Um romance inusitado. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 3
Amara e eu.


Notas iniciais do capítulo

Amara vai estar usando um dos antigos vestidos da Katherine.



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P.O.V. Ingrid.

Tem alguma coisa rolando entre Amara e o meu irmão, eu sei.

De tempos em tempos eles simplesmente somem.

Como agora por exemplo.

Estou tentando encontrá-los pra ter certeza, não precisei procurar muito. Eles estão trancados no quarto do meu irmão.

–Esse negócio é tão apertado.

–É um caixão de solteiro.

–Tenho algo pra você.

–O que é?

–Aqui. Coloca.

–Um anel?

–Coloca.

P.O.V. Vlad.

Assim que coloquei o anel Amara se levantou, se espreguiçou e correu até a janela escancarando as cortinas.

–Amara!

–Tadá! Tudo bem, pode vir.

–Mas, o sol...

–Não vai te ferir. Confie em mim.

Eu coloquei a minha mão no sol e fechei os olhos esperando por uma dor que não veio.

–Falei que não ia te machucar.

–Você fez isso?

–Use o anel e estará protegido, sem o anel você vai queimar.

–Obrigado.

–Disponha.

Amara colocou um de seus vestidos tilintantes

–Como os faz tilintar?

–Não conto.

–Porque?

–Segredo de família. Apenas as Petrova saber fazer o vestido tilintar, é a nossa marca registrada.

–Sei.

Ela estava colocando o véu que combinava com o vestido.

–Porque insiste em usar esses véus?

–Quando eu era mocinha as criadas andavam assim.

–Não se esconda. Quando eu olho pra você, Amara eu só vejo um anjo.

Disse puxando o véu que escondia seu rosto.

–Bom, está bem. Pode descer, vou mudar de roupa.

–Te espero lá embaixo.

Dei-lhe um beijo e saí.

Quando ela desceu eu fiquei... maravilhado.

–Tão bonita.

–O que? Oh! O que ela ainda está fazendo aqui?

–Pai!

–Não, tudo bem. Ele está no seu direito.

–Viu? Até a bruxa concorda comigo.

–Amara.

–O que?

–O meu nome é Amara! Amarantha Celestia Emmeran Petrova, com a graça de Deus!

–Não se irrite bruxinha.

–Pai, por favor.

–Me chame pelo meu nome. Diga o meu nome, te desafio.

–Tudo bem. Amara.

–Viu? Não foi tão difícil. Com licença.

P.O.V. Ingrid.

Ela calou o meu pai. O deixou sem resposta.

–Ela te destruiu!

Eu caí na gargalhada.

–Silêncio!

–O que está fazendo?

–Colocando a mesa. Já que nenhum de vocês parece estar a fim de tomar café.

–Não comemos.

–Isso não quer dizer que eu e o senhor Reinfield não possamos tomar o nosso café.

Disse Amara estendendo a toalha sob a mesa.


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