Doppelgänger's Love escrita por StefanPetrova


Capítulo 1
O começo


Notas iniciais do capítulo

Primeiro capítulo é apenas uma introdução a vida de Katherine. Os demais acontecimentos virão pela frente.



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Katherine nunca teve vida fácil. Começou a trabalhar com 14 anos. Trabalhos pequenos, claro. Mas sempre se esforçou. Sua família ausente não a ajudava muito com seus problemas e isso fez Katherine crescer e se tornar independente muito cedo. O mundo a corrompeu. Corrompeu sua inocência, sua felicidade, sua esperança de que tudo pode melhorar um dia.

E hoje, com 19 anos, ela estava presa no tempo. De uma maneira isso poderia ser bom, ela continuaria sempre linda. Seus cabelos ondulados cor de mel eram simplesmente magníficos. E seus olhos... Ah, seus olhos azuis! Era como visualizar o paraíso. Porém, a vida dela, sempre iria haver uma parte ruim. Ela estava sozinha. Por toda a eternidade.

Antes que mais dúvidas apareçam, Katherine é uma vampira. Uma criatura das trevas que não pode andar sobre a luz do sol e se alimenta de sangue. Mas Katherine é diferente. Ela tem uma vantagem: seu anel mágico que a permite andar sobre a luz do sol. Ela não sabia como havia adquirido. Aparecera no dedo dela quando fora transformada. Quem quer que a tenha transformado, sabia que ela iria precisar do anel. Fora transformada em 2010 por algum outro vampiro, mas havia aprendido a lidar com isso.

Ela tentava ao máximo levar uma vida normal, mas sonhava grande. Como era uma vampira novata, não gostava de abusar das habilidades que tinha então trabalhava como atendente em um barzinho beira de estrada. Evitava se envolver com alguém de verdade. Claro, ela não podia ficar sozinha sempre. Solteira sim, sozinha nunca.

Pode-se dizer que Katherine Pierce é uma pessoa por dentro e outra por fora. Por dentro, uma garota assustada, triste e corrompida pelo mundo. Por fora, usa uma armadura fria e calculista.

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–KATHERINE! PODE ABRIR! – gritou o Sr. Petters da cozinha

Eram 6h da manhã e Katherine estava abrindo o bar, obedecendo às ordens do patrão.

O Drinkers enchia de gente todo dia. Localizava-se no finalzinho da cidade onde Katherine crescera, South Berthe. Não era uma cidade grande, era pequena e tranquila.

Enquanto abria o bar, Katherine pensava no futuro. Era tudo que ela sempre pensava. Afinal, ela teria um longo futuro pela frente. Longo não. Infinito.

E logo quando abriu o bar, entraram dois homens. Os mesmos homens de sempre, os bêbados que sempre caiam e dormiam na porta do local, esperando mais um dia pra encher a cara e se decepcionar com a própria vida.

Katherine morava num apartamento em cima do bar. Ela havia alugado um quarto. Lá também morava o seu chefe e a família dele. Katherine frequentemente se alimentava deles e depois apagava a memória dos mesmos. Isso era uma habilidade que adquirira após a transformação. Ela podia obrigar as pessoas a fazerem o que ela quisesse e depois apagava a memória delas em relação a o que quisesse. Ela adorava esse poder que tinha sobre as pessoas. Também se alimentava de alguns bêbados de vez em quando. Ela evitava mata-los para não criar confusão e atenção da polícia.

O dia se passou, a noite caiu e o bar estava quase lotado. E seria mais um dia na pacata vida de Katherine Pierce, se não fosse por ele.

Um homem de estatura média, bonito, cabelos ondulados bem cortados castanhos e olhos cor de âmbar atravessou a porta do bar. Suas roupas eram comuns: calça jeans, sapato fechado marrom e camiseta verde. Mas algo nele fez o coração de Katherine acelerar. Ela não sabia o que era aquele sentimento estranho que apertava no peito dela. Mas ela não iria deixar homem nenhum ter controle sobre ela.

O estranho caminhou até o balcão e se sentou:

–Uma dose de whisky, por favor – pediu

Sua voz levemente rouca e grossa fez Katherine travar:

–Sa-indo – respondeu

Katherine virou-se para as bebidas, pegou o whisky e um copo e colocou no balcão. Virou a garrafa e ali ficou. O whisky escorria e ela parecia não ver:

–Ei! Você está bem? – perguntou o homem

Katherine acordou do transe e notou a sujeira que tinha feito:

–Me...me desculpe, eu...eu não sei o que está acontecendo comigo hoje

–Tudo bem, deve ser só o estresse do dia-a-dia, você precisa de um drink para relaxar – respondeu.

–Eu não posso, estou em serviço – falou a garota, friamente, tentando esconder as emoções.

–Besteira! Uma dose não vai fazer mal – disse o homem enchendo o copo e empurrando-o até Katherine – por sinal, me chamo Stefan. Stefan Salvatore.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, próximo capítulo semana que vem!