Heróis Cônjuges escrita por Leroy


Capítulo 3
❥ 03 — Biscoitos e croissants.


Notas iniciais do capítulo

Olá! ♥ Demorei um pouquinho mas cá estou eu!

Quero agradecer de novo por todo o apoio que vocês estão me dando nessa fanfic, significa bastante para mim. Todos os reviews, os elogios eu guardo no fundo do meu coração, vocês são demais! ♥

Eu estava pensando em começar uma fanfic de Miraculous, também. Isso aqui é apenas uma coletânea, ou seja, não tem um plot nem nada, somente oneshots aleatórias, mas eu queria pedir a opinião de vocês: gostariam que eu fizesse? Não sei, estou um pouco em dúvida aqui :'D

Também quero dizer que, nossa, já tem várias fanfics aqui na categoria do Nyah! É muito bom saber que outras pessoas também começaram a escrever sobre esse desenho maravilhoso. c: Eu ainda não tive tempo, mas quero ler todas as fanfics.

Boa leitura! ♥



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Com cuidado, preencheu toda a forma do biscoito com a cor azul, em seguida desenhou pequenos flocos de neve com o creme branco. Delicadamente, colocou a bolacha dentro de uma pequena cesta com outras de diferentes temas ― algumas com gorros desenhados, outras com viscos ―, a qual estava em cima de uma estufa com bolos natalinos. Toda a confeitaria estava em clima de natal.

Faltava uma semana para o dia mais esperado do ano, e estavam cheios de encomendas de doces. Marinette, pelo menos, se dedicava completamente ao trabalho com seus pais, que precisavam de muita ajuda nessa época do mês. As provas tinham acabado e finalmente estava nas férias de Dezembro, e mesmo que isso custasse não ver Adrien todos os dias, agradecia que finalmente estava tendo um descanso nos estudos.

Era oito da noite e seus pais haviam tirado uma pequena folga para fazer as compras de natal. Marinette estava sozinha na confeitaria, que felizmente estava vazia. Fazia pequenas coisas como arrumar a decoração e fazer biscoitos: era divertido. As lâmpadas amareladas e o cheiro dos doces deixavam o local mais familiar, talvez fosse isso que atraía tantos clientes.

Tirou uma massa recém-feita do forno e levou-a até um balcão, onde começou a decorar um bolo que estava encomendado para segunda feira. Com delicadeza, pegou a cobertura de chocolate e chantili. Abriu uma embalagem com morangos para colocá-los espalhados em volta da massa redonda. Escutou o som do sino da porta, havia um cliente. Saiu da parte dos fundos da confeitaria para atendê-lo.

― Boa noite! Gostaria de... ― antes que pudesse terminar a frase, seu coração pulou. Os olhos verdes como esmeraldas brilhavam e o cabelo loiro dele parecia ouro. Sentiu suas pernas fraquejarem, mas manteve-se em pé.

― Boa noite, Marinette ― ele disse, aproximando-se dela. Tinha sorte de ter a estufa para se apoiar, do contrário estaria no chão.

Adrien estava vestindo um moletom verde escuro e jeans pretas. Em volta do seu pescoço estava o cachecol azul que ela havia o dado de aniversário, mas que, por alguma razão desconhecida, o loiro pensava que tinha sido dado pelo o pai. Ele sorria, seu nariz estava vermelho por conta do frio; pelo menos dentro da confeitaria estava quente.

― A-Adrien? O que está fazendo aqui? ― Indagou, com as bochechas coradas. Ele ergueu uma sobrancelha.

― A Alya me contou que aqui vocês vendem biscoitos maravilhosos ― respondeu, com brilho em seus olhos. O rapaz olhou em volta, admirado com a decoração fantástica do lugar. ― E também, sou louco por croissants.

Marinette deu um sorrisinho.

― C-Claro, claro. Meus... meus pais não estão agora, então acho que eu terei que te atender ― gaguejou, apontando para as cestas com biscoitos. ― Estes foram feitos agora à pouco... pode escolher os que quiser. Q-Quantos croissants vai querer?

Adrien encarava a cesta com um sorriso nos lábios.

― Três, por favor ― falou. ― Você mesma que fez os biscoitos? Parecem deliciosos!

Enquanto colocava os croissants dentro de uma embalagem, respondeu-o que sim. Era incomum estar sozinha com Adrien no mesmo cômodo, sem Alya ou Nino por perto. Nunca realmente conversou com ele por conta do constrangimento dela, mas agora se sentia confortável perto dele. Uma sensação estranha, diria.

― Eu... os decoro com glacê colorido. Parece um pouco industrializado, m-mas são bem gostosos ― sorriu, envergonhada. Estavam próximos, apenas a cesta e a estufa os separando.

― Imagino ― murmurou sorrindo. ― Espero que um dia você possa me ensinar como fazê-los, não? ― Perguntou, e logo em seguida ouve um segundo de silêncio. Acrescentou: ― Sem querer abusar da sua gentileza, claro.

A garota corou dos pés à cabeça. Adrien Agreste estava pedindo para que ela o ensinasse à fazer biscoitos natalinos? Estava sonhando? Porque se fosse, pediria que Tikki a beliscasse agora mesmo. A súbita vontade de fazer um escândalo e começar a pular veio, mas controlou-se.

― Claro! D-Digo, seria um prazer! Além da Alya e dos meus pais, você foi o único que elogiou meus biscoitos, o-obrigada!

Continuaram a conversar por seis minutos ― sim, ela estava calculando mentalmente ―, entretanto, a morena não conseguia lembrar sobre o quê falaram exatamente. Passou a maior parte desses poucos minutos sonhando acordada. Deus, precisava se casar com esse garoto!

― E-Eu também faço um chocolate quente muito bom, pelo menos é o que a Alya diz, m-mas não acho que seja o melhor. Não que seja ruim, é bom! Mas não o melhor de todos, entende? ― Não sabia de onde havia tirado coragem para dizer essas palavras. Talvez Marinette estava evoluindo? Sua melhor amiga estaria orgulhosa. ― V-Você deveria vir aqui algum dia, não sei, se você quiser, claro! N-Não quero te obrigar a nada ou...

― Marinette ― Adrien a interrompeu. ― Tem algo no seu rosto.

― O-O quê?

Sentiu a mão do loiro tocar sua pele corada, tirando o que fosse que estava no seu rosto. Arregalou os olhos azuis, sentindo que iria derreter ali mesmo. Mesmo estando frio, os dedos de Adrien estavam quentes.

― Glacê ― falou. Havia glacê azul no seu dedo, e ele o lambeu.

“Acho que não vou sobreviver à isso”, pensou.

Depois de algumas risadas, o garoto escolheu cinco biscoitos que Marinette embrulhou num pequeno saquinho personalizado com um laço em cima. Entregou para ele junto com a embalagem dos croissants no caixa.

― Obrigado, Marinette ― o loiro disse, segurando uma sacola com os produtos dentro. ― Sempre que eu estiver com vontade de comer doce, tenha certeza que eu virei aqui. ― Antes que ela pudesse responder, ele beijou-a na bochecha. Ela paralisou, colocando a mão no rosto, corando dos pés até a cabeça. Viu que ele disse algo, mas ignorou completamente.

De repente, Adrien não estava mais lá. Apenas Marinette, parada, encarando a porta com o olhar vazio e completamente vermelha. Tikki em sua bolsa perguntou se ela estava bem, todavia, ignorou-a.

Ele disse que iria voltar. Ele gostou e elogiou seus biscoitos e croissants.

Marinette estava perdidamente apaixonada por Adrien Agreste.


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