais um pesadelo que eu tinha toda noite. Pode me convencer que eu estava no caminho certo, que eu já não tinha mais tempo para desistir, eu treinei e não era uma dúvida que iria me tirar do meu caminho e de mostrar o meu poder.

No dia seguinte....

Marin: Já esta pronta?

Luna: Calma, só estou terminando de colocar as coisas na bolsa.

Marin: Não demora, temos que chegar cedo!

Luna: Tudo bem.

Mas era tudo mentira, eu apenas estava sentada ao lado da bolsa já arrumada.

Luna: Mãe, pai e Louis e por vocês que eu continuo, e é por vocês que eu vou me tornar a melhor amazona do santuário, e protegerei a Terra e Deusa Athena.

Ela pega sua bolsa e vai até a entrada da casa onde Marin já esta a sua espera, ela se assusta ao olhar o rosto da sua mestra.

Luna: Por... Porque você esta de mascara?

Marin: Isso a algo que não mencionei a você,  as amazonas de Athena precisam proteger seu rosto, tem mais uma coisas o homem que vê o rosto de uma amazona deve morrer ou ela deve ama-lo.

Luna: Entendi....

Marin estica a mão e entrega uma máscara a Luna.

Marin: Essa e a sua.. de agora em diante use-a não pode ficar sem ela, mas se não quiser usar não tem problema existe uma outra classe de amazonas que não precisa usar máscara.

Luna pega a máscara das mãos de Marin.

Luna: Eu usarei... Ninguém precisa ver meu rosto mesmo, e assim me sinto mais segura  para proteger as pessoas a minha maneira, ninguém mais vera meu rosto de agora em diante. 

Marin: Não está sendo dura demais com você se não quiser não precisa usar!

Luna: Esse e o caminho que escolhi então, eu seguirei as regras impostas!

Ela coloca a máscara.

Marin: Vamos, temos um longo caminho a percorrer.

Luna: Sim.

Luna olha mais uma vez para o vilarejo!

Luna: Agora eu farei o certo. Vou proteger aqueles que precisam com minha vida!


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