Um momento mágico escrita por diandragmm


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá leitor, espero que goste desta OneShoot sobre Zelena e sua filha, além de Robin e Regina. Se vocês gostarem, comentem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662416/chapter/1

Após a decisão de Regina e Robin te deixarem Zelena ver a filha somente sob supervisão. Zelena apenas respirou fundo segurou o ar e se deixou levar pelo sorriso cativante que sua “feijão verde” (como carinhosamente a apelidou) e segurar sua filha no colo.

- Hey, meu feijãozinho verde! Aqui é a mamãe!

E a garotinha apenas mexia os braços e tentava apenas tocar o rosto da mãe.

Os olhos de Zelena se encheram de lágrimas e ela apenas olhava para cima e sorria, afinal ela jamais tinha tido alguém totalmente dela. E apesar de Robin fazer parte da concepção de sua filha, ela sentia que ela lhe pertencia.

- Precisamos ir agora Zelena. – disse Robin.

- Me deixe eu segurar ela mais um pouco, por favor. – pediu Zelena.

- Não dá agora, Zelena. Temos que sair e você sabe as regras.

Zelena respirou fundo, mas compreendeu, ela entregou sua filha nos braços de Robin e desapareceu numa fumaça verde.

- Achei que seria mais difícil... – disse Regina

- Eu acho que você foi ótima. – disse Robin com um beijo na testa de Regina.

Xxx

Zelena decidiu que tinha que tomar um ar, respirar fundo e ir para as docas.

Ela simplesmente precisava daquele ar, um ar diferente, um ar com cheiro de mar.

Tudo fora completamente diferente do que ela havia planejado, ela jamais havia pensando que Regina viria atrás de Robin. Que Robin ficaria ao lado de Regina. E que ela ficaria trancada por um tempo dentro daquele hospital horrível. Que se afeiçoaria a sua filha. E que quando tivera a chance de escapar. Ela simplesmente não conseguiu. Enfim, por um lado Regina estava certa. Ela não poderia separar sua filha do pai, não era certo, não era justo. Eram tantas dúvidas em sua cabeça. Tantos acontecimentos e tantos planos que não deram certo. Ela só queria ter alguém que a amasse, que a compreendesse do seu jeito “Zelena” de ser, mas ela sabia que existiam regras e que elas precisariam ser cumpridas para que ela pudesse cuidar de sua filha. Então ela simplesmente fechou os olhos e fez alguns exercícios de respiração.

Xxxx

Algumas semanas depois....

Zelena estava radiante, havia acordado melhor impossível, ela estava hospedada no Granny’s e sabia que hoje era um daqueles dias especiais....um dos dias em que ela poderia passar ao lado de seu “feijãozinho verde”

Ela acordou colocou seu chapéu olhou-se no espelho e disse:

“Melhor impossível!”

Desceu as escadas pediu um café para a Granny’s:

- Por gentileza um café sem muito açúcar por favor.

- Hum...

- Isso eu devo considerar um sim?

- Hum... (Granny pegou um copo e entregou a Zelena)

- Obrigada, velhota! Digo Sra. Granny.

E saiu tão rapidamente que a Granny nem teve tempo de resmungar.

E o céu estava lindo aquele dia. Seria o mundo conspirando a seu favor? Pela primeira vez? Pensava ela.

Eram aproximadamente dez horas da manhã quando bateu na casa da Regina:

- Oi. Tchau. Cadê a minha filha?

- Olá bom dia para você também, Zelena. Como tem passado? Ótima eu espero...

- Muita conversa Regina...cadê minha filha?

- Está lá em cima com Roland...só que ela está dormindo.

- Serei silenciosa. Em seguida pendurou o casaco e o chapéu e correu para ver sua filha.

Ao encostar a mão na porta ela viu que Roland olhava curioso para a bebê, sentado na cadeira de balanço que ficava ao lado do berço. Ele tentava entender....e olhava e perguntava:

- Mas ela é tão pequenininha, como pode? Será que eu já fui assim também? E ele segurava a mão da bebê fazendo carinho lentamente. Zelena precisava fotografar isso então pegou o celular e tirou uma foto de longe. Ela queria guardar esse momento para mostrar isso para a filha futuramente.

Então, ela decidiu entrar mas não queria assistir Roland...então bateu lentamente três vezes na porta.

Roland olhou assustado porém depois que viu que era Zelena...decidiu perguntar a ela algumas coisas:

- É verdade que você é mãe da minha irmã? Será que pode me dizer porque ela é tão pequena? E porque você tentou me matar na floresta? Ainda não entendi....olhando para você agora...não parece tão malvada;

- Bem são muitas perguntas, Roland mas vamos lá. Primeiro, sim eu sou mãe da sua irmã, ela é pequena porque ela nasceu a poucos meses e porque eu não estava no meu juízo perfeito quando tentei de matar...então me perdoe.

- Ahhhhhhhhhhhhhh tá. – disse ele respondendo sorrindo. – Não tudo bem...já esqueci agora. Eu preciso ir. Tchau.

- Tchau

- Tchau irmãzinha! – disse se despedindo com um beijo na testa da bebê.

E acenou para Zelena e saiu.

Agora Zelena tinha uma manhã e uma tarde inteira só dela e a filha, ela já havia pensado em algumas coisas para fazer, só precisava que desse tempo de tudo.

Todas as vezes que ela encontrava a filha fazia diversos planos, cada dia uma atividade diferente. E hoje ela havia pensado em ler uma história a ela, alimentá-la, tomar um sol na parte de fora de casa de Regina e cantar para ela dormir....enfim muitos planos.

Então a primeira coisa que Zelena fez foi sentar na cadeira de balanço e olhar sua filha, ela observava a bebê dormindo com sua barriguinha levando e descendo lentamente. Apoiada sobre o berço ela começou mexer na mão de sua filha e que acidentalmente soltou um espirro.

- Saúde. – Zelena disse.

Enquanto isso ela fazia carinho em todo o corpo da bebê e principalmente na cabeça, ela ainda era carequinha, mas esperava que ela tivesse os cabelos ruivos iguais ao dela...para quando ela estivesse maior...Zelena pudesse pentear estes cabelos assim como sua mãe fazia.

Então...minutos depois sua filha acordou...ela foi abrindo os olhos lentamente bem devagar, resmungava algumas coisas sem sentidos e assim que os olhos dela chegaram em Zelena ela começou a sorrir e a mexer as mãozinha, como se tentasse pedir:

- Vem cá mamãe, eu quero te dar um abraço de bom dia.

E então Zelena sorriu de volta e em seguida pegou sua filha lentamente do berço, ela ainda abria e fechava os olhos, mas começava a fazer alguns movimentos com a boquinha como se quisesse uma chupeta ou uma mamadeira.

Zelena começou a procurar uma mamadeira ou a chupeta, segurando a bebê no colo.

E vasculhou o trocador da bebê e conseguiu achar uma chupeta.

Ela colocou delicadamente na boca da bebê e encheu de carinho, enquanto observava a boquinha da bebê fazendo aquele movimento fofo. Ficava encantada vendo sua filha.

Minutos depois, ela decidiu que era hora de amamentar sua filha, segurou sua bebê que estava completamente com a atenção voltada para a mãe.

E sentou na cadeira de balanço e começou amamenta-la, havia tempos que ela havia feito isso, sempre (todos os dias) ela tinha que tirar o leite com a bomba para deixar na mamadeira para a Regina ou Robin alimentá-la durante a noite, mas hoje ela tinha que ter esse “luxo” e sentir sua filha grudada nela. Ela segurava a mãozinha dela passava a mão no cabelo dela enquanto sentia essa ligação maravilhosa entre mãe e filha.

Após a amamentação, ela levantou a bebê e começou fazer aqueles movimentos de arrotar, ela batia lentamente nas costas da bebê.

Zelena achou que deveria trocar a roupa da bebê, foi até o trocador que havia uma gaveta de roupas, viu um macacão decidiu colocá-lo, porém mudou a cor dele de rosa para verde.

- Bem melhor não é minha alegria?

Trocou a bebê e decidiu descer as escadas e deu de cara com a Regina:

- Aonde você vai com ela? – perguntou.

- Lá fora do jardim, se quiser fazer companhia.

- Não...dispenso, mas estamos observando você, eu e Robin.

- .... - Zelena ficou calada e saiu.

Ela havia pego um lençol para colocar sua bebê no chão ao seu lado e ambas ficaram deitadas por poucos minutos tomando aquele sol da manhã. Zelena estava virada observando cada olhar de sua filha, ora parceria que ela olhava o sol (com os olhos quase fechando) ora olhava uma joaninha no jardim e ora olhava para o rosto dela. Ela via as expressões da filha com muita risada e orgulho.

Quando deu uns 20 minutos ela decidiu, voltar para dentro e foi surpreendida com Robin na porta:

- Você não pode deixá-la tanto tempo no sol, é perigoso!

- Ficamos vinte minutos somente, larga a mão de ser... – a vontade era de usar magia – mas ela se conteve afinal ela estava lutando dia após dia para ser uma pessoa melhor - ... tão careta!

- Zelena...

E ao ver o pai a bebê começou a dar risada.

- A sua carinha desmancha qualquer fala do papai – disse brincando com a filha.

- Você já verificou se ela precisa ser trocada, Zelena? – perguntou Robin.

- Claro que sim....quando mudei aquela roupa horrível que ela estava usando.

- Bem...ela já comeu?

- Claro eu a amamentei antes mesmo de sairmos. Já acabou o interrogatório? Obrigada.

Zelena subiu com a filha para o quarto.

E ela sentia que era hora de sua filha dar uma dormida, então ela decidiu fazer duas coisas que a fizessem dormir:

A primeira foi ler uma história para ela, a história que ela fazia parte: O Mágico de Oz, então pegou sua bebê no colo pegou sua chupeta e começou com aquele famoso:

“Once Upon a Time....ou em outras palavras...Era uma vez......em um reino muito distante...”

Zelena apenas contou um trecho da história e via os olhos de sua pequena entretidos a todo momento.

“Você, gostou da história bebê?” Ela perguntando mesmo sabendo que não haveria resposta, mas para a surpresa de Zelena ela respondeu com aquele sorriso gostoso.

- Então minha pequena, acho que você precisa descansar um pouco agora...a mamãe cantará uma música para você, Zelena pegou a bebê no colo a enrolou como num canguru, para ficar agarrada ao seu corpo e começou:

“ Dorme minha pequena, não vale a pena, despertar...

Dorme minha pequena, não vale a pena, despertar...

Eu vou sair por aí a fora atrás da aurora mais serena”

https://www.youtube.com/watch?v=uekJdQUngqA

E então ela viu os olhos de sua garotinha fechando e respirando fundo assim como ela, decidiu fechar os olhos também e adormeceu”

Na parte de baixo da casa Regina e Robin conversavam:

- Ué....não acha que está silencioso demais lá em cima?

- Na verdade está Regina....será que não vale a pena darmos uma subida?

Então ambos subiram as escadas e a porta do quarto da bebê estava encostada e Roland estava passando do lado quando chamou Robin:

- Papai....shiu elas estão dormindo! – disse colocando a mão na boca para tampá-la.

- Obrigado por avisar little man.

Regina observava a cena de longe e não sabia se ficava com uma pitada de inveja ou feliz em ver a sobrinha e a irmã juntas:

- As vezes eu queria ter essa sensação de ser mãe pelo menos uma vez de um bebê que não seja de outra pessoa. – disse chateada.

- Mas Regina, quem disse que você não terá?

- Robin! Você sabe do meu problema.

- Mas vivemos em um mundo de contos de fadas, todas as coisas impossíveis podem acontecer. Eu acredito que você viverá este dia, pelo menos uma vez na vida. Hope nunca pode faltar dentro de nós.

- Você está sendo tão Snow....Robin – disse Regina rindo.

Robin beijou a testa da Regina que estava com o braço encostado apoiada no ombro dele.

- Está esfriando Robin, como elas estão dormindo acho que seria legal pegar uma manta e cobrí-las.

Regina abriu a cômoda do quarto da bebê e pegou uma manta e colocou sobre Zelena e a bebê. E falou baixo:

- Eu realmente espero que essa criança, mude você e assim como Henry me mudou e fez com que eu pudesse ser uma pessoa melhor. E saiba que acima de tudo você tem uma família, confusa, mas uma família, vocês duas não estarão sozinhas. Não se dependerem de mim.

E em seguida Regina apagou a luz e encostou a porta do quarto.

Zelena abriu rapidamente os olhos sorriu, deu um beijo na cabeça de sua bebê, respirou fundo e voltou ao dormir.

E isso foi apenas um momento mágico, na vida de Zelena, Regina e sua bebê.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Leitor? O que achou da história valeria a pena virar uma fanfic, o que vocês acham!?
Comentem!