And If I Love You? escrita por Isah Larano


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

"Pelos deuses, eu nem mais lembrava dessa fic!" vocês devem ter pensado exatamente isso, quando virão a atualização, não é?
Hellooooo! My sweeties, DESCULPA, gente sério realmente me desculpem, demorei tanto! Culpem a escola, depois que voltei de viajem, minhas aulas voltaram e boom! Foi-se o tempo em que eu não tinha nada pra fazer. Mas prometo me esforçar e o próximo capítulo irá começar a ser escrito.
E cara eu amo muitão vocês! Com certezas os leitores mais perfeitos da vida! Então SEUS DIWOS, O CAPÍTULO É DEDICADO À VOCÊS:
♥Princess Hart (princesa, é uma honra. Bem-vinda!)
♥anjo desconhecido
♥sunshine (bem-vinda flor!)
♥Uma mente criativa (bem-vindaaa!)
♥Jujardim2015
♥TayGeek
♥Lariih Marano Lynch
♥Sininhoob (bem-vinda!!)
♥Laura Marrie Marano Lynch
*CAPA NOVA! EEEEEHHHHH Gente a capa foi feita pela linda da Dessa (RossyPrincess)♥
Sem mais delongas...
Boa leitura♥
P.S.: Me sigam no Twitter @moonlightlawra qualquer dúvida da fanfic ou informação das postagens, podem me perguntar por lá!



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Pov's Ally

O estado de Austin não era um dos melhores. Acredito que seja lá pelos bem piores.

— Quem é você? - Bufei. Ele repetirá isso pela vigésima vez seguida, e eu responderá a mesma coisa nas vinte vezes "Eu sou a Ally". - Eu queria falar com a Ally... Cadê ela? Você sabe aonde ela está?

Sentia seu sorriso brincar sobre suas covinhas. Aquilo era literalmente adorável! Em pensar que amanhã seu humor irracional irá voltar. Desejei que ele bebesse mais, só pelo menos por mais uma vez, para eu conseguir desfrutar mais de seus sorrisos, que eram excessivamente raros. Pelo menos os sinceros eram.

Desisti de explicar que eu era a Ally, e fui até seu encontro o ajudando a entrar em casa.

Coloquei um de seus braços apoiado sobre meus ombros e fui tentar pegar a garrafa de vodka, quando ele me impediu me beijando.

E foi como... Kabloom! O chão caiu de mãos dadas com minha mente e a única coisa que eu via era meu subconsciente dando piruetas como uma bailarina.

Estava em choque, enquanto ele me puxava para mais perto até nossos corpos se colarem, foi quando eu resisti, se eu dissesse que não queria estaria mentindo e ele não iria ao menos lembrar que eu existia no dia seguinte.

Seu gosto refrescante e alcoólico estava me deixando louca e eu cada vez mais puxava seus fios loiros para mais perto, eu me sentia presa a ele à cada toque seu sobre minha pele arrepiada, como uma necessidade que nunca seria o bastante para me satisfazer. 

Naquele momento eu não me importaria se ele cantasse Frozen para mim pelo resto da minha vida, não me importaria se ele se tornasse a nova Adele. Eu só queria fazer de tudo para obter a estranha e maravilhosa sensação de sentir seus lábios colados aos meus. Até que...

— Cassidy eu senti tanto a sua falta... 

Era óbvio. Eu era Cassidy novamente e na cabeça desnorteada dele, sempre seria. Aquilo me irritou de uma forma tão absurda o que me fez separar dele rapidamente fazendo que o mesmo desce um passo para trás parecendo tonto.

— É sou a Cassidy. Que lindo, até vejo os meus cabelos sedosos loiros. - Usei todo o sarcasmo que me restava passando as mãos pelos meus cabelos.

Ele sorriu se aproximando e essa foi a ótima deixa para eu conseguir pegar a garrafa de sua mão e sair correndo para cozinha. Ele riu como uma criança e veio atrás de mim batendo com a bancada.

Estava tão vulnerável, e parecia uma criança rindo abobadamente, mesmo se eu quisesse não conseguiria prolongar de forma alguma minha fúria. 

— Austin! - Bufei, com a atitude imatura do mesmo e fui ajudá-lo a levantar. 

Foi quando percebi. Ele estava sem um par de seus sapatos. Aonde diabos ele enfiou? Olhei ao redor da sala e cozinha mas não havia nada em nenhum lugar. Ah, como pode ser pior que uma criança? 

— Austin aonde é que você deixou seu sapato? - Perguntei ameaçadoramente. Estava irritada por algo tão insignificante como um beijo com ele, o que fez a raiva aumentar mais ainda. Ah, eu não compreendia minha mente, ela gritava em desapontamento por eu ser novamente Cassidy, mas eu me recusava a sentir algo por ele, recusava tudo o que me intrometia sobre esse passado, mas mesmo com tantos motivos para não vasculhar, eu sempre acabava agindo por impulso.

Observei ele abaixar a cabeça soltando risinhos, envergonhado. Suspirei fechando os olhos, já me preparando para escutar merda. Fiz um gesto com as mãos, para que ele prosseguisse.

— Eu o deixei sobre a escadaria... Mas não se preocupe... Quando minha princesa o encontrar irá vir atrás de mim.

Abri os olhos na mesma hora, passei meus dedos pelas têmporas tentando me controlar.

Escadaria? 

Austin continuava a rodopiar e a cantar versos desconhecidos de qualquer música. Minha cabeça latejava e eu já pensava em fazer um tutorial em "como matar bêbados". Comecei a pensar em alguma escadaria próxima, quando minha cabeça começou a trabalhar. A única escadaria por perto seria... A dá Sra. Scalise! Claro, ela adorava sentar lá e observar as pessoas que passavam pela frente de sua casa, sempre dando Bom dia.

— Ah sério? O problema é que sua princesa, já tem seus 87 anos de idade e já é muito bem casada. E tenho mais certeza ainda que não tolera pessoas rabugentas.

Ele me olhou confuso como se eu tivesse lhe falado a mais complicada conta de matemática. Bufei e deixei o assunto de lado. 

O olhei em espreita, me perguntando o que deveria fazer a seguir. Nunca havia cuidado de bêbados, muito menos beijado algum. 

— Olha Austin. Você fica aqui, ok? Apenas senta e fica aqui, está bem? Eu volto rápido, prometo. Não saía daqui! - Disse correndo para fora de casa.

Fui até a casa vizinha e comecei a correr pelo vasto jardim bem cuidado da Sra. Scalise. Até encontrar o par de All Star preto surrado, sobre as escadarias com um rosa dentro. Ah se a Sra. Scalise visse que ele cortou uma de suas rosas... Mas estava tão meigo, por meros segundos desejei que a rosa fosse pra mim. Mas então vi que sempre seria Cassidy, a loira, brilhante, bonita e animadora que é a maior sortuda no quesito "amor".

Suspirei e peguei o tênis, voltando o mais depressa possível ao lembrar que havia um bêbado na casa... Do bêbado. Entrei na casa esperando ver algo desastroso, mas o que me fez rir agarrada ao tênis foi Austin estirado ao chão cantando novamente Frozen.

— Eu... Nunca... Vou... Esquecer de você... Elsa. - Abafei o riso com as mãos enquanto continua a rir descontroladamente. - Eu sabia! Você é a minha princesa, sempre foi. 

Hein? 

Eu, princesa? 

Nem nos contos de fadas mais malucos.

Até perceber que eu segurava seu tênis, o arremessei para qualquer canto e sorri forçadamente.

— Austin, querido. Nem nos seus sonhos eu serei sua princesa, entende? Cassidy sempre vai estar aí ocupando esse lugar, loiro. - Disse para à criança na minha frente, colocando minhas mãos em seus ombros.

— Mas você é a Cassidy. E eu te amo.

Eu realmente não sei o que mais me doeu. Escutar que eu era Cassidy. Ou escutar que ele à amava. Fechei meus olhos implorando para acordar amanhã e esquecer tudo isso. Eu estava tão confusa comigo mesma, eu realmente queria não poder sentir algo por ele, mas a atração corria solta por dentre minhas veias, era incontrolável.

Dei-lhe uma das mãos e o ajudei a levantar, ele se apoiou em mim colocando sua cabeça sobre meus ombros. Minha boca azedou ao ver a quantidade de degraus. Dividia meu olhar entre a escada e Austin, o loiro quase dormia tranquilamente sobre mim. Seu rosto tão calmo e suave, parecia estar tão frágil que tudo o que queria naquele instante era abraçá-lo.

Suspirei e murmurei algo como "você consegue" começando à subir as escadas.

***

— Vem Cassy... 

— Austin eu já te falei que não sou a Cassidy, porra! - Grunhi tão raivosa deixando minhas bochechas vermelhas à mostra.

Fechei a porta do banheiro na cara do mesmo, escorrendo até o chão sobre ela. Eu realmente nunca mais gostaria de cuidar de bêbados. Faria de tudo para que o homem no qual meu casasse, não fosse um alcoólatra. 

Passei minhas mãos sobre meus cachos agora escuros e levantei indo até o closet do loiro. Ao entrar me deparei com dois enormes armários brancos um de cada lado da parede e um imenso corredor pela frente. Abri um dos armários e comecei a procurar por alguma calça de moleton, quando estava procurando nos cabides, um de meus anéis enroscou em algo rendado me deixando aflita. Quando fui tentar tirá-lo de meu dedo observei a peça branca longa e linda, lotada por brilhantes.

Claro o vestido de noiva de Cassidy. Pensei.

Se ele não conseguiu se desfazer de todas as outras coisas. Imagine do vestido no qual eles se lembrariam pra sempre. Uma angústia subiu por todo meu corpo me arrepiando. Se o acidente não tivesse acontecido, provavelmente os dois estariam felizes e casados, eu e Dallas só seríamos os exemplos de infelicidade e desgraça no mundo.

Deixei o vestido de lado e voltei a minha procura, achei uma típica calça cinza, fui até o outro armário e peguei uma blusa branca, apagando as luzes ao sair.

— Austin suas roupas estão aqui fora! Vou ao meu quarto e já volto, ok? - Gritei na esperança que ele estivesse mais sóbrio e deixei suas peças na cama saindo do quarto ao fechar a porta.

Caminhei até meu quarto e peguei tudo o que precisava para tomar banho, era a coisa na qual estava mais necessitava. Quando entrei por debaixo da água morna deixei todas as minhas preocupações de esvairem junto das pequenas gotículas. E me deixei pensar sobre a incrível sensação que os lábios de Austin Moon contém, um gosto indescritível. E foi como se meu corpo se acendesse momentâneamente ao lembrar de seus toques, me permiti sorrir enquanto ensaboava meu cabelo. Terminei o meu banho nunca deixando aquele sorriso cortante sair de meus lábios. Mas os flashes do que eu havia visto naquele porão se recusavam a sair de minha mente. Será que um dia voltaria lá? "Não! Ficou maluca?"

Casamento, noivado, vestidos, festas, acidentes, traumas...

Aonde é que eu fui me meter?

Eu até não poderia estar feliz se não fugisse, mas estaria fora de tudo isso, estaria fora dessa novela mexicana, Austin estaria fora de mim.

Me enrolei na toalha colocando minhas peças íntimas, logo depois meu pijama de unicórnios divido entre rosa e azul claro. Saí do banheiro e andei calmamente ao o quarto da frente, sorri ao entrar e ver Austin pensativo, foi quando o mesmo se desfez ao lembrar que ele poderia estar sóbrio.

— Hm... Austin? 

Ele se virou quase tropeçando com um sorriso bobo, e eu soltei a respiração que nem sabia que guardava.

Andei novamente ao seu encontro e o coloquei na cama, fechei as cortinas para o caso de no dia seguinte fazer o maior sol e piorar a ressaca, desci e peguei um copo da água junto de um remédio e coloquei sobre sua cômoda ao lado da cama. E para o final lhe coloquei uma máscara de dormir, quando já iria sair o mesmo segurou um dos meus braços.

— Cassidy...

Inspirei o ar arduamente, porque sabia que explodiria à qualquer momento.

—...Não se lembra. Ela foi tão egoísta ao ponto de lembrar sobre sua obsessão por Ally Dawson, mas não se deu ao menos o luxo de se lembrar que eu era a pessoa na qual ela dizia amar. E se ela amava mesmo, o que eu desacredito, lembraria que era noiva e não se encantaria por qualquer um no shopping. Eu literalmente me entreguei, quase perdi meu emprego por quase duas vezes, por conta da minha relação de aluna e professor, e o que eu ganho? "Quem é você?"

"Por minutos eu achei ser real e por segundos caí de um sonho que só poderia ser sonhado. Maldito dia em que ela resolveu pegar um avião e passar sua despedida de solteiro em Los Angeles com as amigas. No dia do casamento, todos estavam lá, a família, os amigos e até mesmo aqueles que você jurou odiar por toda a sua vida. Mas eu não me importava, só o fato de sair casado com a pessoas certa, já me fazia esquecer de todas as outras coisas. Foi então que polícias invadiram a cerimônia... Era tão óbvio, fazia-se mais de quarenta minutos seu atraso. Mas eu me recusava a aceitar, me recusava a entender que algo havia acontecido à ela... 

Ele parou olhando bem no fundo de meus olhos e instantaneamente tirou meus óculos falsos, com muito cuidado conseguiu tirar minhas lentes e as colocou sobre a palma de minha mão. Então sorriu, aquele seu sorriso enlouquecedor e eu me sentia tão fodidamente atraída. Suas órbitas na cor mel, me filtrando, como se pudesse ver dentro de mim, parecia-se desfrutar e eu me sentia como se estivesse nua. Aqueles olhos sugavam minha alma e me levavam aos lugares mais obscuros, jogando fora meu senso de realidade. Estava tão elétrica, ele disse tudo para mim, havia se aberto comigo! Mesmo que ainda não estivesse totalmente sóbrio, não estava mais tão bêbado.

— Boa noite...

Surpreendi-me ao conseguir dizer num sussurro audível, sorri constrangida e não hesitei em sair o mais depressa possível, com os pulmões funcionando dificilmente, minha respiração estava entrecortada. Céus o que ele fazia comigo?

Quando finalmente senti meu corpo descarregar sobre o colchão macio, me embrulhei no edredon.

Sentia a raiva ainda ali por Austin me confundir, mas mesmo assim aquele sorriso insistia em permanecer, muitas vezes deixando minhas bochechas doloridas. Austin estava tão diferente e eu realmente pedi para que um dia ele conseguisse ficar assim não só quando bebesse demais. E mais uma vez senti o loiro ocupar todos os meus pensamentos como era de se prever. 

Coloquei meus dedos sobre meus lábios e senti meu sorriso se alargar ao lembrar do seu gosto. Era pedir demais por mais um?

Tudo aquilo era tão incerto. E por um lado sentia a culpa transbordar de dentro de mim, por outro não me arrependia de ter feito ou sentido quando aconteceu.

Cassidy fora tão boa comigo... Olha a maneira que eu retribuía. 

Mas ele sofria tanto consigo mesmo. Oh, será possível uma pessoa precisar de um porre, para conseguir dizer tudo que sente? Eu sabia que ele sempre fora assim desde o acidente, mas aquilo mexia comigo e tudo o que eu fazia era pensar, pensar e pensar. Eu iria em busca de um emprego, o mais rápido possível, quem sabe assim com a cebeça ocupada em outras coisas,  Austin Moon sairia de meus devaneios.

Prometi à mim mesma que esqueceria ao dormir, iria pelo menos tentar o impossível.

Virei-me para um lado e apaguei a luz do abajur. 

***

Abri os olhos repentinamente ao sentir algo colado às minhas costas... Ou melhor alguém.

No próximo capítulo...

— AUSTIN?! 

— O que significa isso?

***

— Lucy, você sabe de alguma coisa? 

— Não, não senhor.

— Nós iremos achá-la, nem que isso seja a última coisa que eu faça na minha vida.

***

— Ally, preciso falar com você.

— O que você faz aqui?

— Baker...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Amaram?
Comentem por favor! Eu realmente preciso saber o que vocês estão achando sobre a fanfic para poder continuar.
Então leitores fantasmas que gostam da fic, apareçam! Eu não mordo amores, pelo contrário amo conversar com vocês!
E só mais uma coisinha, qual foi seu momento favorito da fic, desde o capítulo 1 até agora? Respondam nos comentários.
Kisses Of Kisses
— Isah Larano♥