Head or Heart - vida nova escrita por Nathaly Switt


Capítulo 27
As perdas


Notas iniciais do capítulo

Hello peoples... saudades? Demorou mas chegou, o último Cap da parte dois da nossa fic. Bom, pra quem gosta de acompanhar minhas fics, quero que saibam que agora irei continuar a escrever as herdeira, e quanto a era Head or Heart, bom, ainda não é o fim dela. Mas isso será uma surpresa pra um futuro bem próximo.

Bem é isso, obrigada por todos os contents, por favoritarem, vocês me incentivaram muito com isso, muito obrigada mesmo. AMO VOCÊS DEMAIS.

Boa leitura...



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Acordei com Killian me chacoalhando e me chamando pelo meu segundo nome. Eu havia dormido durante o caminho de volta para a casa.

— Amor! Chegamos - ouvia ele falar.

Abri os olhos devagar, para poder me acostumar com a claridade, a Sol já estava brilhando de maneira mais forte pelo fato de ser umas sete, quase oito da manhã. Depois de todos aquele alvoroço me convenci a mim mesma que eh merecia um pouco de atenção, fiz uma cara de manha e estiquei meus braços em direção a Killian, mostrando que eu queria que ele me carregasse. Ele me olhou de maneira incrédula mas ligou soltou uma risada.

— Acho que acostumei você mal - ele disse enquanto me carregava. Nem liguei, eu sabia que ele estava brincando.

— Até parace que você não gosta de carregar a cabeça quente - falei em tom provocativo e ele então abriu a porta com dificuldade.

— Agora admite? - arqueou as sobrancelhas - Surpresa - falou ainda com os olhos fixos nos meus e então um barulho de uma fraca explosão tomou conta do local. Estava chovendo confete na minha sala.

— OLHA ELA! - Regina gritou vindo correndo em minha direção, Killian me colocou no chão mesmo hesitando um pouco, para que eu pudesse abraçar minha amiga - Sei que esse comentário estraga o momento mas - ela começou a falar ainda abraçando minha pessoa - Não faz mas isso, se quer ir a uma missão suicida, ao menos se despeça da sua melhor amiga.

— Eu não podia, você ia me trancar até eu mudar de ideia. O que seria uma péssima ideia pois nós duas sabemos que eu ia passar o resto da minha vida trancada - falei rindo - Me desculpa majestade? - fiz minha melhor cara de arrependida.

— Desculpada, dona teimosia - ela riu e me deu mais um abraço. Foi então que eu me toquei que Aurora e meus pais estavam em casa.

— Aurora? Mãe? Pai? - perguntei retoricamente ainda do lado de Regina.

— Não, a liga da justiça - mamãe ironizou revirando os olhos e depois sorriu.

— Tia Margaret seria a super fofoqueira - Regina murmurou e minha mãe apenas revirou os olhos.

— Que bom que está bem filha - ela me abraçou de maneira protetora, mesmo que fosse raras as demonstrações de afeto de minha mãe, ela não me desapontada - Você nos deixou preocupados.

— Mas eu estou aqui - Falei deixando algumas lágrimas de felicidade escaparem de meus olhos - Eu te amo.
— Eu também te amo - ela disse acariciando meus cabelos.

Então mais dois braços nos envolveram me dando mais afeto e proteção, os de meu pai.

— Minha cisnezinha - ele disse querendo segurar o choro, mas suas voz estava falha demais.

— Ficamos muito preocupados com a senhora - Aurora disse ainda de pé perto a parede da sala.

— Aurora - Sai do abraço de meus pais e fui até ela - Sabe que pode me chamar de Emma - falei danso um abraço nela, mas mesmo assim ela ainda estava sem graça - Ou se você se sentir mais confortável, use "Você "! - completei saindo de seu abraço e a encarando.

— Tudo bem - ela disse com um sorriso tímido, mas cheio de alegria - Que bom que a senhora está de volta.

— Bom -me virei para Regina - Cadê o Robin? - perguntei curiosa.

— Ah, está com o Roland - Ela disse Maia relaxada e brincalhona - Agirá ele sentiu na pele o que é dormir com o Roland depois que ele faz o menino assistir filmes de terror.

— Mãe! - Henry desceu as escadas com um sorriso de orelha a orelha e quase me fez cair no chão com seu abraço.

Meu Deus, como eu estava me sentindo leve, poder abraçar meu filho depois de tudo isso, é como ter participado de uma premiação e ter ganhado o prêmio principal da noite. Me lembrei de meus dois pequenos, mas por causa da hora e da época de férias? Com certeza estavam dormindo, já que não sabiam que a mãe deles tinha saído pra uma "missão suicida".

— Eu prometi que ia voltar, não prometi? - Lembrei a ele que apenas sorriu e me abraçou mais forte.

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— Bom estamos sozinhos agora - Killian disse com um sorriso em seus labios e fechando a porta do nosso quarto.

Já era noite, e depois de um dia de comemoração com as crianças e minha família estávamos ansiosos por uma comemoração particular.

— Eu pude perceber - Falei me aproximando e o puxando para um beijo - Que foi? - Perguntei depois de perceber que ele estava sorrindo sem parar.

— É que... - ele me olha de forma terna - Eu nem acredito que acabou - fala finalmente.

— Nem eu - confesso - Mas, confesso que ainda tenho medo, medo que amanhã ele tenha fugido, ou que eu acorde e seja apenas um sonho.

— Então vamos fazer isso - ele me interrompeu.

— Fazer o que? - Pergunto curiosa.

— Fingir que é um sonho - arqueio as sobrnacelhas mas percebo que ele fala sério - Assim, esqueceremos disso tudo, van os viver apenas com coisas boas, e deixar as preocupações desnecessárias de lado. Gold vai passar um bom tempo na cadeia.

— Assim espero - falo e ele me puxa para um beijo cheio de desejo, não demorou muito para que chegássemos até a cama onde comemoramos mais uma Vitória.

2 meses depois...

Meu despertador tocou as seis horas da manhã, o desliguei de forma violenta, ouvindo ele quebrar ao se encontrar com o chão.

— Dessa vez é você que vai comprar o despertador novo - Killian disse com a cara afundada no travesseiro.

É o terceiro despertador que quebro esse mês.

— Tenho uma solução simples - falei e ele se virou para me encarar com a expressão sonolenta - Não vamos mais comprar despertador - ele começou a rir.

— É uma boa ideia - ele disse se aproximando ainda mais com um sorriso malicioso e então me abraçou - Assim a gente passa mais tempo na cama.

— Nossa, como você leva as coisas pra um lado indecente - brinquei e então passei as mãos em seus cabelos lisos e o puxei para um beijo lento.

— Mas você gosta desse lado indecente - ele falou entre os beijos.

— Odeio quando você fala verdades - comentei com dificuldade.

— Mãe, pai! - Liam e Leiah gritaram entrando no quarto e correndo em direção a nossa cama.

— Você não trancou a porta né? - questionei ainda abraçada a meu marido.

— Não - ele começou a rir e eu ri junto.

Nem tivemos tempo de falar algo, logo as crianças estavam fazendo nossa cama de pula-pula.

— Vamos acordem - Leiah disse animada.

— É, já está na hora de levantar! - Dessa vez Liam falou.

— Vamos pai - minha filha voltou a falar puxando o edredom da cama.

— Filha são seis da manhã - Dessa vez Killian falou - Deviam acordar daqui a uma hora.

— Você acha que conseguimos domir? - ela perguntou fazendo a expressão mais dramática que conseguia.

— Meninos! - me afastei de Killian e abri um espaço na cama, com a mão, bati na parte vazia indicando para eles sentarem. Leiah sentou alisando sua blusinha rosa com estampas de ursinho, para se distrair, mas quando olhei para Liam, reparei que seu pijama estava ficando apertado, ele não conseguia dobrar a perna direito por causa do tecido de algodão quase colado em sua perna - Vamos lá. Eu sei que estão animados, não é sempre que se faz cinco anos.

— Com certeza não - Killian falou com um sorriso travesso. Dei um leve tapa nele, e depois comecei a rir.

— palhaço! - fingi estar com raiva.

— Por falar em palhaços - Killian voltou a atenção para nossos pequenos - contratei dois palhaços pra festa de hoje. Na verdade, dois bobos da corte - ele riu - Para combinar com o tema da festa - corrigiu, afinal o tema da festa era de contos de fada, e Leiah e Liam estariam vestidos de João e Maria, e como os conto de fadas se passam em épocas medievais, nada melhor que o palhaço ser um bobo da côrte.

— Eeeee - os gêmeos comemoraram.

Depois de muito tempo deitados na cama, apenas conversando, vi que já era seis e cinquenta.

— Bom, agora pro banho - ordenei e eles fizeram corpo mole - Vocês tem que ir para a escola - lembrei.

— Mãe, é nosso aniversário - Leiah disse chateada.

— É - Liam concordou.

Killian apenas observava tudo com um sorrisinho travesso, com certeza pensando " Sai dessa agora".

— A escola não sabe disso - falei me levantando e quando eles iam abrir a boca pra falar algo, continuei - E mesmo que soubesse, eles não iam livrar vocês da prova de matemática. Banho - Apontei em direção a porta.

Eles se levantaram e saíram do quarto para ir em direção ao banheiro.

— Mãe! - Henry entra no quarto.

Eu e estava indo em direção a minha cama mas parei no meio do caminho quando ele me chamou.

— A porta tava aberta, por isso não bati - antecipou suas explicações - A vovó e o vovô estão aí.

— A essa hora? - perguntei confusa e olhei para Killian que também estava com a mesma expressão.

— Eles disseram que vieram tomar café com a gente - Henry disse.

— Acho melhor tomarmos um banho e descer - Killian disse se levantando e knso em direção ao banheiro.

— Avisa a seus avós que já iremos descer - Falei para meu filho e depois depositei um beijo em sua testa.

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— Mãe.Pai- chamo a atenção deles enquanto Killian e eu descemos as escadas. Eles estavam entretidos demais enquanto brincavam com seus netos que estavam de berço.

— Mãe, o vovô me deu uma bola ! - Liam disse animado.

— Olha só - Falei sorrindo - Já disse obrigado?

— Já sim - ele disse balançando a cabeça em afirmativo.

— Ei, o presente não é só do vovô, menino - mamãe o lembrou fazendo uma careta divertida e cocegas em seu neto.

— E eu ganhei uma boneca - Dessa vez Leiah falou exibindo a boneca de pano que ganhou.

— Linda sua boneca filha - Killian disse se abaixando para ficar da altura de sua garotinha.

— Porque vieram tão cedo?- perguntei curiosa com fato de eles terem chegado aqui em casa as sete da manhã.

— Viemos te dar uma noticia - mamãe disse meio receosa enquanto girava o anel em seu dedo.

— É sobre Gold - papai continuou e eu e meu marido nos entreolhamos preocupados.

— Crianças! - Killian chamou a atenção dos meninos que estavam entretidos com seus presentes novos - Vão brincar com seus presente novos lá no jardim, depois chamamos vocês para tomarem café.

— Pai...- Eu ia começar a falar mas logo fui interrompida.

— Calma, Emma - Mamãe pediu - Não é nada grave.

Respirei fundo e deixei que falassem, meu marido percebendo como eu estava tensa, me abracou por trás e acariciava meu braço.

— Gold foi transferido - Ela continuou.

— Transferido?- Questiono franzindo o cenho.

— É - Dessa vez papai falou -Ele...não tem mais condições de estar na cadeia. Pelo menos é o que os médicos dizem.

— médicos ? - Killian perguntou antes de mim - Como assim? A saúde dele vai mal?

— A física vai bem, mas a mental não - Mamãe respondeu - Gold perdeu memoria, não se lembra de nada, nem de quem é, vive em um mundo paralelo. Ele enlouqueceu. Está em um manicômio.

Apesar da raiva que adquiri por Gold há anos, olhando pelo lado meu humano, esquecendo tudo que ele me fez, senti pena dele. É a pior coisa que se pode acontecer com alguém, perder a noção das coisas, ou de quem é, eu queria que ele estivesse são, para poder saber pelo que estava pagando, mas talvez o acerto de contas por tudo que ele fez fosse esse, perder a sanidade.

— Eu me alimento da loucura, e ela se alimenta de mim - sussurrei para mim mesma ao lembrar do que Gold falou antes de tentar me matar.

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— Nossa - Regina falou espantada com a noticia de Gold. Ela girava em sua cadeira enquanto tinha uma expressão pensativa - Que final triste - se referiu a loucura dele - Pelo menos agora, não temos que nos preocupar com fato de ele fugir, ele não lembra mais de você.

— É - dou de ombros - Um castigo para ele, e um presente para mim. Mas meu lado humano sente pena dele, passar o fim da sua vida sem saber de nada, vivendo em um mundo de fantasias, é um castigo.

— É, tenho que trabalhar meu lado humano, não consigo sentir o mesmo - Ela confessou fazendo uma careta.percebendo o quão desconfortável eu estava, ela mudou o rumo do assunto - Roland está animado para a festinha de aniversario dos amiguinhos, disse que está louco pra comer bolo de chocolate.

comecei a rir me sentindo mai leve e então falei.

— Quanto ao bolo, nossa, tive que mandar fazer dois.

— Deixa eu adivinhar, Leiah queria recheio de chocolate e Liam de morango - perguntou o obvio.

— Isso mesmo, nem se fosse misturado eles queriam. Senhor continue abençoando meu bolso - fiz uma prece aos céus, ter três filhos é fogo, mesmo que saibamos que o principal é atenção e carinho, me preocupo muito que eu tenha dinheiro para poder dar o básico quanto a coisas materiais.

— E o meu também - ela aproveitou para pedir.

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— Grace. Henry. A festa é lá fora - avisei com um sorriso malicioso no rosto. Estar casada com Killian me fez pegar certas manias dele. Grace e Henry começaram a namorar faz uns dois meses.

— Estamos indo mãe - Henry disse meio incomodado, Grace apenas ria da situação.

— Estamos indo Emma- Grace falou.

APRENDEU!ALELUIA!

— Cinco minutos - avisei e voltei para o jardim, onde a festa estava acontecendo. o pula-pula que regina presenteou os sobrinhos estava armado no quintal. O jardim estava todo decorado como se fosse a floresta encantada dos contos de fadas, do jeitinho que eles queriam.

— Meu Deus ! - Aurora veio para perto de mim andando com dificuldade por causa do seu vestido longo de princesa tentando não derramar a bandeja refrigerantes - Nunca vi tanta criança junta - ela comentou.

— Nem me fale, e minha mãe ainda queria ser professora - comentei me lembrando de quando minha mãe me contou dos sonhos de adolescência.

— Dona Mary? - Ela me olhou espantada e eu confirmei com a cabeça. E não conseguimos segurar a gargalhada .

— Do que estão rindo? - mamãe perguntou curiosa. Ela estava vestindo um vestido amarelo e azul e sua cabeça tinha uma fita vermelha com um laço enfeitando os cabelos que graças a deus voltaram a ser pretos. Papai por sua vez, estava vestido de príncipe encantado, fazendo jus ao nome da empresa.

— Nada - falei segurando o riso e Aurora se afastou e foi direto ao furacão de crianças.

— Cade o Killian? - Papai perguntou.

— Está conversando com Robin - apontei para killian vestido de capitão gancho, ao lado da irmã que estava se sentindo poderosa vestida de rainha má enquanto o marido beliscava salgadinhos vestido de Robin Hood. criativo.

— Ele está usando lapis de olho? - papai perguntou fazendo uma careta espantada.

— É - concordei analisando o quanto ele havia ficado sexy com esse visual.

— Mãe, Mãe! - Henry me chamou, ele estava ofegante por ter vindo correndo.

— Que isso menino? O que houve?

— Emma, você é mãe de um grande escritor - Grace falou danso pulinhos.

— É, eu sei - falei sem compreender a animação deles.

— Mãe - Henry recuperou o fôlego ( e a calma) - Eu acabei meu livro....

— Filho que bom - falei animado.

— Mãe, deixa eu terminar por favor -pediu agoniado e eu me calei - Eu terminei o livro a faz um 2 meses, e mandei pra todas as editoras de New York, para minha surpresa, uma se interessou! - Ele falava de Maneira animada - Eles querem fechar contrato comigo, na verdade, com a senhora, porque sou de menor.

— Oh meu Deus - exclamei animada Parabéns filho - o abracei deixando transparecer o orgulho que eu estava sentindo.

— Posso saber qual o motivo de tanta festa? - Killian perguntou curioso com um sorriso divertido no rosto. Nem vi ele sair da mesa.

— Eu sou a namorada de um futuro escritor - Grace falou se gabando.

— Bom isso eu já sei - Ele deu de ombros.

— Amor -me virei para Killian - O livro de Henry foi aceito por uma editora de Nova Iorque - Contei animada.

— Que maravilha - Ele exclamou - Viu Henry, falei que um dia elas iriam aceitar, foi até rápido.

— Perai? - O olhei confusa - Você sabia?
— Com certeza. Eu o ajudei com fins detalhes.

— Como assim? - perguntei ainda me sentindo tonta com tanta confusão.

— Henry. Já contou pra sua mãe sobre o quem é baseado seu romance.

— Deixei como surpresa - Ele me olhou de forma divertida antes de continuar - Eu escrevi um romance baseado em vocês.

Arregalou os olhos espantada com tal revelação.

— Sobre nós? -perguntei apontando para mim e para meu marido ao memso tempo.

— Sim - Ele estende o manuscrito para mim - Olha só.

Pego o pesado caderno e aliso a capa para sentir o fino papel. Head or heart (cabeça ou coração), esse é o nome do livro.

— Gostou? - ele pergunta receoso.

— Eu amei - falo sorriso para ele, que sorri de volta.

— Bom, acho melhor eu guardar isso, antes que aconteça algum acidente - Henry fala pegando o caderno de minhas mãos - Tem muita criança.

Ele é Grace somem ao passarem pela porta, deixando apenas Killian e eu no Jardim.

— O que foi? - Meu marido pergunta ao notar que eu estava rindo de leve.

— Ah! - exclamo ao perceber que ele estava rindo de maneira confusa, tentando entender - É que, acabou que do mesmo jeito, precisarei ir para Nova Iorque.

— Precisar?..Como assim? - Questionou confuso.

— Eu recebi uma proposta, da delegacia de lá - Respondi sua pergunta - O dobro do salário, Ótimas condições de trabalho, todos os direitos trabalhistas, pra você ter ideia me mandaram até alguns apartamentos que eu poderia escolher e sugestão de escolas paras as crianças.

— Uau - Ele exclamou impressionado com os benefícios da proposta - E então? Como fica?

— Eu não aceitei - Dei de ombros, completamente feliz com essa decisão.

Ele me olhou espantando e então perguntou:

— Qual motivo? - O engraçado e que para ele era uma pergunta retórica, pois com certeza ele acha que sabe a resposta, mas em caso de dúvida, quer ter certeza, e para ter certeza ele quer ouvir sa minha própria boca.

— Eu teria muita benefícios, achar um emprego para você seria muito fácil, Não faltaria nada para as crianças exceto uma coisa. Minha atenção - Ele sorri indicando que ele estava certo sobre o que pensava - Eu não teria um horário fixo, as chances de trabalhar em quase todoa os finais de semanas e feriados seriam grandes... Não tem... sentido. Passei cinco anos da minha vida obcecada pelo meu trabalho, quase te perdi, perdi os pequenos momentos com meus bebês, perdi pequenos momentos com vocês, Não quero tomar a decisão errada de novo, achando que vai beneficiar minha família. As crianças gostam da escola, Henry está namorando, Nossos amigos e nossa família está aqui - Falei me referindo a meus pais e a Regina. Killian não parava se me olhar de maneira orgulhosa por causa de tudo isso - Meu lar éem Storybrooke - completo.

— Então perdeu essa oportunidade de emprego, maravilhosa e tão sonhada, pelo bem estar da sua família? - Perguntou sorrindo e se sentindo orgulhoso de mim.

— Nem todas as perdas são perdas - Falo dando de ombros - Eu te amo.

— Também te amo - ele diz e me puxa para um beijo.

— Eu vocês! - Regina gritou - A princesa o pirata aí. Não vamos cantar parabéns não? - pergunta de maneira divertida.

Killian e eu entrelaçamos as mãos e fomos em direção a mesa do bolo onde todos já nos esperavam.

— Façam um pedido - Killian falou para os pequenos.

— Já sabem o que vão pedir - pergunto e eles fazem que sim com a cabeça.

Cantamos os parabéns e então as crianças sobraram as velinhas, mas elas não fizeram isso sozinhas, Killian e eu ajudamos, e aproveitei para fazer um pedido.

"Que eu consiga passar por tudo, usando a cabeça e o coração, para o equilíbrio necessário da minha vida"


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do final. Bom, mais uma vez obrigada, espero ve-los na fuga da Herdeira. BEIJOS seus lindos.

Ps: não sou boa com despedidas.



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