Am I a Nerd? escrita por JP


Capítulo 28
Capítulo 28 - My Credit card Platinum!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!
Mebe aqui *-*
Alguém aí sabe que as gravações de Between ( série da Jennette) voltouuuu...tuts tuts...tá #parei
Vamos ao cap!



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PDV Sam Puckett

Pegamos um táxi, às pressas, e o Nerd pediu o taxista que rumasse para o London Eye. Estava literalmente gelado aquele lugar e a neve coloria o ambiente sem cor. Eu estava apenas com uma blusa simples, de manga curta, e uma calça jeans rasgada, além do meu típico All Star. Carly, por sua vez, usava um vestido fofo e uma bota simples. Freddie era o único no nosso meio a usar algum tipo de jaqueta ou Moletom. Implorávamos por algo que nos aquecesse.

—Freddie...estou com frio! - eu reclamei manhosa. Eu não era disso, mas naquela ocasião eu precisava agir assim. Ele, como um bom cavalheiro, retirou seu Moletom e me envolveu, sorrindo de lado. Beijei seus lábios e me aconcheguei a ele.

Mas tínhamos uma morena histérica logo ali ao lado.

—Isso não é justo! - ela nos olhou feio – Vocês aí, abraçados, se esquentando e eu aqui...congelando!

—Posso te aquecer! - o motorista brincou e eu ri baixo.

—Continue seu caminho! - ela se alterou.

—Não fique assim, Shay! - Freddie riu abrindo o outro braço – Vem...eu te aqueço!

Ela riu e se envolveu na outra ponta do meu namorado e assim continuamos a viajem, que foi relativamente longa.

[…]

Depois de quase quarenta minutos, prendidos no trânsito, chegamos a Westminster e, de longe, já pudemos avistar o London Eye e, logo ali perto, o Big Ben. Sorri, mesmo com toda essa confusão, era legal estar na Inglaterra.

—Aqui está! - Freddie pagou o taxista – Então...o que fazemos agora?

—Eu quero subir no London Eye! - Carly disse maravilhada olhando para a bela vista que tínhamos daquela enorme roda gigante.

—Carly, estamos somente com a roupa do corpo...Não acha que deveríamos procurar um Hotel? - Freddie ponderou.

—Perfeito, FredNerd, mas como vamos pagar o Hotel?

Não que eu precisasse pagar, até porque era só alugar o quarto e antes do sol nascer pular a janela e fugir, mas agora os Hotéis cobram um adiantamento e isto está me impedindo de aplicar meu golpe. Droga!

—Vocês homens não andam com a carteira no bolso? - eu dei um leve empurrão em Freddie e ele me olhou desesperado.

—E-Eu não estou…c-com minha carteira!

Encarei-o irônica. Ninguém mentia para a mamãe aqui!

Imprensei ele num daqueles telefones públicos, de Londres, e comecei a revistar bolso por bolso, enquanto ele gritava para eu parar, mas eu só parei quando achei sua carteira de couro.

 

—I foud, baby! - balancei o objeto na frente dele e ele tentou tomar de mim – Freddie, por que não nos falou sobre a carteira?

—É, íamos dormir na rua se a Sam não tivesse usado a violência! - Carly falou dramaticamente.

Ele permaneceu calado.

Abri a carteira. Tinha algumas notas de dez dólares e algumas moedas, alguns cartões dessas lojas Nerds e…

—Freddie você tem um cartão PLATINUM?

Foi o suficiente para colocar o modo “Carly Shopping” on.

—Como é? - agora foi ela que usou a violência pegando ele pelo colarinho – Você não nos falou esse tempo todo?

—Bom...eu ia dizer, mas depois que vi que minha mãe pôs a polícia atrás de nós...eu decidi não usar – ele disse meio envergonhado – Ela não sabe que eu peguei esse cartão, porque é dela, e a essas alturas ela já deve ter dado falta…

—E o que isso tem a ver, Freddie? - perguntei irritada.

—Eles podem nos rastrear pelo cartão!

—Não estou nem aí! - Carly nos puxou para o outro lado da avenida – Quanto tem nesse cartão, Freddie?

Ele engasgou e tentou desmentir, mas até eu agora queria usar aquela belezinha.

Hum...talvez uns...15 mil dólares!

Foi o cúmulo. Freddie estava ferrado, ou melhor, Sra.Benson estava ferrada. Iríamos fali-la e eu não via a hora de fazer isto.

Fomos às compras.

[…]

Se aproximava das dez da noite quando finalizamos nosso “Falindo Sra. Benson”. Com muita implicância do nerd decidimos não comprar mais, mas eu nunca havia gastado tanto, afinal, tudo isso era para ver a mãe louca do Freddie pirando.

Pegamos um táxi e o taxista nos olhou pelo retrovisor.

—Onde vão?

—Hum...vamos procurar um Hotel, certo? - Carly pediu nossa opinião.

—Que tal o Park Plaza Westmister? - o motorista asiático ponderou e Freddie arregalou os olhos. O que tem de errado com ele?

—NÃO!

—Qual o problema, Fredditos?

—Esse é um dos hotéis mais caros por aqui! - ele se debruçou no banco – Não conhece um mais barato não?

—Freddie… - puxei-o, antes que o taxista respondesse – Qual é, você tem um cartão Platinum, o que custa?

—Eu sei, mas acontece que não é só passar o cartão… - ele grunhiu irritado – Minha mãe vai me matar! Tem noção do quanto já gastaram?

Passei a mão nos seus cabelos e sorri. Eu estava me divertindo com aquilo.

—A estadia deste hotel é quase 2 mil dólares por noite!

—Isto significa que é uma suíte de luxo...Vamos para o Park Plaza, motorista! - Carly deu pulinhos no banco e o motorista deu partida.

—Eu to ferrado!

[…]

 

 

—Eu não acredito que paguei DOIS MIL DÓLARES nesse quarto! - ele deu ênfase no valor – E olha, que ironia, ele nem é feito de ouro...E a Carly ainda queria um só para ela...Acha que sou o Mark Zuckerberg?

—Não, Freddinho… - Carly sorriu colocando as sacolas no chão – Mas um dia você chega lá!

—Eu fico com a cama! - gritei, arranquei meus tênis e pulei na cama. Aquilo parecia algodão-doce!

—Opa, Samantha! - Carly me empurrou e fez o mesmo que eu – Eu também tenho direito!

—E onde o velho Freddie fica?...No sofá, claro! - Freddie fez uma voz engraçada, cujo só eu e Carly achou graça, e sentou-se no sofá, tirando o tênis.

—Não fique triste, bebê… - levantei da cama e fiz uma voz manhosa – Olha… - tirei um vidro transparente da sacola – Compramos aspargos para você!

—Eu disse para não comprar isto...Ah quer saber, vou tomar um banho! - ele pegou uma das sacolas que tinha as roupas dele e adentrou no banheiro.

Carly e eu caímos na gargalhada. Eu não queria que o Freddie dormisse no sofá, óbvio que não, mas a culpa é dele, devia ter pago um quarto só para a Carly.

—Acho melhor ligar para o Spencer! - ela pegou o celular e discou o número.

Aproveitei para ir ao deck do quarto. Sim, o quarto tinha um deck!

Não sei exatamente quanto tempo passou, mas Carly continuava no telefone explicando ao Spencer o que havia acontecido. Senti dois braços me invadirem por trás. Sorri abafado.

—Você é sempre assim tão consumista? - Freddie perguntou sorrindo.

—Só quando posso enlouquecer alguém com isto! - virei e o beijei, um beijo calmo e doce.

Beijar sob a luz de Londres parecia algo mágico.

—Ei, pombinhos! - Carly apareceu na porta e depois veio até onde estávamos – Tenho dois avisos, primeiro que Spencer virá amanhã com Gibby e segundo...por favor, não fiquem de pegação na minha frente! Eu estou na solidão e não estou a fim de ver isso!

—Sinto muito, Carlotta! - e por pura provocação avancei nos lábios de Freddie.

—É a mesma coisa de dizer vai beija mesmo e me faz de trouxa! - ela saiu resmungando e eu ri entre o beijo.

Agora o estressado não era mais Freddie, era a Shay.


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Notas finais do capítulo

Tô com preguiça rsrsrsrsrsrs
Beijos!!!



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