The Origin escrita por Little Vit


Capítulo 1
Único...


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura:



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North da Romênia

1865

Os sons dos pesados passos apressados ecoavam por toda a extensão da floresta, à medida que andava o homem deixava suas pegadas no chão enlameado.

Ao longe podia ser visto uma fumaça vindo do interior da mata, era naquela direção que o homem caminhava apressado.

Quando finalmente chegou, todos os pares de olhos vermelhos ali presentes o fitaram, incógnitos ao que estava acontecendo naquele dia nublado.

Sem parar o homem caminhou em direção a uma pequena cabana, que ficava bem no centro da pequena vila.

Ao adentrar na cabana, pode-se ser visto dois homens, um de cada lado da entrada, guardas o homem penso. Uma mulher, com trajes brancos e finos, cabelos negros, tão negros como a noite, ela estava de joelhos e de cabeça baixa, com algo na mão, que não se podia identificar o que era, apenas podia se perceber que parecia ter uma estrutura circular, e um outro homem ao seu lado, porém este estava em pé.

“Adark. ” – O homem em pé ao lado da mulher ajoelhada murmurou ao homem com a face branca como a neve de olhos vermelhos como sangue, com cabelos castanhos claros, curtos, lisos e rebeldes que adentrará a cabana apressado.

“Dimitri. ” – O homem respondeu. “Por que eu vim aqui? ” – Ele questionou.

Dimitri estendeu a mão no ombro da mulher ajoelhada, a mesma levantou-se mostrando o que tinha em suas mãos.

Uma esfera transparente, parecida com um globo, a olhos leigos aquela imagem poderia ser facilmente deixada passar despercebida, porém aos olhos de Adark não, ele sabia muito bem o que era aquilo.

“O que houve? ” – Adark questionou curioso e preocupado.

Afinal o que a mulher de branco tinha em mãos era uma Globe Prophecies, que era nada mais que um globo de profecias, eles eram bastante raros, não pelo fato de sempre poucos, o que não eram, mais sim pelo simples e único fato de que eram protegidos por Prometheus, um mago muito poderoso e imortal que só se desfazia dos globes quando realmente se fazia necessário, quase nunca se ouvia falar de globes aparecendo pelos cantos do mundo.

Adark sabia que se um globe foi parar ali, coisa boa realmente não havia de ser.

“Apareceu na última lua cheia, nas redondezas da vila. ” – Dimitri respondeu.

“Eu entendo o fato de que esses globes são muito raros, porém, não consigo entender, o que este ele tem a ver a comigo? ” – Adark indagou fitando Dimitri e depois a mulher de branco.

“Ele fala de você. ” – A mulher sibilou.

A voz saiu tão fina, calma e harmoniosa que se não fosse um protegido da lua, Adark não teria escutado.

“Como assim, ele fala de mim? ” – O protegido da lua questionou.

“É melhor sentar-se. ” – Dimitri murmurou.

“Eu não vou sentar coisa nenhuma, responda-me. ” – Adark esbravejou.

“Certo. ” – Dimitri sussurrou, fitou Adark e começou. “Você sabe da importância deste Globe e sabe que ele não iria aparecer se não fosse realmente importante. ” – Dimitri falou e Adark concordou. “Para simplificar, Blanca comece. – Dimitri falou a mulher de branco.

“O Globe Prophecies cantou uma profecia sobre uma criança especial e sobre você. ” – Blanca, a mulher de branco murmurou.

“Que profecia? ” – Adark questionou.

“Nascida da vida e da morte, a mestiça será a mais forte. Seu sangue trará tanto a graça como a desgraça, tudo dependerá da forma como for interpretada. Mas atenção, não relato algo que vai ocorrer, falo de algo que já ocorreu, essa criança dormirá durante cento e trinta anos, e quando acordar sua vida só deverá se esvair de seu corpo ao completo de vinte anos e aí só haverá um ser que a deterá, aquele cujo o sangue é puro, aquele cujo o sangue é legitimo, aquele cujo o nome é Adark. ” – Blanca recitou a profecia sem deixar faltar uma linha.

“Estão dizendo que eu deverei matar uma criança, apenas pelo simples e único fato dela ser especial? Diferente? ” – Adark questionou incrédulo.

“Sim. ” – Dimitri respondeu.

“Estão loucos. ” – O protegido exasperou-se. “O que o concelho falou disso? ” – Ele questionou.

“O concelho crer que devemos seguir a profecia. ” – Blanca murmurou.

“Não vou matar uma criança, muito menos uma que nem nasceu ainda. ”

“Nasceu sim, você ouviu a profecia? Ela dizia que essa criança já nasceu e que ela dormirá durante cento e trinta anos. ” – Dimitri enraivou-se. “Adark tem que cumprir a profecia. ”

“Como poderei matar alguém que é um bebê? Que não tem ao menos uma gota de culpa? Como poderia ser um monstro desse tipo? ” – Adark questionou sem entender.

“Você fala como se fosse alguém nobre. Você existe por matar. Sua existência em si já danifica este mundo, e agora vem-me com esta falação de não poder matar uma criança inocente? E quantos homens e mulheres inocentes você já não matou? Fale-me. Isso não te torna um monstro? ” – Dimitri gritou.

“Não sou o tipo de monstro que mata crianças. Mato para sobreviver, não vou matar uma criança só pelo fato dela ter sido uma infeliz que caiu em uma maldição. Vocês nem sabem o que significa ser especial para esta criança. E se for algo bom? Algo único? ” – Adark tentou contornar.

“É uma profecia, essa criança deverá morrer. ” – Blanca murmurou enraivada mostrando os dentes perfeitamente alinhados e brancos.

“Não vou matá-la. ” – Adark murmurou finalmente.

“Irá realmente contra o conselho? ” – Dimitri indagou e Adark assentiu.

“Nem tente me ameaçar, o conselho não tem poder contra mim. Eles não podem me matar. ” – Adark sibilou.

“É uma ordem do conselho e uma profecia, irá realmente contra tudo isso? ” – Dimitri questionou incrédulo.

“Sim. ” – A voz de Adark saiu onipotente.

“Então sugiro que se vá, pois não faz mais parte desta comunidade. ”

“Como se você pudesse ter algum poder sobre essa decisão, mas creio que sou eu a não querer permanecer nesta comunidade. ” – Adark falou.

“Você é uma desgraça para nosso mundo. ” – Blanca gritou. “É uma profecia e se não for pelas as suas mãos, a criança morrerá pelas as mãos de outrem. Mas ela morrerá. ” – A mulher completou.

Adark observou o rosto da mulher a sua frente enraivecida, e sorrio.

“Sabe, estava disposto a sair desta vila e esquecer esta profecia e está criança, porém agora, você me deu um objetivo, algo para fazer com minha imortalidade. ” – Adark murmurou.

“E o que seria? ” – Dimitri indagou.

“Vou achar esta criança, vou cuidar dela, farei de tudo para que nunca encostem um dedo nela. Será a razão da minha existência. Ver vocês falharem com suas preciosas profecias. ” – O protegido murmurou virando-se para sair da cabana, enquanto caminhava em direção a floresta podia ser escutado os gritos e insultos lançados a ele por todos os olhos vermelhos daquela vila.

Enquanto se afastava do local, apenas uma coisa passava em torno da cabeça de Adark, quem era essa criança e o que ela teria de tão especial, afinal o seu sangue haveria de ser?

“Nascida da vida e da morte? ” – Adark sussurra para si. “Seu sangue trará tanto a graça como a desgraça. ” – Ele recitava.

Naquele mês, não houve lua cheia, todos os seres de todo o mundo indagaram sem saber o porquê de tal fato, e apenas poucos sabiam da verdade:

Naquele fevereiro de 1865 a mestiça cujo o sangue seria a desgraça ou a graça do mundo nascerá, e com seu nascimento um poderoso Protegido da lua também nasceu, ele renasceu, seu nome é Adark, e ele não era mais apenas um soldadinho de seu criador, agora ele Adark o mais poderoso protegido que já se ouvia falar e ele faria de tudo para salvar a criança tão especial, que na verdade ele deveria matar.


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Notas finais do capítulo

Esta é a origem dos fatos.....



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