Um romance inusitado. escrita por Erin Noble Dracula
Notas iniciais do capítulo
Amara vai estar usando um dos antigos vestidos da Katherine.
P.O.V. Ingrid.
Tem alguma coisa rolando entre Amara e o meu irmão, eu sei.
De tempos em tempos eles simplesmente somem.
Como agora por exemplo.
Estou tentando encontrá-los pra ter certeza, não precisei procurar muito. Eles estão trancados no quarto do meu irmão.
–Esse negócio é tão apertado.
–É um caixão de solteiro.
–Tenho algo pra você.
–O que é?
–Aqui. Coloca.
–Um anel?
–Coloca.
P.O.V. Vlad.
Assim que coloquei o anel Amara se levantou, se espreguiçou e correu até a janela escancarando as cortinas.
–Amara!
–Tadá! Tudo bem, pode vir.
–Mas, o sol...
–Não vai te ferir. Confie em mim.
Eu coloquei a minha mão no sol e fechei os olhos esperando por uma dor que não veio.
–Falei que não ia te machucar.
–Você fez isso?
–Use o anel e estará protegido, sem o anel você vai queimar.
–Obrigado.
–Disponha.
Amara colocou um de seus vestidos tilintantes
–Como os faz tilintar?
–Não conto.
–Porque?
–Segredo de família. Apenas as Petrova saber fazer o vestido tilintar, é a nossa marca registrada.
–Sei.
Ela estava colocando o véu que combinava com o vestido.
–Porque insiste em usar esses véus?
–Quando eu era mocinha as criadas andavam assim.
–Não se esconda. Quando eu olho pra você, Amara eu só vejo um anjo.
Disse puxando o véu que escondia seu rosto.
–Bom, está bem. Pode descer, vou mudar de roupa.
–Te espero lá embaixo.
Dei-lhe um beijo e saí.
Quando ela desceu eu fiquei... maravilhado.
–Tão bonita.
–O que? Oh! O que ela ainda está fazendo aqui?
–Pai!
–Não, tudo bem. Ele está no seu direito.
–Viu? Até a bruxa concorda comigo.
–Amara.
–O que?
–O meu nome é Amara! Amarantha Celestia Emmeran Petrova, com a graça de Deus!
–Não se irrite bruxinha.
–Pai, por favor.
–Me chame pelo meu nome. Diga o meu nome, te desafio.
–Tudo bem. Amara.
–Viu? Não foi tão difícil. Com licença.
P.O.V. Ingrid.
Ela calou o meu pai. O deixou sem resposta.
–Ela te destruiu!
Eu caí na gargalhada.
–Silêncio!
–O que está fazendo?
–Colocando a mesa. Já que nenhum de vocês parece estar a fim de tomar café.
–Não comemos.
–Isso não quer dizer que eu e o senhor Reinfield não possamos tomar o nosso café.
Disse Amara estendendo a toalha sob a mesa.
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