Pride and Prejudice escrita por Miss Parkinson


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Olá galeraa!!
Mais um capítulo pra vocês se deliciarem!! ^^
Eu, particularmente, adorei esse capítulo. Mas o que importa é vocês, né...
Enfim, espero que gostem!! :3
Enjoy!
Ps: Feliz ano novo!! hahahah



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CAPÍTULO 9

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Mais um dia havia chegado, e Ginny junto com seu primo e sua irmã foram visitar novamente Lady Minerva em sua mansão. Após o almoço, Neville convidaram a todos para uma leitura por uma ou duas horas, que Minerva aceitou de bom grado. Todos foram até a sala de leitura e sentaram em seus lugares, enquanto Neville se dirigia até a frente da sala com um livro nas mãos.

Ginny acabou se sentando ao lado do Sr. Finnigan, enquanto sua irmã estava na primeira fileira, escutando atentamente Neville, e o Sr. Potter alguns metros de distancia, ao lado da tia e da sua prima.

–E quanto tempo o senhor pretende passar aqui em Hogwarts, Sr. Finnigan?-pergunta Ginny puxando assunto com o homem ao seu lado, depois de se passar 30 minutos de puro tédio

–Ah, o tempo que o Sr. Potter quiser. Estou acompanhado dele. -responde de bom grado, finalmente saindo daquele tédio

–Parece que todos dependem do Sr. Potter... -fala Ginny, encarando Harry que estava do outro lado da sala -apenas imagino o quão dependente seria a mulher dele... -comenta Ginny, descontraída, encarando os olhos de Harry, que olhava atentamente Neville

–Ah, ela seria uma mulher de sorte. -responde Simas, ainda encarando Neville, mas sem prestar atenção

–É mesmo? -pergunta Ginny, duvidando

–O Harry é um companheiro muito leal... pelo o que ouvi quando vim para cá, ele resgatou um dos amigos bem a tempo. -sussurra Simas, como se contasse um segredo

–Como assim? -pergunta Ginny, imaginando o que Harry teria "salvado"

–Salvou o seu amigo de um casamento imprudente. -falou, ainda baixinho, para que só Ginny escutasse

–E quem era o amigo? -perguntou, a curiosidade de Ginny estava gritando pela certeza, enquanto encarava Harry, que não prestava mais atenção em Neville, e sim em seus sapatos.

–Foi o seu melhor amigo, Ronald Delacuor. -responde Simas, ainda mais baixo

As suspeitas de Ginny havia sido confirmadas. Não só Fluer como Harry impediram aquele casamento, com certeza pela falta de dinheiro de Hermione. Ginny encarou Harry novamente, e ele agora olhava para todos os cantos da sala, apreciando.

–E qual foi o motivo da sua interferência? -perguntou Ginny, tentando não se levantar e dar um tapa em Harry ali mesmo

–Parece que a moça não era boa o suficiente para ele... -fala Simas, ainda mais baixo, e os olhos de Ginny lacrimejaram de ódio

–Por que ele falou isso? Pela falta de dinheiro da parte dela? -Ginny pergunta, querendo tirar todas as suas conclusões

–Não... parece que a sua família era muito inadequada. Bom, palavras do Sr. Potter. -responde Simas, por fim, dando um sorrisinho para Ginny, que retribuiu com outro sem sua vontade

Aquilo havia sido uma imensa facada no seu estômago. Sabia que Harry não havia gostado de Ginny pelas suas primeiras impressões, mas depois de todo esse tempo, achava que ele poderia estar pelo menos aturando-a... aquele foi o pior motivo da interrupção que poderia receber. Deu uma última olhada em Harry, e ele a encarou, dando um sorrisinho, enquanto ela virava o rosto para evitar os olhos dele, tentando ignorar as lágrimas de ódio que estavam no seu rosto.

Assistiu a leitura de Neville sem prestar muita atenção depois de toda aquela afirmação, perdida nos seus próprios pensamentos, e assim que o mesmo terminou a sua leitura, ela se levantou e pediu licença a todos, dizendo que ia dar uma volta pela mansão.

Estava chovendo lá fora, mas Ginny não se importou nem um pouco quando atravessou o portão de entrada da mansão, e saiu correndo pelos jardins do território de Lady Minerva. Não queria saber para onde ia, queria apenas sair de perto do mesmo ambiente que o do Sr. Potter, que foi capaz de interromper o romance de dois casais que se amavam, apenas por puro orgulho. Ginny nunca sentiu tanta raiva em apenas um dia. Sua irmã estava sofrendo em Londres, e tudo por culpa dele.

Correu até não aguentar mais, até sentir os seus ossos todos molharem enquanto os pingos gelados batiam em seu rosto, se misturando com suas lágrimas. Ginny sabia que não era de ódio que ela chorava, e sim por todas as coisas que ele foi capaz de falar dela e de toda a sua família. Sabia que estava apenas a enganando, mas não podia mais negar que estava perdidamente apaixonada por Harry, e doía ainda mais saber que nunca poderia se casar com o tal.

Ginny escutou trovões e correu, procurando por algum lugar seguro para ficar, até achar um pequeno coreto, e correu até seu encontro. Se encostou na pequena pilastra que havia e relaxou. Fechou os olhos e respirou fundo, controlando a sua respiração e ao mesmo tempo a tristeza que ainda a habitava. Sentia o cheiro da chuva caindo na terra molhada, escutando o seu som enquanto relaxava, mas acabou escutando som de passos, a assustando e dando um pulo para longe, quando viu que era Harry que estava ali.

Sentiu mil emoções correrem pelo seu corpo. Não sabia se sentia ódio ou apenas sentia o amor que tanto guardava em segredo. Não sabia se lhe daria um tapa no seu rosto, ou apenas corresse ao seu encontro para abraça-lo e sentir o seu corpo perto do dele. Não estava sabendo de nada.

–Srta. Weasley. -cumprimentou Harry, falando pela primeira fez -tentei lutar contra meus sentimentos, mas foi em vão. Todos esses meses foram um tormento para mim. Vim assim que pude para Hogwarts apenas para lhe ver, e eu precisava te ver. Lutei contra meu bom-senso, a expectativa da minha família, a inferioridade do seu berço e a minha posição. Deixei tudo isso de lado, apenas para lhe pedir que acabe com a minha agonia. -Harry falava ofegante e ao mesmo tempo receoso

–Eu não estou entendendo... -fala Ginny, com o cenho franzido, tentando entender tudo que Harry falava de uma vez, mas não estava preparada para o que veio a seguir:

–Eu te amo. Muito... Por favor, me dê a honra de aceitar minha mão... -fala Harry, e Ginny o encara com os olhos arregalados.

Não esperava nem nos seus sonhos mais impossíveis que Harry poderia lhe falar algo como aquilo, e ela não se cabia de felicidade, mas também não havia esquecido o que ele pôde fazer com sua irmã, e seu orgulho foi mais alto.

–Sr. Potter, eu entendo tudo que o senhor passou e peço perdão por todo o sofrimento que lhe causei. Acredite, foi sem a intenção. -Ginny responde, com a voz dura e decidida

–Essa é a sua resposta? -pergunta Harry, depois de alguns segundos de silêncio, ainda digerindo a resposta

–Sim, é esta. -confirma Ginny, decidida.

–Você está zombando de mim? -pergunta Harry, sem acreditar, ajeitando seu óculos.

Ginny apenas nega com a cabeça, sentindo o arrependimento lhe corroer.

–Então você está me rejeitando? -Harry ainda pergunta, tentando entender a atitude de Ginny

–Estes mesmos sentimentos que você tem por mim, irão lhe ajudar a superar isso. -Ginny volta a falar decidia

–E eu posso perguntar o por quê eu fui rejeitado com tanta rudeza?

–E eu posso lhe perguntar o por quê veio aqui dizer que gosta de mim dizendo que foi contra todo o seu senso...

–Não, acredite em mim... -tentou interromper Ginny, mas ela o ignorou

–Mas eu fui rude por outras razões e você sabe quais são. -continuou Ginny

–Quais razões? -pergunta Harry, sem entender

–Você acha mesmo que eu poderia aceitar sua mão, sabendo que por sua causa você arruinou a felicidade da minha irmã? -pergunta Ginny, vendo Harry ficar pálido e a encarrava boquiaberto.

–Você nega, Harry? Você nega que separou um jovem casal que se amava, colocando minha irmã ao desprezo por causa das suas falsas esperanças, e causando dor aos dois? Você nega, Sr. Potter? -Ginny cospe tudo em cima dele, na esperança de não ter feito nada disso e ter havido algum engano, enquanto ele a encarava com os olhos tristes

–Não, infelizmente eu não nego. -Harry responde suspirando, negando com a cabeça, e abaixando o olhar

–Como pôde? -pergunta Ginny num sussurro

–Por que acreditei que a sua irmã era indiferente a ele. -responde, voltando a olhar Ginny

–Indiferente? -repete Ginny, ainda sem acreditar

–Eu observei atentamente os dois e deu pra ver que o amor dele era maior do que o dela. -fala Harry, ficando nervoso

–Porque ela é tímida! -exclama Ginny, nervosa

–Ronald também achava que ela não o amava! -Harry fala, com a voz mais alta

–Porque você influenciou! -responde Ginny à altura

–Eu fiz isso pelo bem dele! -grita Harry

–MINHA IRMÃ MAL DEMOSTRA OS SEUS SENTIMENTOS A MIM! -berra Ginny, encarando Harry com fogo nos olhos, enquanto respirava profundamente, e Harry a encara com arrependimento. Ginny suspira fundo, voltando a fala -Bom, eu suponho que a fortuna dele tinha algo haver com isso...

–Não, é claro que não! -Harry nega -eu não iria desonrar sua irmã dessa forma! Apesar da insinuação..

–O que foi anunciado? -pergunta Ginny, assim que ele fala

–Ter deixado claro que era um casamento muito vantajoso. -Harry fala, decidido.

–E ela mostra que foi isso?! -fala Ginny, indignada

–Não, nada disso! -nega Harry novamente. -Foi a questão da sua família...

–Pela falta da sua posição social? Ronald não parece se importar nem um pouco com isso!

–Não foi a posição social, foi muito mais que isso! -fala Harry já levantando a voz novamente, e seu rosto começava a ficar vermelho, tanto quanto os cabelos de Ginny

–E o que foi? -pergunta Ginny, já nervosa com aquela conversa

–A falta de etiqueta da sua mãe, suas irmãs gêmeas, e até seu pai! -exclama Harry, que logo se arrepende de ter falado, perante o olhar de Ginny -Me perdoe... devo excluir a senhorita, e as suas outras duas irmãs.

Por um lado, Ginny não estava totalmente surpresa com toda aquela afirmação. Sabia que as atitudes da sua mãe, suas irmãs e até do seu pai poderia ser vergonhosa nas maiorias das vezes, mas ouvir isso de alguém, lhe doía mais ainda.

–E enquanto ao Sr. Thomas? -pergunta Ginny, querendo mudar de assunto, e querendo tirar todas as suas conclusões possíveis.

–O que tem o Sr. Thomas? -pergunta Harry, se aproximando devagar.

–Quais são as suas desculpas, pelo seu comportamento em relação a ele? -pergunta Ginny, sentindo seu coração bater tão forte, que chegava até doer, com a aproximação de Harry

–Vejo que você tem muito interesse no assunto desse homem. -Harry fala, com ciúmes na sua voz

–Ele me contou tudo que você fez com ele... -Ginny falava, quase perdendo sua voz, olhando os olhos de Harry perto.

–Ah, sim, eu que fiz muitas coisas ruins para ele... -fala Harry, dando um riso forçado e sarcástico.

–Você acabou com a vida dele e ainda fala com sarcasmo? -pergunta Ginny, sem acreditar

–Então essa é a sua opinião sobre mim? Obrigado pela sua explicação. Aposto que depois de toda essa conversa, o seu orgulho foi ferido...

–Meu orgulho? -pergunta Ginny, incrédula

–Devido a minha honestidade. -continua Harry, ignorando-a -espera que eu me sinta à vontade, lhe fazendo proposta de casamento enquanto você vem de berço pobre? -Harry fala, irado

–E essas são as palavras de um cavalheiro?! Quando conheci sua arrogância, vaidade e seu desprezo egoísta aos sentimentos alheios, me fizeram ver que você seria o último homem no mundo que eu poderia me casar! -explode Ginny, com o coração acelerado e nervosa, mas ainda sem ignorar o fato de Harry estar a menos de um palmo à sua distância.

Harry a encarou, olhando os olhos castanhos de Ginny que parecia estar pegando fogo, fazendo seu desejo por ela aumentar ainda mais, imaginando mais do que nunca qual seria o sabor dos lábios de Ginny, encarando a boca carnuda e rosada da ruiva, enquanto respirava fundo.

Ginny também não estava se sentindo diferente em relação ao que sentia por Harry. Seus cabelos negros e um pouco maior do que deveria, estava caído pela testa, molhados, e os seus olhos verdes estavam mais escuro do que o normal, encarando sua boca. Se desse apenas um pequeno passo, poderia sentir Harry. E era tudo que queria agora.

Como num piscar de olhos, Harry encostou seus lábios no de Ginny, deixando-a estática. Seu coração estava quase saindo pela boca ao sentir o toque de Harry, e logo aprofundou o beijo, explorando toda extensão da boca de Harry, colocando sua mão em seus cabelos, bagunçando ainda mais, enquanto sentia a mão de Harry na sua cintura e em seu rosto.

Ginny se sentia mais feliz do que o possível. Aproveitava o máximo que podia daquele beijo. Havia uma pequena batalha entre ela e Harry, e estava adorando aquilo. Mas, tão rápido como começou, o beijo chegou ao fim.

A respiração de Ginny estava descompensada. Harry encostou sua testa na dela, encarando os olhos de Ginny enquanto ela fazia o mesmo. Queria mais do que nunca aquele beijo de novo, mas uma voz irritante falava para se afastar de Harry.

De repente, Harry se afasta de Ginny, e foi como se uma parte dela se afastasse também. Queria mais do que nunca a presença de Harry perto da sua. Mas ele apenas bagunçou seu cabelo como o habitual, e a encarou, com um olhar perdido.

–Me desculpe, senhorita, por ter tomado tanto o seu tempo. -Harry fala, e se afasta, indo embora, deixando Ginny confusa, e frustrada.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?? Comentem o que acharam!! Espero que tenham gostado :)
Enfim, até a próxima terça, gente!!
*3*



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