Good Life escrita por giovannacr


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

HEEYY, mais uma one pra quem estiver lendo. Se leu as minhas outras ones obrigado por estar aqui também.
Mesmo se achar ruim lembre-se que eu me dediquei a one, então deixem criticas construtivas por favor.

A primeira música você pode encontrar nesse link https://www.youtube.com/watch?v=8gFCW3PHBws

E a ultima é um cover mais eu sou apaixonada por essa música e ainda mais pelo cover.O link só está aqui caso o link no texto não abra.
https://www.youtube.com/watch?v=CNajmYuCwjw

Bjuu seus lindos. Apreciem a leitura.



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Zoe não se considerava uma pessoa feliz, ela tinha os seus problemas e odiava quando as pessoas tentavam interpreta-los, quando tentavam descobrir o motivo dela ser tão calada, de ter perdido peso nos últimos meses e o contato com as outras pessoas. De viver com os braços cobertos mesmo no calor e passar boa parte do dia trancada no quarto ou no banheiro.

A sua família não era das melhores, o pai bate na mãe o tempo todo e ela não faz nada além de se afogar em bebida cada vez mais. Aidan, o irmão mais velho é um babaca com todas as pessoas exceto com ela, mas não hesitou em sair de casa após se formar. Zac o irmão mais novo se foi a algum tempo, pensar nele doía, alguns meses atrás os seus pais estavam gritando um com o outro e o pai foi para cima da mãe com toda a violência, Aidan falou para que os dois irmãos mais novos saíssem e eles obedeceram, Zac chorava baixinho com a cabeça enterrada no ombro de Zoe. Ela se sentou na calçada e o irmão ao seu lado, tentou se manter forte e não chorar na frente dele e mostrar que estava calma. Porém tudo aconteceu muito rápido, Aidan foi lançado na calçada por seu pai que saia furioso de dentro de casa, ele subiu no filho e desferiu um soco em seu rosto Zac começou a chorar e se afastou indo na direção da rua rapidamente e Zoe foi tentar tirar o pai de cima de Aidan, um minuto de distração e ela pode ouvir de longe o som de uma buzina de carro, o som das rodas queimando no asfalto abafando o choro do irmão mais novo e os gritos do resto da família, o único grito que ela conseguiu ouvir foi o de desespero da mãe quando o carro atropelou o irmão mais novo e o matou naquela noite.

Após isso as coisas se acalmaram em casa, os pais pararam de brigar mas não por muito tempo, logo o ano letivo acabou e Aidan saiu de casa para logo depois entrar na faculdade. Zac não estava mais lá para dar trabalho e ficar fazendo perguntas irritantes que ela adorava responder. Zoe simplesmente ficou sozinha e a dor estava aumentando, ela só encontrava uma forma de alivia-la quando se automutilava, ela sabia que não era a coisa certa a se fazer mas por pelo menos algum tempo havia outra dor para se lembrar. Se ela tivesse cuidado do irmão, se tivesse prestado atenção nele e não em Aidan que poderia se cuidar sozinho...era culpa dela, o irmão estava morto por culpa dela e ela não sabia lidar com a dor, não conseguia conviver com a dor. A culpa a consumia.

Mais um dia se passou e neste momento Zoe está em um beco nos arredores da escola, normalmente as pessoas vão ali para fumar e beber escondidos, Zoe é uma dessas pessoas, ela está tragando um cigarro no momento em que um garoto que faz a aula de história no mesmo horário chega e se apoia em uma parede. Zoe forçou a memória e se lembrou o nome do garoto. Riley Gilbert.

– Tem mais um ? – ele perguntou apontando para o cigarro, a voz dele estava um pouco rouca e ele falava como se estivesse prestes a enrolar a língua, provavelmente havia bebido.

– Sim – respondeu e pegou um dos cigarros oferecendo a ele.

– Isqueiro – ele disse e Zoe acendeu o cigarro com o isqueiro que tinha.

Riley vivia sozinho pelos cantos, ele era o tipo de garoto quieto e que ninguém mexia porque parecia sombrio de mais para aqueles idiotas do ensino médio, Zoe não falava com ele porque ela não falava com ninguém e ele era só mais um. Pelo que ela soube sobre ele, Riley não tinha pais, ele vivia na casa de uma espécie de tutores que possuíam a guarda dele, o tutor vivia bebendo com o pai de Zoe e já arrumou brigas pelo bairro.

– Deveria melhorar a marca desses cigarros, o filtro de outras marcas é melhor e a fumaça não cheira tão mal – ele disse.

– Me desculpe ? – Zoe perguntou sem entender, ela nunca tinha escutado a voz de Riley antes mas logo deixou de lado a surpresa para responde-lo antes que ele falasse de novo – você está fumando o cigarro que eu tive a boa vontade de te dar, então não reclame, da próxima vez que quiser um vá comprar com o seu dinheiro.

– Você é tão amarga quanto a fumaça desse cigarro – ele disse com a voz um pouco enrolada e revirando os olhos.

– Ótimo – ela disse quando viu ele desencostar da parede pegar o isqueiro da mão dela e começar a andar pra fora do beco – me devolve o isqueiro.

– Dá próxima vez seja mais docinha e talvez eu te devolva – ele disse sussurrando perto do seu ouvido e ela sentiu o cheiro do cigarro e álcool – e abaixe as mangas da blusa antes que alguém veja os seus braços. E a propósito, um dos cortes está sangrando – disse e saiu deixando Zoe estática, ele viu os cortes.

***

No dia seguinte ela estava no mesmo beco, antes de acender um cigarro percebeu que estava sem o isqueiro e praguejou baixinho, logo foi interrompida por Riley, ele estava entrando no beco e trazia um maço de cigarros e o seu isqueiro.

– Me da o isqueiro – ela disse estendendo a mão.

– Oi, fico feliz em te ver Riley – ele disse com a voz dotada de sarcasmo antes de retirar um cigarro e oferecer pra ela – toma, experimenta um cigarro de verdade.

Ela não recusou, ele acendeu o cigarro com o isqueiro dela e depois acendeu um para si mesmo. Zoe não pode negar que aquele cigarro era muito melhor que os dela.

– Não vai agradecer ? – ele perguntou.

– Não – ela respondeu rapidamente.

– Por que ? – ele perguntou novamente e ela deu de ombros enquanto tragava antes de responder.

– Você não agradeceu ontem.

– Obrigado – ele disse antes de colocar o cigarro na boca de novo.

Depois desse dia eles se encontravam no beco depois das aulas, ele trazia cigarros e dividiam, as vezes conversavam um pouco mas tudo era sempre superficial, ele apresentou três amigos que possuía, Seth, Jay e Rue, os dois últimos formavam um casal, Rue era extremamente companheira e sempre estava lá para cuidar dos outros, Jay era fechado mas sempre estava disposto a conversar. E Seth era o idiota do grupo, ele era engraçado e fazia todos rirem em qualquer situação, conhecia todo mundo em qualquer lugar. Eles faziam Zoe rir as vezes e as bochechas da garota doíam, ela tinha se esquecido de como era a sensação de rir e se sentir leve. Eram bons amigos afinal.

***

Haviam ido a festa de alguém que Zoe sinceramente não lembrava o nome, entraram escondidos e aproveitaram até a madrugada. Saíram na rua e Rue tirou uma foto dos dois sorrindo. Pegaram o carro e entraram na rodovia vazia, sem carros e só com o silencio da noite, exceto pelo carro vermelho em que estavam que passava a toda velocidade com a música alta e as pessoas dentro cantavam a plenos pulmões. No banco da frente Zoe e Riley puxaram o refrão e os amigos do banco de trás acompanharam.

I don't wanna be anything other

than what I've been trying to be lately

All I have to do is think in me

and I have peace of mind

I'm tired of looking 'round rooms

wondering what I gotta do

Or who I'm supposed to be

I don't wanna be anything other than me

Deixaram os amigos em casa e foram ao beco fumar mais uma vez, se sentaram no chão e acenderam um cigarro e dividiram.

– Os cortes no seus pulsos diminuíram – ele disse depois de tragar e passar o cigarro para ela.

– Você fala como se isso importasse – ela disse indiferente.

– E importa, não entendo o porquê de tudo isso – ele disse revirando os olhos antes de pegar o cigarro da mão dela.

– Eu nunca disse que você precisava entender o que eu sinto – respondeu um pouco irritada.

– Só quero entender essa tal de dor que você sente – Riley disse como se realmente não soubesse o que era.

– Você fala como se não sentisse nada – Zoe disse curiosa.

– Eu já senti, só não sinto mais – ele disse dando de ombros e passando o cigarro para ela – não se importar resolve a maioria dos seus problemas, assim eu não acabo como você.

– Como eu ? – ela perguntou já se levantando nervosa.

– Sim, como você – ele disse se levantando também e se aproximando – você viveu os últimos meses por uma dor que não vale o mínimo esforço seu.

– EXPERIMENTE CARREGAR A CULPA DE UMA MORTE –Zoe gritou e Riley sabia ao que ela estava se referindo.

– NÃO FOI CULPA SUA – ele gritou de volta – foi um acidente e você sabe muito bem, mas prefere sentir dor a se conformar que já aconteceu e que não poderia mudar nada.

– VOCÊ NÃO SABE COMO É SENTIR QUE TODOS ESTARIAM MELHOR SEM VOCÊ.

– EU SABIA COMO ERA E SÓ PAREI DE SENTIR. É O QUE VOCÊ DEVERIA FAZER.

–PARE DE AGIR COMO SE NADA MACHUCASSE VOCÊ – Zoe gritou e tentou controlar o tom de voz - eu tenho certeza que todos os dias quando você acorda e antes de dormir você pensa nos seus pais, na família que poderia ter se eles estivessem aqui e na vida infeliz que você tem agora.

– E QUEM É VOCÊ PRA DIZER QUE EU TENHO UMA VIDA INFELIZ – ele disse com raiva, e a garota pode ver os olhos dele ficando escuros.

– Não sou eu que passo a maioria dos meus dias com uma garota depressiva e com tendências suicidas

– Eu fico com você porque por algum motivo me faz ser alguém de verdade – ele disse tudo em um só fôlego – mas você não quer se sentir diferente, você se afoga em um mar de dor. A dor só é o que você permite que ela seja. Então se quiser viva com essa dor, cultive essa dor e faça com que seja maior e maior, sinta tudo o que tem pra sentir. Mas quando ela for maior do que você possa controlar, quando só ela existir , vai desejar nunca ter sentido nada. Amar é destruir. Assim como todas as emoções, e no momento em que você permitir tudo isso ser maior que você tudo vai desmoronar, você vai parar no fundo do poço e nada e nem ninguém vai te puxar de volta – ele disse com uma certa dor na voz, Zoe chorava baixinho e viu os olhos de Riley se encherem de lágrimas.

– Você está no fundo do poço, não está ? – Zoe disse baixinho se aproximando dele que balançou a cabeça em sinal de afirmação enquanto passava as mãos no cabelo e tentava se controlar para não soluçar – eu também estou, você só não percebeu – ela se aproximou e secou as lágrimas dele e acariciou o seu rosto – podemos sair daqui juntos, me deixa puxar você pra mim – ela disse e ele cortou a distancia entre os dois selando os lábios.

O beijo era molhado, tinha gosto das lágrimas que os dois sempre evitavam derramar, pararam somente quando o ar acabou e os dois puderam ver como os olhos de ambos brilharem e sorriram antes de se beijarem de novo e de novo. Zoe sinceramente não sabe como aconteceu mas em pouco tempo eles estavam no carro e logo depois na porta da casa de Riley e por fim alguns minutos depois na cama fazendo coisas bem adequadas para o horário.

***

Riley observava Zoe dormir de bruços ao seu lado na cama completamente sem roupa, ambos estavam. Ela era linda, o olhar dela carregaria a vida se ela se permitisse, mas ela tinha a própria dor para lidar, Riley também tinha a própria dor, ele achava que não se importar era a solução mas percebeu que definitivamente não era. Porém eles não poderiam se ajudar, um só puxaria mais ainda o outro para baixo e ele não deixaria que ela piorasse. Ele observou os punhos de Zoe e não havia nenhuma cicatriz recente, ela havia ganhado peso também, ela tinha amigos que poderiam ajuda-la nessa cura, mas ele não poderia, se quisesse ajudar teria que enfrentar os próprios problemas primeiro.

Ele havia planejado a fuga a um tempo atrás, tinha dinheiro o suficiente, tinha o carro vermelho que não estava em boas condições mas era o que ele poderia usar. Precisava encontrar o próprio caminho agora, precisava fazer isso sozinho.

***

Zoe acordou e a primeira coisa que sentiu foi a ausência de Riley, virou para o lado dele e lá encontrou um bilhete.

Eu sempre odiei escrever coisas e odeio ainda mais as despedidas. Eu escrevi isso enquanto via você dormir, os sonhos passando pelos seus olhos deixando as suas pálpebras inquietas e posso jurar que nunca vi nada tão lindo. Peço que não me odeie e muito menos pense que eu usei você. Eu amo você Zoe. Mas eu preciso resolver isso sozinho, você precisa se curar sozinha assim como eu. Você me fez perceber que sentir é horrível mas é preciso, e me fez perceber que não se pode parar todas as emoções no tempo para sentir aquilo para o resto da vida. A única emoção que eu gostaria de parar é aquela que eu sinto quando estou com você, mas eu também não posso. Peço que se cure assim como eu vou me curar, eu vou voltar pra você, juro que vou. Você não foi só mais uma garota, eu não te usei, eu quero você. A vida tem que ser boa de alguma forma, nós dois precisamos acreditar nisso. Eu estou indo embora mas pode ter certeza que voltarei para você. -- Riley

Ele foi embora, ele disse que a amava e foi embora. Foi esse o pensamento que se passou pela cabeça de Zoe quando ela se cortou no beco aquela tarde. Rue, Jay e Seth encontraram Zoe quase desmaiada aquele dia. Enquanto os amigos cuidavam dela e de seus cortes Zoe contou tudo o que aconteceu. Ela dormiu na casa de Rue e lá a amiga desenhou uma borboleta em cada punho, para que todas as vezes que pensasse em se cortar visse a o desenho e se lembrasse que cortando os pulsos estaria “matando” a borboleta e a si mesma . Zoe matou a borboleta um mês depois. Antes de desenhar de novo ela viu uma foto dela e de Riley no celular, estava escuro por causa da noite mas ela lembra que foi a que Rue tirou no dia da festa que eles dormiram juntos, ela mandou passou para o computador e imprimiu colando na parede um pouco depois. A morte do irmão ainda era difícil mas ela tinha que aprender a conviver com isso. Aidan voltou para visitá-la e tiveram uma longa conversa onde ele explicou os motivos de ter ido embora e deixou claro que não a culpava pela morte de Zac. Seth estava lá para fazê-la sorrir sempre que possível e Jay e Rue para que ela pudesse conversar e agir como uma adolescente normal. A borboleta não morreu dessa vez. Muito pelo contrario, Zoe tatuou uma em cada pulso, a tatuagem era definitiva, agora era para sempre, ela decidiu que não ia se mutilar nunca mais.

Riley foi embora a seis meses, hoje tem uma festa na fogueira mas Zoe ainda não está lá. Ela está nos arredores da escola, em um certo beco. Ela não fuma mais, está encostada em uma parede e se lembrando de todas as conversas que ela e Riley tinham aqui, ele estava certo, ela tinha que se curar sem ele, demorou para se conformar mas era a verdade. Os pensamentos dela foram interrompidos quando uma pessoa entrou no beco, ele era alto, tinha cabelos pretos e uma barba mal feita. Riley.

– Que poético – ele disse sorrindo e olhando nos olhos dela, um sorriso se formava no roso de Zoe também – onde tudo começou – ele disse mas qualquer outra coisa que fosse falar foi interrompida pelo abraço que recebeu da garota – eu senti sua falta – disse antes de beijá-la.

– Eu também – respondeu após o fim do beijo.

– Por onde esteve seu idiota – ela disse dando tapas no peito dele que tentava em vão conte-la e quando conseguiu agarrar os seus pulsos não viu nenhuma cicatriz recente e no lugar uma tatuagem de borboleta.

– Linda tatuagem – ele disse – em primeiro lugar me desculpe. Eu precisava fazer isso sozinho e do meu jeito assim como eu vi que você fez – ele disse abaixando os pulsos dela sem desviar o olhar – segundo, eu fui atrás dos meus pais e descobri que o meu pai era um idiota que praticamente tirou tudo da minha mãe e nesse tempo eu o encontrei e tentei livrar ele dos problemas mas foi impossível, ele era alcoólatra e em uma noite em que eu estava ocupado ele caiu em uma vala enquanto vagava bêbado por aí – ele disse e Zoe se sentou indicando para que ele se sentasse ao seu lado – depois foi a minha mãe, na noite em que ele morreu eu estava ocupado descobrindo o paradeiro dela. Ela vivia sozinha e tinha câncer no pulmão por causa do vicio em cigarro, até parei de fumar por causa disso...eu cuidei dela nos últimos cinco meses e aprendi muitas coisas, ela me abandonou para me dar uma chance, eu não teria chances com ela. Ela morreu a algumas duas semanas e eu senti cada pedaço dessa dor e por incrível que pareça me ajudou. Acho que mesmo com tanta perda e esses meses conturbados, eu precisava disso...eu consegui me curar afinal...

– Eu também consegui, não foi fácil mas com você longe fez com que eu tivesse um motivo – ela disse e ele sorriu.

– Você está com raiva de mim ? – ele perguntou receoso.

– No começo sim, mas depois eu vi que não adiantava, se eu pudesse teria fugido – ela disse olhando nos olhos dele e sorrindo, aquele sorriso fez ele se derreter e beijá-la de novo.

– Me desculpe – ele falou entre o beijo.

– Não vai ser tão fácil assim, vai ter que me compensar senhor Gilbert – disse rindo.

– Se você quiser eu começo agora, sem problemas – disse apertando a coxa dela de leve.

– Não – ela disse fazendo o garoto ficar confuso – temos uma festa na fogueira pra ir, já é noite e aposto que os nossos amigos já estão me esperando – quando terminou de falar o celular vibrou com uma mensagem de Rue perguntando onde ela estava.

– Então quer dizer que eu estou no protetor de tela do seu celular – ele disse divertido – a noite dessa foto foi a melhor da minha vida – completou recebendo um tapa de Zoe – eu passei essa foto para o meu celular antes de ir embora – disse mostrando o protetor de tela dele – a minha mãe adorou você – ele disse como se estivesse se lembrando de alguma coisa mas Zoe o beijou de novo – Me dê o seu coração – ele disse sussurrando entre o beijo.

– Só se você me der o seu – ela disse baixinho enquanto acariciava o rosto dele.

– O meu coração é seu desde o dia em que eu fui embora – disse fazendo a garota sorrir antes de beijá-la de novo.

***

Quando chegaram todos ficaram surpresos com a presença de Riley e todos os amigos o cumprimentaram mas ele não saiu de perto de Zoe nem por um minuto. Seth trouxe um violão e algumas das pessoas que não estavam bêbadas se sentaram em volta da fogueira que havia lá. Após vários pedidos para que Zoe cantasse ela aceitou, o que surpreendeu Riley, ele se lembrava dela cantando no carro mas não se lembrava que ela fazia isso em público.

A música começou e ele se surpreendeu mais ainda, ele ficou encantado, o fogo realçava os cabelos ruivos dela. Talvez tivesse um lado bom em tudo o que ele passou e em tudo o que ela passou, nada é em vão. Ele podia sentir um infinito de emoções. Riley tinha que olhar pra frente agora, olhar para a vida e tinha certeza que estava olhando para ela agora, ela tinha os cabelos de fogo, tinha uma voz maravilhosa que o fazia viajar para outro mundo, estava cantando agora e era tão linda...

O refrão começou e além da voz de Zoe não foi a única a cantar, a voz dele e de outras pessoas se juntaram.

My hopes are so high that your kiss might kill me

So won't you kill me, so I die happy

My heart is yours to fill or burst

to break or bury, or wear as jewelery

Which ever you prefer.

Emoções eram boas afinal.

Minhas esperanças estão tão altas, que um beijo seu pode me matar

Então por que você não me mata? Para que eu morra feliz?

Meu coração é seu para preencher ou explodir

Para quebrar ou enterrar, ou usar como uma jóia

Como você preferir


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Coomennteeemmm
— Tudo o que existe ou existiu começou com um sonho.
—- XOXO



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