Um passo para o lado. Dois para o outro. Um rodopio. Um passo. Dois. Dançavam completamente fora do ritmo da música e sabiam disso. Mas não ligavam. Mais alguns passos e, no rodopio, ela acabou indo para longe. Ambos riram. Ela calmamente voltou a andar até ele, mas... O que era aquilo? As luzes de repente emitiam um brilho verde e o salão agora estava coberto por uma névoa fraca. Ela o encarou e o olhar que ele lhe devolvia era de pura preocupação. Ela olhou para os lados, mas um barulho a congelou. O chão à sua frente se abria agora. Ela queria correr, mas não podia deixá-lo lá, do outro lado! Mas... onde ele estava? Sumira! Será que tinha caído no buraco que se abria cada vez mais? Com cautela, andou até beirada, o coração na boca, e olhou para o fundo negro. E quando começou a pensar que não tinha nada lá, uma enorme língua bifurcada esticou-se, tentando agarrá-la. E um par de olhos vermelhos encarou-a do fundo do buraco. Gritou.

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Lily Evans despertou, ofegante.

Passou a mão pela testa, completamente suada. Era a terceira vez que tinha aquele sonho só naquela semana. Levantou-se, indo ao banheiro na ponta dos pés, temendo acordar alguém. Lavou o rosto e voltou para a cama, tendo plena consciência de que não dormiria mais naquela noite.

Assim como em outras tantas.