Entre o vento e a espada escrita por CorvoAttano


Capítulo 2
Capítulo 2




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Chegamos ao grande portão principal da capital do deserto, Toran ou a cidade do deserto para os mercadores,Naria me disse para seguir-lá.
Ela andou no meio da multidão do mercado e foi até um beco com uma escadaria onde levava para a cidade velha,vimos de tudo:lobos,aves,tigres,serpentes.
Paramos na frente de uma ferraria e perguntei:
–não iamos atrás de seu amigo?
–sim,aqui é o estabelecimento dele.
Confunso, perguntei outra vez:
– como um ferreiro irá nos ajudar?
–você vai ver.
Entramos na ferraria,dava para ver réplicas dos equipamentos da guarda real e armas de corte duvidoso,o lugar era seco e quente por causa da forja que parecia ser alimentada por lava.
O barulho que a figura fazia quando martelava uma placa de aço ecoava dentro do local.
A figura era a mas intrigante ainda pois não se tratava de um javali(raça especialista em forja),era muito maior,usava uma máscara de aço que protegia o rosto contra as faíscas.
Naria chegou mais perto e falou algo que eu não ouvia a muito tempo:
–Olá tyrael,filho de Rune,a quanto tempo não nos vemos?
Eu fiquei congelado,não estava compreendendo oque acontecia apenas vi a figura tirando a máscara e um rosto chamuscado disse:-Naria...Você demorou,achei que não viria.
–Relaxe eu não iria perder essa oportunidade-rindo de uma maneira sutil-esse é Irian tanerei, contratei ele para ajudar então...tyrael Irian,Irian tyrael
–Tanerei...Já ouvi esse nome, seu pai serviu o meu durante o segundo reinado,ele morreu como um Herói.
–então o filho do grande leão está vivo...Você é o herdeiro legítimo da capital,o que você faz aqui nesse fim de mundo.
–depois que meu pai foi retirado do poder,Drakarok destruiu todas as leis que beneficiária os herdeiros agora apenas em um combate até a morte para decidir e drakarok tem o apelido de demônio da cicatriz.
–demônio da cicatriz?não me contaram essa história no templo-com certo interesse.
–Drakarok foi um soldado do exército de meu pai,ele tem uma cicatriz no olho esquerdo,ninguém que lutou contra ele ficou vivo para contar história,ele usa duas glaives de varaniun, um metal que corta com facilidade um corpo de uma barata de prata(almanaque de monstros:barata de prata é uma barata do tamanho de um elefante feita de prata,ela consegue fatia uma parede com muita facilidade.)-disse Tyrael polindo uma espada com um pano.
–Qual é o plano então?
–eu ainda não vou retornar ao poder ainda é muito perigoso,vocês precisam pegar o amuleto do Anrukain,como se viu eu faço replicas das armaduras da guarda real ai que a gente entra.
–Tyrael,você quer dizer que precisamos nos infiltrar como soldados de drakarok-disse Irian com uma cara de surpreso.
–precisamente...sim.
Naria encarou o tyrael com dúvida.
–você acha que os guardas são burros Tyrael?
–não,mas haverá duas trocas de turnos uma antes da festa e outra durante ela.
–então precisaremos dar um sumiço nos guardas antes do turno-disse Naria lendo minha mente.
–é nisso que você entra Irian,você vai ter que saber que horas os guardas trocam de turnos-disse Naria.
–Como?-disse Irian
Tyrael levantou,guardou a espada em um cavalete e pegou um papel e me entregou.
–isto é uma informação que um colega me passou-disse Tyrael-eles bebem em uma taverna no grande bazaar.
–ok,vou atrás das informações.
Sai da ferraria e fui para onde fica o grande bazaar,tive lembranças da minha infância que tive quando Rei Rune governava,eu morava em uma casa na grande espiral(um bairro em espiral onde no meio fica uma grande fonte.
Quando eu me aproximei do grande bazaar,ouvi uma algazarra:
–PEGA LADRÃO!
Uma criança,mais exato uma menina loba,estava correndo com um três pedaços de pães e ficou atrás de mim.
–Essa menina roubou um padeiro e vamos levar ela à justiça!-disse o guarda
Olhei para ela e sabia que ela estava apenas tentando sobreviver.
– Eu pago oque ela roubo apenas me diga quanto.
– 5 moedas de ouro-disse o guarda com tom de opressão.
–certo-vasculhei minha bolsa e achei a quantia-aqui está.
Os guardas pegaram as moedas e foram embora mas a menina continuou atrás de mim.
–eles...já...foram embora? -disse a menina com a voz ofegante
–sim eles não vão mais te caçar.
Sentei ao lado dela em um banco no grande bazaar,ela segurava os pães com tanta força que parecia estar estrangulando eles.
–Se eu fosse você comeria esse pão antes que ele desmaiei-consegui arrancar uma risada dela-qual é o seu nome?
–Sera...quer um pedaço?
Aceitei e peguei logo em seguida dei uma mordida.
Depois de que comermos os pão, ela me perguntou:
–porque você me ajudou?
–quando eu era mais novo eu perdi meu pai e acabei por tentar viver por minha própria conta, quando eu vi você me fez lembrar de mim naquela época.
Tentei arrumar a roupa toda empoeirada dela quando eu tirei a bandana para tirar a sujeira vi que ela tinha orelhas de coelho invés das de lobo.
– sua mãe era uma loba e seu pai um coelho?
–como você sabe?-disse ela curiosa
–suas orelhas,você não precisa esconder-las, elas fazem você ser diferente.
Amarrei a bandana denovo na cabeça dela e levantei.
–você pode me fazer um favor?
–sim,você me ajudou.
Entreguei a ela 10 moedas de ouro e disse.
–isso não é esmola quero que você guarde,vá até uma ferraria com uma grande espada de mithril,ache uma moça de túnica marrom e fale que era para você ficar com ela, certo?
–sim...mas qual é o seu nome senhor?
–me chame apenas de Irian.
Ela saiu correndo no meio da multidão a procura da ferraria e agora só precisava ir na taverna.


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