Para Sempre — Beau e Edythe Fanfic escrita por MailyCullen


Capítulo 5
O trato


Notas iniciais do capítulo

CAPÍTULO DEDICADO A juliegmm13 QUE RECOMENDOU A HISTÓRIA

AEEEEEEEEEEEEEE PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO ♥

>>>> OOOOI CHEGUEI GLORIOSA.

(Não tão gloriosa, mas ta de bom tamanho.)

>>> Obrigada pelos 8 comentários ♥

>>> Boa leitura



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Capitulo dedicado a juliegmm13 ♥

P.O.V.Beau

As coisas por um lado estavam boas e por outras estavam péssimas. A parte ruim era  que se havia passado três dias  e Edythe não havia aparecido. Eu estava preocupado com ela, muito preocupado. Archie disse que estava tudo bem, e que não era pra eu me preocupar, já que  isso era algo passageiro. Mas mesmo assim todas as noites, depois que o bebê dormia, eu ficava na sacada da sala a espera dela, que  para a minha infelicidade, não voltava.

A parte boa era de que o bebê me distraía bastante, apesar que ele dormia boa parte do dia. Eu estava gostando de ter sua companhia, mesmo que eu nunca me desse bem com bebês, mas pelo visto as coisas estavam mudando. Na verdade parecia que todos os Cullens estavam se apegando a ele e muitas das vezes brigavam pra cuidar do “trocinho”, até mesmo Royal e Jessamine.

Royal levava jeito, cuidava muito bem. Jess tentava cuidar para me ajudar um pouco, e apesar de as vezes se assustar com os choros inesperados, as mexeções na hora de vestir roupa e entre outras atividades, a mesma não desistia e Archie a ajudava. Eu ficava feliz em saber que todos estavam comigo, mesmo que se para eles, aquilo que estávamos fazendo era loucura.

— Você está crescendo rápido! — falei assim que percebi que as roupas não lhe cabiam, já que eu estava na quarta tentativa de juntar os botões do macacão.— Archie. — o chamei. Senti um vento bater em minha nuca e quando olhei para o meu  lado, lá estava ele.

— O que?

— As roupas não estão servindo nele. —  expliquei a ele enquanto o bebê estava nos encarando.

— Como não? Eu comprei essas roupas a três dias atrás. — indagou indignado.

— Simplesmente não servem. — respondi a  Archie que tentou fechar o macacão, mas o mesmo não aproximava as duas pontas.

— O trocinho deve ter engordado. — concluiu. — Ele estava mais magro quando chegou aqui.

— As barras estão curtas. — concordou enquanto tirava seu macacão.

— Ele não pode ter crescido tanto assim. — o enrolou na manta, já que estava apenas com a frauda e o pegou no colo. — Carine. — o segui.

— Sim. — a mesma respondeu e seguimos até seu escritório onde ela estava mexendo em alguns papéis que estavam sobre a mesa. — Quer que eu cuide dele? — começou a juntar os papéis.

— Viemos tirar uma duvida. — Archie a explicou.

— Sim? —nos encarou.

— Ele pode crescer mais rápido que um humano normal ?

— Não sei. Por que? — se levantou vindo até nós.

— As roupas não estão servindo mais nele. — contei a ela que o analisou. —  Parece que ele cresceu bastante de um dia para o outro.

 

Ela o pegou no colo e o levou até sua mesa. O deitou e abriu a manta.  Tirou uma trena da gaveta,colocou a ponta em sua cabeça e logo depois a puxou até seus pezinhos que não paravam de se mexer.

— Me ajude. — fui até eles. — O segure. — segurei delicadamente em sua perninhas gordas  e ela rapidamente o mediu.—O enrolei novamente já que o mesmo estava tremendo e o peguei no colo.— Ele não está em um tamanho normal para um recém-nascido. — encarei Archie. — Vamos medi-lo todos os dias para resolvermos isso.— Concordei.

 

Ele estava crescendo rápido? Isso não era boa coisa, pois se ele estava crescendo rápido, ele iria envelhecer mais rápido e consequentemente… morreria mais rápido, caso houvesse chance disso acontecer.

 

Segui com ele de volta ao quarto e procurei por uma roupa um pouco maior e com muito custo encontrei um macacão que  lhe serviu. Tentei não ficar perturbado com aquilo e  caminhei com ele pela floresta, não indo para muito longe da casa , para distraí-lo e me distrair um pouco. Fiquei bastante tempo em uma clareira junto a ele, deitado no chão brincando com o mesmo que encarava tudo bastante surpreso. Logo depois quando ele parecia estar cansado voltei com ele para casa e o fiz dormir.

— Beau— Archie me chamou. —Quer que eu cuide dele?

— Não precisa, obrigado. Ele está dormindo. — concordou.

 

Encarei o bebê que estava dormindo em meu colo, enrolado em duas mantas, uma delas sendo mais grossa para que o frio do meu corpo não o atingisse. Escutei o som do motor de uma moto  e um cheiro horrível.

 

— Sério que você fez  isso? — encarei ele que estava em um sono profundo.

 

— É rápido, eu só quero conversar com ele. — Me virei, ainda sentado no sofá,  encarando as escadas e fiquei surpreso assim que a vi.

 

— Beau? — sorri para Jules. — Eu vi Edythe na cidade e  na mesma hora pensei que você  também estivesse.

 

Edythe?

 

— Edythe está na cidade? — concordou como se eu já soubesse.

 

Ela havia voltado.

 

— A vi por agora,  ela estava com o seu pai e eu vim te pedir desculpas por aquele dia.— pediu um pouco sem graça. — O que eu fiz foi desnecessário e eu não quero perder a sua amizade.

— Tudo bem. — sorri para  ela que suspirou aliviada.

— Por que voltaram de viagem cedo? Não iriam ficar mais? — no momento em que ela se aproximou de mim a mesma recuou assustada. — O que é isso? — apontou para o bebê.

 

Archie e Jessemine se interviram ficando entre mim e ela. Me levantei do sofá e a mesma arregalou os olhos.

— Vocês podem se reproduzir? — me encarou assustada.

 

— Não, não.

 

— Beaufort vocês adotaram um humano para transformá-lo?

 

— Jules. — Carine a chamou.

 

— CARINE VOCÊS SABEM QUE ISSO NÃO É PERMITIDO. — o bebê se mexeu encarando tudo assustado.

 

— Não é o que você pensa. — Earnest disse  a ela. — Ele não é totalmente… humano.  

 

O bebê começou a chorar e eu me abaixei pegando a mamadeira que havia sangue e lhe dando para que o mesmo se cala-se.

 

— Estão criando um demônio?— se aproximou bruscamente de mim, mas Eleanor a barrou segurando em seu ombro.

 

— Se afaste mocinha. Ninguém encosta no meu sobrinho. — disse a ela que a encarou.

 

— A solte Eleanor. — me arrepiei. Encarei a sacada da sala e lá estava ela, sentada no parapeito. Não pude deixar de sorrir. Ela estava ali e havia voltado.

 

Edythe me encarou séria. Ela ainda estava com muita raiva pelo visto.

 

— Se importa se conversássemos?  

 

— A CULPA É SUA. EU SABIA QUE VOCÊ IRIA LEVAR BEAUFORT PRO LADO ERRADO. SUA…

 

— Estou com cara de quem está aprovando o que ele está fazendo?  — Jules se calou, a encarou e logo depois me fitou. — Edythe pulou a sacada e sumiu novamente. Jules correu até as escadas e a desceu rapidamente.

 

— Essa sua amiga tem o gênio forte. — Carine me disse e eu concordei.

 

— Eu sei. — me sentei novamente.

 

 

P.D.V Jules

 

Eu estava me sentindo mal, depois da briga que tive com Beau acabei ficando com a consciência pesada. Ele era um dos meus únicos amigos e seria besteira minha perder a amizade.

 

— Não sei porque tanto pensa nesse menino. — Luan se encostou na árvore em que eu estava sentada.— Agora ele é nosso inimigo e fede muito.

— Mas continua sendo meu amigo, brincávamos muito quando éramos crianças.

— Se você percebeu, vocês não são mais crianças. — revirei os olhos.

— Me deixe em paz. — pedi subindo em mais algumas galhas.

 

Luan me irritava demais. Talvez isso acontecesse  porquê eu era a única garota do bando que dava atenção a ele, já que o mesmo se sentia excluído por ser o único homem em nossa matilha.

 

— Ainda escuto seus pensamentos. — me avisou.

— Que bom. — falei a ele me deitando na galha.

 

Respirei fundo e fechei os olhos ignorando todos os pensamentos no qual eu tinha acesso. Eu queria paz, pelo menos naquele momento. Eu precisava criar coragem para pedir desculpas a Beaufort. Eu não queria que ficássemos daquela maneira, mesmo que eu jamais conseguindo o aceitar daquela maneira, mesmo que aquele fosse o único jeito dele permanecer “vivo”.

 

— Jules.

— O QUE FOI?— gritei impaciente para ele que ainda estava sentado debaixo da árvore.

— Para de pensar nesse menino, você não pode fazer mais nada. Que cisma.

— Pare de se meter na minha vida. — desci da arvore e entrei na garagem pegando minha moto.

— É irritante saber no que você está pensando. — me disse. — Só pensa nesse fedido.

— Olha aqui. — apontei o dedo em sua cara enquanto a moto ligava. — Pense bem antes de falar mal de Beaufort na minha frente , ao contrario de você o fedor dele é agradável. — pus meu capacete e acelerei a moto.

— EU NÃO SOU FEDIDO.

— É SIM.

 

Sai da reserva e segui em direção a  cidade para visitar o tio Charlie. Assim que parei a moto avistei Edythe parada três carros a frente de minha moto.

 

Eles estavam em Forks?

 

Se ela estava obviamente Beau também estava. Esperei o sinal abrir e troquei de rumo e para a minha surpresa Edythe foi até tio Charlie. Continuei meu caminho e acelerei a moto no momento em que entrei na estrada que estava completamente deserta.

 

No momento que comecei a sentir um mal cheiro percebi que eu estava me aproximando da casa. Virei a curva e avistei uma grande casa, aberta e bastante clara. Estacionei a moto e quando subi as escadas para a porta de entrada Carine já estava lá, a abrindo.

 

— Olá. — Carine me saudou.

— Olá, Beaufort está aqui?

— Eh…

— Eu sei que ele está. — passei por ela antes que a mesma me barra-se.

—  Ele esta ocupado.

— É rápido eu só quero conversar com ele.  — avisei a ela subindo as escadas rapidamente. Subi dois lances de escadas e assim que cheguei no que mais parecia ser a sala o mesmo se virou.

— Beau? — sorriu. — Eu vi Edythe na cidade e  na mesma hora pensei que você  também estivesse.— falei um pouco sem graça.

— Edythe está na cidade? — pareceu estar surpreso.

— A vi agora a pouco, ela estava com o seu pai e eu vim te pedir desculpas por aquele dia. — sorri para ele. — O que eu fiz foi desnecessário e eu não quero perder a sua amizade.

— Tudo bem. — suspirei aliviada sentindo um enorme peso sair de minhas costas.

— Porque voltaram de viagem cedo? Não iriam ficar mais? — me aproximei do mesmo e levei um susto.

 

Beaufort estava carregando um bebê. O cara baixinho e a menina loira pararam na minha frente de braços cruzados. Aquilo não era possível...

 

[...]

 

Segui Edythe e a mesma parou de correr assim que chegou em uma clareira. Parei em uma distância segura da mesma e a encarei.

 

— POR QUE NÃO O IMPEDIU? — gritei a ela que respirou fundo.

 

— Eu escuto super bem, não precisa gritar. — me pediu.  — Eu só vim pedir sua ajuda. Se não percebeu, apenas  nós duas não estamos aprovando o que ele está fazendo.

 

— O resto está?

 

— Aparentemente eles estão apegados aquela coisa. Eu sai de casa essa semana porque estava atormentador. — me explicou.

 

— Pensei que estivesse a favor. Por que está contra?

 

— Porque isso vai dar errado, por mais que Beau não conheça as Volturis, eu e os outros conhecemos. Eles sabem que isso é errado, sabem que isso nos trará consequências e eu não quero que nada do que possa acontecer prejudique o Beaufort, mas ele não me escuta. —lamentou. — Aquele troço é realmente uma praga pois todos estão… estão enfeitiçados por ele. E ele me confunde, ao mesmo tempo que não é totalmente um humano ele não é totalmente um demônio. A única coisa que tenho é medo e eu não vejo vantagem no sacrifício  que estão fazendo pelo coisinha.

 

Ela parecia estar a ponto de explodir.

 

— Não se desespere. A culpa de tudo vai ser daquele cabeça dura.

 

— Quem é o cabeça dura? — Nos viramos.

 

Beau estava parado nos encarando com uma cara nada boa. Ele havia nos seguido, pelo visto aquilo daria uma boa confusão.

 

— Você mesmo. — respondi a ele.

 

— Só quero deixar bem claro que eu não estou fazendo isso para trazer riscos a vocês. Estou fazendo isso por ele e não estou vendo nada demais em cuidar de um bebê.

 

— E ele por acaso merece isso? — Edythe o questionou. — Ele por acaso merece que outra pessoa se arrisque por ele?

 

— Sim ele merece.

 

— Por que?

 

— Porque ele não possuiu ninguém para defendê-lo, pois ele é apenas um bebê. Um bebê Edythe. Ele é inocente. — se aproximou da mesma.

 

— Ele é um demônio. Jamais será inocente. — O encarou com os olhos rodeados de ódio.

 

— Olha Edythe, eu não quero mais discutir com você sobre isso. Quero deixar bem claro uma coisa. Eu não irei desistir dele. — avisou a ela que o olhou triste. — Se você quer acabar o que começamos siga em frente, não quero te causar problemas já que isso talvez possa interferir em algo na sua vida. — pediu a ela que negou assim que o mesmo ameaçou recuar.

 

— Não Beau, não é isso, não…

 

— Tchau. — falou antes de sair em disparado pela floresta.

 

— Droga! — Edythe se sentou no chão entre meio a grama que estava molhada. — Essa praga vai se ver comigo. É tudo culpa daquele demôniozinho.

 

— Realmente não vai ser nada fácil fazer com que ele mude de ideia. — conclui. — Eu irei te ajudar, mas… se você arregar e passar para o lado dele, ou algo de muito ruim acontecer a Beau, você e sua família serão punidos. — concordou.

 

— Não ponha minha família no meio, isso é apenas entre mim e você. Apenas me puna. — me pediu.

 

— Tudo bem.

 

— Trato feito.

 

— Agora volte para a casa, você precisa permanecer nela para que acompanhemos todo o processo.

— Tudo certo. Nos comunicamos hoje a noite.

 

Concordei a ela que saiu em disparada assim como Beaufort.

 

 

P.D.V Edythe

 

Depois de alguns dias fora da cidade, voltei a Forks. Talvez quando eu chegasse Beau tivesse mudado de ideia.Assim que parei o carro no sinal avistei Charlie do outro lado da rua cabisbaixo enquanto outro homens lhe rodeavam.

 

Eu sentia muita pena dele e me sentia com a consciência pesada por estar mentindo, o deixando sofrer pela morte forjada de seu filho. Eu sentia uma culpa enorme...

 

— Não se preocupe eu levo Charlie para casa. — um dos policiais que estavam ao seu lado disse ao outro.

 

Esperei o sinal abrir e dirigi até eles, parando o carro ao lado dos três que me encararam.

 

— Olá Charlie. — o mesmo me deu um sorriso fraco. Coitado…

 

— Olá Edythe.— disse com um fio de voz.

 

— Vou buscar o carro para levá-lo para casa.

 

— Eu posso levá-lo. — me ofereci. — E meu caminho de casa. — sorri e os dois concordaram.

 

— Vemos você amanhã? — Charlie  concordou sem nenhum ânimo.

 

Abri a porta do carro e o mesmo entrou a fechando.

 

“ Tenho certeza de que se Beau tivesse aqui, ficaria feliz pelo gesto de Edythe.”

 

— Tudo bem? — concordou.

 

— Sim, e você? — me encarou assim que liguei o carro e dei partida tentando não ultrapassar o limite permitido.

 

— Estou. Acabei de chegar de viagem. — respondi a ele que colocou o cinto.

 

Ficamos em silêncio por alguns segundos, mas mesmo assim a mente dele viajava em pensamentos diversos sobre Beau.

— Sua família está bem?

 

— Estamos. — sorri. — E a sua? — o mesmo me encarou.

 

Arregalei os olhos  assim que vi a cagada que eu havia feito. Eu era uma idiota!

 

— Me desculpe, eu… foi automático. — pedi sem graça.

 

— Tudo bem, não se preocupe. Não há como não pensar em Beau.— O encarei. — Ele faz falta o tempo todo.

 

— Eu sei como é.

 

— Ainda o ama? — me questionou.

 

Encarei a estrada e sorri.

 

— Muito. 

 

Por mais que Beau tomava decisões idiotas, eu não conseguia odiá-lo.

 

— Você ainda é jovem, irá arrumar outro que te faça mais feliz do que Beau já lhe fez.

 

— Não, não irei encontrar. — ri.

 

— Seja confiante Edythe. Você é uma garota bonita! Tenho certeza que Beau não foi o único que te chamou atenção. —  sorri para o mesmo.

 

— Por mais que outros já me chamaram a atenção, Beau foi o único que conseguiu me entender e me aceitou do jeito que eu era.— expliquei a ele que concordou. Assim que me aproximei de sua casa um cheiro horrível inalou no ar. Fiz uma careta  e o mesmo me encarou.

 

— Tem um carro na sua porta. — concordou. — Conhece? — negou.

 

Encarei a camionete e parei o carro ao seu lado. Destravei as portas e Charlie desceu. Desci junto a ele.

 

— Se importa se eu entrasse com você para ter certeza de que está tudo bem? Esse carro é bem suspeito.— negou. — Prometo não demorar.

 

Fui atrás dele enquanto o cheiro ficava cada vez mais forte. Ele destrancou a porta e entrou em sua casa. Analisei o local e segui para onde o cheiro era mais forte.

 

— Olá Char… — Bonnie se virou para ele. Me encarou de cima a baixo. — Olá Edythe.

 

— Olá. — respondi me  afastando.

 

— O que te trás aqui? Nunca vi você junto a Charlie, nem mesmo quando Beau estava vivo.  — serrei os olhos.

— Ela me deu uma carona até a casa. — Charlie a respondeu.

—  Já estou indo embora, só vim ver se tudo estava sobre controle. Ele não reconheceu a camionete então achei bastante… suspeito. — expliquei a ela que me encarou com os olhos em chamas. — Até mais Charlie. — sorri para ele.

 

— Obrigado pela Carona Edythe. — agradeceu enquanto eu me retirava.

 

— Por nada. — acenei para ele após passar pela porta. — Qualquer coisa estou ao seu dispor.

 

Entrei em meu carro e dei partida seguindo em direção a minha casa.Liguei o rádio e fechei os vidros deixando o suave som do jazz ecoar pelo carro. Dirigi por mais alguns minutos e no momento que me aproximei  da casa senti novamente um cheiro horrível.

 

— CARINE VOCÊS SABEM QUE ISSO NÃO É PERMITIDO. — era a amiga de Beau. Ela havia descoberto.

 

Mais confusões...

 

Parei o carro e desci rapidamente.Escalei a casa e me sentei no parapeito da sacada da sala no mesmo momento que o bebê começou a chorar. Beau estava com ele no colo e lhe entregou sua mamadeira que continha sangue. Prendi a respiração para que eu não perde-se o controle.

 

Sorri assim que o vi. Eu queria abraçá-lo e enchê-lo de beijos, mas eu não deveria. Eu não podia dar o braço a torcer, ele tinha que entender que aquilo era errado.

 

— Estão criando um demônio?— Jules se aproximou dele, mas Eleanor a barrou segurando em seu ombro.

 

— Se afaste mocinha. Ninguém encosta no meu sobrinho. — disse a ela a encarou.

 

Sobrinho? Já estavam o considerando parte da  família? Não me diga que agora ele também era um Cullen.

 

— A solte Eleanor. — ordenei a Eleanor e  todos que estavam na sala me encararam, incluindo Beau que sorriu. Continue séria e parei de encará-lo focando em Jules que estava completamente apavorada com a situação.

 

— Se importa se conversássemos?  — perguntei a ela que me encarou furiosa.

 

— A CULPA É SUA. EU SABIA QUE VOCÊ IRIA LEVAR BEAUFORT PRO LADO ERRADO. SUA…

 

— Estou com cara de quem está aprovando o que ele está fazendo?  — perguntei  a encarando e logo depois  encarei Beau que me devolveu um olhar triste.

 

O que está fazendo? “  todos me perguntaram.

Apenas os encarei e pulei a sacada. Em breve eles saberiam o que iria acontecer.


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Notas finais do capítulo

Ficou bom?

Que treta será que Jules e Edythe irão arrumar?



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