Lado a Lado escrita por Skye Jonhson, Dan Jonhson


Capítulo 17
Vou te amar de todas as formas


Notas iniciais do capítulo

Oie amiguinhos, Dan aqui. Desculpem não poder cumprir a promessa de dois capítulos seguidos, minha mãe teve uns probleminhas e não conseguimos finalizar o capitulo como previsto, porém não demoramos para voltar. Quero agradecer a Leka, Vince e Lais que nós deram a maior força ajudando a escrever esse capitulo. Então meu super obrigado turma, sem vocês o capitulo não teria saído. Esperamos de coração que gostem do resultado afinal esse momento é o mais aguardado na historia!

Musica que Emma toca para Regina: (Monte Castelo - Legião Urbana.)

Divirtam-se.

Ps: Vamos responder todos os comentários pendentes fiquem tranquilos. E está sem revisar erros relevem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/662202/chapter/17

Emma estacionou o carro em frente a um prédio grande todo branco e com letras coloridas escrito na frente da fachada Fundação Once Upon a Time. “Um lugar onde historias são contadas e recontadas e esperança nunca morre” Regina estranhou aquele local, ela imaginou que Emma levaria, ela e as crianças a alguma galeria ou algum museu pequeno.

 – Emma que lugar é esse? – Regina questionou Emma quando saia do carro. A loira fez questão de abrir a porta para ela. – Achei que íamos a uma exposição de fotos Swan.

 – E vamos minha Rainha, a exposição é aqui. – Emma respondeu.

— Aqui não me parece nenhum tipo de galeria ou museu Emma.

 – Mamãe pare de ser desconfiada e confie na Emma e na gente. – Ben se intrometeu.

— É mãe relaxa e aproveita a noite. – Anna completou a fala do irmão.

— Ok. Vocês é quem mandam. – Regina falou se dando por vencida mais uma vez naquele dia.

Ela não conseguia argumentar com Emma e seus filhos quando eles aprontavam algo, juntos. Os quatro adentraram o prédio, animados. A expectativa reinava ao redor de todos. As crianças para ver a reação da mãe, Emma para fazer o pedido e Regina curiosa para ver o que teria de tão especial àquela noite. Foram recebidos logo na recepção por Lily que parecia tão empolgada quanto os outros por tudo que estava por vir a partir daquele momento.

— Boa noite a todos. Bem vindo à fundação Once Upon a Time. Finalmente estou conhecendo a famosa Regina Mills. A mulher que fez Emma aprender a respeitar horários. – Lily disse cumprimentando a fotografa.

— Paige menos, por favor. – Emma respondeu à amiga.

Regina olhou a morena a sua frente de cima a baixo e sentiu uma pontada de ciúmes, pois era claro que Emma e ela se conheciam há muito tempo e tinham um grande grau de intimidade.

— Regina essa é uma grande amiga Lily Paige. Lily essa é Regina Mills o meu amor. – Emma apresentou as duas mulheres.

E a forma que fez isso fez o pouco ciúme que Mills sentira se esvair. Emma havia dito a sua melhor amiga que ela era o seu amor e para Regina aquilo era suficiente.

— É um prazer conhecer amiga que atura Emma quando ela não está na minha casa. – Regina disse sorrindo.

— Acredite não é fácil, mas sei que você a fez mudar bastante. Espero que aproveite a noite Regina. Ben e Anna vocês vem comigo agora. – Paige informou e Regina ficou ainda mais confusa. Vendo a cara da mãe Anna resolveu dizer algo para tranquiliza-la.

— Relaxa mãe, Tia Lily não vai nos sequestrar.

— É mãe só vamos ver a coleção de brinquedos antigos. – Ben completou a frase da irmã. E apesar de cada vez nada fazer sentido aquela noite, Mills não se opôs e sorriu vendo a empolgação dos filhos.

— Tudo bem, mas se comportem. – Regina recomendou aos filhos. Anna pegou a mão do irmão e começou a seguir Lily pelo corredor que tinha a frente.

Ben olhou para trás e mexeu os lábios dizendo baixinho, boa sorte. Emma sorriu para o garotinho e assim que sumiram de vista, pegou uma das mãos de Mills e entrelaçou seus dedos aos dela. Andaram por um longo corredor de mãos dadas ate uma sala enorme e com pouca iluminação. Emma soltou as mãos de Regina em meio à a sala deixando à morena ainda mais confusa.

— Sei que deve estar confusa e querendo saber o fazer o que estamos fazendo aqui meu amor. – Emma disse em meio à escuridão. – Lhe trouxe a esse lugar para lhe contar historias, e lhe mostrar que estou pronta para enfrentar tudo com você.

Quando Emma terminou de falar uma luz se acendeu no local onde ela estava iluminando apenas aquela parte da sala. – Essa é primeira historia que quero lhe contar. – Emma apontou para um quadro na parede, com inúmeras fotos de um garotinho.

— Esse é o Max ele descobriu um câncer nos ossos aos três anos. E foi um dos primeiros a vir para cá quando fundaram esse lugar. Ele era sapeca e fugia da ala infantil para outras e foi assim que ele conheceu o George que lutava contra um câncer de próstata, e se apaixonou por ouvir suas historias.

Quando ouvir as primeiras palavras Regina entendeu do que se tratava aquele lugar e sorriu diante da atitude da mulher que amava. Outra luz se acendeu mostrando o quadro seguinte com diversas fotos de Max e George.

— Eles foram os primeiros laços que mudaram tudo por aqui, e fizeram todos acreditarem que mesmo na dor pode haver amor, e todos podem aprender juntos.

Regina estava fascinada ouvindo cada detalhe que a fotografa contava. Emma passou para terceiro quadro e contou outra historia.

 – Essa é uma das minhas fotos favoritas. Essa Amy, ela teve um câncer no sangue e precisou de um transplante de medula. Sabe o que mais engraçado o doador foi alguém que se tratou aqui mesmo alguns anos antes dela vir para cá. E ele salvou a vida dela.

Regina obsevou o quadro com fotos da menina e viu algo semelhante lá. Emma sorriu ao ver que ela tinha percebido do que se tratava.

 – Max foi o doador. – Regina afirmou.

— Sim amor ele foi. Ele salvou vida de Amy, como esse lugar salvou há dele um dia. Eles se tornaram amigos e irmãos inseparáveis. – Emma respondeu contente por Regina ter entendido parte da historia.

Ela passou para próximo quadro de fotos e havia uma mulher loira.

 – Essa é a Tina. Ela estava tentando ter um filho quando descobriu um câncer no útero e teve que se operar. E em seguida lidar com a dura realidade de saber que nunca mais poderia gerar uma criança. Para ajudar na terapia Tina se tornou voluntaria aqui, e foi onde ajudando George a contar historias ela conheceu a Amy. A Amy permaneceu aqui mesmo depois de receber alta, já que era órfã. Você consegue adivinhar o que veio depois?

— Tina adotou a Amy. – Regina concluiu.

— Sim. – Emma disse mostrando a ultima foto do quadro.

— Essa talvez seja a foto que eu mais goste, porque ela une todas as coisas em uma só. – Emma mostrou o quarto quadro.

 – Amy sentiu tanta falta do irmão que salvou sua vida e pediu a sua mãe Tina para visita-lo. Assim Tina conheceu Julia a mãe do Max, foi amor à primeira vista e em pouco tempo os quatro formaram um família e adicionaram a ela George já que ele era o avô que as crianças tanto amavam.

— Emma que historia mais linda. – Regina confessou indo ate a fotografa e abraçando em seguida.

Todas as luzes se acenderam e lá estava a família das fotos e alguns outros pacientes da fundação que também faziam parte da exposição de Emma.

— Eu quis lhe trazer aqui e lhe mostrar tudo da minha maneira para que entendesse que sei o que estamos enfrentando Regina. Eu sei como sua doença pode nós fazer querer desistir ou nós fazer ter medo, mas eu fiz meu dever de casa. Eu consultei todos os médicos daqui, eu sei sobre o assunto e quero que saiba que estou preparada para melhor e para pior também. E talvez aqui na fundação seja um começo para que você deixe seus medos de lado. E quero que passemos por tudo juntas você não está sozinha. Eu não vou desistir no primeiro tombo Regina.

— Emma eu não sei o que dizer.

 – Só diga que vai parar de usar sua doença como justificativa para me afastar Regina. – A loira desabafou.

— Eu não vou, eu prometo amor. Nunca mais vou tentar te afastar de mim. – Regina respondeu lhe dando um beijo apaixonado em meio a todos sem se importar se olhariam. Quando o beijo cessou Emma tinha um sorriso lindo nos lábios.

— Então talvez você entenda agora Regina, que eu vou amar você careca ou com cabelão, vou amar você magrinha ou gorda, vou amar você de mau humor ou sorrindo. Porque eu amo tudo em você Regina Mills. E quando eu digo tudo, eu digo tudo. Você só precisar acreditar e aceitar isso, e algum dia a pergunta será quer você casar comigo? Mais ainda é cedo e teremos tempo para isso. Então agora hoje e aqui a pergunta é você quer namorar comigo?

Emma estava de joelhos e com uma rosa vermelha nas mãos oferecendo para Regina. Tudo fora tão surreal e rápido que ela mal percebeu a posição em que Emma se encontrava e muito menos onde ela tinha arrumado aquela rosa, não que aquilo importasse naquele momento.

— Não seja má Mills. Seus filhos estão esperando uma resposta.

Regina olhou para frente e viu Ben e Anna segurando um cartaz que dizia. “Aceita mamãe” Ver seus filhos participando daquele gesto tão puro e lindo fez o coração de Regina se aquecer, e se encher de amor e tudo que ela queria era conseguir formular a resposta que já tinha certeza em sua cabeça e em seu coração.

— Sim. – Mills disse quase em um sussurro. Emma se levantou lhe entregou a rosa a abraçou e a rodopiando em seus braços e em seguida unido seus lábios os de Regina em beijo doce no final.

 – Eu te amo Regina. – Emma respondeu.

 – Eu também amo você Emma.

Palmas e assovios encheram a sala o amor definitivamente estava no ar. As crianças se juntaram as duas e Emma mostrou a Regina o resto da exposição. Assim como apresentou a ela os outros pacientes, voluntários e médicos da fundação. Regina se viu em lugar cheio de possibilidades, o foco não era se lamentar pelo doença que tinham e sim lutar com tudo que tinham. Mills finalmente estava em paz e pronta para lutar por sua vida sem medo do teria que enfrentar afinal ela não estava sozinha. A noite tinha sido agradável e Regina prometera a Lily que voltaria com Emma a fundação.

— Então vamos indo crianças. – Lily se despediu de Emma e Regina. A morena ficou confusa mais uma vez naquela noite.

— Espera o que vocês estão aprontando agora?

— A noite acabou para gente mãe, mas não para você e Emma. Vamos ficar com a Tia Lily e vocês duas vão sair para namorar. – Anna comunicou a mãe calmamente.

 Todos riram e Regina não teve opções a não ser fazer recomendações aos filhos para se comportassem e se despedir depois.

— Eles vão ficar bem Mills. – Emma tentou tranquilizar Regina enquanto caminhavam para carro.

 – Eu sei que vão Swan, só estou curiosa para ver o que mais minha namorada aprontou essa noite. Emma gargalhou ao ouvir Regina a chama-la de namorada.

 – Você vai descobrir minha rainha.

 

(...)

 Cerca de vinte minutos depois elas chegaram ao local onde Emma usava como estúdio para seus trabalhos pessoais. Na grande sala principal do local tinha um piano de calda, um tapete branco felpudo e uma pequena lareira. Emma acendeu a lareira e pediu que Regina esperasse por ela ali. Emma voltou à sala com uma garrafa de vinho e duas taças nas mãos. Emma entregou uma das taças à morena e parou a sua frente, servindo as taças com o vinho para ambas e depois colocou a garrafa de lado.

— Um brinde. – Emma anuncia.

— A o que? – Regina a olha curiosa.

— À mulher incrível e corajosa que você é. A mulher que no início eu não gostava, mas que aos poucos apreendi a gostar e que hoje eu amo com todas as minhas forças que chega a doer. À mulher por quem eu faria tudo o que fiz apenas para estar ao seu lado hoje, neste exato momento. À mulher que eu amo, Regina Mills.

Regina a olha corada, sem esconder o quanto as palavras de Emma Swan estavam lhe emocionando. Elas dão um gole na bebida e Emma se aproxima do piano coloca a taça ao lado e começa a toca algumas notas e cantarolar a musica. A cada nota e tocada Emma olha diretamente para Regina, morena se sente extramente tocada por aquele momento e as lagrimas veem se que ela perceba.

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor eu nada seria

É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja ou se envaidece

É só o amor! É só o amor
Que conhece o que é verdade

 

Emma terminou de tocar as notas finais da música no piano para Regina, a fotógrafa olhava a morena sem conseguir desmanchar o sorriso apenas ao ver a morena feliz, ao seu lado a observando tocar completamente encantada. Emma afastou as mãos das teclas do instrumento e segurou às mãos da morena e as beijou, e a envolveu num abraço em seguida e deu apenas um selinho nela.

 – Isso foi lindo Swan, eu não sabia que tocava piano e cantava tão divinamente assim. – Regina confessa.

— Há muitas coisas sobre mim que você ainda não sabe Mills. – Emma diz em um sussurro.

— Estou louca para descobrir. – A morena diz de forma ousada ao pé do ouvido de Emma a fazendo se arrepiar por completo.

Emma se levantou e se se colocou sutilmente atrás de Regina, sentando no banco do piano, colocando-a assim entre suas pernas. Colocou a câmera em cima do piano e a abraçou com tanto carinho, que Regina sentiu seu coração aquecer. Ela beijava vagarosamente seu ombro e subia pelo pescoço, fazendo a mulher se arrepiar.

— Eu vi mulheres, consideradas as mais lindas, eu fotografei muitas delas. Naomi, Tyra, Giselle, Heidi, Josephine, Adriana... E na época eu achava que eu conhecia o significado de beleza. Mas eu estava errada - Ela virou o rosto de Regina para si e encontrou seus olhos, recém-abertos e suspirou. - Eu estava errada porque eu não conhecia você. Você é a criatura mais bela que meus olhos já viram. Você é tão maravilhosamente perfeita que por vezes eu penso estar sonhando e que você é um anjo que embala meu sono - Emma colou sua testa a dela, roçando seus narizes enquanto Regina apenas ouvia o sussurrar de sua amada dizendo aquelas coisas tão lindas, era tão maravilhoso aquele momento que sequer conseguia pensar com coerência, quanto mais responder.

 - Qualquer um daria tudo para ter um minuto com qualquer uma delas, enquanto eu daria todos os minutos que já tive com elas, horas, dias, anos, por um segundo ao seu lado. -

Nesse momento Regina deixa as lágrimas escaparem novamente de seus olhos, enquanto Emma sorria terna ao limpá-la de sua bochecha. Emma começou a descer lentamente a alça do vestido de Regina e pegou a câmera que estava em cima do piano. Emma beijou Regina sobre o ombro exposto e em seguida tirou uma foto.

 – O que está fazendo Swan. – Regina perguntou curiosa.

— Eu estou eternizando você Regina Mills. Mais uma foto e outro beijo e uma confissão

— Eu te amo! - Emma sorriu ainda mais antes de beijá-la com todo o amor que tinha.

Estavam coladas uma a outra, mas Regina se levantou do banco, virando para frente e sentando no colo de Emma, voltando a beijá-la com vontade, havia desejo ali. Emma subiu as mãos pelas coxas de Regina as apertando com leveza, fazendo a morena soltar um gemido de aprovação em sua boca. O beijo cessou por falta de fôlego e Regina se deparou com aquele sorriso de sol que só Emma tinha a fez ficar fora de orbita. Ela seguiu dando beijos no rosto da outra que sorria com a carícia.

— Emma... - Regina chama ofegante encostando suas testas, seu corpo todo pedia por toques mais intensos.

—Oi linda... - Emma encarou o par de olhos castanhos com ternura, ainda distribuía diversos beijos pelo rosto da outra.

— Faz amor comigo... - Mordeu o lábio inferir, sentia-se envergonhada, não sabia como Emma iria reagir.

— Aqui? - Ela assentiu enquanto roçava seu nariz na bochecha da outra. - Mas eu achei que queria que fosse especial e...

— E é especial. Porque é com você Em's. Não importa a hora ou o lugar, só o que eu quero é poder amar você, e sentir você me amar também, porque eu sinto que vou transbordar de tanto amor. Além disso, que lugar melhor para nos amarmos do que o lugar onde você guarda suas maiores paixões? - Ela disse sorrindo apontando o piano e a câmera logo atrás dela, fazendo Emma sorrir novamente. Ela pensava que poderia se acostumar a sorrir de tudo se tivesse Regina pra sempre.

—Acho que você está errada. - Ela disse fazendo Regina estreitar a feição confusa. - Não estamos no lugar certo... -Emma rouba um selinho rápido e sorri esperta.

— Porque não?- Regina perguntou quando Emma se levantou com ela em seu colo, fazendo dar um gritinho de surpresa e entrelaçar as pernas em volta dela.

— Porque eu não guardo você aqui. - Ela disse sorrindo fazendo Regina a beijar com voracidade dessa vez, quanto Emma seguia com ela até o fundo da sala onde havia um tapete felpudo com alguns puffs enormes. Ela se ajoelhou e deitou Regina ali, beijando-a logo em seguida.

Ao sentir que Emma abria sua começava abaixa a parte de cima do seu vestido, Regina hesita por um segundo e segura às mãos dela e a olha nos olhos.

— Emma. – Regina a chamou em um sussurro, como se estivesse levemente embriagada, mas era um misto de prazer e nervosismo que estava sentindo pelas carícias desferidas pela loira.

— Tudo bem meu linda? – Emma a olha preocupada.

— Sim... É que... – Regina a olha totalmente sem graça, vermelha. — Você sabe que eu nunca estive com uma mulher antes...

— Hey, não fique nervosa. – Emma disse dando-lhe um sorriso acalentador. — Eu também nunca tive nada mais intimo com uma mulher antes, então vamos descobrir isso tudo juntas. – Diz segurando o rosto da morena entre suas mãos, a olhando nos olhos, transmitindo toda a sua confiança para ela, acariciando seu rosto com os dedos e sorrindo.

Alguns minutos se passaram e suas roupas estavam jogadas no chão, ambas apenas de lingerie. Emma beijava cada pedaço da pele exposta de Regina e a tocava com adoração. Era tudo tão leve e tão perfeito, que por um momento Regina se esqueceu de tudo. A doença, os obstáculos, o ex-marido, a sociedade e tudo que iriam enfrentar para estarem juntas. Mas ali naquele instante em que Emma a olhava, que tocava seu corpo como ninguém jamais havia feito, naquele instante em que se sentiu novamente amada como mulher, que se sentiu verdadeiramente uma consciente dos seus desejos e instintos, ela percebeu que tudo valia a pena. Que a vida valia a pena apenas por lhe dar o presente de poder amar de novo, e mesmo que tudo pareça difícil, até mesmo impossível, ela moveria céus e terra pra conseguir ficar e ver aqueles olhos verdes lindos para resto dos seus dias.

Foi tirada dos seus pensamentos quando sentiu a pele quente de Emma roçar na sua. Ela estava beijando o pescoço enquanto suas mãos retiravam o sutiã sutilmente. Regina sentiu a excitação aumentar a cada beijo que Emma dava em seu colo. Quando chegou ao busto, ela circundou com a língua os seios expostos, alternando de um para o outro fazendo Regina delirar com a sensação prazerosa da língua quente de Emma em sua auréola. Emma ficou por ali massageando e sugando cada seio respectivamente e repetidas vezes até Regina começar a gemer mais alto. Desceu os beijos molhados por sua barriga, dando pequenas mordidas até chegar ao cós da calcinha, que retirou devagar enquanto dava beijinhos suaves no baixo ventre e olhava em seus olhos.

Quando Emma começou a distribuir beijos na parte interna de suas coxas e virilha, Regina começou a ofegar em excitação e massageava os próprios seios para tentar conte-la.

— Emma... Por favor... - Ela dizia manhosa fazendo Emma sorrir.

— Por favor, o que amor? - Ela estava dando mordidinhas em sua virilha enquanto a ouvia gemer.

— Por favor... Não me torture... OH DEUS! - Regina gritou ao sentir a língua de Emma percorrer sua intimidade pela primeira vez.

Emma ia de uma ponta a outra, conhecendo e saboreando aquele ponto quente de Regina, se demorando em sua entrada e clitóris, fazendo a mesma se contorcer, segurando com força no tapete e nos cabelos dela enquanto gemia alto em êxtase.

Emma estava tão excitava que mal conseguia raciocinar, queria dar prazer a mulher que amava, queria que ela nunca mais esquecesse aquela noite, queria que fosse especial e seria se dependesse dela. Mas estava difícil se segurar ao ver e ouvir sua mulher daquela maneira por causa dela. Regina gemia gostosamente e gemeu ainda mais quando Emma lhe penetrou dois dedos vagarosamente, nesse momento ela ouviu seu nome ser pronunciado de forma sôfrega pelos lábios de Regina que agora tinha uma expressão de puro deleite, Emma quase teve seu próprio orgasmo só por ver aquela cena. Ela seguiu estocando num ritmo contínuo enquanto saboreava o clitóris da amada com vontade. Ao sentir suas paredes começando a contrair, anunciando que o ápice estava próximo, aumentou a velocidade das estocadas, enquanto sugava seu clitóris na mesma intensidade, fazendo Regina minutos depois explodir num orgasmo tão intenso, que não foi capaz de emitir qualquer som, arqueando seu corpo para frente e voltando a posição inicial outra vez.

Regina estava fora de orbita, achava que não lembraria nem do próprio nome naquele momento. Definitivamente aquele foi o melhor orgasmo que ela já teve na vida, e com certeza valeu a pena esperar. Ela sentiu Emma subir fazendo um caminho de beijos por seu corpo até chegar aos seus lábios, onde ela começou um beijo calmo e tão gostoso que Regina não queria que acabasse, mas seus pulmões pediram arrego depois de morrer e ressuscitar poucos minutos atrás.

Emma a olhava com os olhos escuros de desejo e Regina sabia que ainda não havia acabado. Ela lhe deu um beijo rápido, se ajoelhou e retirou a própria calcinha, que estava ensopada tamanha era a sua excitação, e voltou a se deitar por cima do corpo de Regina, lhe dando mais um beijo terno, encostando suas testas.

—Me abraça? Quero fazer isso sentindo você comigo - Ela perguntou olhando nos olhos de Regina que prontamente subiu as mãos pelas suas costas vagarosamente, terminando seu carinho se apertando mais ao corpo de Emma- Eu te amo - Ela sussurra em seu ouvido antes de começar a se movimentar em cima de seu corpo.

— Eu também te amo - Regina respondeu sentindo seu corpo acender outra vez feito uma fogueira quando sentiu sua intimidade encaixada ao de Emma naquele movimento longo, ritmado e gostoso.

Logo ambas já estavam perdendo o controle de si enquanto se beijavam se tocavam se amavam. Emma não conseguia descrever aquele momento. Ela o comparava a um epifania. Uma sequência de momentos extraordinários que levam o ser humano ao ápice do deleite. Nada em todos os seus anos de carreira, de vida, NADA se comparava a esse momento.

O momento em que duas almas apaixonadas se encontravam, e delas nascia o verdadeiro sumo do amor, refletidos em atos, tão milimetricamente perfeitos que os homens ousariam dizer que era uma obra dos deuses, por tal façanha. As duas juntas chegaram ao seu ápice e Emma poderia jurar que havia tocado ao céu, enquanto Regina sentia que podia voar, de tão leve que estava seu coração. Elas se olharam, se viram se amaram. E aninhadas juntas adormeceram, contemplando o som do silêncio, o silêncio da paz, a paz do amor.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aee teve pedido de namoro romântico, teve as crianças ajudando e Regina conhecendo a fundação. E Emma contado historias dos pacientes através de suas fotos. E acreditem a fundação Once Upon a Time sera de suma importância na historia. E é claro o famigerado hot, e queremos muito saber opiniões sobre tal e sobre o capitulo no geral é claro. Então conversem conosco nos comentários e nos digam o que acharam e que esperam daqui para frente da historia.

Segue um spoiler

— Kilian o que está fazendo aqui? - Emma disse assim que atendeu a porta.
— Olá para você também Swan, sera que podemos conversar. - Jones respondeu de forma calma.

Como diz minha mãe postei e corri. Ate!