The Royalty escrita por The Queen


Capítulo 22
The Illéa Capital Report pt. 1


Notas iniciais do capítulo

Oioi gente! Surpresaaa!

Eu acho que vou começar a postar nas quintas a partir de agora, mas já aviso que semana que vem não vai ter capítulo, porque eu vou ter prova de bolsa na escola e eu preciso estudar muuuuito (rezem ou torçam por mim, caso não acreditem nisso, por mim!)

Espero que gostem do capítulo.



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— Povo de Illéa, aqui está o que todos estávamos esperando! Esta noite veremos cada uma dessas jovens expondo suas ideias novamente. Sabemos que estão mortos de vontade de conhecê-las melhor e de saber como está seu relacionamento com o príncipe Dave. Por isso, esta noite... vamos apenas perguntar! Comecemos pela senhorita — Matt conferiu os papéis — Livy Peterson!

As câmeras focaram em seu rosto e Livy se lembrou da última vez que esteve ali. Se tudo tinha dado certo antes, desta vez também daria.

— Seja bem-vinda ao Jornal Oficial de Illéa. – Cumprimenta o apresentador - Livy, a senhorita acredita que a monarquia ainda é a solução para o nosso país?

— É, eu acho que sim. – A Selecionada para um pouco para formular uma resposta - Sim, sem dúvida! Eu sei que muitos países, ao nosso redor, já adquiriram a democracia, e, mesmo sendo uma 5, sei que muitos desses países entram em crise! Sei que as castas são algo injusto, algo que define uma pessoa pelo que ela faz e pelo dinheiro que tem. Mas, também sei que a família real não faz isso por mal, têm um reino inteiro para reinar! Por isso, eu acredito que a monarquia é a solução para o nosso país!

— Como todos sabemos uma princesa faz parte do sistema central de uma monarquia. O que é ser uma princesa para você?

— Essa é uma boa pergunta. Bem, todos sabem que ser princesa, não é só roupas luxuosas e vestidos e joias.... Acho que todos estão cientes que é muito difícil e cansa muito. Sempre soube disso. Sempre que via a rainha e o rei na televisão, via que, embora estivessem sempre a sorrir, estavam cansados. – Livy faz uma pausa - Acho que, em termos de castas, as selecionadas da casta 2 seriam melhores princesas, por saberem esconder o cansaço. Por isso mesmo acho que não seria uma boa princesa. Sou desastrada, mal posso andar de vestidos grandes e sapatos de salto sem cair! Mas sei que com o tempo posso mudar, pois não é a forma como a pessoa anda ou se veste que define o que é. Acredito que, podemos ser o que quisermos. Ser princesa, é sorrir quando quer chorar. É ser forte e aguentar todas as mentiras dos jornais. É ser bondosa e trabalhar para melhorar o seu reino. Só não digo que uma princesa deve pensar primeiro no seu povo, porque tal como toda a gente, uma princesa tem sentimentos, tem sonhos. Se princesa é ser quem realmente é sem ter medo do que vão pensar! 

— Bom, agora passamos da parte política e vamos falar sobre a Seleção. Como está sendo?

— Divertida, apesar do que aconteceu no baile e todos os choros quando as selecionadas são eliminadas. Acho que, a maioria das selecionadas são bem simpáticas umas com as outras, com algumas exceções, é claro. Acho que a maioria não vê a outra como uma inimiga e sim como uma amiga, o que deixa a seleção mais leve. – Conta Livy.

— Falando no baile. O que você pensa dos rebeldes?

Livy solta uma risada fraca.

— Quer mesmo saber? Pessoas que só pensam nos seus ideais e que pensam que ao matar pessoas e explodir coisas os vai levar a cumprir os seus objetivos. Acho que não deveriam tentar usar a força, matar pessoas e destruir edifícios para chegarem ao que querem. – Ela termina séria.

— E a senhorita já teve a chance de sair com o príncipe?

— Não sei se todas as selecionadas já saíram com o príncipe, mas eu já tive essa honra. Passeamos pela praia quando fomos para o castelo de férias. Foi divertido, o príncipe Dave é uma boa companhia. É uma pessoa forte e corajosa isso é sem dúvida. Quem aceitaria sortear 20 raparigas, fazer uma seleção, aceitar casar com uma dessas 20 raparigas e ainda lidar com a doença do pai? Eu admiro-o, não só por ser príncipe, e sim pela sua coragem!

— O que te motiva a continuar na competição? Além da coroa é claro.

— Principalmente, as experiências que vivi aqui. Muita coisa aconteceu desde que 20 raparigas entraram por aquela porta. Agora somos só 11, quase metade do que era no início. Sei que tenho poucas hipóteses, quem casaria com uma desastrada como eu quando tem mais 10 raparigas lindas e elegantes, que não são desastradas? Apesar de tudo, gosto de estar na seleção. É divertido olhar em volta, e sentir-me honrada por saber que uma destas raparigas com quem convivia todos os dias, será a futura rainha! Mas, sei que as minhas irmãs estão a ver-me. Talvez com um pacote de doces na mão, a minha mãe a chorar e o meu pai a tentar prender as lágrimas. Eles também me motivam muito para estar aqui. O apoio deles desde o início, todas as cartas, todas as palavras.... Motivam-me a continuar a lutar e a continuar aqui, sem desistir!  

— Muito obrigada por responder a essas perguntas. Vou chamar agora a Selecionada Ana Kravusca ao palco. O que você acha da monarquia?

— Penso que a monarquia é injusta e precisa de uma reforma.  

O estúdio fica em silêncio, como se todos prendessem a respiração depois dessa resposta.

Ana perguntou-se se realmente passariam para o país inteiro alguém falando mal da monarquia ou da realeza. Mas logo, observando a produção e as câmeras, percebeu que não estava tudo ao vivo, discursos poderiam ser cortados quando conviesse para a Família real.

Não podia esquecer-se de que estava na realeza e tudo poderia ser manipulado.

Matt abriu um sorriso e continuou a entrevista como se nada houvesse acontecido.

— Neste caso, o que é ser uma princesa para você?

— Colocar as necessidades dos outros na frente da sua e sempre tentar fazer o melhor para todos. – Responde Ana, segura de sua resposta.

— E como está sendo a Seleção até agora?

— A seleção com certeza é acirrada mas tenho esperança que posso ganhar.

— E é verdade que você já conhecia a seleção?

— Sim, a minha avó entrou na seleção da Polônia e foi a semifinalista, mas não conseguiu e após isto ela veio para Illéa. – Ela conta animada por poder contar essa história.

— Até agora, quais são suas impressões do príncipe Dave?

— O príncipe é muito gentil e educado. Gostaria de conhece-lo melhor.

— Tenho certeza de que não vão faltar oportunidades. Muito obrigada pela entrevista. Nossa próxima entrevistada é a Olívia Windsor.

Olívia entra no palco e senta-se em frente ao entrevistador, abrindo um sorriso nervoso.

— Bom dia, seja bem-vinda. Começaremos com as questões políticas. – Inicia o apresentador - A senhorita acredita que a monarquia seja a solução para o nosso país?

— Acredito que a monarquia seja melhor opção, o poder moderador é o poder do povo, sem mudanças de governo de quatro em quatro anos, prioridades civis asseguradas, governos de longo prazo, Governo e Estado separados...  A Monarquia Parlamentar garante a segurança sobre o totalitarismo e o extremismo, enquanto o parlamento pensa nas leis e no interesse do governo internacionalmente, o monarca pensa nos interesses do seu povo. – Responde a Selecionada

— O que é ser princesa para você?

— É ser um modelo a seguir, é utilizar o privilégio dado a poucos para fazer algo bom, para fazer do mundo um lugar melhor. É poder usar sua influência para ajudar causas mais importantes como a fome e doenças que precisam ser muito mais estudadas. Ser princesa é ser responsável por seus atos e inspirar outras pessoas a fazer o bem.

— Bom, e como está sendo essa experiência da Seleção?

— Surpreendentemente divertida e uma lição de vida. Aprendemos coisas que não imaginávamos e descobrimos um novo mundo aqui. 

— E quais foram seus contatos e impressões do príncipe?

— Ainda pouco, não ocorreu um encontro, mas algumas conversas, inclusive marcamos um piquenique assim que o jornal acabar. O príncipe é muito atarefado e tem pouco tempo de lazer para si próprio, é preferível que ele tenha um tempo de qualidade do que impor minha presença. Ele parece ser uma pessoa que carrega o mundo nas costas, mas faz isso de forma tão determinada e tão bem, que até parece simples. Ele sempre coloca os desejos e necessidades dos outros a sua frente. Gostaria de vê-lo fazer algo que ele gosta ao invés de fazer algo por nós ao menos uma vez. – Conta Olívia.

— Como tem sido viver com a família real? Com o Rei e a Rainha? Com as princesas Lara e Lizzie?

— É inspirador! Eles são tão bons conosco e pessoas tão incríveis. Suas majestades o Rei e a Rainha são um casal forte e muito responsável, sempre pensando no bem de todos, mas não esquecem um do outro. É lindo de ver o sentimento verdadeiro que vem dos dois. Apenas de olhar eles passam uma segurança e confiança, além da estabilidade, para qualquer um. Já as Altezas Reais, Lara e Lizzie são encantadoras. As duas, com suas particularidades, conseguem encantar qualquer pessoa, e são muito gentis.

— O que te motiva a continuar na Seleção?

— Não tenho motivos para desistir. Mas se pudesse escolher um só, seria a motivação. Essa competição me mostrou que posso fazer mais por mim mesmo, que sou capaz de fazer o que eu quiser, que posso ser quem eu quiser, que existe muito mais na vida do que ser uma pessoa conformada. A antiga Olívia seria resignada, mas hoje eu posso fazer minhas próprias escolhas e mudar o mundo, fazer alguma diferença. A seleção me deu é possibilidade.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado,

O resto das Selecionadas vai aparecer no próximo capítulo!

Pergunta:
— Alguma Selecionada está apaixonada pelo príncipe?

Só isso
Bjs



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