Camp Semitrouxa escrita por LordPoseidonXx


Capítulo 7
Resgate e Desarme Chega Ao Fim




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Eles chegaram à arena bem depressa.
Tochas se espalhavas pelas paredes do campo de batalha e da arquibancada, que por sinal, estava recheada de campistas.
Quíron e o Sr.D estavam sentados num espaço próprio para os diretores do evento, onde eles sempre ficam, já que são os responsáveis pelo acampamento.
Luana correu os olhos pelas filas de campistas pra ver se tinha algum amigo dela por alí.
Ela encontrou um grupo de campistas que simpatizava, então, decidiu sentar ali.
Se surpreendeu, pois lá estava Vic e Mands.
"Como elas poderam ter sido desclassificadas?", ela pensou.
Próximo à elas estava Kleber, Nai, Danny, Edu, Livz, Bea e Cah.
–Por que o idiota do meu irmão não chegou ainda - disse Cah à Livz, indignada - depois reclama que eu tento arranjar uns garotos pra você... Sem incesto é claro.
"O 'é claro' dela soou como um 'com incesto sem problemas'"
–Esquece - Livz respondeu - ele deve tá... Por aí.
–Hum - Cah revirou os olhos - Gabriel esquece da namorada e Edu não fica com ninguém, mas que bando de irmãos eu tenho, a única que salva é a Lissa.
–Lissa? - perguntou Livz.
Edu virou o rosto.
–Você não percebeu ela e Clécio ainda? Duvida quanto que isso ainda acaba em... PLAU.
–Oloco - disse Kleber.
–Ah - voltou a falar Cah - vê se segura essa aí Kleber. Nai tem essa cara de santa de esbarra na parede, mas a vontade dela é esbarrar em outras coisas... Fica ligado.
–Espero que seja nas minhas "outras coisas" - Kleber falou.
Nai ficou vermelha.
–Se vocês parassem de falar isso eu agradeceria. E parem de falar da parede por favor.
–Desculpa, mas não dá pra deixar passar essa marca roxa na testa.
Nai se encolheu, colocou alguns cachos na frente do rosto, e tentou disfarçar sua... Bom... Sua pequena consequência por uma leve distração.
–Ela fica linda até com essa marca roxa - Kleber falou e sorriu de leve. Ele acariciou as bochechas de Nai com as costas das mãos e ela sorriu de volta, os olhares entre os dois eram profundos e divertidos, um refletindo a imagem do outro.
– Ahh - disse Cah enquanto colocava um dedo na boca, como se fosse forçar o vômito, demonstrando que aquela situação lhe enojava.
Todos se calaram por o tempo, o barulho dos outros campistas e o crepitar do fogo era o que se ouvia no momento.
Danny e Edu trocavam idéias.
Ele contava para ela o romance que pretendia escrever, mas estava à espera de um computador, ou algo que facilitasse, ele não estava nem um pouco a fim de escrever tudo à mão.
–Só tente deixar tudo interessante - Danny falou.
–Como assim? - Edu franziu a testa e levantou uma sobrancelha.
–Tente deixar a história emocionante, sabe. Ninguém gosta de romance muito meloso, todas as histórias de amor devem ser emociantes, toda história de amor deve ser uma aventura.
Ele a encarou pensando no que falar, então, ela respondeu a pergunta que ele não fez.
–Todos tem que sentir o prazer de amar, claro, de sentir um abraço quente, um beijo bom, mas também deve haver aquele frio na barriga, deve haver aquela sensação curiosa, de se aventurar e se arriscar com quem você confia, de um se entregar por total ao outro e vice-versa.
–Então, em todo romance, deve ter um pouco de emoção?
–Sim. Também procure começar de um jeito imprevisível. Nada de esbarrar e derrubar livros, nada de amor à primeira vista. Comece de um jeito diferente e original, como... Como...
A multidão de campistas começou a agir diferente, como formigas sendo pisoteadas, todos começaram a falar mais alto, e olhavam em uma direção, pasmos e surpresos.
–O que está acontecendo?
Por fora da arena, Clara ajudava Leticia a andar, o rosto dela demonstrava terror, como se acabasse de ver o próprio Tártaro.
Sua pele branca estava mais pálida, e seu olhar era fixo ao chão, como se ela estivesse preso à outro mundo, e ainda não estivesse acordada.
–Isso quer dizer que Mica e Gabe ganharam - sussurrou Danny com o olhar focado nas duas.
–Alguém - falou Clara com a respiração ofegante, pausando a cada palavra - me ajude com ela.
Eduardo se levantou automaticamente, ele corria o olhar pela plateia de campistas à procura de alguem que pudesse ajudar: Livz.
Ela estava bem acima dele.
–Livz? - ele perguntou olhando acima.
–Ela acabou de sair Edu - falou Vic.
–Droga.
Eduardo correu para a saída da arena. Todos olhavam para ele, e ele não se importava com os olhares. Enquanto corria, tudo passava como um borrão de imagens: as chamas, os campistas, Quiron, Leeh o derrotando, e ele apenas corria.
Quando finalmente saiu da arena, ele disse para que os outros não se preocupassem.
–Você está bem?? - perguntou à Clara.
–Sim, estou, mas Leticia não está.
–Consigo perceber isso. Me ajude a levá-la ao meu chalé, e eu irei cuidar disso, no caminho você me explica o que aconteceu.
Ela assentiu sem pensar duas vezes.
Ele tomou Letícia nos braços, e pediu que Clara abrisse o Chalé.
Ela correu, e Eduardo fez o mesmo.
Agora, ela estava com os olhos fechados, ela fechava com força, e tremia.
–Calma - ele sussurrava - vai ficar tudo bem.
–Mamãe - ela falava.
Sua pele suada, escorregava, mas Eduardo a deixava mais firme. A luz da lua deixava seus cabelos castanhos; ora lisos, ora ondulados; mais claros, quase prata. Ele sentia o coração dela pulsar, como se estivesse correndo junto à ele, seus lábios perdiam a cor.
Então Clara voltou do chalé, e lhe contou as pressas o que havia acontecido. Ela tinha sofrido uma invasão mental, e isso a afetou bastante, Eduardo não sabia como e quanto.
Ele finalmente chegou ao chalé, e a colocou com calma em cima de sua cama, que tinha cheiro da brisa do mar.
–Clara, procure Néctar e Ambrósia por algum lugar, enquanto eu a levo para o lago artificial. Ah! E traga roupas limpas pra ela. Deixe tudo em cima da minha cabeceira.
–OK - ela respondeu apavorada.
Ele retirou os objetos mais pesados de seu corpo, o sapato, o cinto de armas, a armadura, deixando-a com a calça e a blusa do acampamento. Tomou-a em seus braços novamente e a levou até o lago artificial.
O lago não era tão grande nem tão fundo, Eduardo conseguia ficar com parte da cabeça fora da água caso tocasse os pés nas pequenas pedras que cobriam o fundo do lago. A água era cristalina, e ali ficavam de dia, algumas náiades, ele também poderia invocar animais aquáticos, como seu hipocampo de estimação.
Ele se sentou na beira do lago, e deitou ela na grama, pondo a cabeça dela no seu colo.
–Vai ficar tudo bem - ele repetiu com serenidade.
Ela cerrava o punho, rangia os dentes, tremia, embora não estivesse frio.
Bom, o clima não estava frio, mas a água estava.
Ele tomou cuidado ao colocá-la na água, iria esquentá-la, mas queria estar dentro primeiro.
Ele colocou os pés dentro d'água e fez o mesmo com ela.
–AIII - ela tremeu e agarrou ele num abraço, seus olhos ainda fechados.
–Calma - ele sussurrou no ouvido dela - calma.
–Não me abandone pai. Não deixe que ele faça comigo o mesmo que fez com mamãe.
–Não vou abandonar.
Ele mudou a temperatura da água, deixando morna, e então, colocando ela sobre a água, segurando nas coxas e próximo ao pescoço, deixando uma pequena parte dela submersa.
Ele fechou os olhos e deixou a água agir. Como ele podia se regenerar com a água, aprendeu a fazer o mesmo com os outros, e então, a água começou a dominá-la.
Ela subiu em seu tórax, membros, e ela parou de tremer, assim que molhou sua face, ela relaxou a expressão, e parou de falar coisas que para Eduardo não tinham sentido até então.
Ele a abraçou, e ela pareceu apertá-lo, embora não estivesse consciente do que fazia. Ele a levantou, e levou para fora do lago, indo chalé adentro.
Ele entrou, ela estava molhada, e Clara estava lá, preocupada, sobre a cama de Cah, esperando.
–Ela está molhada, dê néctar e ambrósia e depois a enxugue com alguma toalha limpa e troque as roupas dela. Tenho que ir à arena e falar para Quiron. Volto daqui a pouco.
Ele repousou ela sobre sua cama e lhe deu um beijo na testa.
–Vai ficar tudo bem - ele levantou e foi à arena.
–------X-------
Mica e Gabe atravessaram a porta da arena vitoriosos.
Gabe estampava um sorriso no rosto, e Mica vinha com uma cara de satisfação apenas.
Com a entrada dos dois, a multidão foi à loucura. Gritos, assobios, cartazes, pessoas pulando, o que engrandeceu ainda mais a vitória deles.
Quiron trotou até eles, aplaudindo e sorrindo
–Parabéns dupla 2, vocês são os quase vencedores da noite.
Mica deu um sorriso sarcástico.
–Quase vencedores?
–Sim. Se esqueceu do teste final?
–Claro que não, mas achei que já tivéssemos ganhado, e o teste seria só pra...
–Só pra quê?
–Só pra deixar o jogo mais interessante.
–Pensou errado.
Uma pequena vaia veio do grupo dos filhos de Hermes.
Mica lançou um olhar assassino e as vaias cessaram.
–Bom, vocês estam vendo aquilo no centro da arena?
–Sim - responderam os dois em uníssono.
–Quem construiu foi Kleber, venha até e explique à eles como funciona.
Era de formato redondo e estava dentro da terra. Uma roda dr madeira, como se fosse parte de cima de uma mesa de madeira, com uma abertura fechada no meio e oito círculos ao redor, a borda era de metal.
Kleber desceu da arquibancada e se juntou à eles.
–Bom - ele começou a explicar - isso, é como uma caixa redonda de um metro, que está parte sob a terra. Essas oito aberturas são para as oito chaves, e ao colocar todas e girá-las, irá abrir a do meio, que irão dar passagens aos dois troféus. Os troféus estão numa caixa de ferro redonda no meio, ao redor dela, está o mecanismo das trancas.
–Então - Quiron deu continuidade - você irá enfrentar o desafio enquanto tenta colocar todas as chaves e girá-las, caso contrário, irão perder.
–E se perdermos, quem ganha? - perguntou Gabe.
–Quem ganha, será a dupla que irá lutar contra vocês.
–Então o desafio final é uma última dupla? Moleza
–Sim. Mas lembre, essa dupla está descansada, bem mais disposta que vocês.
Mica e Gabe se entreolharam.
–Sem mais delongas, irei anunciar a dupla, que será...
Quiron olhou para a arquibancada, tentando procurar uma boa dupla, até que se deparou com algum interessante.
Ele sorriu.
–A dupla será: Jack e Luana.
Neste momento todos os campistas fizeram os comentários relâmpagos. Kleber subia de volta à arquibancada equanto Quiron esperava uma reação da nova dupla.
–Jack e Luana - Quiron repetiu mais alto - venham até aqui.
Luana segurou no pulso de Jack, enquanto este, exibia um brilho nos olhos, descendo animado, Luana nem tanto.
–Sei que você ficou com raiva de mim - declarou Quiron à Jack - sei também que deveria estar no chalé 5, mas isto, é minha forma de pedir desculpas.
–Bom...- Jack pensou - eu te perdôo.
Jack mandou um aceno para Mica, e ela retribuiu com um sorriso, eles eram bem próximos.
–Não gosto de lutar contra crianças - Gabe estava com cara de tédio - me dão sono.
–Acho que não - falou Luana segura - se você dormir, não poderá aproveitar a batalha, juro pelo Rio Estige, que essa luta não de deixará com sono, não irei te deixar dormir, não vou dar mole. Se cheguei aqui, irei fazer valer à pena.
Quiron se afastou e deu sinal para que a batalha começasse, e assim, se fez.
Jack e Luana se prepararam, assim como Gabe e Mica.
A filha de Hades fez o chão estremecer, mas antes que os esqueletos pudessem surgir da terra, uma videira ergueu do chão e Luana fez com que suas raízes impedissem os esqueletos de saírem.
Uma aura escura começou a esvair de Camilla, mas Luana reagiu de modo diferente ao esperado:
A roupa dela mudou para uma jaqueta de couro preta e calça jeans preta, com uma bota que ia pouco abaixo do joelho. Seus olhos tinham lápis, rímel, e sombra preta, assim como as unhas. Sua feição estava sombria e misteriosa.
–Oh minha querida! Creio que você não possa passar sua energia negativa à mim, não é fácil me manipular, mas eu posso manipular você.
Mica sentiu então, um vazio por dentro (não era fome), um vazio que a preencheu em cinco segundos, logo, ela sentia uma sensação pior, como se estivesse prestes a chorar e se desfazer em lágrimas, mas ela não queria isso.
–O que... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO!!!
–Bom, a mente de um filho do deus das artes é complicada. Nós passamos ao público, a sensação da atuação, as emoções. E é exatamente isso que está acontecendo: você está vivendo um drama, está sentindo a emoção do teatro.
–Desgraçada!! - então, a filha do submundo se debulhou em lágrimas.
Cães infernais surgiram das sombras, rosnando e encarando Luana com o mesmo ódio de sua invocadora.
–ATAQUEM!!
Luana riu.
A aparência dela mudou, logo ela estava vestida numa grande fantasia de Pikachu.
–Uuh, bichinho, bichinhooo - falou ela para os cães infernais.
–O que deu em você garota?
–Só não tenho medo. Sabe por quê? PORQUE MAMBA NEGRA, EU ESCOLHO VOCÊ!
Uma bola metade vermelha e metade branca foi atirada em meio a arena e uma cobra apareceu na entrada.
–COBRAAAAAAAAAAAA! - Camilla alarmou.
Mas Gabe estava ocupado lutando contra Jack.
–Esta é a mamba negra, a espécie dela é mamba negra, então esse é o nome dela. Digamos que ela é... A cobra com o veneno mais perigoso! Quer dizer... Depois da Cah, mas iremos incluir isso agora. Mamba! Ataque esses bichinhos bonitos.
E assim, ela fez.
Jack encarada Gabe, e este, o olhava com desprezo.
–Não vai começar? - perguntou Jack.
–Pode começar - ofereceu Gabe enquanto levava a mão até a boca após um bocejo.
–Isso é uma piada?
–O quê?
–Alguém que só dorme ter chegado à final.
–Olha aqui: se você não fosse o teste final, não teria chegado até aqui. Você não é tão importante.
–Se não fosse importante não seria o teste final - retrucou Jack.
–Chega de mínimo e vamos logo com...
Gabe foi interrompido pelo zumbido que passou milímetros da sua orelha.
Jack atirou uma faca.
–Porque paralisou? Que tal dormir e se desligar mais um pouco pra ver como você acaba?
Ele semicerrou os olhos.
Gabe pulou. Antes que seus pés tocassem o chão novamente, ele ae transformou num corvou, e voou céu acima.
Mas o ar esfriou, e Gabe começou a sentir frio, um pouco mais e suas penas estariam congeladas. Ele então voltou rapidamente a solo firme.
–Já? - zombou Jack - achei que a viagem duraria mais tempo.
Gabe pegou sua espadas e Jack riu.
Ele posicionou sua adaga borboleta e a manobrou em sua mão, botando pressão no filho de Hipnos.
Gabe engoliu em seco.
Ele avançou em Jack, e tentou tapeá-lo com a parte chata da espada, mas Jack desviou e bateu o cabo da adaga em sua coluna: Gabe perdeu o equilíbrio por dois segundos.
Jack manobrou sua adaga mais uma vez, e fez um corte no braço dele, o sangue começou a escorrer, e o oponente já parecia bem debilitado.
Ele já tinha usado muito dasbsuaa forças moldando as lembranças de Leeh, e viu que Mica se esforçara pra colocar as chaves no dispositivos, mas lutava contra uma cobra negra e as diversas personalidades de Luana.
Gabe tentou mais uma vez, então Jack conseguiu parar o golpe, tocando na lâmina da espada e congelando-a, fazendo-a ficar pesada e disforme.
Era o fim.
O céu tremeu.
Uma nuvem negra começou a invadir o acampamento, e o vento começou a aumentar a força. Videiras surgiam do solo e quebradas os esqueletos os agarravam os cães, Mica não tinha mais poder o suficiente pra invocar o fogo do submundo: estava gasta.
As nuvens começaram a vir à um ponto, e ao chegar nesse ponto começaram a embrulhar e misturar, como uma tempestade exclusiva.
Elas começaram a se alongar ao chão, como um furacão, girando, mas não era exatamente isso.
A coisa se aproximou, e trouxe consigo uma enorme ventania, que esvaia poder, e ao tocar o chão, ele foi congelado.
O pequeno furacão começou a seguir em direção à Gabe, e por onde passava, deixava seu rastro destruição, congelando tudo que vinha pela frente. O ar rodopiava e sugava os ossos das criaturas do submundo, incapacitando elas de se refazerem: um ponto a menos para Mica.
Apesar de Manba Negra estar parcialmente machucada, havia acabado com a maior parte dos cães, enquanto isso, Luana mexia com os sentimentos de Mica, a fazendo sentir de um jeito que ela não queria ser, estando vestida agora de Batman, ou melhor dizendo, BatGirl.
Gabe olhou para o solo com o olhar cansado e decepcionado, ele largou sua espada.
–Eu desisto, não tem como, estou muito debilitado, continuar seria inútil. Mica, não seja persistente, você sabe tão bem quanto eu, que se continuarmos, perderemos de um jeito ou de outro: entregue as chaves.
E assim ela fez. Jogou sua tonfa no chão, e entregou as chaves à Luana, que dispensou Mamba Negra logo em seguida.
Ela foi saltitando até o dispositivo e colocou todas as chaves no compartimento delas, em seguida, as girou.
A parte central começou a se abrir, enquanto o redemoinho de gelo de transformava em ar novamente, a porta foi aberta, os troféus foram revelados: era feito de bronze celestial e mostrava a base, com a arena em cima esculpida perfeitamente.
Luana agarrou o outro e entregou à Jack.
–AQUI ESTÁ - ela gritou para os campistas com os braços erguidos - ESTE É O SIMBOLO DA NOSSA VITÓRIA!
Todos ficaram de pé e aplaudiram eles, com sorrisos largos e gritos, eles comemoraram e voltaram à arquibancada.
Quiron voltou ao centro da arena:
–Gostaria de agradecer desde quem nos ajudou à esconder as chaves, os sátiros que estavam vigiando vocês, todas as duplas, os espectadores e...
Ele foi interrompido por Clara que adentrou a arena de forma inesperada, ela parecia cansada.
–Quiron - ela deu um forte suspiro tentando recuperar o fôlego - Leeh está consciente, mas está falando frases esquisitas, como, como... Como uma profecia.
Todos se calaram.


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