Os Meus 18 Anos escrita por Dama da Rosa


Capítulo 7
Tio Fiske de ninja!




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— Dan, você vai de pirata? — Sinead exclamou ao ver o adolescente vestido de Barba Negra (sem a barba, claro).

— Algum problema? Sid, eu to de Johnny Depp, de capitão Jack!

— Não é Barba Negra? — Perguntou confusa.

— Com que barba, Sinead? — Nellie gargalhou.

Sinead olhou Nellie, ela estava vestida de Rey, de Star Wars.

— Mas a roupa do Tio Fiske é a melhor, — Disse Dan, cruzando os braços e revirando os olhos. — Eu ia comprar aquela, mas... “Não, Daniel, você tem que parar de pegar só essas coisas, eu vou ficar com isso”. Mano, ele vai ser um ninja!

— Em minha humilde opinião, a minha é a melhor. — Sinead disse. — Quem é que pensa em ir de um personagem da Disney como zumbi?

[...]

Dan gargalhou ao ver a cara da prima.

— Eu não acredito, Hamilton. Você é um inútil. Eu vou te matar. Você vai ver, meu Deus, Hamilton. Morre logo. — Sinead dizia para a câmera do Skype. E seus primos riam dela. — Eu quero conversar com Amy e perguntar que roupa ela vai.

— Vai lá. — Hamilton riu.

Sinead se levantou e saiu da sala.

— E então, Dan? Ta com saudade da Kabra? — O rosto de Dan ficou vermelho, e ele revirou os olhos.

— Faça-me um favor, Hammer, claro que... — Hamilton levantou as sobrancelhas e Dan bufou. — Poxa, quer saber?! Vou dormir.

— Tu que sabe, né Daniel. — Hamilton riu. — Tchau, pestinha.

Dan desligou a câmera e encaminhou-se para seu quarto.

[...]

— Espera, vocês quase se beijaram? Não to acreditando! Amy, você é muito tosca! Por que não beijou?

— Cala a boca, Sinead! Fala mais baixo, poxa! — Ela revirou os olhos.

— Certo então, vamos parar com esse assunto.

Amy bufou e cruzou os braços, afundando na cadeira.

— Com que roupa tu vai ao baile?

— Se eu soubesse, te diria. — Ela revirou os olhos. — É surpresa! Saberei só amanhã! Isso ta me matando, e daqui a pouco vou ter que ir pro salão pra treinar a dança.

— Ai que legal! — Sinead disse. — Mas então, Ian Kabra está sendo muito fofo, cuidado com as segundas intenções.

Amy riu.

— Cala a boca, Sid! — Gargalhou. — Sinead, você só me ligou para falar besteira!

O celular de Amy apitou.

— Desculpa, Sid, agora preciso encontrar a Fontanna e Ian lá no salão, e depois tenho que fazer as unhas com a Natalie.

— Ui, fazer as unhas? Ta bem, hein!

— Se eu estivesse aí, você estaria apanhando com travesseiros. — Amy gargalhou. — Manda um beijo para todos, por favor. Te amo!

Amy desligou.

[...]

— Ai que lindos! — Fontanna gritou quando terminaram. — Só falta um beijo, porque os olhares apaixonados já têm.

—Não somos namorados. — Amy repetiu pela quinta vez naquela tarde.

— Mas parecem.

— Você já nos avisou, obrigado. — Ian falou revirando os olhos.

— Bem, agora preciso encontrar com mi amoré. — Fontanna disse, e deu dois beijinhos no rosto de cada um que estavam ali.

— Tchau, Fontanna! — Amy abanou enquanto a professora saía rebolando do salão.

— Quer que eu acompanhe você e Natalie? — Ian sorriu para Amy.

— Bem, eu não posso dizer nada, pergunte para Natalie.

— Se depender dela, juro que eu nem morava mais nessa casa. — Amy gargalhou.

—Coitadinha, Ian! Ela é sua irmãzinha, sua única família, tem que cuidar dela melhor, apesar de Dan e eu termos Nellie e Fiske, ainda nos cuidamos como se ainda não tivéssemos ninguém.

Ian comprimiu os lábios e bagunçou os cabelos.

— Natalie é muito fechada com as pessoas, é muito complicado falar com ela, sem que ela fique com os olhos marejados ou chore.

— Já tentou se abrir com ela? — Amy disse. — Apesar de eu nunca querer, eu sempre me abria com Dan, ele é meu irmão, merece saber o que está acontecendo comigo.

Ian suspirou.

— Tem razão, irei tentar ter uma relação melhor com Natalie.

— Família! Que clima mórbido! — Amy ouviu um grito da grande porta do salão. Lá se encontrava Natalie Kabra. — Vamos! Animem-se! Amy, você vai assim?

— Era a intenção.

— Ah. — Natalie fez um movimento de desprezo com a mão. — Você vai assim mesmo então.

— Posso ir junto? — Ian brincou.

— Por que não? Pode ir junto no carro, mas na hora você se separa da gente.

— Quanto amor, querida irmã.


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Notas finais do capítulo

Já disse feliz ano novo? Se não...
Feliz Ano Novo, galera!



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