I Love Charlie escrita por Strela Ravenclaw


Capítulo 39
Completamente minha.


Notas iniciais do capítulo

Olá, quanto tempo!!

Como vocês estão? Espero que bem, e espero que não tenham me abandonado! rs (rindo de nervoso).

Sei que demorei muito tempo para postar, mas eu tive muitos problemas pessoais, estava sem tempo para escrever e confesso que também desanimada devido aos problemas, mas consegui terminar de escrever essa fanfic, ela já está finalizada, só falta postar todos os capítulos (coisa que farei). Enfim, espero que me perdoem! Eu tive MUITAS coisas para resolver, fiquei sem saber por onde começar a organizar minha vida, mas cá estou eu de volta.

Ps: Peço que aos leitores que também acompanham minha outra estória (Unsolved) leiam as notas finais.

Me desculpem se houver erros ortográficos, eu escrevi pelo celular (então já viu né?!)

Boa leitura mores ♥



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O céu parecia desabar lá fora, chovia tanto que tive que ligar para minha mãe avisando que não estava conseguindo voltar pra casa.

Eu estava sentada na cama do quarto do Tommy – ele estava tomando banho – não pude não ficar nervosa.

Depois de tanto tempo, era estranho estar com ele dessa forma.

Quer dizer, na verdade, o que nós tínhamos?! Um namoro? O que era?!

Não tive tempo para pensar muito sobre, já que ele saiu do banheiro apenas com uma toalha na cintura, o cabelo molhado caindo alguns fios em seus olhos.

Ele sorriu pra mim, sorri tímida pra ele de volta.

As coisas estavam estranhas, quer dizer, nós tínhamos dormido juntos na noite passada, e ainda tínhamos que conversar sobre algo que ele queria me contar.

E sem falar sobre a enorme dúvida que pairava na minha mente sobre; o que seria esse nosso relacionamento?!

— Você está bem? – ele perguntou olhando-me curioso.

— Sim, estou. – respondi rapidamente, me levantei apressada – Eu vou tomar um banho... – ele apenas assentiu com a cabeça.

Fechei a porta do banheiro e me encostei nela.

Como as coisas seriam daqui pra frente?

Tomei um banho me permitindo relaxar um pouco mais. – decidi que iria conversar com Tommy sobre como as coisas seriam, eu não queria mais segredos.

Sai do banheiro mas não o encontrei no quarto, e só aí cai na real que não havia trazido outra roupa. – O que eu ia vestir?

— Tommy?! – desci os degraus chamando-o.

— Estou aqui! – escutei o som da sua voz vindo da cozinha, então fui até lá. – Achei que estaria com fome… – seu olhar percorreu todo meu corpo, que estava coberto apenas por uma toalha. – Eu deveria saber porque você está tão provocativa assim? – ele sorriu safado pra mim, que senti minhas bochechas corarem.

— Eu não tenho roupas Tommy! O que vou vestir?! – perguntei enquanto o via se aproximar de mim.

— Por mim você pode ficar sem nada, ruivinha. – suas mãos tocaram minha cintura com carinho, mas seu olhar era malicioso.

— É sério, Tommy! – falei tentando parecer firme.

— É sério também, Charlie! – ele me imitou, me fazendo rir. – Você pode colocar uma blusa minha, vai ficar um vestido, já que você é baixa… – revirei os olhos por causa do seu comentário – Enquanto isso a gente coloca sua roupa pra lavar e espera secar.

— Ótima ideia! – falei – agora preciso me vestir...

— Pra que? Eu gosto de vê-la assim. – Tommy puxou meu corpo pra perto do seu, olhei pra sua boca.

— Tommy… – disse seu nome em sinal de aviso.

— Nós estamos sozinhos aqui, o que tem de errado? – perguntou e logo depois beijou meu pescoço delicadamente.

— Eu preciso me vestir, Tommy… – falei lutando para prevaler com a minha lucidez enquanto ele beijava mais meu pescoço, me causando arrepios.

— Fica assim... amor.— falou, e de novo a tal palavra, ele nunca chamava ninguém assim, será que...? 

— Para! – falei afastando-me dele – Nós não podemos transar sempre que estivermos sozinhos!

— Na verdade nós até podemos… – ele falou malicioso enquanto eu o olhava com uma cara de “fala sério”. – Tá bom, vai se vestir! – disse vencido. – Mas depois você é minha. – falou assim que virei de costas, aproveitando para dar um tapa na minha bunda, olhei feio pra ele por cima do ombro.

Escolhi a maior camiseta que achei em seu guarda roupas e coloquei – vestia somente ela, então precisava que fosse grande o suficiente.

Voltei a cozinha e vi Tommy distraído preparando sanduíches. – o cara que eu conheci a vida inteira nunca faria isso, como viemos parar aqui?! Tantas mudanças.

Aproveitei a ocasião também, para uma pequena vingança – levantei a mão no ar e acertei um tapa em sua bunda.

Ele deu um pulo – nessa hora eu já gargalhava de sua cara de irritação.

— Porque fez isso? Tá maluca? – indagou irritado.

— Só devolvendo amor! — a palavra simplesmente saiu da minha boca, quase que imperceptível, mas ele notou também. – Gostou? – perguntei sobre a blusa, mudando de assunto.

— Ficou ainda mais gostosa – ele olhava-me analisando não só a peça como meu corpo.

— Seu pervertido! – falei rindo ainda sem graça.

— Só estou sendo sincero… – ele levantou as mãos em sinal de rendição – Mas imagino que esteja com fome?! – Tommy perguntou mudando o assunto.

— Sim, muita! – falei chegando mais perto dele para ver o que fazia.

— Isso não é novidade! Me pergunto como alguém tão pequena come tanto... – ele começou a implicar.

— Ah, vai se fo… – fui interrompida por ele.

— Só se for com você! – ele sorriu malicioso, revirei os olhos.

Comemos os sanduíches – feitos por ele, que por sinal estavam ótimos.

— Eu lavo a louça, já que você preparou as coisas. – falei me levantando e pegando os pratos na pequena mesa da sala.

A mesa era baixa, então tive que me abaixar um pouco para poder recolher os pratos – assim o fiz. Mas não imaginei que isso poderia causar outra reação inesperada.

Narrado por Tommy.

As coisas tomaram um rumo totalmente diferente do planejado, eu estava decidido a contar a verdade sobre a aposta para Charlie, mas acabamos transando naquela noite, não tive coragem de contar, sim, eu estava me tornando um covarde do caralho.

Não sei se foi o destino, mas uma tempestade inesperada nos impedia de ir embora – restando apenas nós dois na casa.

Eu queria contar pra ela, mas não sabia como, não sabia por onde explicar a merda que eu tinha feito.

E também era difícil olha-la e saber que eu a magoaria, de novo.

Mas eu tinha que fazer isso, precisava contar a verdade, não poderia correr o risco de outra pessoa contar – seria pior, muito pior!

Então assim que terminamos de comer os sanduíches que eu havia feito – decidi que contaria a verdade a ela.

— Eu lavo a louça, já que você preparou as coisas. – ela falou levantado do sofá, a observei e em um movimento inocente ela abaixou na minha frente pra pegar os pratos da pequena mesa da sala.

Eu não aguentei – desde quando a vi de toalha eu já a queria, a verdade é que sempre a desejo, mas com ela fazendo esse tipo de coisa, só piorava.

Assim que ela abaixou, pude ter uma das melhores visões da minha vida – pelo fato de ela estar sem calcinha, vi sua bunda quase que completamente – senti meu membro incomodar com a calça jeans que eu vestia.

Mordi o lábio observando ela por aquele curto momento, já que ela se endireitou e foi para cozinha com os pratos na mão.

Não aguentei nem um minuto e levantei indo atrás dela.

A vi parada de costas – ela lavava a louça distraída – me aproximei devagar, toquei sua cintura de forma delicada.

— Eu quero foder você, Charlie. – falei rouco em seu ouvido, meu membro rígido encostava sem pudor em sua bunda.

Ela suspirou um pouco alto – mas tentava manter o controle, eu a conhecia bem pra saber disso.

— Tommy, eu estou lavando a louça… – falou tentando me advertir.

— Mas eu a quero… – joguei seu cabelo para o lado e beijei seu pescoço – E sei que você também me quer... – falei entre um beijo e outro – Não é?! – levei uma de minhas mãos até sua coxa e fiz carinho ali, fui subindo sorrateiramente a mão enquanto beijava seu pescoço, ela estava arrepiada, me deixando ainda mais excitado.

Eu amava como o corpo dela correspondia ao meu toque, como ela se entregava pra mim.

Ela era minha, completamente minha.

— Tommy – meu nome saiu como um gemido baixinho da sua boca quando minha mão subiu por dentro da camiseta até um de seus seios.

Como eu a queria.

Caralho, eu queria muito essa garota!

Apertei mais sua cintura contra meu corpo, senti-la me deixava ainda mais louco pra tê-la.

Virei seu corpo de frente pra mim – ela olhava-me com os lábios entre abertos, a respiração levemente desregulada.

Nós já estávamos próximos, mas colei ainda mais meu corpo contra o seu, e sem demorar mais tempo, fiz o que tanto ansiava, beijei ela. – Ela não estava surpresa, pois retribuiu o beijo na mesma hora, nossas línguas se tocavam, e eu aprofundava mais o beijo, mordi seu lábio inferior quando nos separamos em busca de ar.

Suas pequenas mãos pegaram a barra da minha blusa e ela puxou a peça pra cima, ajudei a tirar o restante e nem me lembro onde joguei.

Voltamos a nos beijar – dessa vez com mais intensidade, minhas mãos passeavam por seu corpo enquanto ela arranhava de leve minhas costas.

Peguei em suas coxas e pressionei para que ela enroscasse suas pernas em volta da minha cintura, agora no meu colo, e ainda beijando-a – atrapalhadamente – caminhei ate a sala, deitei ela no sofá com cuidado.

Fiquei por cima do seu corpo – tentando não colocar meu peso sobre ela – e a beijei de novo, o gosto do seu beijo era doce, viciante, tão viciante que nunca pensei que pudesse um dia estar viciado em alguém assim.

Uma de suas mãos deslizava pela minha barriga – as vezes arranhava de leve – até ir parar no botão da minha calça jeans.

— Tira – ela pediu baixinho entre nosso beijo, me afastei levantando e me livrei da peça ficando somente de cueca em sua frente. Ela corou um pouco, mas depois sorriu pra mim e eu voltei a posição anterior.

Ainda por cima dela, comecei a distribuir beijos por seu pescoço, e também leves chupões – sentia seu corpo arrepiado por todos os locais que minhas mãos poderiam tocar.

Comecei a levantar a blusa que ela usava – única peça em seu corpo – Charlie me ajudou a tirar o restante que faltava – pude contemplar seu corpo completamente nu na minha frente, a olhei sem pudor e muito menos sem vergonha alguma.

— Ei – ela falou envergonhada chamando minha atenção.

— Estava admirando… – sorri malicioso pra ela que ficou ainda mais vermelha. 

Beijei seus lábios de forma mais delicada dessa vez, deixei que os beijos descessem até sua bochecha, depois pescoço, clavícula.. fiz um caminho de beijos enquanto a via de olhos fechados com uma cara de prazer que me excitava ainda mais.

Minha boca chegou no colo dos seus seios, deixei beijos molhados ali, depois beijei um de seus seios, e levei minha boca até o centro do seio dela, chupei bem devagar – ela gemeu baixinho, aquilo era tão gostoso – aproveitei que estava com uma mão livre, e apertei delicadamente o outro seio dela. 

Continuei beijando, chupando o seio dela – era tão bom vê-la sentindo prazer assim – depois beijei o outro também, e ela continuou gemendo, e puxando alguns fios dos meus cabelos.

Voltei a percorrer o caminho de beijos por sua barriga, fui descendo até suas coxas e abri suas pernas devagar – beijei a parte interna da coxa dela, Charlie gemeu mais uma vez, vi seu corpo se arrepiar.

Eu queria saber se ela era tão doce quanto sua boca.

Passei um dedo por sua intimidade – sentia ela tão molhada que quase fodi ela sem provar o que tanto queria, ela era tão gostosa, me deixava louco.

Deixei que minha boca chegasse bem perto de sua intimidade, somente com meu suspiro ela gemeu baixinho.

— O que vai fazer, Tommy? – Ouvi-a perguntar.

— Vou provar de você.— falei maliciosamente.

Enfim minha boca tocou nela — e como esperado por mim, ela era ainda mais gostosa. – comecei chupa-la devagar, alternando entre o rápido e o lento – a ouvir gemer alto – continuei beijando-a e chupando sem pudor algum.

Suas mãos pequenas enroscaram-se no meu cabelo, e ela os puxava enquanto eu provava cada vez mais dela.

— Tommy… – ela gemeu meu nome – Eu acho que vou… – sua voz saiu falhada, mas pude entender onde ela queria chegar.

— Calma amor – falei parando de “beija-la”, voltei a ficar por cima dela, ela olhava-me confusa.

— Porque parou? – falou levemente indignada.

— Porque eu ainda vou fode-la – sorri safado pra ela.

Me coloquei no meio de suas pernas – e devagar fui penetrando-a – ela gemia baixinho enquanto eu faixa movimentos lentos – ficamos assim um bom tempo, até eu ir acelerando mais, ela pressionava mais sua cintura contra a minha, me deixando ainda mais louco por ela.

Não aguentamos e acabamos cedendo ao prazer, ouvi ela gemer meu nome bem baixinho.

— Tommy? – Charlie me chamou, ela estava deitada no meu peito, acabamos ficando no sofá mesmo.

— Oi?! – respondi enquanto fazia carinho em suas costas nua.

— Como vão ser as coisas, daqui pra frente? Sabe… Eu e você? – escutei ela perguntar apreensiva.

E a verdade era que eu não sabia como seriam as coisas entre nós – eu ainda tinha que contar o que tinha feito pra ela, e não sabia se ela me perdoaria.

— Eu quero ficar com você, Charlie.. – falei, ela olhou pra mim, seus olhos estavam sobre os meus.

— E isso quer dizer exatamente o que? – ela perguntou mordendo o lábio nervosa.

— Bem você sabe… – falei tentando achar palavras – Quer namorar comigo? – perguntei de uma vez.

Ela fez silêncio por quase um minuto – pensei em voltar atrás, vai que ela não quisesse aquilo, se eu estragasse tudo?

— Sim, eu quero! – um sorriso sincero pairou sobre seus lábios, e eu não aguentei e a beijei.

— Eu preciso te falar algo… – comecei a falar mas ela se levantou de repente.

— Olha… Parou de chover! – Charlie me interrompeu – e nós nem percebemos – ela riu e depois voltou a me olhar – o que você disse mesmo? 

— Nada… Vamos, eu vou te levar pra casa! – falei, eu não contaria agora, mas isso não passaria de hoje.

Eu ia dizer a verdade a ela.

Mesmo que isso significasse perde-la.


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Notas finais do capítulo

Seu comentário é importante para mim!
♥♥♥

Ps: Quis fazer um capítulo em que o Tommy narrava o "momento quente" deles juntos, espero que tenha ficado bom! E desculpe usar algumas palavras mais "escrotas" kk

OBS IMPORTANTE: Aos meus leitores que acompanham a minha outra fanfic (UNSOLVED) quero também deixar meu pedido de desculpas, e dizer que NÃO abandonei a fanfic, eu vou escreve-lá! Apenas não tive tempo para escrever devido aos meus problemas pessoais e também porque estava finalizando essa fanfic (I Love Charlie). Mas peço somente um pouquinho de paciência, porque em breve (eu prometo) postarei capítulos novos.

Muito obrigada aos leitores que permaneceram comigo, cês tão no meu coração, não respondi os comentários, mas li todos, e amei, como sempre! ♥

@riverdaleszz.

Até o próximo capítulo...
Beijos ♥



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