Fracos escrita por Safira Lins


Capítulo 11
Capítulo 11: As vidas por trás


Notas iniciais do capítulo

Oi gatinhas! O capítulo esta mais light, como vocês sabem Draco e Hermione são protagonistas, Blásio e Gina co-protagonistas, mas este capítulo terá presença forte dos nossos secundários, ótimo pra vcs entenderem mais sobre eles, que serão importantes para o desenrolar da história daqui pra frente.
Boa leitura. Beijinhos
PS: Eu n sei se vcs vão ler as notas finais, então vou falar logo aqui, eu quero mt que comentem sobre o q estão achando da relação Dramione da fanfic, muito obrigado.



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Visão de Draco Malfoy

Hermione Granger é tudo o que eu não sou, ela não parece em nada com as garotas com que já mantive relações, eu não consigo entender por que não paro de pensar nela. Por que isso? E por que justo agora?!

Pela primeira vez em muito tempo eu fiz a coisa certa ontem, eu fui honesto. Hermione e eu somos algo que nunca deve existir, se isso de amor existe, ela precisa de espaço para encontrar. Eu fiz a coisa certa, então por que não consigo tirar isso da minha cabeça?

Isso é frustrante, mesmo ao dormir, a encontro perambulando perpetuamente em meus sonhos e preciso tomar um banho muito frio para conseguir me acalmar e dormir novamente. Não encontro uma saída permanente. Hermione é preciosamente inteligente, compreensiva, justa e possui lábios e um corpo excepcionalmente convidativos, mesmo que a própria não saiba que efeitos pode causar em qualquer um. Eu permiti que nossos lábios se encostassem ontem, foi um erro, agora não consigo parar de imaginar toma-la para mim.

É manhã do dia dezenove, hoje é seu aniversário, mas não tenho nada para dar. Blásio comprou algo, o vi embrulhando esta manhã, eu não sei o que é, mas ele parece confiante, aposto que Gina também já deve ter o presente em mãos e eu não faço ideia do que ela poderia gostar.

Estou perdido em pensamentos sobre a castanha, quando entro no castelo e vejo há alguns metros Hermione e Viktor Krum caminhando pelo jardim juntos, ela esta sorrindo e segura em seu pescoço uma corrente, uma corrente que eu nunca vi antes. Seria um presente do Krum?

Hermione me vê e sinaliza com a mão para que eu espere, então paro no meio do meu caminho quase imediatamente. Os dois se despedem com um abraço demorado e Hermione fica na ponta dos pés para beijá-lo na bochecha. Uma pontada de raiva me espeta no coração, questiono o porquê da garota ser tão carinhosa com aquela montanha búlgara de músculos e eu viro o rosto pensando se devia mesmo esperar.

—Espere Draco, - Hermione me segura pelo braço quando entende que eu ia seguir o caminho sem espera-la – você não me viu? Gina pediu uma reunião hoje às 11h no laboratório, é sobre a secretaria do detetive, ela esta em estado internada em estado grave.

—Eu tinha um lugar para ir hoje, mas ok, eu vou à tarde.

—Aonde você vai?

—Visitar minha mãe, eu creio que McGonagall não irá negar meu pedido, a velha não é louca assim.

—É verdade, sua mãe precisa de você... – Hermione baixou o rosto e suspirou – Posso ir com você?

—O que?

—Por que não? – ela sorriu um pouco – Você precisa de apoio e nós somos bons amigos

—Ta legal, eu acho... Minha mãe deve estar muito triste por causa da execução do meu pai, ela pode precisar de serviços.

— Execução? – Hermione afastou-se por reflexo, surpresa com isso – Não havia me contado que ele já foi executado, meus pêsames. Você deve estar...

—Não, - eu a interrompo – O sentimento de ódio por Crudelis superou a perda, o desejo de matar nunca foi tão benéfico. – eu sorri ironicamente - Ok. Bom, Hermione, agora eu estou muito ocupado, pode voltar para o Krum.

—Hum... Tudo bem – ela pareceu confusa – até a reunião então.

***

O relógio marca 7h45 da manhã, o ensaio fotográfico esta marcado para as 8h e eu já estou pronto. Não que eu esteja ansioso - jamais estive tão sério - porém manter minha mente ocupada é minha vital preocupação, a ideia de Viktor Krum e Hermione juntos corrompe minha mente.

Não tenho posição para ter direito de sentir raiva da aproximação dos dois, eu a recusei, eu pedi para que se afastasse então eu deveria deixa-la livre, mas não posso. Aquela mulher de cabelos castanhos pertence a mim, é isso que eu sinto, mas ao que parece a não tão inocente Hermione me vê como uma opção. Da pra acreditar? Eu Draco Malfoy como opção de uma simples mulher?

Hermione não perdeu tempo, assim como simplesmente deixou Rony Weasley ela se desvencilhou de mim com a mesma confiança e seguiu para o próximo pretendente da fila, como se eu fosse um idiota, ela esta enganada se eu vou voltar atrás com minha palavra.

Não sou um boneco, não vou agir como um cachorrinho sonhando em beijá-la quando ela claramente me vê como um pedaço de carne. Ainda sou um Malfoy, eu tenho orgulho.

Agora consigo entender por que ela me disse para considerar a ideia de dar uma chance para Astoria, para ela tanto faz com quem eu fico. Hermione é surpreendente, consegue ser justa e honrada e ao mesmo tempo ser voraz e determinada. Nenhuma tranza com mulher nenhuma vale essa humilhação.

Por fim decido procurar Astoria, Pansy esta na sala comunal da Sonserina lendo uma revista e me avisa que a loira esta na sala de espelhos.

Ótimo, então será ensaio fotográfico, treino de Quadribol, Oclumencia (uma matéria que sou particularmente muito bom) e depois tudo mais que eu puder fazer esta manhã para me manter ocupado até o horário da reunião.

[Avril Lavigne – Innocence]

[https://www.youtube.com/watch?v=TDRT-bYRvMI]

Encontro Astoria onde Pansy disse que ela estaria. Astoria esta aparentemente frustrada se alongando em uma barra, seu cabelo esta cuidadosamente arrumado em uma trança charmosa e usava uma maquiagem que destacava seus olhos castanhos, trajava roupas comuns e um vestido rosa a esperava pendurado em um cabide.

—Algum problema, loirinha? – eu pergunto com um sorriso brincalhão no rosto

—Uma centelha deles, - ela respondeu frustrada olhando seu reflexo no espelho – uma carta chegou pra mim esta manhã, eu sou uma das quinze finalistas de um programa de bolsa de estudos na The Royal Ballet School

—A companhia de Londres? Ela é estritamente profissional – eu estou com os olhos arregalados de surpresa, eu nem a menos sabia que a loira havia se inscrito – como isso pode ser um problema?

—É evidente que meus pais não sabem de nada, sem contar, é claro, que estou de casamento marcado.

Astoria ficou na ponta da sapatilha em uma perna, esticou o braço esquerdo em um ângulo de noventa graus, o braço direito para cima e a outra perna no ar em outro perfeito ângulo de noventa graus, ela segurou a posição por dois segundos antes de desmanchar, tentou mais duas vezes e falhou nas duas, ficando frustrada e estressada passando a mão pela testa e respirando rapidamente.

—Ei, calma – eu me aproximei por trás e pus as mãos em sua cintura – não é o fim do mundo.

Olho para nosso reflexo no espelho e percebo que a garota esta vermelha, mas não de vergonha como é de se esperar, porém por tamanha frustração em não conseguir executar o passo.

—Não sei o que fazer, Draco – a loira suspirou olhando-me pelo reflexo – eu sei que você tem problemas piores, mas eu estou explodindo, minha família vai surtar, me expulsar de casa provavelmente, sei lá, não sei o que fazer.

—Você quer ir?

—Esta brincando? – ela sorriu com os olhos marejados, respirou profundamente pondo as mãos na cintura – Por que acha que eu treino tanto sem parar? À noite eu ponho meus pés no gelo, finjo que não estou sentindo dor, mas acredite não é tão fácil quanto eu finjo que é, eu treino muito duro para conseguir ser uma bailarina profissional e eu fui muito longe, deixei para trás centenas de candidatas.

—Então por que parar agora?

—Tenho medo de dizer as pessoas quem eu sou. Tenho medo de ser rejeitada. Tenho medo e por isso não vivo do jeito que eu queria viver.

Não sei o que dizer, um pato seria mais útil em aconselhar do que eu.

Astoria respira devagar tentando evitar as lágrimas e esta conseguindo, mas sinto que eu preciso fazer alguma coisa.

Mais uma vez ela ficou na ponta dos pés e insistiu em tentar a mesma posição de balé, ainda estou com minhas mãos em sua cintura, mas decido ajuda-la segurando com a mão direita sua perna no ar, Astoria se equilibrou perfeitamente com minha ajuda e um sorriso brincou nos seus lábios rosados.

Ela virou seu rosto para mim sorrindo e nossos rostos ficam a centímetros de distancia. Astoria abandona a posição pondo o pé no chão e abaixando os braços devagar, irá esquiva-se de mim, mas eu a surpreendo a virando contra meu corpo, seus olhos castanhos estão apreciando meus lábios em um curta distancia.

Finalmente eu dou fim a distancia entre nós e a beijo nos lábios, Astoria corresponde o beijo com calma e doçura segurando minha mão com graça, devagar nossos lábios e línguas se relacionam, ela começa a ganhar confiança e o beijo se torna mais profundo com nossas línguas roçando com mais veracidade.

Um barulho e Astoria pula para longe de mim tomada pelo susto, nos viramos ao mesmo tempo para a porta e posso ver rapidamente os cabelos e a pele de Hermione, ela esta fugindo da cena que acabara de ver.

Ótimo Draco, muito bom, mesmo que sem consciência você deu uma boa lição naquela garota.

—Devia ser pra você, - Astoria diz afobada e corre para o vestido vermelha de vergonha, talvez sem coragem de me olhar nos olhos outra vez – pode ir para o local de encontro, eu preciso por o vestido.

—Ok

Visão de Rony Weasley

Quase 100% das vezes que explodo de raiva são ligadas a minha falta de paciência. Eu sou impulsivo, faço coisas sem pensar, também não sou muito autoconfiante, saio do sério por que quase tudo que eu tenho é usado, não tenho grandes dons, sou razoável em Quadribol e tenho um talento quase inútil com xadrez bruxo, tenho alguns feitos como ter sido nomeado monitor chefe, lutar na guerra e destruir uma orcrux, mas são feitos que se tornam completamente apagados quando estou do lado dos meus amigos e até meus irmãos.

Nasci como sexto filho de uma família pobre, mas todos os meus irmãos cresceram na vida depois disso, até mesmo Jorge Weasley, agora sem o gêmeo e sem uma orelha esta namorando firmemente uma garota legal e é um grande negociante com sua própria loja no Beco diagonal, eu não ficaria surpreso se ele se tornasse um homem rico daqui um tempo.

Mas e eu, o que eu tenho? O maior tesouro que eu tinha me deixou e agora que Hermione se foi eu me sinto ainda mais inútil. Não estou cumprindo meu papel, sou uma pessoa qualquer vivendo entre gente importante, se eu não passar como auror, não faço ideia do que fazer com a minha vida.

Eu sei o que as pessoas pensam de mim, até minha mãe, mesmo que ela não diga, todos acham que eu não posso ir muito longe, eu preciso mostrar que eles estão errados.

Após terminar uma atividade ao ar livre, Harry e eu seguimos juntos para Artes físicas. Esta é a aula que mais me importa, pois só preciso passar nesta prova para me tornar um auror e este curso da Ilha irá me ajudar. Desde que começamos não tenho parado de treinar.

Artes físicas é separada entre feminino e masculino, no entanto divide uma mesma grande sala de academia. O mestre masculino é Solomon Costello, um homem muito sério e forte. Solomon Costello é tão alto quanto eu, por volta dos 1,90 de altura e um corpo forte e definido, sem grandes músculos, mas não se engane, nesses quatro dias de curso ele mostrou que é muito capaz de quebrar um pescoço, suas mãos são grandes e cheias de calos, orelhas deformadas, a pele é negra, olhos castanhos, nenhum fio de cabelo na cabeça e um cavanhaque com alguns fios brancos que revelam sua idade.

Costello é mestre em duas artes marciais e adepto a outras quatro modalidades. Artes marciais não são populares entre bruxos, a magia ocupa quase tudo e muitos de nós somos sedentários, porém por se tratar de ser uma arte extremamente séria e com altos níveis de dificuldade, ser mestre ainda é uma profissão respeitada, principalmente após o fim desta guerra.

—Vou precisar me perguntar para você me dizer? – Harry pergunta enquanto enfaixa as mãos se preparando para a aula.

Harry tem quase certeza que passará no exame para ser auror, ele se saiu extremamente bem no teste de habilidades mágicas e Artes físicas servirá apenas de complemento para sua nota final. O moreno não é tão bom em artes marciais quanto é com magia, mas ainda é dedicado e aprende em um ritmo mediano, isso é quase confortante para mim.

—O que?

—Você chegou muito tarde ontem. O que estava fazendo? – Harry me fitou sério

Nós estamos sentados nos preparando para o início aula já na academia com muitos outros em volta, inclusive Gina que nos observa de longe perto das outras garotas da aula.

—Treinando – eu respondi simplesmente na esperança que ele esquecesse o assunto

—Você tem chegado tarde todos os dias e saído muito cedo todos os dias. O que esta acontecendo?

—Eu tenho treinado para prova final de aurores, e você, por que ainda não esta falando com a Hermione?

—Não estamos falando disso.

 -Agora estamos

Harry me olhou muito sério, então desistiu da conversa e voltou à atenção ao termino de enfaixar as mãos. O rapaz tirou os óculos e tirou do bolso uma pílula magica branca que renovaria sua visão por um curto período de tempo enquanto ele estivesse na aula.

—Não entendo por que você odeia a Hermione, ela é sua irmã, isso não muda muita coisa.

—Sim, Rony, muda – Harry diz com confiança engolindo uma pílula com a ajuda de uma garrafa de água que ele trazia na bolsa, depois engolir ele me olha outra vez sério – eu sempre fui órfã, sem ninguém que tivesse meu sangue e me amasse, eu sofri por isso e ela nunca me disse nada, sabe, uma vez nós dois visitamos o tumulo dos meus pais, eu chorei, ela viu isso e mais uma vez decidiu não me contar a verdade.

—Talvez ela tenha uma boa razão.

—E talvez eu não ligue, eu sei o que estou fazendo – ele bufou – Rony eu não odeio a Hermione, eu a amo, mas ela traiu minha confiança, mentiu pra mim desde que nos conhecemos e não da pra simplesmente ignorar essa traição, abraçar minha querida irmãzinha que eu nem sabia que existia e fingir que esta tudo bem ela ter mentido todo esse tempo pra mim.

—Então você entende, – eu suspiro enquanto eu coloco devagar as faixas sobre meus dedos roxos, com calos e bolhas que se espalham na minha mão marcada pelas horas de treino árduo – precisa entender.

—O que?

—Que eu também não ligo, eu sei o que estou fazendo – eu respondi ironicamente com as mesmas palavras de Harry – eu preciso passar na prova final e eu estou treinando, eu vou ser o primeiro em Artes físicas.

—Você não esta normal, cara... Começou isso de repente e esta se matando de tanto treinar esses quatro dias, - ele olhou diretamente para os calos em minhas mãos - não é assim, você tem que começar devagar, você esta sendo excessivo. O que você quer provar?

—Eu vou provar que eu tenho valor, que eu posso fazer isso.

—Isso tem alguma coisa haver com seu fim de namoro com a Hermione?

A imagem da moça surge na minha mente. Hermione linda em um vestido branco dançando uma música lenta com Viktor Krum no baile de abertura.

—Talvez, tem haver com muita coisa – eu me levanto enquanto ponho minhas luvas para o treino de boxe inglês.

Hermione... Como eu sinto sua falta!

Solomon Costello nos espera em pé com suas luvas vermelhas de boxe para o inicio da aula, o observo e respiro profundamente enquanto tento armazenar tudo o que ele tiver para me ensinar.

Dinheiro não é solução para tudo, mas é a resposta para muitos problemas.

Rapidamente recordo da sala do tesouro que Greengrass e eu encontramos na noite anterior, a ideia de voltar e pegar todo dinheiro que eu puder é tentadora, isso poderia me ajudar muito, como em me livrar de roupas velhas que eu não aguento mais olhar e comprar equipamentos melhores para a aula de Artes físicas sem precisar do dinheiro de Harry. Porém tenho medo, eu sinto profundamente que eu deveria nunca mais voltar para aquela sala, estou certo que havia alguém nos observando do escuro, alguma coisa que nos queria longe do tesouro, mesmo assim é tentador, muito tentador.

Não sou ganancioso, mas também não sou burro.

Harry levantou-se com as luvas nas mãos e pôs se ao meu lado, o rapaz não olhou para mim, apenas encarou a parede quando respirou profundamente e disse:

—Sem pieguice. Você é grande e sabe o que faz e eu também

—Sem pieguice, – eu concordei com um aceno de cabeça – eu só acho que você devia tentar entender a Hermione, ela não mudou, ainda é a garota que morreria por você.

—Você acha que eu não penso nisso? Hermione quase morreu por mim mais de uma vez.

—Então qual é o problema?

—Uma mentira ainda é uma mentira não importa quem a diga, a verdade é que eu aceitaria da notícia de qualquer um, menos da garota que jurou ser uma boa amiga e nunca mentir pra mim, eu preciso de tempo pra digerir. – Harry pausou, colocou uma mão no meu ombro, olhou-me nos olhos e continuou – E você grandão, tente não se matar.

Os olhos verdes desfocam de mim e sua mão cai ao lado do corpo, ele transferiu totalmente sua atenção para outra pessoa, eu nem mesmo preciso olhar para saber que se trata da minha irmã.

Ver meu melhor amigo beijando minha irmã mesmo com o tempo nunca foi normal, era no máximo aceitável, eu poderia ficar feliz em eles estarem separados e eu não precisar ver isso, mas sinceramente sinto falta. Harry ficou diferente após o termino, triste. Nós não temos longas conversas profundas sobre sentimentos, afinal somos meninos, mas nossa amizade me permite que eu o conheça muito bem, eu sei que ele ainda a ama e gostaria de construir uma família com ela, família é muito importante para o Harry.

Agora vejo Gina por aí andando de mãos dadas com um garoto negro da Sonserina que eu poderia jurar que era gay, como é mesmo o nome dele? Não importa, mas deve ser um babaca como o Malfoy. Eu realmente não sei o que ele esta fazendo com esse cara, ele não parece em nada o tipo atleta que ela gosta de namorar.

Malfoy me faz pensar em Hermione... Eu entendo que eles estejam trabalhando juntos para provar a inocência deles sobre os assassinatos, mas vê-los juntos é intensamente desconfortável, eu sinto raiva, muita vontade de partir pra cima e tirá-lo de tão perto dela, porém perder a paciência mais uma vez vai acabar deixando Hermione chateada de verdade comigo, já basta a confusão que eu fiz com o Krum no baile, outra memória que me traz muita raiva.

Raiva... Eu sinto isso muitas vezes por dia, chega ser cada vez mais difícil de controlar.

Bom, que Hermione é inocente eu não tenho dúvida, mal Malfoy foi um comensal da morte, só posso esperar dele o pior, ele mataria alguém que estivesse no seu caminho.

—Quem é aquele com a Gina? – Harry perguntou encarando alguém de longe

Olho na mesma direção que Harry e vejo algo inusitado, Gina esta perto de outras meninas para aula,- usando uma blusa que eu particularmente detesto, mostrando mais da sua barriga chapada do que deveria – e conversando com um rapaz que esta claramente dando em cima dela.

Cerca de 1,80 de altura com um corpo largo e forte. Pele clara, olhos azuis escuros, cabelo preto liso com fios alongados e repicados, seu rosto quadrado é facilmente descrito como imponente e firme.

—Ivã Lengyel, jogador da Bulgária como o Krum, – eu respondi – ele joga na posição de batedor como a Gina.

—Definitivamente os jogadores de lá tem mania de se envolver na nossa vida amorosa

—É verdade

Lengyel parece estar incomodando minha irmã quando ele se aproxima e ele se afasta, isso acontece mais uma vez quando ele tenta tocá-la e ela empurra. O que ele esta fazendo com minha irmã?

Sem pestanejar ando a passos firmes em direção aos dois

—Eu tenho namorado... – ouço Gina dizer

—Ei, o que esta acontecendo? – eu pergunto com firmeza olhando diretamente para o rapaz

O búlgaro não se da ao trabalho de se virar completamente para mim, ele apenas vira o rosto e me encara com seus duros olhos azuis escuros mostrando imponência.

—Não preciso de você aqui, eu estou conversando com a garota – ele responde com uma voz rouca.

—A garota é minha irmã e ela não quer conversar com você, eu estou pedindo com educação, se retire, por favor - eu respondo sem demonstrar medo

—Cai fora – é a última coisa que ele diz não dando importância para mim e virando o rosto para Gina.

Com as duas mãos eu empurro o búlgaro e ele se afasta alguns centímetros, então ele se vira para mim com os punhos fechados com força.

—Ninguém aqui vai brigar, – Harry aparece se metendo entre nós dois – aqui é uma aula de artes físicas, sem confusão.

—Eu não preciso que lutem por mim – Gina esta séria incomodada com nossa presença repentina

—O que esta acontecendo aqui? – ouve-se a voz de uma mulher

É Alexandra Prince, uma mulher de altura medial, muito forte com cerca de trinta anos. Pele bronzeada, olhos verdes escuros e cabelos curtos loiros platinados, ela é a mestre das meninas.

—Aqui vocês aprender a lutar, brigas são desonrosas, – ela diz com autoridade olhando diretamente para Lengyel e eu – deixe-me descobrir que uma briga vai acontecer e eu recomendarei que sejam expulsos.

Nenhuma resposta. A mulher põe as mãos nos bolsos e segue seu caminho.

Ivã Lengyel olhou uma última vez para Gina antes de se afastar de nós, quando ele fez isso, Gina me olhou com raiva em seus olhos castanhos, bufou e saiu para ficar com as outras meninas.

—Desde quando você ficou assim? – Harry me pergunta

—Que eu perdi a covardia?

—Que você se tornou um valentão.

Não respondo, é inútil.

De longe vejo o mestre Solomon Costello nos observando.

Visão de Astoria Greengrass

Ainda não acredito no que acaba de acontecer! Isso foi mesmo real?! Pelas barbas de Merlin foi tão bom!

Draco Malfoy me deu meu primeiro beijo. Eu nem acredito!

Todas as minhas preocupações sumiram de uma vez quando nossos lábios se tocaram, tivemos uma sincronia perfeita, foi doce, gentil, do jeitinho que eu sonhei desde que eu era uma garotinha. Eu nem sei como consegui esquecer a timidez por um minuto! Eu adiei esse momento por tempo demais, eu não sabia que poderia ser tão mágico! Mal posso esperar para contar a Pansy, ela vai surtar comigo!

Eu estou explodindo de felicidade enquanto me troco em um quartinho da sala de espelhos. O vestido rosa da mamãe passou por boas mãos antes que eu o vestisse, Pansy cobrou um favor de um estilista que por acaso esta aqui também como convidado da Sra. Warbeck e ele não poderia ter feito um trabalho melhor.

O vestido é de seda rosa, mais macio do que qualquer coisa que eu já vesti. Tomara que caia que levanta o pouco busto que tenho, minha cintura é bem marcada, é longo, com algumas folhas para volume depois da cintura, estilo princesa, nada extravagante. Perfeito para o momento perfeito.

O ensaio fotográfico foi tranquilo, me renderam outros dois beijos castos em Draco durante fotografias juntos. O fotografo se esforçou em ser gentil e paciente com minha timidez e Draco esteve muito confortável, exibido como é, a câmera não foi um incomodo.

Sinto como se estivesse caminhando nas nuvens de tão feliz que estou. Será que isso é um sinal? Será que isso quer dizer que existe uma chance de romance entre nós dois? Eu sou completamente apaixonada por Draco desde que ele me defendeu de um homem que me chamou de “patinho feio da família” quando éramos crianças, isso fez que nossas famílias achassem que teríamos um casamento futuramente, estou feliz que eles não estavam errados.

Ao terminar Draco se despediu de mim com um beijo na testa e saiu com pressa para o vestiário masculino dos jogadores de Quadribol.

Volto ao castelo com um grande sorriso no rosto, eu sei que acharei Pansy no mesmo lugar que a vi esta manhã, no sofá concentrada em uma revista. Ela me entenderá e ficará feliz com o meu finalmente primeiro beijo, aposto que até ficará orgulhosa!

Toda minha felicidade se esvazia do meu rosto quando viro o corredor e levo outro susto ao ser atingido por um jato de tinta verde, o jato atingiu principalmente o vestido e alguns fios do meu cabelo, sei que há algumas gotas no meu rosto também, mas não me importo tanto quanto ver o vestido da mamãe completamente estragado. O que farei?!

Os meus ouvidos denunciam uma risada de quem conheço bem, eu levanto os olhos carregados de lágrimas e olho para minha irmã e suas duas amigas rindo de mim.

—O vestido! – eu exclamei – Eu disse que a culpa não foi minha! Mamãe me deu!

—Não é pelo vestido que eu estou fazendo isso, bailarina – Dafne sorriu maldosamente balançando sua varinha com algumas gotas de tinta verde de onde o jato havia saído – você levou o meu casamento.

—Draco nunca foi seu noivo, eu não fiz nada pra você – eu baixei os olhos e enxuguei minhas lágrimas.

“Pelo menos não há mais ninguém no corredor” eu tento pensar positivamente

Dafne segurou meu queixo com uma mão e levantou minha cabeça para que eu a olhasse nos olhos, seu sorriso some e diz:

—Eu amo o jeito que você pisca esses olhos castanhos e abaixa a cabeça quando me vê, - Dafne pausa e solta meu queixo – é delicioso sentir que você sabe que eu sou superior a você, bailarina.

—Você é uma criatura má e controladora, mas não vai vencer até um fim. Um dia alguém vai fazer você pagar.

—Não seja inocente, bailarina trouxa. Garotas como eu sempre vencem. Pelo resto da sua vida, Astoria, eu vou fazer você pagar por ter roubado minha chance de ser uma Malfoy, eu juro pelo meu sangue.

Dafne me olhou profundamente com seus olhos azuis uma última vez antes de passar por mim com a cabeça erguida e um sorriso no rosto com suas amigas.

Meus olhos se enchem de lágrimas, é impossível controlar minha necessidade de expelir toda a dor interna para a fora. Dafne não tem limites, é uma maníaca por poder e controle, a “abelha rainha” da Sonserina esta subindo pelas paredes por que a irmãzinha desajeitada será da poderosíssima e multimilionária família Malfoy, foi ingenuidade da minha parte pensar que ela deixaria a oportunidade de vingança passar.

As lágrimas escorrem sem parar pelo meu rosto, tento enxuga-las, mas parece inútil. Eu ando a passos rápidos em direção a Sala comunal da Sonserina, não olho para os lados, não levanto a cabeça, mas ainda é possível ouvir os comentários e as risadas de idiotas que passam por mim.

Entro na Sala com a cabeça abaixada, passo pelas pessoas empurrando com força quando preciso, ouço Pansy me chamar de algum lugar, mas eu ignoro, ela é insistente, corre em minha direção e me segura pelo pulso impedindo que eu suba as escadas para chegar ao quarto.

—Dafne fez isso com você?

Estou soluçando de tanto chorar, não consigo responder, quando Pansy repete a pergunta eu apenas balanço a cabeça positivamente.

—Isso podia ser tão diferente... Eu vou fazer as coisas ficarem mais divertidas

Pansy Parkinson move os lábios em um sorriso torto e levanta a sobrancelha esquerda, sinal claro que ela esta prestes a fazer um movimento audacioso e atrevido do jeito que só ela consegue fazer, eu tento segurá-la, mas a garota anda a passos rápidos em direção à porta e eu decido segui-la.

—Ei! O que você vai fazer?

—Por que tanto estresse querida? Eu só vou equilibrar a balança. Agora cadê aquela vaca?

Pansy e eu rodamos por alguns corredores até encontrar Dafne em uma roda de meninas sonserinas conversando animadamente em um campo de atividades esportivas como se nada tivesse acontecido.

Tem muita gente aqui! Por Merlin, Pansy, o que você esta fazendo?!

Dafne encerra a conversa virando-se para nós quando percebe nossa presença

—Vamos conversar, - Pansy sorriu desafiadoramente com as duas mãos na cintura – será uma conversa cristalina entre vadia poderosa e caveira loira, entenda fofa, eu não sou uma boa pessoa, machuque minha amiga e eu quebro você.

—Me desafiando, Parkinson? – Dafne a encarou com seriedade - Esse é meu reinado, não sabe com quem esta lidando.

—Eu sei exatamente com quem estou lindando, um aborto invejoso.

Um amontoado de pessoas começa a surgir ao nosso redor para assistir o confronto.

—Você é uma piada mesmo, - Dafne riu – eu não preciso sentir inveja, eu tenho tudo, não é você que deveria ser invejosa? Todo mundo sabe que você é só uma bonequinha sexual que é descartada toda vez que é usada, você não tem um pingo de respeito próprio ou valor pra qualquer garoto de Hogwarts, sua facinha vadia da Sonserina.

—Acha que eu me importo com o que acham de mim? Eu sou gos-to-sa, livre, tranzo e me divirto com quem eu quiser e não presto conta com ninguém, mas eu sei com que você se importa, com o fato de que sua irmãzinha é a próxima multimilionária da família Malfoy e você é uma patricinha solteirona. Como é ser posta para trás, hein sua ridícula?

Dafne hesita, mas levanta sua varinha com ódio nos olhos, Pansy é mais rápida e a desarmo com um movimento de varinha, sem usar palavras.

—Precisa de magia pra se defender de mim? – Pansy deu um passo mais próximo à loira e apertou a ponta da sua varinha em sua garganta

—Chega Pansy – eu peço

—É, já chega de ser boazinha. Cara de lesma. – Pansy concluiu agitando sua varinha e assim Dafne começa a vomitar lesmas

As pessoas em volta começam a rir e as suas duas amigas a ajudam a se recompor segurando seus cabelos loiros enquanto ela vomita as lesmas. Que nojo!

Os risos se seguem e Pansy sorri vitoriosa vendo sua rival passar pelo vexame.

Ai Pansy, eu gostaria de ser mais como você.

O som a minha volta para quando os alunos abrem caminho para a diretora McGonagall passar, ela vê Dafne vomitando lesmas e automaticamente olha para Pansy, não é a primeira vez que ela vai para a diretoria por que aprontou com garotas que a irritam.

—Levem a Srta. Greengrass a enfermaria, ela precisa receber cuidados médicos. Você Srta. Parkinson esta muito encrencada e terá a chance de se explicar agora mesmo na minha sala, a Greengrass irá quando se recuperar.

—Eu também? – eu pergunto

—Não. Celestina Warbeck esta convocando você em sua sala.

Visão de Rony Weasley

A aula fluiu naturalmente, sem mais incidentes ou qualquer coisa que pudesse tirar minha concentração, para minha felicidade o mestre permaneceu calado sobre o ocorrido apesar de eu saber que ele tem algo a dizer.

Tudo corria bem. Então fomos liberados para novas atividades quando um elfo apareceu para nós e disse que eu havia sido convocado a sala de Celestina Warbeck. Imediatamente penso na sala do tesouro pirata, eu ainda não havia tido a chance de contar a Harry o que encontrei ontem com a Greengrass e me arrependi de não ter encontrado um tempo, agora estou completamente sem saber o que fazer. Talvez a garota riquinha noiva do Malfoy se salve, mas eu estou muito encrencado.

Eu me despedi de Harry prometendo que contaria tudo mais tarde.

Faz tempo que eu não me sinto assim, como se eu estivesse caminhando para a morte, chega até ser nostálgico.

Subo as escadas e chego ao corredor da sala de Celestina Warbeck, eu nunca entrei, mas consigo imaginar que deve ser espalhafatoso como ela é. Astoria Greengrass esta usando um vestido de seda rosa com manchas recentes de tinta verde, a menina baixa e loira esta olhando a porta da sala como se estivesse tomando coragem para entrar.

A me ver ela executa um suspiro de alívio e vem em minha direção parecendo assustada.

—Ela vai falar sobre a sala do tesouro. O que vamos dizer Weasley?

—Não sei, não sei mesmo.

—Você devia me acalmar, - ela esta muito nervosa esfregando as mãos e mais pálida do que costuma ser – me salva Weasley, eu nunca fui chamada assim, a maioria das vezes eu não sou nem notada.

—Você é invisível? Então temos algo em comum – eu sorri tentando tirar uma brincadeira, mas a garota estava nervosa demais para notar uma piada – ei, se acalma.

—Desculpe Weasley

—Rony – eu corrigi

—Astoria – ela responde com um suspiro – então nós vamos entrar e...

—Dizer a verdade, eu acho.

—Não posso dizer o que eu estava fazendo!

—Nem eu. Vamos ver o que ela quer primeiro, o que eu disser você concorda.

—Ta bem – ela concordou com a cabeça

—Ei Astoria, - eu a segurei pelos ombros e ela finalmente me olhou nos olhos – não adianta se desesperar, eu já fui como você.

—E como fez pra passar?

—Muitas aventuras com Harry Potter e Hermione Granger.

—Vamos entrar – ela respirou fundo

—Uma coisa antes

Eu peguei minha varinha e disse:

—Absorption stains

As manchas no vestido de Astoria desbotaram devagar até sumir completamente

—Nossa! – ela sorriu – Muito obrigado, é da minha mãe.

—Eu sou o mais novo de uma família pobre, eu tirei muitas manchas de roupas para poder usar – eu dei de ombros – vamos entrar.

Sou o primeiro a entrar na sala e Astoria me segue com a cabeça baixa.

Celestina Warbeck esta trajando um conjunto azul marinho de blasé e saia lisos, sentada atrás de uma mesa exalando poder, ela retira os ósculos brancos de leitura enquanto nos observa sentar nas cadeiras postas a frente da sua mesa.

Um elfo a serve café em uma bandeja, ela prova a bebida com elegância, alguns segundos de intervalo e faz uma careta de desaprovação para o pobre elfo que treme apenas de ver seu olhar dominante.

—Quem colocou espuma no meu café? – ela pergunta autoritária ao elfo – Mande o responsável para mim depois, eu irei castiga-lo pessoalmente.

—Sim, senhora Warbeck – o elfo responde desaparecendo logo em seguida.

Astoria treme de medo ao meu lado ao presenciar a cena, um esboço de sorriso é visto nos lábios de Celestina Warbeck, ela não vê problema em ser temida, a mulher negra também não esta com pressa, pois continua olhando alguns papeis em cima da mesa antes de nos dar atenção.

Longe da linha de visão da mulher seguro a mão de Astoria para dá-la segurança. Não sou o homem mais corajoso do mundo, mas já fui muito medroso, a guerra muda as pessoas e isso aconteceu comigo, ter passado por anos como o amigo medroso de Harry Potter me faz entender Astoria naquela situação.

A loira sorri para mim em agradecimento e não solta minha mão.

—Não neguem, eu sei onde estavam ontem a noite, os feitiços usados para revestir a sala denunciou a rápida presença de vocês, – a mulher começa entrelaçando seus dedos em cima da mesa enquanto nos encara com seus olhos escuros – eu posso assegurar que a margem de erro é zero.

—Nós encontramos o lugar por acidente... – eu começo a falar

—Eu ainda não permiti que você fala-se, – ela me interrompeu me lançando um olhar mortal – só a duas maneiras de vocês terem encontrado a sala e sei que vocês criaturinhas pequenas não são os pares de assassinos que estão matando na minha Ilha. Portanto a ideia de vocês terem encontrado ao acaso é suportável, como vocês encontraram e por que estavam juntos fora dos seus quartos é problema de Minerva McGonagall, é claro que mentes não deduzirão nada bom dos dois, principalmente quando um de vocês esta em noivado e é filha de um juiz, por sorte, ou azar de vocês, não sou Minerva McGonagall.

Silêncio, nenhuma resposta. Nós dois estamos completamente intimidados pela mulher.

—Aquela sala era proibida para alunos, não quero que absolutamente ninguém saiba da sua existência, então proponho que esqueçam tudo que viram, se qualquer informação sobre a sala, sua localização e o conteúdo serem divulgadas eu culparei vocês. Não exigirei o voto perpétuo, pois a possível morte de vocês não me seria útil e seus corpos trariam vestígios da morte pelo voto, atrairia atenção demais de gente que eu não quero, mas não importa o que já tenham experimentado na vida, eu serei pior, vocês não me querem como inimiga. Não sou obrigada a dar razões ou qualquer explicação sobre meu pedido a vocês, me obedeçam e não precisarei retirar vocês do meu caminho. Não existe negociação. Podem ir e voltar para suas vidas insignificantes.


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Notas finais do capítulo

Um capítulo bem light, o ritmo volta no próximo capítulo com momentos Krumione, Dramione, Blasio + Gina (alguém inventa um nome pf kkkkk), ah! E é bem possível que o primeiro beijo da Dramione da fanfic role no próximo capítulo, muito provável. Vocês estão gostando da relação deles até agora? É mt importante pra mim que me digam isso.



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