No Ritmo escrita por JéChaud


Capítulo 63
A Volta


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores, Como estão??!!!
Aqui vai mais um capítulo com muitooo carinho pra vocês ♥ ♥ ♥
Obrigada genteeeeeee sério mesmo, vocês são incriveis, muito obrigada de verdade pelos comentários, favoritos, pelo carinho ♥ ♥ ♥



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Seu Sousa coçou a cabeça passando a outra mão sobre o rosto como se isso lhe clareasse as idéias,sua vontade era que a filha seguisse a carreira dele, e futuramente representasse a empresa ao lado do Fabio, onde finalmente os Sousa e os Boa Pintas estariam juntos, unidos, mas tinha acabado de perceber que iria perde-lá para sempre se persistisse nisso. Passou o olhou sobre todos no local, e parou por fim no dela, com um aperto no coração sua voz veio a tona.

— Não é o que sonhei pra você Monica, tenho sonhos muito mais ambiciosos, você poderia ser uma grande administradora, muito dinheiro filha, com um moço que realmente te ama ao seu lado...

— Pai...

— Sim, eu sei, eu sei, que não é o que você quer, então que seja, contanto que você seja muito feliz. Acima da minha ambição, vem sua felicidade filha, vem cá – Ele a chamou abrindo os braços.

Monica não acreditou no que estava ouvindo, achou que explodiria de felicidade, e correu para o abraço do pai, Marcos e Luisa assistiram a tudo com um sorriso nos lábios, com certeza isso ficaria para história.

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Monica abraçou seu pai e em seguida sua mãe os envolveu em um que uniu os três, após se soltar desse enlaço, correu para  oMarcos, o abraçou tão forte que se tivesse um pouquinho mais de jeito poderia ter quebrado pelo menos uma parte da costela dele.

— Professor. Eu nem sei o que dizer... – Ela começou, sendo interrompida por ele.

— Não precisa Moniquinha, esse seu sorriso no rosto já vale a pena. Desculpa se eu tive que esperar você aprender algumas coisas para só então contar que não tiha cancelado sua inscrição. Era preciso que você percebesse o valor das coisas que temos... – Marcos tentou explicar.

— Professor, não precisa se explicar, eu mereci realmente passar por isso, eu achava que tudo tinha que ser do meu jeito e agora eu percebi que não é bem assim – Monica sorriu lacrimejando.

— Fico feliz que tenha percebido, por que não corre e manda mensagem pro meu aluno especial, avisando que amanhã vocês embarcam? – Marcos perguntou se ajeitando para ir embora.

— Eu te amo Marcos – Monica o abraçou novamente – Obrigada de coração.

— Eu que te amo Moniquinha, você é minha filhinha, não se esqueça – Marcos a respondeu sorridente – Agora já vou – E seguiu para se despedir dos pais dela.

Monica correu para o quarto e se jogou na cama, alcançou o celular e digitou com sua habilidade veloz uma mensagem para o Cebola.

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Ela acordou anestesiada, se não olhasse as mensagens enviadas ao amado na noite anterior, acharia que tudo isso era um sonho. Levantou calmamente e foi se arrumar, antes de viajarem, repassariam a coreografia na frente do Marcos para ele aprovar. Tomou um banho tranqüilo, e se permitiu sonhar um pouco, fechava os olhos e imaginava ela sendo aprovada diante de uma platéia que a assistia aplaudindo, jurava que podia ouvir a gritaria e as ovações de longe.

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Cebola tinha levantado cedo, ficou em um pousadinha perto da praia, desejou que a Monica estivesse pronta já para tomarem café da manhã juntos, e curtirem um pouco da praia uma vez que o vôo sairia somente as 21 horas.

Visto que ela demoraria, ele se arrumou e foi caminhar um pouco na praia, admirado em como o Rio de Janeiro realmente era lindo parou em um quiosque para tomar alguma coisa. Imaginou como deveria ser a casa da Monica já que as da redondeza eram muito nobres. Agradeceu mentalmente por ontem ela ter desistido da ideia de o apresentar aos pais dela, ele tinha medo de estragar novamente a chance que seu pai lhe concedeu com muito custo, de ir prestar a prova, e conseguiu a convencer a deixar essas apresentações para outro dia.

Tinha combinado de a encontrar na casa do Marcos, e assim o fez, perto das 14 horas caminhou tranquilamente pelas ruas de Copacabana até chegar em frente a uma casa grande com portões brancos e dois cachorros pretos que contrastavam com o portão deitados no quintal da frente, dormindo sob o Sol.

Ia tocar a campainha, ia mesmo, mas ouviu uma voz que lhe despertou o interesse, virou calmamente bem a tempo de ver o Fabinho estacionando o carro na casa ao lado. A mansão possuía aproximadamente três andares, pintados em um tom amarelado, o quintal da frente era grande o suficiente para caber a ONG inteira dentro. Ao sair do carro ele bateu a porta e voltou para checar quem o observava pelo portão.

— Ah... Se não é o tal salsinha, coentro... Como é seu nome mesmo? – Fabio indagou com ar de desdém. – Bonita minha casa né? Pode admirar a vontade, só não entra porque tem alarme ta? 

Cebola o observou quieto de braços cruzados.

— Vai me dizer que veio tentar convencer a Monica a voltar, ou coisa do tipo, e vai pedir ajuda do professor porque não consegue fazer nada direito sozinho? – Fabio continuou a provocar saindo novamente pelo portão e se aproximando do Cebola.

— Fabio, que bom que te encontrei, tenho um papo pendente contigo... E meu nome é Cebola. – Ele respondeu ajeitando os cabelos.

— Vejamos, que papo interessante teria um... Digamos... Qualquer, comigo? – Fabio perguntou girando a chave do carro nas mãos.

— Toma cuidado com o que fala, não sou da tua laia – Cebola se defendeu.

— Vamos, não tenho todo tempo não, diferente de você tenho coisas interessantes para fazer – Fabio pediu o acelerando.

— É o seguinte, a Monica está indo embora comigo, e se eu souber que moveu uma pena pra isso dar errado, acabo com você – Cebola ameaçou de cara fechada.

— Como assim, você só pode estar de brincadeira – Fabio tentou se manter imóvel.

— Não te interessa como nem porque, a questão é que se eu souber de algo eu volto Fabio, e eu volto mesmo. Vou fazer você se arrepender de cada coisa que fizer – Cebola concluiu o olhando nos olhos.

Fabinho o encarou por um tempo e segundos depois não conseguiu mais sustentar o olhar.

— Ela não escolheria isso, preferir um futuro incerto com você, do que a estabilidade comigo? Só pode estar louca – Fabinho se indignou.

— Não brinca com a sorte, que estou louco para te deixar com o outro olho roxo – Cebola respondeu se estressando - Bom meu papo com você era esse, já está dado o recado, não pague pra me ver nervoso, ah e ve se aprende a gastar esse dinheiro que tem e compra um carro menos barulhento.

Fabio coçou a cabeça nervoso, e entrou novamente no quintal pisando firme, fechou o portão com força fazendo a estrutura de ferro estremecer e entrou em casa deixando o Cebola para trás.

Cebola respirou fundo e tornou ao propósito inicial, tocou a campainha e foi atendido pelo Marcos que sorriu ao vê-lo.

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Beirava as 19 horas quando chegaram ao aeroporto e se despediram do Marcos, estava um friozinho cortante e Monica precisou de ajuda para carregar as malas. Sentaram no banco de espera para o chek-in.

— Ah, quase me esqueci – Cebola falou abrindo sua mochila – Isso é seu – Ele a entregou uma sacola.

— O que é isso? – Monica questionou abrindo rapidamente. – Não acredito, eu achei que ninguém tinha guardado.

Monica abraçou sua sapatilha antiga sorrindo.

— É a Maga e a De recolheram e guardaram – Cebola contou mexendo no celular.

— Como as amo – Monica sorriu vendo as outras coisas que lembrava claramente de ter jogado no meio da rua.

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— Mo, cheguei a pensar que tinha te perdido pra sempre sabia? – Cebola contouuma vez já sentados nas suas poltronas esperando a saída do vôo.

— Eu também pensei, quando tentei te procurar e não te achei. Achei até que já tinha me trocado – Monica contou pousando sua cabeça no peito dele.

— Te trocar? Hahaha, cara você não tem noção do que sinto por você, se tivesse jamais falaria isso – Ele concluiu a beijando.

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A viagem foi tranqüila com um pouco de turbulência quando se aproximaram da pista de pouso, assim que Monica pegou as malas viu as amigas paradas a esperando do outro lado e saiu correndo em direção a elas, deixando o Cebola para carregar exatamente tudo.

— Ahhhhhhhhhhhhhhh que saudade – Monica gritou abraçando as duas ao mesmo tempo.

— Mo – Magali se emocionou – Que saudade, nossa, parece que faz uma eternidade que não te vejo, como está?

— Estou ótima e vocês meninas? Quer dizer eu estava péssima em um dia ai acordei no outro e tudo deu certo, não acredito que estamos juntas novamente – Monica deu pulinhos de alegria.

Cebola observava tudo de longe sorrindo ao lado do Xaveco que tinha as levado até lá.

— Conseguiu em careca, a trouxe de volta – Xaveco bateu em suas costas.

— Velho, não podia desistir dela. – Cebola concluiu. - Tinha que traze-lá.


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Notas finais do capítulo

que tenham gostado ♥
Se puderem deixem suas opiniões, são sempre super mega bem vindas ♥

“No pares, no pares, no, no pares nunca de soñar ♪” No pares - RBD

Beijinhos e espero vocês no próximo capítulo ♥ ♥ ♥



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