No Ritmo escrita por JéChaud
Notas iniciais do capítulo
Olá meus amores, Como estão??!!!
Aqui vai mais um capítulo com muitooo carinho pra vocês ♥ ♥ ♥
Obrigada genteeeeeee sério mesmo, vocês são incriveis, muito obrigada de verdade pelos comentários, favoritos, pelo carinho ♥ ♥ ♥
Seu Sousa coçou a cabeça passando a outra mão sobre o rosto como se isso lhe clareasse as idéias,sua vontade era que a filha seguisse a carreira dele, e futuramente representasse a empresa ao lado do Fabio, onde finalmente os Sousa e os Boa Pintas estariam juntos, unidos, mas tinha acabado de perceber que iria perde-lá para sempre se persistisse nisso. Passou o olhou sobre todos no local, e parou por fim no dela, com um aperto no coração sua voz veio a tona.
— Não é o que sonhei pra você Monica, tenho sonhos muito mais ambiciosos, você poderia ser uma grande administradora, muito dinheiro filha, com um moço que realmente te ama ao seu lado...
— Pai...
— Sim, eu sei, eu sei, que não é o que você quer, então que seja, contanto que você seja muito feliz. Acima da minha ambição, vem sua felicidade filha, vem cá – Ele a chamou abrindo os braços.
Monica não acreditou no que estava ouvindo, achou que explodiria de felicidade, e correu para o abraço do pai, Marcos e Luisa assistiram a tudo com um sorriso nos lábios, com certeza isso ficaria para história.
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Monica abraçou seu pai e em seguida sua mãe os envolveu em um que uniu os três, após se soltar desse enlaço, correu para oMarcos, o abraçou tão forte que se tivesse um pouquinho mais de jeito poderia ter quebrado pelo menos uma parte da costela dele.
— Professor. Eu nem sei o que dizer... – Ela começou, sendo interrompida por ele.
— Não precisa Moniquinha, esse seu sorriso no rosto já vale a pena. Desculpa se eu tive que esperar você aprender algumas coisas para só então contar que não tiha cancelado sua inscrição. Era preciso que você percebesse o valor das coisas que temos... – Marcos tentou explicar.
— Professor, não precisa se explicar, eu mereci realmente passar por isso, eu achava que tudo tinha que ser do meu jeito e agora eu percebi que não é bem assim – Monica sorriu lacrimejando.
— Fico feliz que tenha percebido, por que não corre e manda mensagem pro meu aluno especial, avisando que amanhã vocês embarcam? – Marcos perguntou se ajeitando para ir embora.
— Eu te amo Marcos – Monica o abraçou novamente – Obrigada de coração.
— Eu que te amo Moniquinha, você é minha filhinha, não se esqueça – Marcos a respondeu sorridente – Agora já vou – E seguiu para se despedir dos pais dela.
Monica correu para o quarto e se jogou na cama, alcançou o celular e digitou com sua habilidade veloz uma mensagem para o Cebola.
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Ela acordou anestesiada, se não olhasse as mensagens enviadas ao amado na noite anterior, acharia que tudo isso era um sonho. Levantou calmamente e foi se arrumar, antes de viajarem, repassariam a coreografia na frente do Marcos para ele aprovar. Tomou um banho tranqüilo, e se permitiu sonhar um pouco, fechava os olhos e imaginava ela sendo aprovada diante de uma platéia que a assistia aplaudindo, jurava que podia ouvir a gritaria e as ovações de longe.
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Cebola tinha levantado cedo, ficou em um pousadinha perto da praia, desejou que a Monica estivesse pronta já para tomarem café da manhã juntos, e curtirem um pouco da praia uma vez que o vôo sairia somente as 21 horas.
Visto que ela demoraria, ele se arrumou e foi caminhar um pouco na praia, admirado em como o Rio de Janeiro realmente era lindo parou em um quiosque para tomar alguma coisa. Imaginou como deveria ser a casa da Monica já que as da redondeza eram muito nobres. Agradeceu mentalmente por ontem ela ter desistido da ideia de o apresentar aos pais dela, ele tinha medo de estragar novamente a chance que seu pai lhe concedeu com muito custo, de ir prestar a prova, e conseguiu a convencer a deixar essas apresentações para outro dia.
Tinha combinado de a encontrar na casa do Marcos, e assim o fez, perto das 14 horas caminhou tranquilamente pelas ruas de Copacabana até chegar em frente a uma casa grande com portões brancos e dois cachorros pretos que contrastavam com o portão deitados no quintal da frente, dormindo sob o Sol.
Ia tocar a campainha, ia mesmo, mas ouviu uma voz que lhe despertou o interesse, virou calmamente bem a tempo de ver o Fabinho estacionando o carro na casa ao lado. A mansão possuía aproximadamente três andares, pintados em um tom amarelado, o quintal da frente era grande o suficiente para caber a ONG inteira dentro. Ao sair do carro ele bateu a porta e voltou para checar quem o observava pelo portão.
— Ah... Se não é o tal salsinha, coentro... Como é seu nome mesmo? – Fabio indagou com ar de desdém. – Bonita minha casa né? Pode admirar a vontade, só não entra porque tem alarme ta?
Cebola o observou quieto de braços cruzados.
— Vai me dizer que veio tentar convencer a Monica a voltar, ou coisa do tipo, e vai pedir ajuda do professor porque não consegue fazer nada direito sozinho? – Fabio continuou a provocar saindo novamente pelo portão e se aproximando do Cebola.
— Fabio, que bom que te encontrei, tenho um papo pendente contigo... E meu nome é Cebola. – Ele respondeu ajeitando os cabelos.
— Vejamos, que papo interessante teria um... Digamos... Qualquer, comigo? – Fabio perguntou girando a chave do carro nas mãos.
— Toma cuidado com o que fala, não sou da tua laia – Cebola se defendeu.
— Vamos, não tenho todo tempo não, diferente de você tenho coisas interessantes para fazer – Fabio pediu o acelerando.
— É o seguinte, a Monica está indo embora comigo, e se eu souber que moveu uma pena pra isso dar errado, acabo com você – Cebola ameaçou de cara fechada.
— Como assim, você só pode estar de brincadeira – Fabio tentou se manter imóvel.
— Não te interessa como nem porque, a questão é que se eu souber de algo eu volto Fabio, e eu volto mesmo. Vou fazer você se arrepender de cada coisa que fizer – Cebola concluiu o olhando nos olhos.
Fabinho o encarou por um tempo e segundos depois não conseguiu mais sustentar o olhar.
— Ela não escolheria isso, preferir um futuro incerto com você, do que a estabilidade comigo? Só pode estar louca – Fabinho se indignou.
— Não brinca com a sorte, que estou louco para te deixar com o outro olho roxo – Cebola respondeu se estressando - Bom meu papo com você era esse, já está dado o recado, não pague pra me ver nervoso, ah e ve se aprende a gastar esse dinheiro que tem e compra um carro menos barulhento.
Fabio coçou a cabeça nervoso, e entrou novamente no quintal pisando firme, fechou o portão com força fazendo a estrutura de ferro estremecer e entrou em casa deixando o Cebola para trás.
Cebola respirou fundo e tornou ao propósito inicial, tocou a campainha e foi atendido pelo Marcos que sorriu ao vê-lo.
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Beirava as 19 horas quando chegaram ao aeroporto e se despediram do Marcos, estava um friozinho cortante e Monica precisou de ajuda para carregar as malas. Sentaram no banco de espera para o chek-in.
— Ah, quase me esqueci – Cebola falou abrindo sua mochila – Isso é seu – Ele a entregou uma sacola.
— O que é isso? – Monica questionou abrindo rapidamente. – Não acredito, eu achei que ninguém tinha guardado.
Monica abraçou sua sapatilha antiga sorrindo.
— É a Maga e a De recolheram e guardaram – Cebola contou mexendo no celular.
— Como as amo – Monica sorriu vendo as outras coisas que lembrava claramente de ter jogado no meio da rua.
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— Mo, cheguei a pensar que tinha te perdido pra sempre sabia? – Cebola contouuma vez já sentados nas suas poltronas esperando a saída do vôo.
— Eu também pensei, quando tentei te procurar e não te achei. Achei até que já tinha me trocado – Monica contou pousando sua cabeça no peito dele.
— Te trocar? Hahaha, cara você não tem noção do que sinto por você, se tivesse jamais falaria isso – Ele concluiu a beijando.
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A viagem foi tranqüila com um pouco de turbulência quando se aproximaram da pista de pouso, assim que Monica pegou as malas viu as amigas paradas a esperando do outro lado e saiu correndo em direção a elas, deixando o Cebola para carregar exatamente tudo.
— Ahhhhhhhhhhhhhhh que saudade – Monica gritou abraçando as duas ao mesmo tempo.
— Mo – Magali se emocionou – Que saudade, nossa, parece que faz uma eternidade que não te vejo, como está?
— Estou ótima e vocês meninas? Quer dizer eu estava péssima em um dia ai acordei no outro e tudo deu certo, não acredito que estamos juntas novamente – Monica deu pulinhos de alegria.
Cebola observava tudo de longe sorrindo ao lado do Xaveco que tinha as levado até lá.
— Conseguiu em careca, a trouxe de volta – Xaveco bateu em suas costas.
— Velho, não podia desistir dela. – Cebola concluiu. - Tinha que traze-lá.
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que tenham gostado ♥
Se puderem deixem suas opiniões, são sempre super mega bem vindas ♥
“No pares, no pares, no, no pares nunca de soñar ♪” No pares - RBD
Beijinhos e espero vocês no próximo capítulo ♥ ♥ ♥