Am I a Nerd? escrita por JP


Capítulo 33
Capítulo 33 - A Crazy Night


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, o Pedro não pôde postar hoje, então aqui estou :)

Podem continuar me chamando de Mebeana, eu só mudei o nome do meu user para DreamCatcher, okay? Não pensem que é outra pessoa rsrsrs

Bora ler?

Ps: Atenção nas notas finais!



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PDV - Freddie
Quando deu oito horas da noite o Spencer ordenou que fôssemos para os nossos determinados quartos (Carly dividia com a Sam; O Gibby dividia comigo; e o Spencer conseguiu, de última hora, encontrar um quarto particular só para ele), enfim, ele ordenou que todos fossem dormir e, assim, acordar cedo para a viagem a França, no dia seguinte. 


Gibby e eu fomos para o nosso quarto, sendo que ele preferiu assistir um Realty Show ridículo - que envolvia animais fantasiados - do que dormir. 


Eu coloquei meu pijama azulado e me deitei, sonolento, ignorando os barulhos de animais na TV.


— Boa noite! - ouvi o Gibby dizer antes que eu pegasse no sono.


Horas depois, ouço um barulho estranho vindo do meu novo Pear Phone (aquele era o segundo celular que comprei, o último havia caído na água e o outro a Sam jogou para fora do táxi). 


Levantei-me da cama e peguei o celular na estante, ao lado da cama.


— Mensagem de texto!? - murmurei, olhando para a tela do aparelho. 


A mensagem dizia:


"Me encontre no andar número 32"


O número estava como desconhecido, então pensei em ignorar a mensagem e voltar a dormir, mas, a curiosidade estava me matando!


Olhei para o lado e reparei que o Gibby caiu no sono, enquanto assistia ao Realty Show, então desliguei a TV e saí do quarto, sem fazer nenhum barulho.

(***)
Os longos corredores estavam totalmente vazios, as luzes que iluminavam o ambiente também estavam em baixa. Peguei o primeiro elevador e desci até o andar número 32 para me encontrar com... "Essa pessoa!?"


Assim que o elevador parou no meu andar desejado, eu saí já olhando para os dois lados e logo de cara notei uma pessoa mais a frente, na esquerda, ela estava escorada nas paredes.


Me aproximei ainda mais daquela pessoa misteriosa - não pude negar que eu estava com uma expressão de medo no rosto. 


— Sam!? - Fiquei pasmo quando me aproximei totalmente daquele ser.


A loira se assustou com a minha chegada.


— Pensei que não vinha! - Ela sussurrou, desescorando da parede. - Oh, gostei do pijama - Caçou ela.


Reparei que ao lado dela havia um carrinho de supermercado, dentro dele haviam outras coisas inusitadas, como: tortas de maçã, máscaras de palhaço, tacos de basebol, almôndegas, pistolas de água e outras coisas.

— O que é isso? - perguntei baixinho, pois não queria acordar ninguém daquele andar - Para que esse carrinho de supermercado? Onde você conseguiu? Por que...


Minhas séries de questionamentos foram interrompidos com um único beijo vindo da Sam, que sorriu logo depois.


— Eu peguei esse carrinho na dispensa do hotel... - indagou ela. - Assim como essas coisas.


— Para quê? 


— Bem... - Sam parecia pensativa. - Eu estive pensando... E cheguei na conclusão de que não aproveitamos totalmente a nossa vinda para Londres.

Você sabe, ficamos ocupados demais fugindo da polícia e da sua mãe do que nos divertindo. 


Eu confirmei com a cabeça. 


— Então eu acho que esse é o momento! - Ela sorriu de lado.


Sam puxou o carrinho de compras e correu desesperadamente para o final do corredor, fazendo uma grande zoada.


— Sam! - sussurrei, também correndo atrás dela.


Ela voltou a fazer bastante barulho, enquanto batia na porta de um dos quartos daquele corredor.


— Sua diversão é incomodar os outros? - questionei-lhe.


— Sim! - murmurou ela, me fazendo correr para uma outra direção. 


Nós reparamos que um dos donos do quarto estava vindo na nossa direção com algo na mão. Então a Sam me obrigou a usar uma das máscaras de palhaço e voltar a correr.


— O elevador! - sugeri, ainda correndo daquele morador que insistia em nos seguir. Sam concordou. 


Rapidamente, entramos no elevador, apertei um botão de um andar aleatório, enquanto fitava a loira.


— Qual foi? - questionou ela. Mesmo com a minha máscara de palhaço, ela poderia notar a minha expressão de desânimo. Aquilo era ilegal! 


— Eu vou dormir, amor - indaguei, exausto. - Prefiro escutar o Gibby roncando do que te ajudar a perturbar a paz dos outros.


Sam bufou por trás daquela máscara engraçada.


— Ah, vamos, Freddie, você ainda vai sentir feliz por ter feito algo errado - Ela pegou uma torta de maçã de dentro do carrinho para me entregar. 


As portas do elevador se abriram - ANDAR NÚMERO TRINTA - e eu fui o primeiro a sair, carregando uma torta de maçã com as duas mãos. 


"Sentir feliz por fazer algo de errado!? Bom, eu não sou um Puckett!", pensei, chateado. 


Mas, ainda assim, queria muito deixar aquelas atitudes 'nerd'/bonzinho de lado! Então fiz o que a Sam me ordenou: 


— Bata na porta de alguém e lhe dê uma tortada.


Para mim, essa cena era tão infantil, porém, quando EU fiz, me senti como uma criança brincalhona, e era engraçado ver aquele britânico todo melado de torta, me xingando num sotaque inglês. 


— Corre! - berrou Sam, que segurava as portas do elevador. 


Voltei para o elevador, sorridente. Sam também caiu na gargalhada.


— O que fazemos agora!? - perguntei, curioso. A loira se assustou com a minha animação. 


— Não sei... - Ela parecia confusa. - Vamos para o andar cinquenta e cinco.


Quando entramos no andar número cinquenta e cinco, a Sam começou a tocou uma playlist animada do meu novo Pear Phone, onde fizemos uma dancinha maluca e, obviamente, tivemos que correr para um outro andar aleatório.
Fomos para o andar número cento e dez, onde invadimos o quarto de um dos donos, simplesmente para fazer uma guerra de água com as nossas pistolas. 
Depois, descemos para o andar setenta e nova e lá, nós fizemos um pequeno joguinho. Sam pegou um dos tacos de basebol e me pediu para que eu fizesse arremessos de almôndegas. No final do jogo, o corredor estava todo sujo de carne.


Corremos de voltamos para o elevador, dessa vez fomos para o andar de número oito, onde fizemos uma pausa, um descanso. 


— Como você está? - perguntou Sam, ofegante.


Tiramos nossas máscaras de palhaços para facilitar a respiração. 


— Bem... - falei, me sentando no chão do corredor. - E você? 


Sam pegou uma torta de maçã, que sobrou, e se sentou ao meu lado, sorridente.


— Já estive melhor... - Ela mordeu a torta, como um animal esfomeado, e me perguntou, com a boca cheia: - Quer um pouco?


— Quero! - mordi justamente onde ela havia mordido da última vez. 


Acabei melando todo o meu rosto, assim como um dos britânicos que eu acertei no andar número trinta. Claro, Sam sorriu e zombou do meu estado, então passei a melar ela com a própria torta. 


— Como ousa, Freddie Benson! - brincou ela, se limpando com os dedos.
Depois que devoramos a torta por completo, a loira e eu acabamos tendo uma das nossas conversas sobre os últimos acontecimentos. 


— Você lembra quando a almôndega saiu voando por cima da sua cabeça!? - dizia a loira para mim.


— Lembro! 


Chegou um momento em que a Sam pousou a cabeça no meu ombro e adormeceu. Eu pensei em levá-la para o seu quarto ou simplesmente acordá-la, mas eu também estava sonolento, caindo - literalmente - no sono. Só deu tempo mesmo de olhar no meu Pear Phone, que marcava exatamente 03:08 da manhã.

 

(***)


Dia seguinte, já me acordei atordoado, pois a Sam não parava de catucar. Ela parecia espantada com algo.


— Freddie! - ela murmurou. - Temos que ir! Já são nove horas!


— O quê!?


Ela confirmou, sorridente. 


— Eu ouvi que o dono do hotel está atrás da gente! Disseram até que iam chamar a polícia - disse ela, com os olhos arregalados. - Vamos logo, os nossos amigos devem estar a nossa procura!


E lá fomos nós, correndo de volta para o elevador. 


Quando cheguei no meu quarto encontrei o Gibby terminando de arrumar a sua mala.


— Bom dia, cara! - disse Gibby, animado. - Onde você estava? Não dormiu no quarto!?


— Eh... Eu sou sonâmbulo de vez em quando.


Gibby deixou a mala de lado e se aproximou de mim, com uma expressão de espanto. Ele tocou no meu rosto e depois lambeu o dedo.


— Hmmm! - Ele murmurou. - Torta de maçã! 


— O Spencer já apareceu aqui!? - perguntei, ignorando esse momento estranho. 


— Ainda não mas ele deixou bem claro que deveríamos acordar bem cedo! - disse Gibby. - Bom, Freddie... Você está com uma cara péssima, parece até que não dormiu direito...

 


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Notas finais do capítulo

Gente, não quero parecer chata, mas...onde estão nossos comentários? :(
Se estão achando alguma coisa de errada na fic, por favor, nos diga, não precisa ser por comentário, se quiserem podem mandar MPs para mim ou para o Pedro, okay? Nós queremos suas participações.
Espero ver vocês de volta :/

Enfim...sobre o cap...quem pensou que ia rolar hot quando a Sam chamou o Freddie? Eu confesso que pensei isto kkkk

Deixem aí, nos comentários, o que vocês pensaram :)

Bjs



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